quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Desmentido

- Nossa! Dircinho! Você Torceu a mão? Como foi? –“Disse mina irmã”. E completou: “ Eu soube que você havia torcido alguma coisa”!!!. Lamento ter que dar a mesma resposta a todas as pessoas a quem respondo essa pergunta, mas não, eu não torci nem a mão nem o pé enquanto salvava uma velhinha que ia ser atropelada por uma enorme carreta; não torci nada enquanto segurava um trem que ia passar por cima de uma linda donzela que gritava desesperadamente amarrada aos trilhos; não torci nada quando estava na arquibancada da final do jogo do CSA e CRB; não torci nenhuma parte de meu corpo nem uma junta, enquanto descia o Himalaia numa expedição excepcionalmente radical. Nem voando em minha poderosa asa delta. A minha resposta para a pergunta que abre esse texto é: Eu torci o nariz quando me contaram do aumento de salário dos senhores deputados e senadores, sim, eu torci, torci mesmo o nariz. Se não estou enganado isso fede mesmo a podridão. O resto é lenda, meus amigos. Não acreditem em tudo que se diz a respeito nem no que lemos nos Jornais. Já que muita gente não lembra em quem votou nas últimas eleições e outros querem saber o que anda fazendo o deputado escolhido há um aninho atrás, tem saída, existe o ótimo site Transparência Brasil, onde podem conhecer o perfil dos candidatos à Câmara dos Deputados, ao Senado da República e a qualquer cargo público, com projetos aprovados, (ou não), lista de bens, número de faltas, quem andou financiando a campanha do indivíduo que terminou sendo eleito. Vale a pena ver e repassar para pessoas que preza seu dinheiro o que o seu voto está ajudando a fazer. Não faça como os Gringos, interpretações apressadas. Ex. O que você pensaria se encontrasse uma mulher na rua com um tubo de vaselina, uma caixa de fósforos e uma chave de fendas? Nada talvez nem precisa responder. Mas de acordo com os americanos e ingleses, é uma terrorista. Para não acreditar no que os Políticos andam dizendo e sabendo que não é verdade, (Desmintam) já sabedor do que eles fazem, você está apto para desmentir o referido senhor, pois é com o Desmentido que ajudamos a criarem vergonha e pelo menos maneirar de mentir tanto. E acima de tudo, lembre-se: "A diferença entre o ladrão e o político é que um nós escolhemos, o outro nos escolhe." Se vocês não esquecerem dessa regra, já está se ajudando muito. Quanto a dizer que eles trabalham, ajudam socorrem, vão fazer isso ou aquilo pela nossa cidade ou por nós...Ledo engano. Desmintam. Isso poderia acontecer sim, antes de serem eleitos ao cargo que estão ocupando, depois de eleitos sofrem de um surto de Amnésia temporária (para nós) pois jamais ficariam Amnésicos para sempre, só o será até a próxima eleição. Estarão muito ocupados durante todo o período do mandato fazendo um gordo pé de meia para eles e suas famílias e quando disserem que estão fazendo por vocês...Entra o desmentido, vamos deixar de sermos vítimas, sejamos pelo menos coveiros ou o Pedreiro que coloca os tijolos no: Jazigo, Sepulcro ou Sepultura. Seja lá o que for...Más, vítima, nunca mais.

Nem macho nem boiola

Os anos 60 foram marcados pela liberdade sexual, pela ideologia de igualdade, pelo exercício da paz e do amor e pela busca de igualdade entre os sexos. A mulher queria deixar de ser objeto e abrir mão da condição de mocinha subjugada. Era o começo da tentativa de acabar com o machismo e o macho dominante. Mas se as mulheres soubessem que isso ia dar em tanta boiolagem talvez nem tivessem começado o movimento. Nada a ver com gays. O que não dá é esse homem neo-boiola que não é nem homem e nem gay. É um enrustido do armário, escondido atrás de suas inseguranças. O tipo que faz strip tease pra si mesmo diante do espelho e ainda escolhe a música de fundo. Parece mulher. Não dá. É o tal que gasta metade do salário em cosméticos e a outra metade com tratamento de beleza. Esse tipo que só pensa em implante de silicone nas nádegas e no peitoral, que usa calcinha de lycra ou seda no lugar da cueca, que faz lipo todo mês e depila com cera quente. Tudo em nome da auto-estima e da saúde. Desde quando saúde tem a ver com tirar a sobrancelha e usar anel no dedão do pé? Esse ex-machão que virou casaca e fica contando calorias em todas as refeições e ainda pede gelatina diet de sobremesa gelatina diet é a coisa mais boiola do mundo. Pode ser machismo da minha parte, pode ser uma postura retrógrada, tanto faz. Mas a coisa está piorando a cada dia. Acabei de ouvir um comentário de amigos que está sendo contaminado pelo neo-boiolismo. No meio de uma transmissão esportiva o locutor deu receita de refeição light, dizendo que ele saiu para comprar uma pescadinha branca, que comeu com ervas e tomate com um pouquinho de azeite, enaltecendo as baixas calorias da refeição. Que é isso minha gente!? Falar de baixas calorias no meio de um clássico de futebol no Pacaembu pelo amor de Deus, Faça alguma coisa! Sei lá, coça o saco, cospe pro lado, limpa o nariz na mão e depois limpe a mão na calça, palita os dentes com a ponta de uma faca, joga uma sinuca no bar, faça qualquer coisa, mas tome uma atitude de macho! Macho à moda antiga, tipo analista de Bagé, pra ver se dá uma compensada! Cuida que ainda tá no começo E agradece a Deus por você ser totalmente careca porque se você tivesse cabelo ia ser sério candidato à escova definitiva de formol! Ou de chocolate! Esta é uma tirada com certo humor e não tem o intuito de ofender nenhum boiola, macho, machão, gay, lésbica, transexual, transformista, gigante, anão, comentarista, blogueiro, leitor ou qualquer outro ser humano em geral. E, Não terá muita dificuldade de mostrar que ser macho não é tão difícil assim. Vire peão improvisado, monte nem que seja em um jumento (por cima lógico), vá a praia, aproveite para nadar um pouco, não precisa exibir sua musculatura com esses extraordinários bíceps, simplesmente tome banho de Mar e de Sol, uma caipirinha cai bem, tome seu transporte e GO HOME, vá descansar. Se nem é Macho nem Boiola, fica na tua bicho. 

PARADOXOS



Não sei a distância que separa o corredor conhecido como “túnel do tempo” até o plenário da Câmara e nem a extensão até chegar à sala da CPMI dos correios. Deve ser muito longo, quem sabe leva uma eternidade. Podemos supor que contem alguma substância BIO-ANTE- DEMOCRÁTICA que sempre apaga a memória dos senhores deputados da entrada até chegar à sala. Enquanto em uma outra sala, (plenário) se aprova um relatório que confirma a existência do MENSALÃO e o pagamento de deputados em troca de votos, noutro se inocentam os deputados, pois não houve Mensalão. Existem alguns participantes de um famigerado acordo na base do INOCENTA-LA-INOCENTA-CÁ e a cúpula do Executivo insiste em subverter o estado de Direito segundo os senhores Políticos e os entendidos. A sorte é que por mais que tentem subvertes a ordem das coisas, a Democracia insiste em insistir. É a prática política que afunda no poço de lama onde chafurdam os praticantes desse toma-lá-dá-cá. Não falo só dos aparelhadores Petistas: a oposição, tanto ao preferir fazer Lula sangrar, como ao entrar em acordos de não-cassação mútua é tão porca e nojenta quanto à situação. Não há muito para que eu escreva, não sou comentarista Político. Minhas palavras refletem não só o meu rancor, mais a minha incompreensão também. Acredito até que o de todo Brasileiro de inteligência mediana normal. É a intolerância junto com incompreensão que assola a todos nesse grande País. Um país não se faz com delúbios e sílvios? Ou com paloccis, Caseiros, Cafetinas e outros “animais” desse tipo. Escolham, (políticos assim), sacaneiem ao máximo. Para mim, amigos, um país se faz com amor e civismo. Como vocês já devem ter notado (eu já notei), não ando com muito saco para comentar a política brasileira ultimamente. Mesmo porque de política nada se faz neste país desde a ascensão desta turma aproveitadora e sempre alcoolizada em Brasília. A grande novidade (pura sacanagem governamental) está sendo o tal Plano PAC e o aumento de 12.000.00 para 26.000.00 por mez. Lembra a história do Príncipe que queria casar com uma moça inocente. - Foi à luta; perguntou a primeira mocinha da Aldeia se ela sabia o que era aquilo, mostrando seu membro. A moça respondeu: “sei meu Príncipe, seu Pênis”. O Príncipe foi ao encontro da Branca de neve e fez a mesma pergunta, ela respondeu, “sei meu Príncipe é o seu belo Pênis”. Então desolado o Príncipe foi à gata Borralheira e fez a mesma pergunta e ela respondeu da mesma maneira que as outras já quase no desespero ele encontrou Chapeuzinho Vermelho e fez a mesma pergunta e ela disse “sei sim meu senhor, é uma minhoquinha”. Maravilhado com a resposta o Príncipe casou-se logo com ela e a noite na hora do banquete ele disse ao ouvido dela, o que você viu foi o meu Pênis minha querida, ao que ela retrucou...”Não meu Príncipe, é uma minhoquinha, Pênis é o do Lobo mau”. Deve ser um “Bicho” desse que o pessoal de Brasília quer colocar em nós. Bem é assim que está sendo visto e comentado por todas as classes sociais, o tal do PAC, pois ninguém acredita que isso não é mais do que uma jogada Política para uma nova eleição.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

VER.

                                                              
Se realmente nos detivermos a analisar a importância do “VER”, verificaremos que constitui uma das maiores dádivas e das mais relevantes que a natureza nos brindou. Poderemos supor que tudo na natureza “vê”. Mesmo que seja vegetais ou minerais, talvez “com órgão visual” com características diferentes dos humanos. Mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios dentre outros, possuem olhos quase iguais, dominando diferentes gamas; sei que existem peixes que captam o infravermelho, ou insetos que captam o ultravioleta. Isso me leva a pensar nas aranhas saltadeiras, que possui quatro olhos, sendo dois na parte de cima e dois na parte mais a baixo sendo que os dois da parte de cima são pequenos e tem uma precisão incrível e os dois da parte de baixo alcançam mais longe e tem alta resolução. Daguerre, o inventor da máquina fotográfica foi vitorioso com seu invento, graças ao seu conhecimento a respeito do olho humano pode inventar seu engenho. (Louis-Jacques-Mandré Daguerre nasceu em 18 de novembro de 1787, em Cormeilles-en-Parisi, França).Ele faleceu em 10 de julho de 1851, em Bry-sur-Marbe, França. Louis era comerciante e pesquisador, foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz (1835 - o Daguarreótipo). As Abelhas não distinguem cor vermelha, homens daltônicos também não. Os peixes que vivem nas profundezas dos mares onde não há cores porque não há luz, não possuem faculdade de vê cores ou distingui-las. Os raios Roentgen o maravilhoso invento, dos raios X, raios que penetram metais e rochas, Ultrapassam nossos tecidos e nosso corpo, “vê” órgãos internos, más sem cor, mesmo assim, trouxe uma ajuda extraordinária; principalmente a medicina. (Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) foi quem descobriu e batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história). Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. O olho, órgão excepcional, que trabalha desde a hora que acordamos e abrimos os olhos, até a hora que vamos dormir e os fechamos. Nosso maravilhoso olho que é talvez o mais adaptável dos órgãos nos seres humanos, capaz de ver uma montanha distante ou distinguir um simples grão de areia, a claridade ou a escuridão os raios de luz que incidem através do cristalino alcançam a retina que se encontram na parte posterior do olho, raios que se convertem em impulsos que viajam através do nervo óptico até o cérebro, vai ao córtex na parte relacionada com a visão onde cria as imagens que vemos, mesmo que sejam de várias cores. Agora pense...Toda essa tentativa para achar uma explicação, senão científica, pelo menos razoavelmente aceitável do susto que levei quando me deparei com aquele ser tão diferente dos seres humanos normais. Olhei para ele e pensei!!! Que cérebro doentio produziria aquela “teara” de cornos (chifres) tão grandes e assustadores; Esse é o problema de quem vê bem. Aquela visão me mantinha completamente paralisado a observar e me questionando a cada instante. Que tipo de emoção produziria a irradiação de alguma energia advinda daquele enfeite grotesco em outras pessoas? Será que produz algum tipo de doença que só depois de muito tempo poderia ser diagnosticada? Pensei comigo mesmo! Que energia desgraçada! Más, de repente me assalta a idéia que muitos guerreiros poderosos da antiguidade, Imperadores, Reis, Místicos e até feiticeiros das tribos indígenas usavam chifres para demonstrarem seus poderes, preferi ficar sentado observando, vendo sem saber bem o que significava aquilo que via aí me lembrei de um versículo bíblico: (Daniel 7-8) “Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subia outro chifre. Pequenino, do qual “três” dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos como  olhos  de homem  e uma boca que falava grandes cousas”. E em outro versículo: “Quanto aos dez chifres, deste reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro; ele será diferente dos primeiros e abaterá a “treis” reis.” (Daniel 7-(24)). Agora, impressionado com o que vi, ficarei olhando para o céu para ver se vejo mais alguma coisa, quem sabe, ficarei sabendo tudo que antes não estava entendendo, nem VENDO.    

AS PLACAS.

Sabe aquelas placas em lugares públicos ou agências bancárias, casas lotéricas que constam algo como "atendimento preferencial para idosos, gestantes, lactantes e mães com crianças de colo"? Acho que sei pra que servem. Não estão lá porque algum famigerado legislador resolveu trabalhar e, de repente decidiu que esse pessoal tem preferência para ser atendido e não precisa pegar fila como é o comum da humanidade. A grande realidade é, na verdade, despachar logo essa gente para não ficar puxando conversa e chamando atenção, incomodando o restante das pessoas. Porque tem coisa mais irritante que criança chorando, por isso o melhor mesmo é mandar aquela sirene ambulante para casa. Quem já não teve vontade de amarrar um moleque desses que incomoda pelos tornozelos com cordinhas de sapatos iguais aquelas dos tênis.
O mesmo vale para os velhos. Putz, desculpe, os idosos, a terceira idade, a melhor idade, Os mais experientes, os jovens senhores são tantos os termos que são politicamente corretos que eu me perco. Os vovôs, já são de reclamar por natureza. Plantados numa fila para fazer qualquer coisa então...Lembra-me muitos bêbados que querem alugar o ouvido da garçonete para escutar sua estória. Não há quem agüente quando o idoso quer que ouça todas as suas reclamações. Por isso, proponho para o próximo legislador que olhe também para outras classes que merecem a mesma deferência. Os fedidos, por exemplo. Pessoas mal diagramadas fisicamente e com mau cheiro, (principalmente mulheres) não conseguem pensar em nada mais intolerável. Sugiro que aqueles que não se encaixam em qualquer padrão mínimo de higiene e de asseio, tenham um acesso exclusivo e restrito, isolado, para que não precisem compartilhar sua fealdade e seu mau cheiro. Por motivos óbvios, os Apedeutas, beócios e idiotas de uma forma geral pois dentre eles pode haver algum Fratricida e engrossar o caldo, esses também devem ter o direito a cortar fila. Por mim, podem passar na frente e se mandar o mais rápido possível. Esse tipo de gente é muito perigoso, descontrolado, rabugento e quem sabe até doente e contaminante. Não poderia deixar de incluir na minha pauta de reivindicações os pobres. Porque não tem uma raça no mundo que seja mais digna de todos os privilégios e regalias tantas como são os pobres. Vide a igreja católica, que até hoje os defende inapelavelmente, do alto do seu castelo de ouro, vestida de seda e coroada pelo poder e glória, redentora de Deus. Na bolsa ou dobrados dentro de carteiras dos pobres, carregam seus carnês de pagamentos amarrotados, não cuidam da higiene, más são bons pagadores. Chego a pensar que todos juntos são a própria visão do nono círculo do inferno que nem Dante teve coragem de descrever. Ah, sim, proponho também um guichê exclusivo para chatos, cabuloso que reclama de tudo. Mas, nesse caso, seria advogar em causa própria e a fila seria quase tão grande quanto à fila normal. Passo a vez, portanto, vou em frente. FUI!!

Ame, Evite até Lupos


Amar sempre,este raciocínio foi abolido junto com as fitas de VHS, o Saputí, O abacate e algumas coisas que sabemos... Não existe mais. Assim como algumas dessas espécies entra em extinção, como a tecnologia é suplantada, como a medicina avança rápido demais para quem não estuda, o comportamento humano também se altera com o passar das décadas. O homem inventou o Teatro para seu lazer, Inventou a TV e colocou o Teatro em segundo plano O “Love it or leave it” acabou junto com os sonhos de igualdade. Inventou o Computador e já deixou de lado a TV. Agora a Raiva e o ódio é que estão ativos. Não há opção de ignorar quem você não gosta. Ninguém quer mais saber do “tira por menos” ou o deixa ‘pra lá.’ Em função deste acontecimento, a incapacidade de simplesmente ignorar os desafetos, o mundo passou a praticar o ódio como deveria praticar o amor da era “hippie”. O maior exemplo disso são as muitas comunidades do tipo “eu odeio” em sites de relacionamento. Claro que o ódio não é uma invenção moderna. Amor e ódio são tão antigos quanto o Tempo que estamos na face da terra. O que abala é que odiamos todas as pessoas que se tornam obstáculos em nossas vidas. O jornalista; que trabalha na TV dizendo bobagem, Também odiamos todos os motoristas que estão na nossa frente no trânsito impedindo nosso acesso ao próximo caminho que nos leva para casa. Sempre odiamos as mulheres que nos dão o “fora”, A cerveja que não está bem gelada, o mau cheiro do ambiente em que estamos Diabos quanto ódio, quanta raiva. Não é de se admirar que tanto ódio tenha gerado a maior onde de falta de auto-estima do mundo. Só se fala nisso. A auto-estima não é nada senão o velho amor-próprio com roupinha nova. E o que é a falta de amor-próprio senão a falta de capacidade de amar? Se não amamos nem a nós mesmos como vamos ser capazes de amar qualquer um a nossa volta?. Talvez o remédio seja mesmo amar e fazer amor adoidado e para não encher a cabeça de minhocas, terem um Deus como quer que vocês o concebam e se drogar. Aceite meu convite...Vamos amar. Mas o mundo não vai se curar de suas mazelas se não começarmos a praticar o amor novamente e o mais depressa possível. O amor ao próximo, a nós mesmos, amor à vida, amor ao mundo. Nem que pra isso tenhamos que criar academias de amor ou até Bolsa Amor (na moda) onde todos possam desenvolver este músculo-bomba tão simbólico e representativo da vida chamados coração. Lá, sim, vai ser um bom lugar pra malhar. Esse é meu convite, amar, amar e amar. Vamos bombear mais sangue para o cérebro com ajuda das panturrilhas (batata das pernas) levando sangue de retorno, mais sangue para o corpo todo, mais adrenalina, ter disritmia amorosa, sentir o coração pulsando com mais força e mais pressa, aí talvez descubra que está amando. Se praticarem esse exercício nunca sofrerá do mal de Alzheimer nem desenvolverão um mal horroroso chamado de Lupos, uma espécie de “ALERGIA DE SI MESMO” (amando poderam até parar a doença), mal desgraçado e sem cura, talvez porque esse tipo de doente nunca amou, ou ao contrário...Odiou.

QUEM SERÁ ESSE DIRCEU

Quem diabos é esse bipolar sujeito ? Alguns dirão que é o Rei Lagarto, outros dirão que é o Boi touro e seja lá o que isso signifique. Outros ainda mantêm na mente a vaga idéia do que ou quem será esse Dirceu. É uma entidade ubíqua, independente do que venha a ser é e será sempre presente, essa tal cousa. O curioso é que poucos conhecem a verdade por trás desse caricato personagem de si mesmo. Seria um ricaço que, entre um dia e outro, escreve inúmeras bobagens com o intuito único de colecionar algumas gargalhadas ? Ou um paraplégico preso ao leito de um hospital tentando se distrair, um Aposentado sem utilidade e que não faz nada além de coletar fotos e fatos a partir de seu computador conectado à rede. Há quem acredite que esse Dirceu é uma manifestação etérea de um Fauno de um nível inferior ou superior da escala evolutiva de divindades indígenas dos pitorescos contos do folclore popular dos recônditos rincões do planalto central do país, principalmente do Nordeste. Uma espécie resultante do insólito cruzamento de um fogo fátuo com o Espírito da noite. No fundo, ele não deixa de ser um pouquinho de tudo isso, bem batido no liquidificador da pensão ou Cabaré da Raílda ou do Mossoró lá no Farol, já perto do Tabuleiro. Mas eu, enquanto voz ativa e criador desse misto de pequenos pedaços de partes de corpos de doadores condenados, tudo apenas uma etapa de um hediondo experimento para a obtenção da vida de éter nas ventas, fazem aqui a revelação: Dirceu é na verdade a primeira amostra de uma tentativa quase frustrada de implantar um cérebro cibernético em um ser tido como humano, enquanto completamente desnudo fisgava piranhas, bem entendido! Piranhas mulheres, quengas que ele quengava como um Jacaré perneta e neurótico, ao mesmo tempo em que tentavam fugir de um ataque de sinistros insetos voadores. Ele manteve a força e a virilidade dos bois, mas, falta a liberdade do macaco e isso causa a oxidação de seus circuitos de silício e germânio baratos, devido a uma hemorragia no momento em que usava uma moto-serra para abrir sua caixa encefálica e o aspirador de pó para remover todos os pedacinhos de tutano frito, causaram uma super excitação nos neurônios o que ativou todas as suas redes neurais. A conseqüência disso é que todo o comportamento lógico racional de seu projeto inicial deu origem a características de uma criatividade caótica fractal, desordenada e incontrolável, além de uma personalidade dominante e intolerável. Creio que agora ficou claro porque alguns o chamam de “especial”. Por isso o meu conselho para todos os que prezam por suas vidas: nunca se deixe conquistar pelas estéticas sedutoras e apaixonantes vistas que se escondem no cadafalso de entrada do confuso labirinto escuro onde habita o Dirceu. E jamais se esqueça de seu carretel de fios de ovos sempre que quiser ler os textos desse ardiloso escritor, e quiser encontrar o caminho de saída, tenha bastante cuidado, esse ser é inteligente demais para a pessoa comum entender no primeiro contacto. Agora não precisa se preocupar com quem será...Você já tem uma idéia bem consistente.

sábado, 25 de dezembro de 2010

REVOLTA DO DOENTE.


A morte, essa cobra envenenada!
Sempre lutarei como eu luto ainda
Com minha pobre vida quase finda
E contra sua língua Endiabrada.

Como o Poeta, mas não sei se erro!
“A Besta que em mim acorda em berro”
Rangendo dente como atrito em ferro,
Mau que com ferramenta não serro.

Tem química grande no cemitério
Das carnes que escorre dos defuntos
Que saem de ossos ainda juntos
Fabricando um coquetel Deletério.

A Miséria de ser um Miserável
Ter uma vida mais que monstruosa
Ouvir sempre conversa tão melosa
Chegar a conclusão irreconciliável.

Acompanhado sempre de um gemido
E minha mágoa grande é tão profunda;
Chego a pensar nessa doença imunda.
Que todos falam e vem pra meu ouvido.

Lutar sempre nessa vida ingrata!
Brigar muito com essa doença chata
Que calada, incha, cresce e racha.
Depois de a doença abater, lhe mata.

Existi sim, amizade verdadeira,
De cadáver deitado numa esteira,
De um parente a lhe falar besteira?
 Papa Defunto a maquiar Caveira.

E assim, o Espírito se largando!
Largando, vida que tinha até então;
Usá a “Sombra” que falou Platão,
Ir para onde as “Sombras” tão ficando.

Ficar com a energia verdadeira,
Vivendo sempre num lugar tão limpo
Com cheiro de rosas que até eu sinto
Depois da Morte, aqui não tem sujeira.

Procurar ser feliz, não desgraçado.
Alimento: Nem insosso nem salgado,
Tomar suco de frutas mesmo aguado,
Ser distinto com as Ninfas, não ousado.

Viver sempre despido de tentação
Ler muito, aprender com essa lição;
Tudo que a vida não deu com razão,
Enquanto aguardo a reencarnação.

Despedir dessa vida sem nem um ai
Rezando o ofício da agonia
Enquanto minha alma se esvazia
Ir para o lugar onde foi meu pai.

Minha mãe Consuelo, tão Bonita...
A Morte não poupou sua beleza
Filha linda que era da Natureza
A morte foi assim, sua desdita.

Agora é sua vez... Velha nefasta,
Em seu caminho tu só trás desgraça
As vidas que seus pés prende e amassa;
Vou desgraçá-la com fogo e cachaça.

Vou trancá-la num lugar bem rasteiro
Colocá-la dentro um grande braseiro
Virar fumaça, espalhar mundo inteiro!
Destruí-la, nunca mais sentir seu cheiro.

Distanciá-la bem da Natureza,
Trancá-la num local bem profundo
Enviá-la pra dentro do submundo;
Não deixá-la praticar sua safadeza.

ANEURÍSMA: OS MEUS SONHOS

           Essa noite eu tive um sonho,
Um sonho muito engraçado!
Esse aneurisma medonho,
De muito tinha murchado.
Esse pensamento caipora,
Acompanha-me todo Hora
Bem difícil de ir embora
Não deixa usar minha escora.

Penso estar, ficando louco!
Pra distrair minha atenção.
Não me iludo nem um pouco
Com esse “Bicho”, papão.
È um aneurisma danado
Que não quer me largar não,
Quer me levar pro Diabo
Seu amigo, seu patrão.

Eu tento me segurar
Nessa vida tão estranha,
Sem com isso me estranhar
         Ele mora em minha entranha. 
         O aneurisma desgraçado
         Que vive dentro de mim
Não vou deixar de levá-lo,
Se morrer com ele assim.      

Não posso esquecer o medo
Em tentar, parar, detelo,
Não consigo olhar, e vê-lo!
É muito melhor, mantê-lo.
Vou tentar murchar o “Bicho”,
Se não cuidar, não escapo.
Tomar remédio de Mato,
Que vai dar um jeito nisso.

Na dúvida do vai não vai,
Digo agora como estou,
Que eu puxei meu avô
E não puxei a meu Pai.
Muita vez, vem à vontade!
De beber Brasilidade
Ver se mato essa saudade
Sem chorar pela cidade.

Eu tenho de confessar,
Ele entrou na minha vida
        Sem ter nem volta, nem ida.
Sem ao menos perguntar,
Pra meus sonhos povoar,
Procurando achar quarida.
         Sem querer fazer ferida,
Pra comigo vir morar.

Pois eu vou tentar vencer,
Essa grande sacanagem,
Que mesmo sem ter coragem
Faz o homem estremecer,
Uma vontade tão estranha
Que sem me contradizer
Vou tentar compreender
Porque ta na minha entranha.

Só se beber pra esquecer,
O aneurisma sem vergonha
Que mora na minha entranha,
Com vontade e com querer.
Essa forma tão estranha
Com feitio arredondado
Tem formato bem safado,
Vou matá-lo sem vergonha!
.
Se ele for bem operado
Vai virar Boi de Piranha
Os peixes comem o bocado,
Desse cabra sem vergonha.
Vou esperar que Piranhas
Coma esse bicho ruim.       
Pois eu vou rir muito assim
Se sair das minhas entranhas.  

Minha vida só me arde
Lutar muito até morrer,
Penso muito em beber
Com tira gosto de carne
Pegar esse Aneurisma
Colocá-lo pra ferver
Fazer dele um tira cisma
Pegar ele, assar, comer.

Pois é isso que merece
O “bicho” que banca o macho
Na grande artéria que desce,
Do meu peito até em baixo.
Do peito a verilha desce,
A Artéria que é a cisma
Onde fica o aneurisma
 Grande, redondo, que cresce.

Aneurisma; eu vou comê-lo!
Pois de você, tenho asco.
Vou tentar fazer churrasco
Vou até comprar tempero.
Convidar Doutor Nolasco
E Arthur Gomes Comê-lo,
Tomar cachaça com selo,
Fazer tudo pra vencê-lo.


Eu vou te desentranhar,
Engolir cuspo com esforço,
Forçando a traquéia, o pescoço,
Engolir faca e te cortar.
Segurá-lo, desenxofrar,
Fazer churrasco pros amigos
Moras frente ao meu umbigo,
Mesmo assim, vou te almoçar!

Acabar com tua raça
Destruí-lo por inteiro
Colocá-lo num braseiro
É teu fim, tua desgraça.
Transformá-lo em fumaça
Pra se danar no espaço
Acabar com sua raça.
Deixar tudo num braseiro.

Sei que vou ficar Famoso
Virar capa de Revista,
Espero que não insista
Não é estória de trancôso.
Por causa do grande “Bicho”
Vou tentar viver de novo
Acabar logo com isso!
Começar falar com o povo.

Como sou cabra da peste
Nascido nas Alagoas,
Cantar muito, fazer loas,
Nesse negocio se investe.
Vou viver feliz da vinda...
Tratar de me recuperar.
Ver as flores que são lindas,
Muitas mulheres amar.

Esse é meu Desiderato,
A minha divagação
Não vou gastar nem tostão
Dessa operação eu escapo.
Estou com Disritmia
Susto, medo, aflição,
Um tremor no coração
Más pensem... Não é meu Dia.

Um jeito Desenxabido
Pensando na operação,
Olhando com mais razão
Vou ficar Desinibido,
Tirar de “letra” o Hospital
Fazer tudo com carinho
Ver se entro com jeitinho
Nessa vida tão Banal.

Vou esperar que as Piranhas
Façam o serviço pra mim,
Pois eu vou querer assim,
Quando tirar das entranhas.
Caso seja o contrário,
E colocar uma prótese,
Boto pedra de ardóse
Com  tijolos refratário.

Saindo tudo contrário
Não deixo virar fiasco,
          Livro debaixo do braço
          Vou escrever meu Diário.
          Termino saindo bem
          Dessa pedanga estranha,
          Foi uma briga medonha,
          Acabei sem ter ninguém.          

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SOLIPSISMO

Solidão “pari-passo” me acompanha,
Pega força, é cruel e destrutiva
Muita força voraz e imperativa,
No correr dos dias, força ganha.

Minha pessoa que outrora era altiva,
Com coragem de encarar o mundo;
Hoje que sou quase um moribundo
Tenho de engolir só o gosto da saliva.    

Caprichoso o Destino quer que eu viva
Debruçado em suas teias como aranha,
Abre fenestra no cérebro que ele assanha
Mesmo assim deseja que eu sobreviva.

Que o odor funesto e tão imundo
Poderoso cérebro que manda em tudo,
Sabe tudo do mundo e do submundo;
Seja seu vassalo, senil e nauseabundo.

Esse orgulho nasceu em noite escura
E é filho da horrível ignorância,
Quando se desce um corpo á sepultura,
Uma derrama de vermes lhe acomete
E seu corpo que não é mais uma figura
Vai causar uma grande repugnância.

Sentimento de amargura, esse apego
Que se cria ou nasce por alguém,
Não se pode dedicar a mais ninguém
Bem difícil ter amigos, tenho medo.
O solipsismo que agora me consome,
A amizade que requer conexão
Que com ela já não tenho ligação
Já não sou viril, já não sou homem.

SONHO DE UM POETA

                                                                    
Quem me dera que eu fosse um poeta
Que dons perolados se aflorasse
Com forma, forte, fina eu ficasse,
Perfeitamente forte e com estética.
Seria como se em mim germinasse
Orquídeas fechadas, herméticas.
Criaria Poesias não patéticas
Versos que com amor eu dominasse.

Que os versos que eu fizesse fossem lindo
E que a posteridade que o herdasse
Decorasse, amassasse e recitasse!
De um modo sutil e nunca findo.
Que grandes Vates quando lessem
De pronto, logo os decorassem!
Não importa o tempo que levassem
Importante que jamais os esquecessem.

Que em todas as línguas os traduzissem
 Mortas, ou vivas, também os dialetos,
E meu nome ficasse entre os seletos
Poetas que nessa terra existissem.
E esses Poetas que os versos vissem
Ao declamá-los eles se emocionassem
E até emocionados eles ficassem
Contagiando a todos que os ouvissem.

 Futuro ou passado eles alcançassem,
Pois milhares de séculos já distantes
Poemas de Homero e até Cervantes
Clássicos que eles comparassem.
Então eles humildes se emocionassem
Ou contasse como antigas musas cantam
Poemas que ouvindo se encantam
Fazendo citações que os inebriassem.

Que poemas de amor que eu fizesse
Transmitisse emoções e eles sentissem
Quando lendo, ensinando até ouvissem.
As emoções que sempre tive, eles tivessem.
Se minh’alma fosse eterna não partisse
Dessa vida, dessa terra e eu vagasse.
Até o fim dos séculos eu penasse,
O anjo a declamar meus poemas eu ouvisse.

Quando outras almas eu encontrasse
Almas de antigos vates e houvesse
Encontrado meus versos e estivesse
Com bons sentimentos e os amasse.
Com sabedoria me ensinassem
Homens de ciências também leram
Mostraram a fonte onde beberam
Os antigos também se estimulassem.        

Mas se com outra vida aqui eu viesse
Por ironia o Destino me trouxesse
condições propícias que eu houvesse
De estudar cedo e depois trabalhasse.
Pois os erros que eu cometesse
Como agora os tenho cometido,
Não seria reincidente empedernido
Ou os castigos novamente eu recebesse.

O IMORTAL

Sei que a vida é um jogo
E a vida, é boa de viver,
Sem “maribondo de fogo”
Má imortal eu devo ser.
Não sei fazer essa ironia
O rompante é que desgasta,
Sem fazer nada, não ia!
Receber tudo de graça.

Também sei usar a lábia
Isso também me irrita
Sou pessoa muito sábia,
Mas isso não justifica.
A morte quer me levar
Não concordo com ela não,
Primeiro quero tentar
Vestir belo GALARDÃO.

Academia de imortais
É lugar que vou estar
Não penso nunca jamais
Essa idéia de largar.
Imortal, sei sim senhor,
Pois é isso que imagino
Nunca fui um perdedor
Vencer é o meu Destino.

Imortal, eu bem serei!
Pois eu sempre fui assim
Meu tempo eu gastarei
Não achei a vida ruim
Eu estou tentando agora
Minha vida melhorar
Vou ficar aqui por fora
Um pistolão arranjar.

Pois eu penso que sería
Difícil até demais,
Sem escora eu não podia
Ser mais um dos imortais.
Esse Dirceu é demais
É autêntico esse rapaz
Não duvide ele é capaz
De ser um dos Imortais.

Más agora ta tentando
Na academia entrar,
Continuar até sonhando
Pois pretende estrear
A vestimenta estranha
Que eles têm de usar.
Meu alfaiate esperando
O que ele tem de aprontar.

Aqui não digo besteira
Por sonhar, não estranhar,
Tenho idéias Brasileiras
Que nunca vão acabar.
Vou pra essa academia
Custe tudo que custar
Aprender Filosofia
Para a vida melhorar.

Tentarei a Academia
Como fez o Zé Sarney
Fazer tudo diferente
Não fazer o que ele fez.
Escreverei com estrondo
Tudo que ele não escreveu
É de fogo o maribondo,
E de gelo esse Dirceu.

Vou ficar muito famoso
Vestindo esse galardão
Lá vai o Dirceu tinhoso
Vestindo aquele roupão,
Elegante e bem jeitoso!
Dirá logo o Zé povão
Não vou ligar para povo
Pois é esse o meu jeitão.