sábado, 31 de dezembro de 2011

Répi niu iar!!!!


     Dirceu Ayres

Aos amigos, leitores e colaboradores. 2011 já está pela bola sete, falta pouco para o inicio de um novo ano. Voltamos ao calendário da vida onde pouco muda, mas as esperanças são renovadas. 2011 se vai deixando pouca saudade aos brasileiros. O que renova minhas esperanças é saber que 2012 significa um ano a menos no DESgoverno da Dilmarionete, que por sinal passou o ano que está finalizando apenas viajando, mentindo e administrando crises, fez faxinas, virou gerentona, não tolera mal feitos, e deixa o nada de novo para o povo. Nem uma nova estrada, nem um novo hospital, nem um novo aeroporto, que por sinal alguns serão privatizados por incompetência administrativa. Um governo amorfo que apenas fez de conta que governou para um povo crédulo que ainda se ufana que "pagamos" nossa dívida externa. Pobres diabos. Todos os programas do DESgoverno estão com problemas em super faturamentos, incompetência administrativa, atrasos, falta de gerenciamento sério e muita roubalheira, desvios e maracutaias. 2011 foi o ano em que o Brasil bateu todos os recordes em arrecadação de impostos da história do país, mas também foi o ano em que a nossa dívida interna cresceu a casa do trilhão e meio de Reais, outro recorde. E os impostos... Para onde vão os impostos? Pois, em benefício do povão necessitado eles se transformaram em bolsas vagabundo, que não ajudam ninguém a virar cidadão de verdade, viver de migalhas do governo não é e nem nunca foi cidadania. E o restante se esvai na corrupção e roubalheira do estado paquidérmico que quase não consegue se movimentar devido ao excessivo peso de mamadores nas tetas públicas. 2012 é ano de eleições, certamente teremos nós blogueiros independentes e indignados, muito trabalho para tentar, mesmo que em vão, mostrar para a sociedade as mazelas que os candidatos a prefeito e vereadores querem empurrar para cima do povão festeiro e burro de banânia. 2011 foi o ano em que o futebol brasileiro provou ao mundo que jogo se ganha na bola e não no marqueting vagabundo de certos setores da mídia que insistem em querer provar que o Brasil ainda é o país do futebol. E por falar em futebol... 2012 é um novo ano onde os prazos para as obras da Copa de 2014 apertarão ainda mais, e a genialidade de nossos governantes que em vez de fazerem o serviço de forma correta irão dar férias escolares e decretar feriados em dias de jogos para minimizar o impacto no trânsito das cidades sede porque as obras de infra estrutura não saíram do papel...mas a grana.... 2011 é o ano em que o DESgoverno demitiu seis ministros por corrupção e tolerou os mal feitos de outros tantos para não cair de vez na desgraça e ter que admitir aos mais incultos que é mesmo um governo herdeiro de bandidos e ladrões. Afinal em 2012 tem eleição e o DESgoverno não pode correr o risco de perder "credibilidade" junto aos eleitores que ainda acreditam que voto é brincadeira ou obrigação, e nem imaginam que é um direito de cidadão. Mas, enfim. Este blogueiro agradece aos mais de 150.000 leitores que aqui estiveram neste ano que se finda, aos meus amigos que mandam E-Mails com assuntos para postar aqui no cafofo. Agradeço aos que tem paciência em ler minhas quilométricas postagens, e ainda ter a coragem de comentar... he he he... Infelizmente não gosto do Twitter por conta da minha falta de "suscintêz"...150.000 visitantes em 2011, um número expressivo para um Blog que não tem e nunca teve pretensão alguma de ser referência, ou de criar opinião. Um Blog criado com uma intenção e que com o passar do tempo foi se transformando em uma avacalhação contra os políticos que infestam nossas vidas. Estamos aqui para denunciar e protestar avacalhando e na medida do possível até divertir os leitores e amigos. Afinal, este Blog é "sem estilo" como diriam alguns dos meus desafetos do passado que caíram no esquecimento e no vazio da própria mediocridade. Uma das grandes marcas deste Blog para quem não se lembra, ou não sabe, foi avacalhar tanto a ponto de decretar o fim dos "prêmios" distribuídos a torto e a direito por blogueiros que queriam apenas reconhecimento e notoriedade, não por seus méritos, mas sim pela farta distribuição a outros blogs de "inventados" selos e prêmios vazios e sem seriedade que na verdade puxavam apenas comentários daqueles bem lugar comum, de agradecimento ao fato de tal página ter sido agraciada com tão "importante" premiação e blá blá blá...E nada de útil acrescentava a ninguém, a não ser inflar o ego de alguns vaidosos que acreditavam que ter alguns "selos" na página seria sinal de seriedade e credibilidade. Algo mudou na Blogosfera, muita gente chegou com o gás todo e sumiu, caíram pelo desânimo, pela falta de condições de tocar um Blog. Outros novos chegam a cada dia, muita gente boa outros nem tanto, mas todos com a mesma intenção, vontade em "bater o máximo possível" no DESgoverno, denunciar, alertar, mostrar. E assim que se faz um Blog de oposição ao que se instalou no poder brasileiro, fazendo barulho todo dia, e com esse barulho que algumas opiniões foram mudadas, alguns mal feitos mostrados, e muitas vezes o DESgoverno e as instituições perceberam que existe vida inteligente que se posiciona e não aceita tudo que empurram goela abaixo da maioria da população, e muita coisa neste Brasil teve que mudar por conta do barulho feito pelos blogueiros independentes.Escrever um Blog não é uma tarefa fácil, ou por falta de tempo já que a imensa maioria dos blogueiros trabalham e não vivem de dinheiro público. E um bom Blog merece dedicação em tempo quase integral. Mas mesmo assim o pessoal arruma um jeitinho de se dedicar e continuar a tarefa de ser independente e não pautado pelo DESgoverno PTralha. Mas estamos na chuva é para se molhar, né mesmo? Bem, desejo a todos os que prestigiaram, este humilde cafofo no ano de 2011 um ano novo repleto de felicidade, muita saúde e muita paz a vocês e seus familiares, e que em 2012 tenham tempo e paciência para compartilharem da minha indignação, ou até mesmo de momentos insanos que com certeza são feitos com muita dedicação e respeito aos meus....2 leitores. Um abraço a todos. Muito obrigado e.... PHELIZ ANO NOVO!!!!!! Conta comigo Mascate, sou leitor viciado em seu Blog. Abraços do Dirceu. kadoshayres@blogspot.com

Até sítio cara pálida?

                         

     Dirceu Ayres

O cara-pálida e suas propriedades O EX presidente o Enfermo Tio Chico Defuntus Sebentus, vai passar as festas de final de ano no sítio de sua propriedade em Atibaia. Até aí nada demais, mas o que me incomoda de verdade é lembrar que até 2002 o Sebentão morava em São Bernardo em um imóvel "emprestado" do empresário Roberto Teixeira. Que depois da posse do "apadrinhado" teve uma "certa" participação na estranha e imoral venda da Varig. E se não me engano durante essa época teve suas contas pessoais pagas por Paulo Okamoto que depois acabou sendo "agraciado" com uma boquinha como presidente do Sebrae. Ou seja, o Sebento até assumir o poder não tinha nem onde morar, já que morava de favor. Após a posse morou no Palácio da Alvorada, e depois que sai do governo vemos que além de apartamentos no Guarujá, em São Bernardo, tem um sítio em Atibaia. E sabe-se-la o que mais. Sem contar que durante o bota fora da presidência arrastou 11 caminhões de badulaques, quinquilharias e alguns objetos de arte amealhados durante os 8 anos em que esteve a frente do DESgoverno. Fora as três aposentadorias que recebe, sendo uma delas livre de IR. O filho se torna mega empresário em uma meteórica carreira que parte de monitor de zoológico para sócio de várias empresas entre elas uma que recebeu 5 milhetas em investimentos públicos para seu fomento. A premera muda que comeu feijão segurando o prato nas mãos por décadas, se tornou uma "japonesa" de tantas plásticas e botox que usou para melorá o shape, e não esqueçamos o volume em dinheiro que ela torrou nos cartões corporativos, nunca trabalhou um dia sequer pelo país e hoje leva vida de madame. Claro que de pés sujos, mas uma madame. Ainda consegue cidadania italiana para ela e toda a ninhada em uma visível demostração de ignorância e afrontando a população do país, pois uma primeira dama que em vez de pensar num Brasil melhor, prefere uma cidadania estrangeira para assegurar o futuro da ninhada. è de phoder!! E segundo dizem por aí, o Sebentinho comprou uma fazenda de quarenta e sete milhetas na alta noroeste paulista, mais precisamente em Valparaíso, uma cidade que fica entre Araçatuba e "NEVERLANDradina." Quando eu lembro de uma propaganda política lá nos anos 90 que dizia que o "Sebento é um brasileiro igual a você" que eu ficava iradíssimo por conta da comparação, fico ainda mais indignado por ver que esse espertalhão que segurou a bandeira da ética e da moralidade na política por mais de duas décadas, na verdade queria apenas iludir os esquerdofrênicos de boa fé. Pois assim que assumiu o poder seu projeto de vida era se dar bem. E foram 8 anos cavando os cofres públicos em busca do pote de ouro da imoralidade e da bandalheira. E hoje quando olho, e analiso essa situação, percebo que esse espertalhão fez muito mais para si próprio e sua família em matéria de "enriquecimento pessoal" em 8 anos de poder do que muito empresário que trabalha a 30/40 anos dando empregos e pagando impostos e salários. Mas isso é Brasil. A terra da caridade e da oportunidade. Para poucos, of course. O mascate

GOVERNO HOLANDÊS COMEÇA A ENDURECER COM A MACONHA. TRÁFICO CAMPEIA PELAS RUAS DAS CIDADES HOLANDESAS.

                 
           Dirceu Ayres


Coffee-shop decorado com pés de maconha na vitrine. Engraçado é que coffee-shops deveríam ser locais onde se poderia degustar um bom café. Mas na Holanda se transformaram em antros de viciados nesse entorpecente.  A Folha de São Paulo, um jornal, diria de viés descolado e supostamente libertário, supostamente porque costuma abrir espaço em suas páginas para receber artigos de notórios inimigos da liberdade, mandou à Holanda um enviado especial, Fernando Cansian, para cobrir a reação do governo holandês ao tráfico de drogas que campeia nas ruas das cidades holandesas. Eis a reportagem que está na Folha deste sábado. Transcrevo: O governo da Holanda quer proibir a venda de maconha para estrangeiros no país, restringindo o tradicional consumo nos chamados "coffee-shops" a cidadãos holandeses ou residentes oficiais. A partir de amanhã, "coffee-shops" nas províncias de Limburg, North-Brabant e Zeeland, no sul do país, devem passar a vender maconha só para holandeses. Mas a fiscalização acontecerá apenas a partir de maio. Em Amsterdã, que é a capital da Holanda (embora a sede do governo fique em Haia) e tem como uma de suas características o "turismo da cannabis", a proibição passará a valer só em janeiro de 2013, quando os 670 "coffee-shops" licenciados na Holanda poderão estar cobertos pelas novas regras. A idéia é que os "coffee-shops" funcionem como clubes, onde os usuários serão sócios e receberâo um "weed pass" (passe da maconha). Cada "coffee-shop" poderá ter até 2.000 membros. A decisão de proibir a venda a estrangeiros foi tomada em maio de 2011 pelo gabinete do primeiro-ministro conservador Mark Rutte e está cercada de polêmica e desinformação entre os donos de "coffee-shops", os usuários da droga e os representantes da área de turismo no país. Há alguns anos a Holanda vem considerando a proibição. Apesar de anúncios de decisões "definitivas", elas vêm sendo sistematicamente adiadas. A decisão que foi tomada em maio deveria valer para todo o país a partir do dia 1º de janeiro. Mas isso não aconteceu. Antecipando-se à implantação da regra, donos de "coffee-shops" de Maastricht, capital da província de Limburg (no sul holandês), proibiram eles mesmos a venda de maconha a alguns estrangeiros. Desde outubro, só são aceitos holandeses e cidadãos da Bélgica e Alemanha, países vizinhos à Holanda. É preciso mostrar o passaporte ou o documento de identificação oficial da União Europeia para entrar -quem não for de um desses três países de fato não entra. Em entrevista à Folha, a porta-voz do Ministério da Justiça da Holanda, Charlotte Menten, afirmou que desta vez o governo está "determinado" a adotar a proibição. Mas o governo já adiou de amanhã para 1º de maio o início do controle da polícia para fazer valer o cumprimento das novas regras nas três províncias do sul. Menten reconhece que o governo ainda desconhece totalmente o impacto que a regra teria sobre a receita do turismo em Amsterdã. Os quase 300 "coffee-shops" da cidade seriam a principal atração para mais de um quarto dos visitantes. O "turismo da maconha" segue a todo vapor na cidade, para onde milhões de pessoas viajam atrás de drogas, prostitutas em vitrines no "Red Light District", cassinos e diversão. 'DESORDEM' Em Maastricht, onde foi iniciado o "ensaio" de como seria a proibição, o presidente da Associação de Coffee-Shops Oficiais da cidade, Marc Josemans, diz que a medida se destina a turistas de países mais distantes que, ao chegarem de carro, "perturbam a ordem do trânsito local e causam desordem e destruição, principalmente durante o fim de semana". "Só que eu sinto vergonha de ter de mostrar a porta da rua para clientes que vêm aqui há 28 anos e que nunca causaram qualquer tipo de problema", diz Josemans, dono do Easy Going. "Mas estamos sob pressão. É uma tentativa de manter o negócio aberto até que a Holanda volte a ter um governo mais realista", acrescenta. A decisão dos donos de "coffee-shops" de Maastricht já começou a causar outro tipo de problema: o tráfico de drogas pelas ruas na cidade, que a lei proíbe. A reportagem da Folha foi barrada no Smoky, que funciona em um barco no rio que corta Maastricht. Do lado de fora, mais de uma pessoa ofereceu a droga a menos de 50 metros do "coffee-shop". Questionada sobre esse fato -que tende a se agravar quando as regras restringirem a venda aos holandeses, principalmente em Amsterdã-, Charlotte Menten afirmou que o Ministério da Justiça terá "todo o apoio das autoridades policiais para cumprir a lei e conter o tráfico de forma severa". Da Folha de São Paulo desste sábado

Vai pra casa, Padilha. Ministro recebeu 145 diárias de janeiro a novembro.


      Dirceu Ayres

O ministro Padilha "pousa", como diria Emir Sader, alegremente com os "blogueiros progressistas" Chega dar uma peninha do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele passa mais da metade do tempo longe do ministério e longe de casa. É o que indica o valor recebido até novembro em diárias, mais de R$ 80.000,00. Um total de 145 diárias. Sem dúvida alguma, mantendo a média, o Padilha vai atingir 160 diárias em 2011. Não esquecer, também, que o ministro Padilha é muito ativo. Ele foi, por exemplo, o grande incentivador dos eventos da esgotosfera. No dia 21 de maio de 2011, segunda-feira, o ministro Padilha reuniu-se com "blogueiros progressistas" na sede do Ministério, em São Paulo. No Portal da Transparência consta crédito de três diárias para o ministro, entre 19 (quinta) e 22 de maio (segunda)no valor de R$ 1.535,26, referente a uma viagem ao Rio Grande do Sul Nada fala do evento em São Paulo. Deve ter sido esquecimento. Ministra e ministro diaristas. Se temos a presidente faxineira, também temos o ministro e a ministra diaristas. Alexandre Padilha, ministro da Saúde, faturou R$ 80.161,64 em diárias até novembro. Anna Maria Buarque de Hollanda, ministra da Cultura, auferiu 79.275,78. Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores, recebeu menos de R$ 10.000,00

No TCU, Ana Arraes, ex-deputada do PSB, vai analisar o rombo da transposição do São Chico. Obra é de ministério do PSB.


     Dirceu Ayres

O ministro Bezerra e a ministra Ana Arraes, nos tempos do PSB. TCU aparelhado vai julgar obra mais cara do PAC. Está nas mãos da ministra Ana Arraes, recentemente eleita para o Tribunal de Contas da União, avaliar o aumento do preço de contratos de obras da transposição do Rio São Francisco. Ana é mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Estado beneficiado pelo projeto. Campos foi líder do PSB na Câmara, o mesmo partido ao qual é filiado o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, seu afilhado político e responsável pela obra de R$ 6,9 bilhões. No início da semana, Bezerra informou que negociava com o TCU um reajuste acima dos 25% do limite legal para pelo menos um dos contratos. Alegou que haveria prejuízo com a desmobilização de grandes máquinas de cavar túneis no lote 14 do eixo norte, que contabiliza avanço de apenas 27,1% no contrato. Obra mais cara bancada com dinheiro dos impostos, a transposição do São Francisco prevê o desvio de parte das águas do rio por mais de 600 quilômetros de canais de concretos construídos em quatro Estados do Nordeste: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Na ocasião, o tribunal registrou falhas também na fiscalização da obra, assim como a assinatura de acréscimos em contratos independentemente do esclarecimento de irregularidades ou atrasos "injustificáveis" nos lotes. Conforme informou o ministro Fernando Bezerra esta semana, vários contratos da transposição serão rescindidos e o saldo de obras será objeto de duas novas licitações, de valor estimado em R$ 1,2 bilhão, a serem lançadas no início de 2012. O governo avalia que o lançamento das obras da transposição, em 2007, foi feito de forma apressada, antes do detalhamento do projeto executivo da obra. Esse seria o principal motivo da explosão do custo das obras, que passou de R$ 5 bilhões para uma estimativa de R$ 6,9 bilhões. (Do Estadão)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Brasileiro assume agência da ONU e promete erradicar fome no mundo

                    
      Dirceu Ayres


Criador do 'Fome Zero' começa a chefiar Organização de Agricultura e Alimentos em janeiroROMA - O brasileiro José Graziano Da Silva, que assume a diretoria da Organização de Agricultura e Alimentos (FAO, na sigla em inglês) em janeiro de 2012, declarou a um jornal italiano estar convencido de que a agência da ONU encontrará uma forma para acabar com a fome no mundo, embora admita terá bastante trabalho por tomar posse em um momento de incerteza econômica. Escolhido em junho para chefiar a FAO, Silva lembrou ao jornal La Reppublica que atualmente quase um bilhão de pessoas não têm comida o suficiente enquanto muitos países estão longe de alcançar as Metas do Milênio de reduzir pela metade o número de casos de fome até 2015. Na entrevista, publicada nesta sexta-feira, 30, ele diz que em 2012 o objetivo será dar um novo impulso para cumprir tais metas e ainda ir além, ou seja, eliminar completamente a fome em todo o mundo. "É necessária uma nova e mais forte mobilização internacional, o apoio dos órgãos políticos de todos os níveis e um esforço conjunto de todo o sistema das Nações Unidas e de todos os membros para o desenvolvimento", disse. O brasileiro anunciou que dará início imediatamente a uma série de consultas com mais de trinta países entre os mais pobres do mundo com o objetivo de ajudá-los a mobilizar os recursos necessários e colocar em prática estratégias nacionais para alcançar bons níveis de segurança alimentar. Silva atuou como ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome durante o governo Lula e é o criador do programa Fome Zero. Sua experiência no assunto o levou a ser escolhido pela ONU a assumir o cargo na FAO, que deve ocupar até julho de 2015. Silva admite que assume o cargo em meio a um cenário de incertezas econômicas

Brasil é líder mundial no setor de agroenergia

              
        Dirceu Ayres


A agroenergia é responsável por cerca de 32% da energia ofertada no Brasil, o que coloca o país na liderança mundial do setor. Quase 48% do total de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. A situação brasileira destaca-se no cenário internacional, pois 85% da energia consumida no mundo vem de fontes não-renováveis, que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão mineral. O Brasil conta com características que favorecem a liderança no setor, como a grande extensão territorial e os recursos naturais que possibilitam ampliar a produção de insumos energéticos provenientes da biomassa. Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, servem de modelo para outras nações. Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia. Os dois principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol, extraído de cana-de-açúcar, e o biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais e adicionado ao diesel de petróleo em proporções variáveis. Os dois emitem menos compostos químicos poluidores do que os combustíveis fósseis no processo de combustão dos motores. Além disso, o processo de produção é mais limpo.Vantagens A adoção do etanol é considerada um dos principais mecanismos de combate ao aquecimento global, pois reduz as emissões de gás carbônico (CO2). Parte do CO2 emitido pelos veículos movidos a etanol é reabsorvido pelas plantações de cana-de-açúcar. Isso faz com que as emissões do CO2 sejam parcialmente compensadas. O etanol pode ser produzido a partir de diversas fontes vegetais, mas a cana-de-açúcar é a que oferece mais vantagens energéticas e econômicas. Os automóveis que circulam no país usam dois tipos de etanol combustível: o hidratado, consumido em motores desenvolvidos para este fim, e o anidro, que é misturado à gasolina, sem prejuízo para os motores, em proporções que podem variar de 18% a 25%. Na comparação com o diesel de petróleo, o biodiesel também tem significativas vantagens ambientais. Estudos do National Biodiesel Board (associação que representa a indústria de biodiesel nos Estados Unidos) demonstraram que a queima de biodiesel pode emitir em média 48% menos monóxido de carbono; 47% menos material particulado (que penetra nos pulmões); e 67% menos hidrocarbonetos. O biodiesel é um combustível produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais. Dezenas de espécies vegetais presentes no Brasil podem ser usadas na produção do biodiesel, entre elas soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona e pinhão-manso. Desde 1º de janeiro de 2010, o óleo diesel comercializado em todo o Brasil contém 5% de biodiesel. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo, com uma produção anual, em 2010, de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada, de 5,8 bilhões de litros. (Ministério da Agricultura) (Canal UOL) COMENTÁRIO: Vale lembrar que o proÁlcool, hidroelétricas como Itaipu e a concepção do biodiesel foram ideias dos militares. Senão daqui a pouco aparece alguém dizendo que "nunca na história deste país..." ( André Bereta) MARIO FORTES

CNJ: futuro nas mãos de Cármen Lúcia e Rosa Weber

          

        Dirceu Ayres

Em 2012, Supremo deve delimitar competências do conselho; posição da maioria dos ministros já é conhecida, mas voto das duas juízas é incógnita Carlos Graieb O plenário do Supremo: ministros vão delimitar atribuições do CNJ (Fernando Bizerra Jr./EFE) Motivo de muita discórdia na magistratura desde que o órgão passou a operar, em 2005, as competências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) serão por fim delimitadas pelo plenário do Supremo Tribunal Federal no começo de 2012. Em 19 de dezembro, na véspera do recesso forense, o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu liminarmente vários poderes do conselho, entre eles o de abrir investigações contra juízes. É o mérito dessa ação que será julgado – ao que tudo indica, em fevereiro. Marco Aurélio explicitou sua opinião na liminar. Mas, ao longo dos anos, quase todos os ministros do STF já deram indicações claras do que pensam sobre o assunto. O site de VEJA consultou decisões individuais proferidas pelos ministros em ações relacionadas ao CNJ e conversou com alguns deles para entender o rumo que os debates devem tomar. Hoje, cinco juízes tendem a restringir a atuação do CNJ e quatro votariam por lhe dar poderes amplos. Os votos de Carmen Lúcia e da recém-empossada Rosa Weber serão fundamentais para decidir a questão. Há dois grupos bem delineados no tribunal. São em princípio favoráveis à manutenção dos atuais poderes disciplinares do CNJ Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e José Antonio Dias Toffoli. No lado contrário situam-se Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso e Celso de Mello. Luiz Fux é descrito por integrantes de ambos os grupos como alguém à procura de um meio termo. Ele tem trabalhado com a ideia de que as corregedorias estaduais devem ter um prazo para investigar juízes suspeitos de irregularidades. Só depois de vencido esse prazo o CNJ poderia atuar. Na prática, isso equivale a retirar do órgão a prerrogativa de iniciar uma inquirição – e por isso Fux está mais próximo do grupo que entende ser necessário limitar as atribuições do conselho. Para os próprios ministros, os votos de Carmen Lúcia e Rosa Weber permanecem uma incógnita. Por ser a mais nova integrante da corte, a ministra Rosa Weber é a primeira a votar – e não será surpresa se pedir vista do processo. Geraldo Magela/Agência Senado A novata Rosa Weber: primeira a votar, não será surpresa se pedir vista Competência - Os debates no STF deverão girar em torno da seguinte questão: o CNJ tem competência “subsidiária” ou “concorrente”? A primeira hipótese significa que só cabe ao CNJ atuar quando uma das mais de sessenta corregedorias dos tribunais brasileiros não se mostrar capaz de resolver uma questão disciplinar. A segunda hipótese quer dizer que investiga ou pune quem vier primeiro – seja o conselho, sejam as corregedorias. Mas a escolha que os ministros vão fazer entre os dois tipos de competência não é apenas técnica. "Toda concentração de poder é perniciosa", disse Marco Aurélio Mello ao site de VEJA. "Se ganhar contornos de um super-órgão, o CNJ não vai apenas atropelar a autonomia político-administrativa dos tribunais, mas se verá tentado a fazer as vezes do Congresso Nacional.” Em sua decisão do dia 19, o ministro proibiu o conselho de ditar regras disciplinares para os tribunais brasileiros, afirmando que a Constituição não o autoriza a transformar os tribunais "em meros órgãos autômatos". Marco Aurélio também abordou, em mais de um ponto, o perigo de o CNJ alterar regras previstas na Lei Orgânica da Magistratura e, com isso, "se substituir ao legislador". Em seu despacho, o ministro citou longamente uma decisão anterior do colega Celso de Mello, que defende que o CNJ só pode agir de maneira subsidiária. Entre aqueles que desejam livrar o CNJ de maiores restrições, Dias Toffoli explicitou sua posição em um mandado de segurança com palavras duras. Segundo ele, o órgão é necessário para subtrair das "elites judiciais locais" a capacidade de se autocontrolar. Na mesma linha de crítica ao corporativismo, um ministro que pediu para não ter seu nome citado diz que é preciso substituir no Judiciário a "cultura dos bastidores" pela "cultura da transparência". Esse mesmo ministro desenvolve a tese de que a autonomia dos tribunais estaduais deve ser pensada em relação aos outros poderes, o Legislativo e o Executivo, mas não em relação a uma instituição do próprio Judiciário. "O poder Judiciário é uno. Não se pode falar em quebra de autonomia no controle do CNJ sobre tribunais", diz ele. Sigilo - "O julgamento sobre o poder disciplinar do CNJ será um divisor de águas na história recente do Judiciário", diz Carlos Ayres Britto. Mas outra ação que envolve o conselho será apreciada pelo STF nos primeiros meses de 2012 – e seu desfecho certamente é aguardado com ansiedade pela corregedora Eliana Calmon. No mesmo dia em que Marco Aurelio Mello limitou os poderes do CNJ, Ricardo Lewandowski, em outra liminar, suspendeu uma inspeção do órgão sobre a movimentação financeira de quase 217 000 servidores da Justiça ligados a 22 tribunais estaduais. O CNJ requisitou e obteve dados bancários e fiscais do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Por isso, o mandado de segurança acusa o órgão de promover uma devassa na vída íntima de magistrados e servidores, "como se todos fossem suspeitos da prática de conduta criminosa", e ainda de invadir a competência da Polícia Federal e do Ministério Público. Seguiu-se uma grande celeuma. A hipótese de que o CNJ tenha tido acesso a informações do próprio Lewandowski e ainda de Cezar Peluso – uma vez que os dois são egressos do Tribunal de Justiça de São Paulo – fez com que o presidente do STF reagisse de forma acerba. Em nota à imprensa, Peluso afirmou que uma investigação da Corregedoria Nacional de Justiça dirigida a ministros do Supremo constituiria um "flagrante abuso de poder passível de punição na forma da lei". O tiroteio não parou aí. Na quinta-feira, as três principais associações de juízes do país pediram que a conduta da corregedora Eliana Calmon fosse, ela mesma, objeto de averiguação. Acossada, Eliana retornou às pressas a Brasília e concedeu uma entrevista na qual se disse vítima de "linchamento moral". José Cruz/Abr Eliana Calmon: acesso a dados financeiros de mais de 200 000 servidores do Judiciário a pôs sob tiroteio Discussão - O sigilo bancário e fiscal deverá ficar no centro da discussão no STF. Mais exatamente, a possibilidade de a Receita ou ao Banco Central compartilharem informações com outros órgão públicos, como o CNJ. Numa decisão recente, de dezembro de 2010, o plenário do Supremo disse não a essa possibilidade. Marco Aurélio, relator dessa ação, resume o entendimento da maioria da seguinte forma: "O sigilo é um direito fundamental que a Constituição protege. Essa é a regra. Para que se abra uma exceção, é preciso pedir a intervenção do Judiciário, que vai averiguar se existem motivos para isso." É uma linha de raciocínio que protege mais o cidadão contra o olho do estado. Mais uma vez, há dissidentes. Votaram no sentido inverso os ministros Dias Toffoli, Ayres Britto e Cármen Lúcia. Todos pensam que as instituições públicas devem ter a possibilidade de "conversar" e trocar informações, desde que se leve em conta que o dever de manter o sigilo se transfere de uma para outra juntamente com os dados. Em outras palavras, o que não se pode aceitar é o vazamento das informações para fora da administração pública. Por essa linha de raciocínio – que dificilmente prevalecerá – a corregedoria do CNJ não cometeu nenhuma ilegalidade ao requisitar os dados dos magistrados e servidores. Mas mesmo os juízes que adotam esse ponto de vista podem não apoiar a corregedoria caso não fique evidente que seu pedido se baseou em denúncias ou indícios concretos de irregularidade – nessa hipótese, ficaria mesmo configurada uma espécie de devassa. Não é nada improvável, portanto, um cenário em que o CNJ terá o seu poder de investigar fortemente restringido a partir de 2012. Resta saber se, além disso, os atuais integrantes do Conselho, e principalmente da corregedoria, terão de ler nas entrelinhas de cada decisão do STF uma amarga censura à maneira como, nos últimos tempos, desempenharam seu trabalho. VEJA - 29/12/2011

NOTA DA AOAB SOBRE O CNJ.


        Dirceu Ayres

A nota do Presidente da OAB Ophir Cavalcante só ratifica que a corregedora do CNJ Eliana Calmon não só agiu em restrita conformidade com suas funções previstas em nossa Constituição, como ainda conferiu um atestado de incompetência aos ministros do STF Cezar Peluso, Marco Aurélio de Mello e Ricardo Lewandowski, que publicamente a criticaram afirmando que ela não tinha respeitado a nossa Carta Magna. Abraços Rieder A competência disciplinar e correicional dos tribunais (inciso III, parágrado 4º., art. 103). Portanto, o CNJ não é mera instância recursal às decisões das corregedorias regionais de Justiça sendo clara a sua competência concorrente com a dos Tribunais para apuração de infrações disciplinares. A polêmica envolvendo setores da magistratura e a corregedoria do CNJ não pode servir para desviar o foco da questão central, que é a necessidade de prevalência das competências constitucionais do CNJ, as quais tem sido determinantes para conferir maior transparência ao Poder Judiciário. A República é o regime das responsabilidades. Os excessos e desvios praticados deverão ser apurados respeitando o devido processo legal. Nenhuma autoridade está imune à verificação da correção de seus atos, dai porque é fundamental que para além de preservar a competência concorrente do CNJ para apurar desvios éticos, em respeito ao cidadão brasileiro, sejam apurados todos e quaisquer recebimentos de valores por parte de Magistrados, explicando-se à sociedade de onde provêm e a razão por que foram pagos. A OAB Nacional espera e confia que os setores envolvidos nesta polêmica afastem as paixões corporativas, limitem o debate às questões institucionais e se unam no sentido de fortalecer a Justiça Brasileira, sendo o CNJ essencial para a construção de uma magistratura respeitada, ética e independente como pilar de um Estado de Direito digno deste nome. Ophir Cavalcante Presidente Nacional da OAB

Presidente da AMB nega que juízes tenham privilégios e diz que classe recebe 'carnê da fome'

                           
          Dirceu Ayres

Calandra alega que magistrados recebem 'aos poucos' e diz que corregedora causa 'rebuliço' Artífice da ofensiva que empareda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e acua a corregedora nacional da toga, Eliana Calmon, o desembargador Henrique Nélson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), afirma que juiz não tem privilégios. Diz que ele próprio não foi contemplado com um contracheque graúdo, a exemplo de alguns colegas. "Quem me dera tivesse recebido valores a mais, não estaria devendo cheque especial." A entidade que Calandra dirige é a mais poderosa e influente ordem dos juízes. Ela reúne doutores de todas as instâncias do Judiciário. A AMB foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) e obteve a liminar que mandou paralisar os trabalhos do CNJ até que a corte máxima decida se é constitucional ou não a abertura de dados de 217 mil juízes, servidores e familiares. O ministro Cezar Peluso, presidente do STF, recebeu R$ 700 mil de uma só vez a título de atrasados. O sr. também recebeu? Não tenho notícia de que o ministro tivesse recebido valores a maior que ninguém. Nem com relação ao ministro Ricardo Lewandowski, que foi meu colega no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele sempre recebeu o que era pago para todo mundo, ninguém recebeu vantagens que não tivessem sido pagas aos demais magistrados. Se houve erro por parte do tribunal que seja corrigido. O sr. recebeu? Quem me dera tivesse recebido a mais, não estaria devendo cheque especial. Recebemos não de uma vez só, mas uma pequena fração todo mês, a gente chama carnê da fome, são 87 prestações para pagar diferenças de salários. Valor pequeno, mil e poucos reais cada parcela. E agora o plano de equivalência ao qual tivemos direito. Teve aumento para a Câmara dos Deputados, a vantagem foi estendida aos juízes, fracionada a perder de vista. Acha moral os pagamentos? São valores legalmente devidos. Um juiz quando se aposenta tem que entrar com ação para receber coisas que a ele são devidas. Muitas vezes perde. Não tirou férias porque não quis, alegam. O pagamento é ético. Surgem defasagens salariais que geram diferenças. Houve governos que não davam verbas. Ficava aquele débito, formando acervo volumoso, correção, juros. Não é nada demais. Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo

2012: sem força nas capitais, PT "peita" partidos da base.

                              DIRCEU AYRES
Do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, o PT não elegerá nenhum prefeito de capital. Porto Alegre reelege PDT ou emplaca PCdoB. Florianópolis reelege PMDB ou, remotamente, pode eleger PSD. Curitiba pode reeleger PSB, mas tudo indica que o prefeito será do PDT. São Paulo, se os tucanos acordarem, ficará com um candidato da aliança PSD-PSDB. Rio de Janeiro reelege PMDB disparado. E vai assim Brasil a fora. Por isso, a matéria abaixo da Folha de São Paulo é pura balela petista. Ao mesmo tempo que espera a recuperação e a volta do ex-presidente Lula às articulações para montagem dos palanques municipais, o PT vai começar 2012 pressionando aliados a apoiar candidatos da legenda nas principais capitais. O aperto começa por São Paulo, onde a eleição do ministro Fernando Haddad é considerada prioritária. De acordo com o presidente do PT-SP, o deputado estadual Edinho Silva, o partido pensa que uma possível vitória na capital muda a correlação de forças em todo o Estado e é fundamental para a reeleição da Dilma em 2014. Em São Paulo, a pressão recairá principalmente sobre PC do B e PMDB, que lançaram Netinho de Paula e Gabriel Chalita, respectivamente. O PT também pretende cobrar uma posição do PSB, que, embora esteja nacionalmente na aliança de Dilma, fechou compromisso com o PSD do prefeito Gilberto Kassab de apoio mútuo em 2012. Para a cúpula do PT, o acordo com Kassab é a maior demonstração, até aqui, de que o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), pensa seriamente em um projeto político descolado do PT em 2014. O PT espera também reforçar seu palanque em outras capitais consideradas fundamentais, como Goiânia e Fortaleza, que governa hoje e onde está perto de obter apoio dos aliados federais. O problema começa quando chega na hora da contrapartida. O PC do B já admite internamente apoiar Haddad, mas gostaria de contar com o PT em cidades como Aracaju -onde tem a prefeitura- e Porto Alegre, onde lançou a deputada Manuela D'Ávila. Na capital gaúcha, o PT já lançou seu candidato, Adão Villaverde, e em Sergipe, a despeito da aliança histórica entre os dois partidos, ensaia fazer o mesmo. É justamente nesse ponto que Lula -em tratamento contra tumor na laringe- pode atuar a partir de março, esperam alguns petistas. Antes do diagnóstico do câncer, no fim de outubro, o ex-presidente conseguiu convencer o PT a abrir mão da cabeça de chapa no Rio de Janeiro para apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PMDB). A doença o surpreendeu antes de repetir a fórmula em outras capitais, como Porto Alegre. O PT já indicou o deputado estadual Adão Villaverde, mas Lula deve insistir em acordo pela reeleição de José Fortunati (PDT). Em Belo Horizonte, Lula pregava o apoio à reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), sem o PSDB na chapa. Os tucanos se anteciparam, e o PT agora enfrenta um motim do diretório mineiro contra a manutenção da aliança. O ex-presidente planeja apoiar o ex-tucano Gustavo Fruet (PDT) em Curitiba, também contra a vontade de parte da militância petista. Em Florianópólis (SC), a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) tenta costurar acordo com o PMDB do prefeito Dario Berger. A intenção é quebrar a aliança histórica do PMDB catarinense com forças de oposição ao PT, como o PSDB e o PSD.O presidente nacional da legenda, Rui Falcão (SP), estima em 14 as capitais nas quais o PT já tem candidatos próprios, mas admitiu problemas a serem resolvidos. Entre os casos críticos está Recife. Lá, o atual prefeito, João da Costa, e o antecessor, João Paulo, ambos do PT, se enfrentam numa guerra que se arrasta desde 2009. Com isso, aliados locais ameaçam voo próprio. O ministro Fernando Bezerra (Integração) e o senador Armando Monteiro (PTB) ensaiam se lançar na disputa. Principal aliado federal, o PMDB até agora não conta com nenhuma deferência especial do PT, além do Rio. O sinal inverso -PMDB apoiando candidatos do PT- também não ocorre.

Nova onda de repressão aos protestos na Síria faz 18 mortos

            
      Dirceu Ayres


Tropas de Assad mantêm ações violentas mesmo com visita de emissários da Liga Árabe CAIRO - Ao menos 18 pessoas morreram nesta sexta-feira, 30, na Síria em uma nova onda de repressão das forças de segurança, que dispersaram os protestos convocados contra o regime de Bashar Assad. Os Comitês de Coordenação Local informaram sobre a morte de manifestantes em Deraa e Hama. O Observatório Sírio de Direitos Humanos contabiliza que mais de 250 mil pessoas saíram às ruas em diferentes localidades da província de Idlib. O dia de protestos tem grande adesão em todo o país e coincide com a visita da missão dos observadores da Liga Árabe. As maiores manifestações acontecem em Idlib, perto da fronteira com a Turquia e um dos principais redutos da oposição, que foi cenário de 74 manifestações para exigir a queda de al Assad. A repressão das forças de segurança contra os protestos se concentrou em Deraa e Hama, onde morreram 12 pessoas por causa dos disparos, seis em cada província. Os arredores de Damasco também foram afetados pela ofensiva das forças da ordem, que mataram um manifestante em Daraya e outro em Madamieh, e feriram mais de 20 em Duma. A estas vítimas se somam quatro mortos, dois deles soldados desertores em uma emboscada das forças leais a al Assad na província central de Homs. Além disso, os Comitês de Coordenação Local informaram que atrás de uma mesquita de Homs foram encontrados quatro cadáveres, que por enquanto não foram identificados. Enquanto a violência persiste na Síria, os observadores enviados pela Liga Árabe continuam com sua missão de comprovar o cumprimento da iniciativa árabe que estipula o fim da violência, a libertação dos detidos nos protestos e o recuo militar, entre outros pontos. Desde que começaram os protestos em meados de março, mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão do regime sírio, que acusa grupos terroristas armados da responsabilidade pelas revoltas populares. Manifestante contrária ao regime exibe cartaz pedido uma Síria livre em Manama, no Bahrein

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A ÚLTIMA ENCRENCA DE HADDAD OU A PRIMEIRA DE MERCADANTE: VEM AÍ A FARRA DA COMPRA DE 300 MIL TABLETS!

                   

         Dirceu Ayres

Tablet: o bálsamo da pedagogia da marquetagem  Quando Eremildo, o idiota, que costuma incorporar no Elio Gaspari, resolve dar uma folga, tem-se uma boa coluna desse jornalista velho de guerra e dono de um ótimo texto. Gaspari sabe escrever, o que é raro nos dias de hoje, e mais raro ainda na Folha de S. Paulo, onde a maioria dos escribas deve passar um trabalho danado para escrever um parágrafo. Não é o caso de Gaspari. O diabo é quando Eremildo ocupa o seu cérebro e faz com que Gaspari desate a louvar economias estatizantes e fazer média com o governo petista. Eremildo é, na verdade, o lado petralha de Elio Gaspari. Contudo, nestes dias que nos separam da virada para 2012, Eremildo parece ter dado um tempo para se refrescar nas águas de Inema, na Bahia. Por isso, a coluna do Gaspari da Folha desta quarta-feira está correta. O título original é "A pedagogia da marquetagem". Transcrevo: A compra de 300 mil tabuletas (equipamento também conhecido como "tablet") para estudantes da rede de ensino público nacional poderá ser a última encrenca da gestão do ministro Fernando Haddad, ou a primeira de Aloizio Mercadante. O repórter Luciano Máximo informa que falta pouco para que o governo federal ponha na rua o edital de licitação para essa encomenda. Governos que pagam mal aos professores, que não têm programas sérios de capacitação dos mestres, onde as escolas estão caindo aos pedaços, descobriram que a compra de equipamentos eletrônicos é um bálsamo da pedagogia da marquetagem. Cria-se a impressão de que se chegou ao futuro sem sair do passado. O governo de Pernambuco licitou a compra de 170 mil tabuletas, num investimento global de R$ 17 milhões. A Prefeitura do Rio anunciou em outubro que tem um projeto para distribuir outras 25 mil. A de São Paulo contratou o aluguel de 10 mil ao preço de R$ 139 milhões. Felizmente, o negócio foi abatido em voo. A rede pública de Nova York, com 1,1 milhão de estudantes, investiu apenas US$ 1,3 milhão, numa experiência que colocou 2.000 iPads nas mãos de professores e de alunos de algumas escolas. Já a cidade mineira de Itabira (12 mil jovens na rede pública) comprou 3.000 laptops, num investimento de US$ 573 mil. Na Índia, onde se fabricam tabuletas simples por US$ 35, existe um projeto piloto para 100 mil alunos num universo de 300 milhões de estudantes. Se tudo der certo, algum dia distribuirão 10 milhões de unidades. Na Coreia, o governo planeja colocar tabuletas nas mãos de todas as crianças do ensino fundamental. Lá, a garotada tem jornadas de estudo de 12 h diárias. O projeto de Pindorama parece-se mais com o do Cazaquistão do companheiro Borat, onde se prevê a compra de 83 mil tabuletas até 2020. Encomendas milionárias de computadores ou tabuletas para a rede pública são apenas compras milionárias, com tudo o que isso significa. Se a doutora Dilma quiser, pode pedir as avaliações técnicas que porventura existam do programa federal "Um Computador por Aluno". Com quatro anos de existência, o UCA tem muitos padrinhos e fornecedores (150 mil máquinas entregues e 450 mil encomendadas por Estados e municípios). Nele, algumas coisas deram certo. Outras deram errado, ora por falta de treinamento dos professores, ora pela compra de equipamentos condenados à obsolescência. Uma boa ideia não precisa desembocar em contratos megalomaníacos que terminam em escândalos. Se um cidadão que cuida do seu orçamento não sabe qual tabuleta deve comprar, o governo, que cuida da Bolsa da Viúva, deve ter a humildade de reconhecer que não se deve encomendar 300 mil tabuletas, atendendo a fabricantes que não conseguem produzir máquinas baratas como as indianas ou versáteis como as americanas, as japonesas e as coreanas. Se esses equipamentos só desembarcarem em cidades e escolas onde houver banda larga e professores devidamente capacitados, tudo bem. Se o que se busca é propaganda, basta comprar vinte tabuletas, chamar a equipe de marqueteiros que faz filmes para as campanhas eleitorais e rodar o video. Consegue-se o efeito e economiza-se uma montanha de dinheiro.

Ex-presidente do STF critica liminar contra ação do CNJ

            
           Dirceu Ayres


A crise no Judiciário não opõe apenas a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, e as associações representativas de juízes. Ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Gilmar Mendes criticou na sexta-feira, 23, as decisões isoladas tomadas por integrantes do Supremo que estancaram as ações investigativas da corregedoria nos Estados. Em entrevista ao Estado, Mendes afirmou que é necessário disciplinar a concessão de liminares por integrantes da Corte no último dia de trabalho antes do recesso do Judiciário. "As soluções nas liminares no final do ano são atípicas e heterodoxas", criticou Mendes. "É uma questão de ordem que precisamos discutir." Na segunda-feira passada, último dia de funcionamento do STF neste ano, os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski atenderam a pedidos de associações de magistrados e deram liminares que levaram à suspensão de investigações do CNJ. Agora, somente em fevereiro do ano que vem, quando o Supremo voltar do recesso, o relator do caso, Joaquim Barbosa, voltará a examinar a questão. A liminar atende a um pedido de associações de magistrados. Na quarta-feira, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que Lewandowski havia recebido pagamentos que estariam sendo investigados pela corregedoria do CNJ quando ele ainda fazia parte do TJ do Estado de São Paulo. A informação colocou o ministro sob suspeição para analisar o pedido de liminar, já que a devassa no tribunal paulista havia começado em novembro. Cezar Peluso, presidente do STF, defendeu a concessão da liminar e, em nota, atacou o CNJ sugerindo que magistrados haviam tido seus sigilos quebrados. Como resposta, na quinta-feira, 22, a corregedora Eliana Calmon disse que por trás da crise está um movimento corporativista para enfraquecer os poderes investigativos do CNJ. Na outra ponta da batalha, as associações de magistrados decidiram pedir formalmente que a corregedora seja investigada por suspeita de quebra de sigilos de juízes. PlenárioPara Mendes, toda a crise poderia ter sido evitada. "O plenário (do STF) deveria ter decidido isso (os pedidos de liminares). Estava em pauta. Somente um fato superveniente justificaria a concessão da liminar (pelo relator). Criou-se esse clima emocional em torno do tema", afirmou Mendes. De acordo com o ministro, liminares em ações diretas de inconstitucionalidade somente devem ser concedidas pelo relator em situações de extrema urgência, ainda mais no último dia de funcionamento do Judiciário. "Temos de encerrar com essa prática. Se poderia ter sido discutida em plenário, deveria ter sido discutida em plenário", disse Gilmar Mendes. "Que o relator suscite a urgência e peça ao presidente que coloque (em votação no plenário)", acrescentou. "Se o assunto tivesse sido resolvido pelo plenário, 11 ministros teriam participado da decisão e não apenas um, o relator, como ocorreu no episódio." Mendes lamenta a falta de diálogo entre o CNJ e o STF, "que compartilham o mesmo presidente" - atualmente, Cezar Peluso. Para o ex-presidente do Supremo, se houvesse mais diálogo, não seria necessária a judicialização do debate. "É evidente que está faltando o mínimo de diálogo, que poderia levar a soluções harmoniosas", disse. Só nesta semana, por exemplo, o Supremo divulgou três decisões suspendendo atos do CNJ. Segundo o ministro, as associações representativas de juízes foram parceiras no passado, na consolidação do CNJ. "É importante que elas entendam que têm uma participação importante na consolidação do CNJ e nas políticas institucionais do conselho", afirmou. Mendes disse que no episódio ocorreu uma série de equívocos e que os ânimos se acirraram. "Houve um quadro de certa emocionalização", afirmou. "As posições se radicalizaram de tal maneira que levaram a esse resultado", opinou. De acordo com a corregedora Eliana Calmon, Cezar Peluso e Ricardo Lewandowski não são investigados pelo CNJ. Ela negou que tenha ocorrido quebra de sigilos de juízes. O presidente do STF também integrou o TJ de São Paulo. Segundo informações divulgadas por ele próprio, ele chegou a receber até R$ 700 mil de passivo trabalhista. Gilmar Mendes disse que não acredita que os colegas tenham praticado irregularidades em relação aos pagamentos. "Isso não tem o menor sentido." (O Esttado de S.Paulo, 23/12/11) BLOG DO MARIO FORTES

Com FHC, um a cada dez "cargos de confiança" eram petistas. Alguma surpresa?

                       
                 Dirceu Ayres

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não só abriu mais espaço que seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, a militantes partidários nos cargos comissionados como privilegiou o PT na distribuição dessas vagas, preenchidas sem concurso público. Já os filiados a partidos de oposição não tiveram lugar entre os comissionados no governo Lula. Pesquisa da cientista política Maria Celina D'Araujo, da PUC-RJ, mostra que, na gestão de Lula (2003-2010), 12,6% dos ocupantes de cargos de Direção de Assessoramento Superior (DAS) eram filiados a partidos políticos, proporção quase duas vezes maior que os 6,5% da administração tucana (1995-2002). Na elite dos cargos comissionados, os DAS-6, a proporção de filiados chegou a 38% no governo do petista, ante 20% do tucano. Para Maria Celina, a presença de servidores filiados a partidos políticos não é, por si só, um ponto negativo. "O que faz a diferença é como os governantes e os dirigentes a quem a burocracia se reporta vão usar a máquina pública. É deles a responsabilidade. No governo Fernando Henrique houve preocupação em mandar apurar irregularidades. O presidente Lula teve uma posição de contemporizar com os malfeitos, que a presidente Dilma não tolera", disse ela. Segundo o Ministério do Planejamento, há 22 mil ocupantes de cargos DAS no governo. A elite da categoria são os 1.050 funcionários DAS-5, com salário de R$ 20.266,73 mensais, e os 217 DAS-6, que ganham R$ 22.801,67. Há ainda 53 cargos de natureza especial (NES), com salário mensal de R$ 22.801,67. Entre os comissionados com filiação partidária do governo Lula, 40% eram do PT. Na gestão Fernando Henrique, 20% dos comissionados com filiação partidária eram do PSDB e a mesma proporção era do PMDB, partido que pertencia à base do tucano, migrou para o governo Lula e agora ocupa a Vice-Presidência com Dilma Rousseff. Não havia filiados ao PSDB entre os comissionados do governo Lula, ao passo que, no governo FHC, 10% de ocupantes desses cargos de confiança eram petistas. "De maneira explícita nota-se uma distribuição mais equilibrada entre os partidos da base no governo FHC. O PT, na oposição, teve uma fatia de cargos de confiança semelhante à de partidos da base como o DEM e o PP. O dado confirma nossa hipótese de que no governo do PSDB não houve uma política de exclusão partidária, pelo menos entre os partidos eleitoralmente mais expressivos naquela ocasião. No governo Lula, a concentração de filiados ao PT foi alta entre as nomeações para os cargos de dirigentes públicos ou para o ministério", diz Maria Celina no estudo "PSDB e PT e o Poder Executivo", publicado pelo Departamento de Sociologia da PUC. A pesquisadora comparou a lista de comissionados com a relação de filiados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em estudo anterior, publicado no ano passado, Maria Celina mostrou que 46% dos ocupantes de cargos DAS no governo Lula eram filiados a sindicatos. A professora ainda não concluiu a comparação com a gestão FHC. O estudo divulgado agora apontou também a presença significativa de servidores públicos entre os filiados do PT, o que não se repete entre os militantes tucanos. "O PT já está dentro da máquina pública, é o partido de referência dos funcionários públicos. O PSDB é mais ligado às elites", afirma a professora. A proximidade do PT com o funcionalismo público, onde são altos os índices de sindicalização e partidarização, é uma das razões para a presença maciça de petistas nos quadros federais. Em entrevista a Maria Celina, FHC afirmou que "o PSDB não se caracteriza como um 'partido demandante', ou como um partido de militância, o que permitiu ao seu governo ter mais margem de ação para empreender uma administração cooperativa com os demais partidos". Na avaliação de Maria Celina, "a maior concentração de petistas no governo de Lula derivaria desse aspecto militante e mobilizador do PT, que historicamente foi bem-sucedido na aproximação com os movimentos sociais e com os servidores públicos". Segundo ela, o Brasil "tem o melhor funcionalismo da América Latina". (Do Estadão)

VIVA A ROUBALHEIRA NAS ESTRADAS FW:

                 
        Dirceu Ayres

Evidentemente que num país onde a justiça é só para pobre, preto e puta, tanto que até o Jader é inocente, o que se poderia esperar de um cabide de empregos? O que se poderia esperar dos nossos "para" lamentares? Alguém tem que pagar a conta! Alguém tem que pagar todas as mordomias deles! Quem levará a comissão? Aí está o nosso presente de natal no apagar das velas de 2011. Agora quem mata embriagado, continua pagando fiança e saindo livremente. "Os de menor" também continuam fazendo e acontecendo, e o estatuto da criança aí está para defendê-los, isso sem contar a turminha dos direitos humanos. Já para quem é de bem, para quem trabalha para quem segue a lei..., resta a carga absurda de impostos, a insegurança, a falta de saúde.... Resta-nos até o momento que arrombem nossas portas, ficarmos fechados dentro das nossas casas, enquanto toda essa pilantragem/bandidagem segue solta pelas ruas, congressos, assembléias, câmaras... fazendo a festa as nossas custas. Jeff Contran desobriga a instalação de placas próximas de radares Sem fazer alarde, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou resolução acabando com a obrigatoriedade de se instalar placas de aviso de controle de velocidade próximas de radares. Desde então, motoristas podem ser multados por excesso de velocidade em qualquer pista, mesmo naquela onde não existem indicações de radares. Segundo a assessoria do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a exigência, que estava em vigor desde 2006, foi derrubada por sugestão da Polícia Rodoviária Federal. A polícia entende que a obrigatoriedade das placas de aviso atrapalha o uso de radares nas rodovias. O fim das placas de aviso de radares está previsto na resolução 396, publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira. Os integrantes do Contran decidiram excluir trecho de deliberação anterior do órgão, que tornava obrigatória "a utilização, ao longo da via em que está instalado o aparelho, equipamento ou qualquer outro meio tecnológico medidor de velocidade, de sinalização vertical". A partir daí, os órgãos estaduais de trânsito podem ou não instalar placas de aviso. A medida dependerá dos interesses das administrações locais. Sem o uso obrigatório das placas, as polícias poderão aumentar a aplicação de multas durante a operação de fiscalização de trânsito iniciada na segunda-feira. A operação, lançada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), deve se prolongar até o carnaval. Segundo o Denatran, a PRF já está fazendo fiscalização ostensiva sobre áreas de alta incidência de acidentes nas rodovias federais. A áreas de blitzes foram escolhidas a partir de um mapeamento prévio de pontos críticos nas estradas. Por um acordo entre o governo federal e os governos estaduais, as polícias estaduais também deverão aumentar a fiscalização ostensiva sobre pontos críticos das rodovias estaduais e nas áreas urbanas. Os ministérios das Cidades e dos Transportes participam da operação com campanhas publicitárias de conscientização de motoristas. O governo decidiu fazer a operação para tentar diminuir a violência nas estradas. Pelas estatísticas oficiais, mais de 40 mil pessoas morrem em acidentes de trânsito no país .http://oglobo.globo.com/pais/contran-desobriga-instalacao-de-placas-proximas-de-radares-3509945 Jefferson Jornalista

Argentina faz o que o PT pretende fazer no Brasil.

                 
    Dirceu Ayres


O ataque do governo Kirchner à imprensa independente atingiu patamares venezuelanos, quiçá cubanos, nos últimos dias. A tentativa de calar o grupo Clarín vem desde o governo anterior do falecido Nestor Kirchner. Os meios usados são sempre truculentos, como na operação em que mais de 200 fiscais da Receita foram à sede do jornal para buscar qualquer indício de ilegalidade. Desta vez, a intenção é cortar a matéria-prima do jornal: o papel. O senador Miguel Pichetto, líder da bancada governista, foi direto ao ponto: “O Clarín é inimigo do governo”. Simples assim. O governo não tolera críticas, e precisa usar – a abusar – das leis arbitrárias para impedir o trabalho destes “inimigos”. Outro senador governista explicou a lógica da medida que poderá aumentar a participação acionária do Estado na fornecedora de papel: “Se a lei levará ou não a uma expropriação não sabemos, ainda não fazemos futurologia. Mas se isso ocorrer, não será expropriada a liberdade de expressão, mas uma empresa”. Ah bom! O que se passa na Argentina nos remete ao alerta feito por Hayek em seu brilhante O Caminho da Servidão, onde o economista austríaco demonstra que a liberdade econômica é fundamental para preservar a liberdade política. Em outras palavras, se o governo pode intervir de forma arbitrária na economia, ele pode manter qualquer um como refém. Basta ele ser dono de uma simples fornecedora de papel, por exemplo, para ele controlar toda a mídia impressa. O cão não morde a mão que o alimenta. Os lamentáveis, porém previsíveis acontecimentos argentinos devem servir de alerta aos brasileiros. O governo petista, antes com o presidente Lula e agora com Dilma, vem tentando expandir os tentáculos estatais na economia, infelizmente com sucesso. E o controle da imprensa independente tem sido uma verdadeira obsessão de muitos petistas. Se os argentinos, mais educados que nós na média, não foram capazes de evitar tal destino trágico, o que garante que nós iremos escapar desta sina? Toda mobilização será necessária para proteger a liberdade de imprensa por aqui. Afinal, sabemos que aquilo que a Argentina está conseguindo fazer é a meta de muitos petistas. Alguns devem inclusive estar com baba de inveja escorrendo pelo canto da boca, sonhando com o dia em que a revista Veja e os jornais O Globo e Estadão dependerão da aprovação do governo para obter papel. *Texto por Rodrigo Constantino.

TRISTE JUDICIÁRIO

PELO VALOR DO ARTIGO O GRUPO GUARARAPES SE ORGULHA EM REPASSÁ-LO O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será? Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.  O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos. Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado. Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil. Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto. E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais. Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição. Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um, R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram “menos aquinhoados”, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situação foi muito mais grave em setembro. Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil. Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como “remuneração paradigma”) também as “vantagens eventuais”, além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias). Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado “Agente 86”). Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido. Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça. MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP). UM ARTIGO DESTE QUILATE ACABA COM QUALQUER ESPERANÇA DE VIVERMOS NO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. QUANDO A JUSTIÇA É DESACREDITADA ESTAMOS NUM FIM DE UMA ERA. ALGUMA COISA VAI ACONTECER. POBRE PÁIS. POBRE POVO ENGANADO PELA DEMAGOGIA E POR LADRÕES DA COISA PÚBLICA. PARABENS PELA CORAGEM MORAL PROFESSOR ANTÔNIO VILLA. GRUPO GUARARAPES MARCO ANTONIO VILLA O Globo

Senado Federal, um esgoto a céu aberto.

   
   Dirceu Ayres


E no apagar das luzes de 2011, a esculhambação toma conta de vez da pocilga Mesmo em recesso paralamentar, o cãogresso fedemal, mais precisamente o senado, irá abrir uma sessão no dia de hoje para empossar o Senador ficha imunda Jader Barbalho.Além do decrépito Sarney, ainda estarão presentes no minimo mais três bandoleiros de colarinho branco para legitimar a "posse" do rato paraense. Para os que acompanham a política no Brasil, o ficha suja não precisa de maiores apresentações, e para os que não conhecem tem o GOOGLE. Eu é que não vou perder meu precioso tempo dando a "capivara" desse boçal.O que acontece é que ele foi barrado pela lei do ficha limpa nas ultimas eleições, e conseguiu uma liminar para sair candidato e por incrível que pareça o povo do Pará, o mesmo povo que deu uma demostração de cidadania dando um sonoro NÃO para a divisão do estado no plebiscito de Novembro, deu a ele 1.8 milhões de votos e o elegeu ao senado fedemal. O estado do Pará possui aproximadamente 3.8 milhões de eleitores e o Jader consegue 1.8 milhões de votos. Impressionante. Bem, o STF que ajudou a enterrar o Ficha Limpa, uma das únicas demostrações de cidadania e seriedade que o povo brasileiro deu nas ultimas décadas, enfim, devolve o mandato a velha raposa Paraense. Certamente não sei o que é pior, a volta do Jader ou a manutenção da Marinor Brito, uma PTralha daquelas bem malcomidas que estava ocupando a vaga do ficha imunda enquanto ele esperava o supremo cagar mais uma vez em nossas cabeças. Agora cabe a nós brasileiros que ainda temos a capacidade de nos indignar com a bandalheira que está corroendo o Brasil, dizer PHODA-SE, já que é o que nos sobrou a fazer. Uma vez que a imensa maioria do povo do estado do Pará votou nesse cidadão que até em cana passou um tempinho. Chego a conclusão que no Brasil é bandido votando em bandido, nossa população definitivamente não é composta de gente séria e honesta, tenho a mais absoluta certeza que uma boa parcela deste povo burro que vota em gente como Maluf, Sarney, Renan, Tiririca, Dilma, entre outros, tem algum desvio psicológico. Não dá para aceitar que parte da população ainda vote em gente do gabarito de um Jader Barbalho, é muita mediocridade. E pensar que o Maluf é bandido procurado pela Interpol, e no Brasil é chamado de vossa excelência....Eita povinho de merda esse tal de brasileiro não? E? PHODA-SE!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Jobim sai em defesa do CNJ.


                     

     Dirceu Ayres

Em artigo ainda inédito, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim classifica como um retrocesso a tese que esvazia os poderes de investigação do Conselho Nacional de Justiça. No texto, que deve ser publicado na próxima edição da revista "Interesse Nacional", Jobim diz que em nenhum Poder a necessidade de controle "é tão pronunciada quanto no Judiciário". Sem citá-la diretamente, Jobim debate a decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello, que, na segunda-feira passada, avaliou que o CNJ não pode tomar a iniciativa de investigar juízes antes das corregedorias locais. A decisão de Marco Aurélio, de caráter provisório, poderá ser revista no ano que vem, quando os ministros do STF se reunirão para discutir a ação da Associação dos Magistrados Brasileiros. Para a AMB, o CNJ, que investigava a folha de pagamento de juízes nos Estados, atuava de maneira inconstitucional e em desrespeito à independência do Judiciário. Jobim, no artigo, diz que "em nenhum momento as associações de magistrados aceitaram" um órgão como o conselho, criado para fazer o controle do Judiciário. Primeiro presidente do CNJ, Jobim diz que a tese da subsidiariedade -pela qual o órgão deve se limitar a julgar recursos de investigações sobre juízes iniciadas nos tribunais- é regressista e leva o Judiciário ao isolamento. Se prevalecer essa tese, "o CNJ passará a ser órgão dependente de ações prévias -de duvidosa ocorrência e transparência- dos tribunais", afirma o ex-ministro. Jobim também diz que os argumentos contra o CNJ repetem um debate corporativo recorrente no Brasil. "As elites dos Estados federados debatem-se para impedir que seus pretendidos espaços sejam objeto de exame por órgão com visibilidade nacional", escreve. (Da Folha de São Paulo)

Eliana Calmon. Uma mulher de culhões!!!

                          
       Dirceu Ayres


Criado em 31 de dezembro de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, o CNJ é um órgão do Poder Judiciário com sede em Brasília/DF e atuação em todo o território nacional, que visa, mediante ações de planejamento, à coordenação, ao controle administrativo e ao aperfeiçoamento do serviço público na prestação da Justiça. O texto acima está na página principal do portal do CNJ. Em outras palavras o CNJ foi criado para fiscalizar e dar transparência na justiça brasileira e por conseqüência dar lisura aos atos praticados pela magistratura. Bem, entre todas as sandices que o EX presidente o enfermo Defuntus Sebentus vomitava durante as inúmeras campanhas eleitorais em que esteve envolvido até chegar ao poder, uma delas era que o Brasil precisava ter o controle externo do judiciário. O Sebento ainda candidato acreditava que o judiciário brasileiro tinha liberdades demais e controles de menos. Bateu nesse tema por alguns anos até ser eleito. Após a sua eleição levou em banho maria e acabou criando o CNJ, que não é um controle externo do judiciário, mas já é alguma coisa. Mas a sanha pelo poder e pela roubalheira e bandalheira desenfreada desenvolvida pelas Ratazanas Vermelhas nos últimos 9 anos obrigou o EX presidente a aparelhar o STF com a única função de que o supremo se tornasse o braço legal da bandalheira promovida pelas Ratazanas. E o resultado ai está. O STF é inerte quando tem que punir algum "cumpanhêru" e vota nos casos como o do Cesare Battisti de acordo com os interesses ideológicos dos que estão no poder. Entre outras coisas. Agora apareceu uma juíza do CNJ que deve estar de saco cheio de ver a bandalheira corroendo nosso país e resolveu botar para quebrar. Mexeu no vespeiro que são os privilégios da CASTA da magistratura brasileira, expôs alguns magistrados à opinião pública, mostrou ao mundo que no Brasil de hoje nem a justiça é séria. Conseguiu abalar as estruturas do corporativismo mambembe que só dá privilégios aos senhores da toga e mostrou que em muitos casos tem juiz que é mais bandido do que os que ele coloca na cadeia. Agora estamos vendo uma queda de braço entre as instituições corroídas pela bandalheira e pelo corporativismo contra a transparência e honestidade no judiciário brasileiro. Certo que algumas associações de juízes e muitos juristas e até juízes realmente honestos e comprometidos coma justiça estão apoiando os movimentos da ministra Calmon. Só que uma parcela da magistratura, os que realmente tem alguns rabos a esconder e a imensa maioria dos espertalhões da toga que não querem perder os privilégios absurdos que conseguiram durante as décadas da falta de tudo neste país, estão gritando mais que criança com fome. E é essa camarilha que irá arrebentar com a Eliana Calmon. Justamente por ela ter tido culhões em mostrar a bandalheira e a safadeza que acontecem nos gabinetes do judiciário brasileiro e pelo corporativismo a que estão entregues a grande maioria dos magistrados. E é pela falta de apoio da população e da opinião pública, fazendo com que a ministra continue seu trabalho pelo bem da justiça brasileira, é que ela irá acabar perdendo essa guerra e conseqüentemente mantendo o povo nas mãos de uma justiça inoperante, cara e imoralmente demorada, onde nem sempre o que é legal é moral e onde o aparelhamento irá prostrar ainda mais o povo brasileiro diante dos poderosos. Ela mexeu com o podre da magistratura e não conta com o apoio da grande massa ignóbil do país que nem sabe o que está acontecendo. E os brasileiros pensantes e honestos da pocilga são tão poucos que por mais pressão que façam não conseguirão fazer com que a ministra continue seu trabalho e é liquido e certo que ela irá levar um sonoro cala boca, irá perder prestígio, será execrada e desacreditada, acusada injustamente, e acabará sendo exonerada do cargo a bem do DESserviço público. É esperar para ver. E a justiça irá continuar cara, sofrível, com julgamentos duvidosos, servindo de apoio aos poderosos, e punindo sempre os três "Ps". E o povo.... PHODA-SE O POVO!!!! E cá entre nós, a ministra Eliana Calmon mostrou que tem mais "culhões" do que muito marmanjo por aí.