sábado, 30 de abril de 2011

EXPERIÊNCIAS.

                                                          
  Dirceu Ayres                           
Talvez eu já tenha feito tudo e de tudo, em minha juventude, quando digo jovem quero dizer até os quarenta e cinco ou cinqüenta anos, pois tomo como base minha jovialidade de setenta anos. Jovem sim, mas não consenti e não consegui gastar todas as minhas “fichas” só em suposições e, nunca me achei tão velho que não servisse mais prá nada. Não recomendo a ninguém gastar ficha com suposições ou alguma coisa que não tenha certeza absoluta. A vida é e sempre foi como uma extraordinária aventura, mas como toda aventura tem seus perigos e acidentes inesperados, convém estar sempre alerta e levar em conta o velho provérbio que diz: “Viver sempre com um olho na missa e outro no Padre” ou se for mais prático “uma martelada no cravo e outra na ferradura”. Assim aconselha a experiência de vida. E assim quando a velhice chegar... O “Pano cair”, essa é a hora de prestar contas, senão a um Deus, pelo menos a se mesmo, a sua consciência, relembrar o tempo já passado, as coisas certas e as que não saíram tão certas. As coisas que era para melhorar e só pioraram, toda sua vida passando, como diria o Monge Lobsang Rampa; no seu Livro: “A Caverna dos antigos” E eu sempre a me perguntar se existe mesmo essa Caverna ou seria a Caverna do cérebro que sendo de uma pessoa mais idosa já acumularia muita experiência e sabedoria. O engraçado é que o cérebro do animal homem não enche, em todos os animais acontece tal limite e ele já não aprende mais. Com o homem existe esse privilégio, por mais que aprenda seu cérebro jamais encherá. Imagine um homem com muita cultura e inteligência que pelo poder do saber se torna um modelo superior. Mas, seu cérebro não fica cheio, sempre caberá e terá espaço para mais conhecimento e mais aprendizado. Se usar isso para mais saber e adquirir experiência e como se não bastasse passar essa experiência também para quem estiver precisando ou for carente de algum ensinamento, isso não só vai aumentar o seu saber, como ainda lhe dará créditos com a Divindade e a energia do Universo. Isso lembra que a pessoa que tem um Jardim dentro da caixa torácica e nunca abriu para ninguém, seu Jardim tenderá a murchar. As coisas belas como os Artistas precisam que as olhe, aplaudam, vibre com a beleza daquele espetáculo, pois a beleza também como os Artistas dão e são espetáculos. Tanto o belo como o espetáculo devem ser aplaudidos para não fenecer. A experiência de vida nos mostra que até os Artistas de um Circo Mambembe precisam de aplausos, como as flores de um Jardim: Regar todos os dias, conversar com elas e ter coração puro livre de maldades para que elas não venham a murchar. Assim também é a amizade por alguém, se esse alguém for um amigo sincero e desprendido de malícia e não ser aproveitador, ótimo. Sendo amigo falso, invejoso e que como se diz na gíria:”queima seu filme” afaste-se, esse personagem beira as raias do perigoso...É um iconoclasta, não pode ver alguém ter mais sabedoria do que ele, ninguém pode fazer nada melhor, se você tentar, vai falar mal e é aí que “queima seu filme”. A experiência manda ficar bem longe dessa doença.

A gostosa!!!.

                                             

 Dirceu Ayres
Sempre que entro num recinto público que pode ser padaria, cartório, açougue, festa ou até mesmo em um velório, olho em volta, procurando aquela moça que conhecemos como a gostosa. Não o faço por desejo, carência, narcisismo ou outro simples reflexo de minha banal condição masculina. A gostosa é um acontecimento quase que eu diria do outro mundo. Ela pode ser loira ou morena, alta ou baixa, preta, branca, japonesa ou búlgara, não importa: a gostosa para mim é minha amada é um estado de espírito. Ou, se preferirem outra palavra, tão esgarçada por programas de esporte, revistas jovens e propagandas de achocolatados: uma atitude. Hoje fui a uma repartição do Governo. Havia ali, sentada, entre os motoboys e os aposentados, a esperar sua senha apitar no painel, uma mulher que parecia a Marta Rocha exibindo suas duas polegadas que a tirou da vez de ser Miss. Universo. Estava discretamente vestida, de cabelo preso, xale sobre os ombros. Não era a gostosa.  A gostosa não deixa dúvidas. Chega mesmo cinco minutos depois, de calça jeans desbotada agarrada ou grudada às nádegas, combinando com um top apertado que espremia os peitos e deixava entrever um soutien branco. Não precisa dizer nada, nadinha de nada, você olha e sabe, vê a figura que parece dizer...Cheguei. Assim que entra, com seu rebolar, o cheiro do perfume e o movimento dos cabelos dela emana perfume que embriaga a todos, como que por telepatia, a incontornável informação: atenção, a gostosa chegou. Muda tudo. Cada um sabe exatamente qual o seu lugar social diante da gostosa. O aposentado de jaqueta bege olha de soslaio, ajeita a sandália e, quase triste, suspira. As moças da repartição franzem imperceptivelmente a sobrancelha, regozijando-se de suas virtudes feitas de crachás, cafés e conjuntinhos pretos. Um rapaz de óculos, meio mongolóide, olha pro teto, olha pro chão, as mãos lhe sobram. Todos arriscam um olhar em direção à gostosa, mas ela dá apenas uma conferida panorâmica, mascando o chiclete displicentemente, como quem macera corações, chega à vez dela, retira a senha. Então, do conjunto desconjuntado de homens, do meio dos aposentados e míopes, dos barrigudos e coxos, dos médios, dos graves e dos agudos, surge o desengonçado escrevinhador dessas letras e se dirige para ela. Não acontece nada. Eles apenas se olham e, tacitamente, todos sabem, a gostosa é dele. Tristeza para alguns, alívio para outros. Depois a gostosa vai para um lado, ele pro outro, cada um continua a fazer o que foram ali para fazer, não sobra ali nenhum ator nenhuma cena daquelas bem ensaiadas cenas de Teatro, apenas um perfume doce no ar e a voz da mocinha virtuosa funcionária chamando o próximo: cinqüenta e quatro, cinco quatro! A senha cinqüenta e quatro ou a seguinte por favor. O casal que parecia terem sido feito um para o outro, caminhava em direção ao Automóvel dele que estava estacionado no pátio da repartição Pública, entraram, ele deu a partida no veículo e passaram ao largo como deslizando na frente dos que estavam a olhar para eles. É isso mesmo, ali ia a gostosa com seu amado para algum lugar se saborearem um ao outro. Que sorte (diria para todos), ele por estar com ela, ela idem e os outros por se aliviarem daquela aparição que os desnorteava, basta, boa sorte para todos.

EXPERIÊNCIAS.

                Dirceu Ayres                         
Talvez eu já tenha feito tudo e de tudo, em minha juventude, quando digo jovem quero dizer até os quarenta e cinco ou cinqüenta anos, pois tomo como base minha jovialidade de seenta anos. Jovem sim, mas não consenti e não consegui gastar todas as minhas “fichas” só em suposições e, nunca me achei tão velho que não servisse mais prá nada. Não recomendo a ninguém gastar ficha com suposições ou alguma coisa que não tenha certeza absoluta. A vida é e sempre foi como uma extraordinária aventura, mas como toda aventura tem seus perigos e acidentes inesperados, convém estar sempre alerta e levar em conta o velho provérbio que diz: “Viver sempre com um olho na missa e outro no Padre” ou se for mais prático “uma martelada no cravo e outra na ferradura”. Assim aconselha a experiência de vida. E assim quando a velhice chegar... O “Pano cair”, essa é a hora de prestar contas, senão a um Deus, pelo menos a se mesmo, a sua consciência, relembrar o tempo já passado, as coisas certas e as que não saíram tão certas. As coisas que era para melhorar e só pioraram, toda sua vida passando, como diria o Monge Lobsang Rampa; no seu Livro: “A Caverna dos antigos” E eu sempre a me perguntar se existe mesmo essa Caverna ou seria a Caverna do cérebro que sendo de uma pessoa mais idosa já acumularia muita experiência e sabedoria. O engraçado é que o cérebro do animal homem não enche, em todos os animais acontece tal limite e ele já não aprende mais. Com o homem existe esse privilégio, por mais que aprenda seu cérebro jamais encherá. Imagine um homem com muita cultura e inteligência que pelo poder do saber se torna um modelo superior. Mas, seu cérebro não fica cheio, sempre caberá e terá espaço para mais conhecimento e mais aprendizado. Se usar isso para mais saber e adquirir experiência e como se não bastasse passar essa experiência também para quem estiver precisando ou for carente de algum ensinamento, isso não só vai aumentar o seu saber, como ainda lhe dará créditos com a Divindade e a energia do Universo. Isso lembra que a pessoa que tem um Jardim dentro da caixa torácica e nunca abriu para ninguém, seu Jardim tenderá a murchar. As coisas belas como os Artistas precisam que as olhe, aplaudam, vibre com a beleza daquele espetáculo, pois a beleza também como os Artistas dão e são espetáculos. Tanto o belo como o espetáculo devem ser aplaudidos para não fenecer. A experiência de vida nos mostra que até os Artistas de um Circo Mambembe precisam de aplausos, como as flores de um Jardim: Regar todos os dias, conversar com elas e ter coração puro livre de maldades para que elas não venham a murchar. Assim também é a amizade por alguém, se esse alguém for um amigo sincero e desprendido de malícia e não ser aproveitador, ótimo. Sendo amigo falso, invejoso e que como se diz na gíria:”queima seu filme” afaste-se, esse personagem beira as raias do perigoso...É um iconoclasta, não pode ver alguém ter mais sabedoria do que ele, ninguém pode fazer nada melhor, se você tentar, vai falar mal e é aí que “queima seu filme”. A experiência manda ficar bem longe dessa doença.

A CONSULTA

                                              
                                                   Dirceu Ayres
Certas consultas é perguntar:? “É só isso?”. Uma consulta ao médico não é uma consulta ao médico até que um estetoscópio tenha sondado os ritmos internos do coração, ou até que mãos profissionais tenham apalpado a barriga. Pesquisas mostraram que os pacientes sempre esperam um exame físico. Mas existe alguma pesquisa mostrando que um exame físico – numa pessoa saudável – traz qualquer benefício? Apesar de uma longa e célebre tradição, o exame físico é mais um hábito do que um método clinicamente comprovado de encontrar doenças em pessoas assintomáticas. Existem poucas evidências para sugerir que ouvir rotineiramente os pulmões de todas as pessoas saudáveis, ou pressionar seus fígados, encontrará uma doença que não houvesse sido sugerida pelo histórico do paciente. Para uma pessoa saudável, uma “descoberta anormal” num exame físico tem mais chances de ser um falso positivo do que um sinal real de doença. Mas o exame físico serve a qualquer outra proposta? O relacionamento médico-paciente é fundamentalmente diferente.  Apesar da invasão da medicina baseada em evidências, imagens de ressonância magnética, angiografias e exames outros, há claramente algo de especial, talvez até mesmo de cura, no toque. Existe um calor de conexão que substitui qualquer fator intelectual, e essa conexão atinge os dois lados do relacionamento médico-paciente. É como se o Paciente estivesse a dizer “Vamos ao exame seu Doutor”. A natureza polida e profissional de nossa conversa inicial se derreteu. Não importa como chegamos a esta sala, a estas posturas, a esta conexão, agora somos mais íntimas. Mesmo se nossa conversa inicial tivesse sido marcada por frustração ou raiva, o timbre de nossa interação teria se suavizado. É quase impossível ficar irritado ou seco quando pele está tocando pele. Talvez esse seja o centro da questão. O toque é inerentemente humanizador e, para que uma relação médico-paciente tenha qualquer significado além de uma interação comercial, é preciso haver confiança – das duas partes. Como já foi provado em maternidades e intuído pela maioria dos médicos, enfermeiras e pacientes, uma das maneiras mais básicas para estabelecer confiança é através do toque. É por isso que a consulta ao médico nunca parece completa sem um exame físico. Ele é parte essencial da relação médico-paciente, que não pode ser subestimada. Nunca permita que um Médico fique com as costas viradas paravocê e dane-se a perguntar: Onde mora, qual seu nome, nome do Pai, nome da mâe, alguem na familia já sofreuu esse tipo de doença, conheceu seus tios, avós ou alguem da Família que tenha sofrido problema desse tipo??????????. Todas essas interrogações não o levaram a nada mesmo porque ou você esqueceu, ou nem conheceu seus antepassados. Mande-o para os Diabos isso é um simulácro de Médico! Tenha cuidado, se não é um Acadêmco pode ser até alguem fingindo que é o Médico.

UMA ALMA COMPLEXA

                                                                                  
Dirceu    Ayres 
Olho-a e às vezes me pergunto se quando o médico põe o paciente psicótico trancado, não estaria enganado o Médico?  Que personalidade estranha. Que complexidade de caráter. Às vezes tento analisar seu estranho comportamento e... em vão, totalmente de balde meus esforços, começo outra análise. Eu e minha imaginação, resultados surpreendentes surgem em meu cinema mental.Vejo-a esguia, séria, um pouco CASMURRA, meio indiferente e introvertida, nela existe muito de bom e muito de triste, porém nada de mau, falta MALÍCIA. Deve amar profundamente quando ama, é claro ou ser indiferente a amores. Tem vislumbres de inteligência brilhante, e às vezes me aparece uma alma IGNARA. Mas como eu sei que até o que achamos REAL é RELATIVO, que nosso mundo não é mais do que um mundo de ilusão, sei que o que lhe convém pode não me convir, que o remédio que lhe cura, pode me matar, que pólos opostos se atraem e iguais se repelem, ficarei aguardando, talvez um dia possa eu, prestar-lhe uma ajuda ou pelo menos possamos conversar cara a cara, ou como diria o poeta: “Coração para Coração”, ( então eu lhe direi que nosso mundo é um colégio e devemos aceitar e procurar passar nas provas, pois, caso contrário, repetiremos o ano e talvez sem as condições que temos agora e ainda mais, que devemos suportar as amarguras dessa existência cedendo um pouco em nossas exigências e aceitando as que não podemos mudar. Aí então, se ela aceitar esta filosofia de vida saberei se ela sabe sorrir, por que sorrir sempre foi o melhor remédio e sempre curou Nostalgia, pois, se não me engano esta é sua doença. Suponho que o que precisa é de apoio moral e um ombro onde possa escorar sua cabecinha e ter com quem cantar suas alegrias e chorar suas desventuras. Sendo de um signo considerado como mais perfeito do Zodíaco- Virgem- tendo quem lhe dê algumas coordenadas, seguirá mais feliz e eu terei concluído ou chegado ao fim de mais um ROUND em minha atribulada existência.

CURIOSIDADE:

DIRCEU AYRES
Antigamente você queria comprar um aparelho celular esperava alguns dias e ainda pagava os olhos da cara. Hoje em dia está tudo mais simples e barato, você compra um celular e às vezes dependendo de quanto você gasta por mês ou quanto é a sua despesa com ligações, não será preciso comprar outro, você ganha um novinho da operadora sem pagar nem um real. Um aparelho até com câmara digital, más, tem uma coisa que é ruim mesmo, é que você... “Deve dar o velho pra mãe”. “Puts. Grillo”, se meu Pai souber que eu andei arranjando um velho prá minha mãe, tô ferrado. Más posso dizer que foi um aparelho celular com câmara digital de vários mega pixels etc. e coisa e tal., sendo do tempo antigo como meu velho, vai ser dureza explicar isso tudo a ele, mas o que fazer?, Pior do que isso é a situação do meu vizinho. Ele sai com uma jovem de seus dezoito ou dezenove anos para atender os clientes (porta a porta), é vendedor e sozinho não daria conta, tem idade avançada e anda muito cansado. Agora pense como ele explica ou vai explicar a mulher dele que não freqüenta nenhum hotel ou motel com a garota. As coisas hoje em dia são assim: ás vezes é, e parece que não é, e às vezes não é e parece que é. Um verdadeiro pandemônio principalmente para os mais velhos, é uma dureza. Essa coisa de é, mais não é, já aconteceu comigo. Eu conhecia um senhor que era metido a brabo e todo mundo o temia, (atendia pelo nome de Antonio o Capador) sua mulher um tipo gostosura tinha um sorriso matreiro e gostava de puxar conversa com os amigos do marido, ele brabo, imagine que para ir para o sanitário tinha de ser amarrado, aí, todo mundo tinha medo dele e deixava escapar a mulherona que ele tinha, eu no entanto topei enfrentar a fera e encontrei com ela na cozinha fazendo um tira-gosto prá gente comer com bebida, aí foi que eu falei no pé do ouvido dela, alisei os seios fartos, passei a mão na “bela” e ela logo botou seu pesinho em cima do botijão de gás e na “pregada” por baixo, foi ás alturas, quase gritou o que chamaria a atenção do marido e dos outros que estavam bebendo na calçada, más, transou assim mesmo. Aqui temos um exemplo de “muito brabo”, coisa nenhuma, o bicho é do tamanho que a gente faz. O ruim dessa estória é que a mulher do cara brabo, precisava de orgasmo e muito, ele (marido) não dava conta, tentou se agarrar a mim e foi um desespero danado, ela queria porque queria “fazer” todo dia e eu tinha outros compromissos, não podia ficar a disposição daquela senhora só para transar. A famigerada fez de mim o seu alvo certo, tenho de sair de sua alça de mira. Pô, que barca furada, a canoa está vazando ou fazendo água, isso é ruim de navegar. Com cautela vou ver se a desgraçada me erra de uma vez pois até o meu nome ela berra na rua, Ho Deus, farei algo urgente, caso contrário minha pretensão vai terminar nadando no seco. Agora você pode perguntar o que o celular tem a ver com isso?, Nada, somente que ela pode pegar o celular e chamar o marido dizendo que eu quero transar com ela, hoje em dia todo mundo tem um desgraçado de um celular e ela não é diferente, tenho de fazer tudo com muita cautela. Para ter um homem, ela faria de tudo. Assim entenda meu desespero, overdose de burrice para qualquer um. Depois posso ficar como o Brasil, andando de lado com crescimento vegetativo e distúrbio Psicológico de sanguessuga.

Aos 16 Anos.

                      Dirceu Ayres
Aos 16 anos você pode ser emancipado. Pode votar até para presidente. Pode eleger o executivo e o legislativo e estes podem declarar guerra. Aos 16 anos você pode se inscrever no vestibular e viver um primeiro amor, ser pai ou mãe. Pode muita coisa, não podem algumas, como beber, mas mesmo assim dificilmente não terá tido, nesta idade, alguma experiência na área: bebidas, cigarros ou estados alterados de consciência, seja elas por substâncias legais ou não. Aos 16 anos, porém, você não pode ser penalizado como um bandido comum, mesmo que o seja. Sua pena será de,  no máximo, três anos, seja lá a besteira que você cometeu. Diante de tantas escolhas, que perdura por toda a vida, a de cometer crimes é a única que será revogada em um prazo relativamente curto. Claro que passar alguns anos na cadeia há de mudar e muito a vida de alguém, mas o peso da responsabilidade parece diferente. Aos 16 anos você pode matar, estuprar, torturar, inclusive tudo isto ao mesmo tempo. Os "entendidos" dizem que quando faz isso você é uma criança que não sabe o que faz. Mas se você escolher um governador, na mesma idade, é um adulto e seu voto tem que ser respeitado tanto quanto o de um juiz ou cientista político. É esta a assimetria. Uma lei “chapa branca”. Certas coisas sempre escaparam ao meu juízo: por que dezoito? Por que não dezessete ou dezenove anos? Um dia antes do seu aniversário você é imaturo e no dia seguinte, pimba, foi iluminado por uma súbita e inconteste consciência?. Isso lembra um produto que vêm com a validade na embalagem. Essa meninada precisa deixar de ser estilingue, ir para o outro lado, para ser vidraça. Alguém, com um mínimo de vergonha na cara, conseguem dar uma explicação razoável?. Vários psicotrópicos são vendidos na farmácia, a cachaça é vendida em qualquer esquina, mas é só a maconha que pode destruir sua personalidade?. Nunca consegui imaginar uma desculpa, por mais idiota que fosse, para a proibição de algumas drogas ou jogos, hó Deus, jogos... O Governo do Brasil é o maior Bookmaker que temos e todos seus jogos a maioria ou todos são liberados. Também não entendo o porquê de insistir nestes jogos ou substâncias quando tantos são liberados. O fato é que se podem questionar as regras do jogo. As proibições de coisas muito populares, e consumidas em escala industrial, geram a existência de uma realidade paralela e criminosa. Esta realidade, chamada de crime organizado, seleciona jovens para suas frentes de trabalho. Isto é fato. Estes jovens serão, evidentemente, os favoritos para cometer os crimes mais pesados, uma vez que para eles a punição será sempre mais branda. Ou seja: quem da sua empresa você envia para uma determinada missão? Quem der menos prejuízo. O fato é que se a idade for 16, vão convocar para o crime garotos de 10 ou 11 anos. Aliás, já convocam. Puni-los pode ser insuficiente para reverter isso. Não puni-los pode ser ainda muito pior. No Reino Unido (Inglaterra) A lei está presente e processando a meninada mesmo com dez anos ou doze, treze, dezesseis ou tanto faz, cometeu algum delito...Vai ser punido. Ora se vai, lá não importa a idade, me parece que o que importa mesmo é o comportamento, matou é criminoso, vai para a cadeia cumprir a pena que for imposta.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

OS ROSA CRUZES E A ENERGIA NUCLEAR

 

Dirceu Ayres

Arthur Edward White, no seu livro THE BROTHERHOOD OF THE ROSY CROSS, publicado em 1924, pela primeira vez e reeditado em 1966, dentro de um ceticismo fora do normal, feroz mesmo, atacou com violência àqueles que se diziam representantes dos ROSA CRUZES, A despeito disso, o livro de White continua sendo dominante em nossos dias, no estudo da matéria. Ele fixa nos séculos 16 e 17 houve um surgimento de panfletos, avisos e livros anunciando que os detentores dos segredos dos Alquimistas estavam prontos a admitir novos adeptos. Esses Homens eram chamados de ROSA CRUZES e pretendiam vir de DAMASCO, FEZ e outra cidade, tida como secreta e White não revelaram em seu trabalho. Numa época em que os astros eram considerados sagrados, que era sacrilégio tentar ouvir ou falar, si quer tocar as estrelas, tais desconhecidos demonstravam grande interesse pela estrela Cisne. Ninguém então supunha pudesse as estrelas explodir no espaço. Um trabalho, convenhamos, pode aquilatar hoje quando a ciência pôs a nu as FONTES DE RÁDIO E OS QUÁSARS. Na época, para os Rosa Cruzes, as estrelas novas eram uma chave de alquimia. Isto, de verdade, na análise fria dos documentos, nos leva a crer que realmente possuíam conhecimentos bem mais avançados que os sábios do seu tempo. White, fala ainda, em dois instrumentos poderosos que os Rosa Cruzes pretendia possuir ou teriam possuído, O COSMOLOTERENTES, que se destinavam a destruir qualquer fortaleza de um só golpe; e a ASTRONIQUITA, com o qual poderiam ver as estrelas através das nuvens. Sabemos hoje que aquilo preconizado pelos Rosa Cruzes é o artefato nuclear de destruição mais que completo pavor do mundo, ou ventura da ciência se usado para o bem, o segundo, um aparelho que utiliza a luz polarizada, como a pedra mágica dos Vikings – O RÁIO LASER!. È de se perguntar! Como os Rosa Cruzes possuíam tais conhecimentos? White em seu livro, diz que os Rosa Cruzes haviam construído uma miniatura da Terra, reproduzindo, com toda exatidão os seus movimentos. Fragmentos de tal engenho largado na Ilha ANTACITARA, reconstituído pelos sábios Dereck e J. Soll Price, eram de uma perfeição técnica espantosa e abalava as mais revolucionárias concepções da época em matéria de tecnologia. E, de onde provinha o conhecimento dos Rosa Cruzes sobre os movimentos da terra?. Em Maio de 1776 os Rosa Cruzes fizeram uma demonstração da transmutação da água por efeito de radiação. Utilizaram a água, que cristalizou á temperatura ordinária, formando CRISTAIS semelhantes a flores, que emitiam luz insustentável. E é de se perguntar como esse alótropo de gelo pode ser obtido?... Será que tudo isso vinha do passado?, Acreditamos que sim. Já que do futuro não seria. Tudo envolvido em um arquivo muito misterioso, Como é também misterioso é analisar a Alquimia, a Maçonaria, os Rosa Cruzes, o bem e o Mal!. O Implacável dos arquivos entrega á conta dos Rosa Cruzes, a luz            (Fria) Fluorescente e, mesmo, registros mecânicos da voz humana, aí, pelos idos dos séculos 16, e 17. Houve, é verdade, White assim o afirma em seu livro, um hiato entre os séculos 16 e 17 e, a penumbra, no 18, sobre os irmãos da Rosa Cruz. Pouco depois desse branco, Leibntz, um monge cientista em nuremberg se submeteu a duros exames e foi nomeado secretário de um grupo de estudos ocultos. Daí é de supor-se aos Rosa Cruzes e seu lastro de histórias ou lendas, deveu-se a criação da SOCIEDADE REAL DE CIÊNCIAS DA INGLATERRA e a FRANCO

 MAÇONARIA.  JOAQUI GERVÁSIO DE FIGUEIREDO as páginas de seu Dicionário de Maçonaria ás páginas 434 e 435 dizem: “CHISTIAN ROSENKREUTZ personagem reconhecido como o fundador da ordem da Rosa Cruz. Nascido em 1375 segundo a tradição oculta de sua ordem, não obstante o panfleto FAMA registrar 1378 foi enviado muito jovem ainda para um mosteiro solitário, situado na fronteira da Alemanha com a Áustria, onde se educou e desenvolveram quais muitas comunidades semelhantes da idade média, este mosteiro conserva uma tradição secreta, e seus monges, que se devotam a meditação, eram detentores do genuíno conhecimento espiritual oculto. Dedicou-se ali o jovem ao estudo dos segredos mais profundos da natureza, dos quais a alquimia não era mais que a aparência externa. A Alquimia Real concernia primariamente á transformação do chumbo da personalidade mortal no ouro do espírito Imortal”. Não Existem dados positivos da data de sua morte, porem segundo a lenda 120 (cento e vinte anos) depois do seu nascimento. Na campa de seu túmulo acidentalmente encontrado muito depois estava escrito em grandes letras: “POST CXX ANNOS PATEBO”, (Depois de cento e vinte anos retornarei), o que coincidiria mais ou menos com a época que se publicou o folheto FAMA.   

HISTÓRIA E LENDA DA MAÇONARI A

Segundo a lenda Rosa-Cruz, exposta no documento histórico fundador da Ordem, "Fama Fraternitatis" (1614), a Ordem teve suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraic e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, o Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Ordem da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado o "Novo Templo do Espírito Santo" onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Christian Rosenkreuz morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçónica, dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.A existência real de Christian Rosenkreuz divide os Rosa-cruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).Historicamente a Ordem tem seu início com a publicação em Cassel (Alemanha) do documento Fama Fraternitatis ("Ecos da Fraternidade") em 1614. Os outros dois documentos importantes na fundação da Ordem Rosa-Cruz foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruciana") (1615) e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Bodas Alquímicas de Christian Rosenkreutz") (1616).A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade é desconhecida. É confirmado, porém que a autoria dos textos, assim como a criação do termo "Ordem Rosacruz", deve-se ao teólogo Johanne Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. Esta teoria foi contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objectivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. As "Bodas Alquímicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de romance, pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos nessa época.
Os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977 e foi concluída entre os anos 1980 e os anos 1990, comprovando que os autor principal de tais textos foi de fato Johann Valentin Andreae, com o auxílio de um grupo de amigos ligados à Universidade de Tübingen (o Círculo de Tübingen), entre os quais podemos destacar Tobias Hess (1558-1614) e Christolph Besold (1577-1649).Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estadia, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".A sociedade europeia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até Inglaterra e Itália.Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade).Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se a linhas "Pois o que pressagiamos são tumultos em grande, pois nós somos irmandade da Rosa Cruz; Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotérico que é tradicionalmente atribuido aos rosacruzes. De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual.Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens.A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

ANJO DA GUARDA.

                                                      Dirceu Ayres
 numa bela manhã do dia 25 de Maio de 1938 nascia eu, eu mesmo às 11 horas e uns quebrados. (pela manhã) Um bebê gordo e saudável, pernas grossas, olhos claros e pele branca. Aí está se tem de acontecer, segundo a lei de Murphy, acontece, às vezes da pior maneira, más acontece. Anos depois de ter nascido, minha mãe resolveu entrar numa onda esotérica ou Espírita e comprou um livro de anjos cabalísticos, que dizia que cada anjo tinha ou correspondia a cada dia do ano, mês, semana, era guia de alguma pessoa ou algo assim. Toda animada para descobrir quem era o meu anjo e de quem ou a quem pertence o tal Anjo - uma coisa meio “fuxico com os Deuses” ou "fuxico celestial". - Então, qual é meu anjo? Perguntei.- Deixa-me ver.. 25 de Maio... 25 de Maio... Ué, Deus meu, não tem anjo, disse ela. - Como assim não tem anjo? - Tá escrito aqui. "Quem nasce 25 de Maio não tem anjo específico nenhum". - Que esculhambação é essa minha mãe? Isso é sacanagem. Esse livro diz que tem um anjo pra cada dia, da semana ou do mês, eu quero meu anjo! - Mas o que eu posso fazer? Diz aqui que você é quem escolhe o seu própio anjo! - Bom, pra isso não precisava comprar o livro né?. Mas é verdade. Eu nasci numa data "mística", (25=7) no famoso mês das noivas, mês de Maria e depois saber que não há anjo da guarda, anjo do dia, anjo do mês ou anjo celestial Aliás, segundo as descrições esotéricas, não vou precisar de Anjo; eu sou uma "divindade Kharmática" (o meu ego sempre soube disso). O que, aliás, pode explicar muito desse Kharma que eu tenho... Senão vejamos. Logo depois que eu nasci, com pouco mais de dois anos, ganhei um concurso de beleza como o menino mais bonito do ano. Aí também ganhei um monte de doenças, incluindo perebas na cabeça, vacinas que me derrubavam de febre e outras coisas mais, por fim... A Paralisia Infantil. Que prêmio!. (Lei de Murphy-talvez) Pronto, só comecei a andar quando tinha cerca de oito anos de idade, começa também o meu martírio. Os meninos da rua me chamavam de toda sorte de apelido, alguns jocosos, outros engraçados e até os que enraiveciam como seja: Pé de alicate, Papagaio na areia quente, Perna mole e mais uns poucos dois mil quatrocentos e cinqüenta apelidos. Tinha de me acostumar, pois, não podia brigar com todos os meninos da rua. E já que tinha a fama de ser bom caráter, estudioso e inteligente e eles precisavam de mim para ajudar nos deveres de casa passados pela professora, conseguia sempre tirar por menos e às vezes íamos ao Cine Ideal ou Rex em turma. E quando podíamos ver algum filme no CINEARTE que depois virou CINE SÃO LUIZ (mais caro), aí queríamos até arranjar namorada. Procurávamos fingir educação, discrição e mostrar que sabíamos ser cavalheiro, isso, até voltarmos para casa. Aí começava tudo outra vez. Bem só apelando para o Anjo da guarda. Por isso tinha que ter um Anjo acompanhando ou algum outro de plantão para ajudar ou o pau comia. Viram, tem de ter Anjo da guarda e eu vou procurar o meu, tenho de encontrá-lo é minha salvação.

Faculdade de Engenharia

                                                                                                   DIRCEU AYRES
Luta de Davy e Golias, luta sempre desigual, um homem na sua simplicidade e até pequenez e os problemas do cotidiano. Agora imaginem, além dos tais problemas diários e são muitos, um homem de muita coragem e perseverança, cismou de entrar em uma luta insana, diria que além de insanidade, incrível e rocambolesca... A criação da escola faculdade de engenharia, e, para isso colocaram à frente desse empreendimento um homem LOCOMOTIVA que não era outro, senão, o Dr. Aluysio Freitas Melro possuído de vontade incomensurável, inquebrantável e, eu diria impossível de parar suas idéias, esse homem espetacular conseguiu juntar e trazer para comungar com suas idéias de criar em Maceió uma Escola Superior de Engenharia, os seguintes engenheiros: Antônio Mário Mafra, Everaldo de Oliveira Castro, Jayme Fonseca, Demócrito Sarmento Barroca, José Steremberg, Talvanes Augusto de Barros, Edson Lobão e Joaquim Thomaz Pereira Diegues Júnior. Com propósito tão decidido fundaram a Escola de Engenharia de Maceió. A primeira diretoria foi eleita e empossada em 30 de agosto de 1951 para mandato até 31 de março de 1954. Assim constituída: Aluysio Freitas Melro (presidente), Mário Mafra (vice-presidente), Talvanes Augusto de Barros (1º secretário), Joaquim T. P. Diegues Júnior (2º secretário), Everaldo de O. Castro (tesoureiro) e José Steremberg (vice-tesoureiro).  Depois de coordenar toda papelada exigida pelas autoridades federais, nomear a diretoria e ter também nomeado os professores catedráticos para as respectivas cadeiras da Escola de Engenharia, viram seus esforços coroados de êxito pelo Decreto nº 37.376 de 24 de maio de 1955 assinados pelo Senhor Doutor João Café Filho autorizando o funcionamento da Escola. Foi providenciado contratar os primeiros funcionários administrativos para a Escola que foram os seguintes: Bacharel Ronaldo Aladio Cansanção (Secretaria), Dulce Fortes de Almeida (auxiliar de secretaria) e Sebastião Pacheco de Lima (porteiro e zelador). Deram início às aulas os professores para: “Portos de mar, rios e canais” – Doutor Aloysio Freitas Melro. “Comp. De Geometria Analítica e Noções de Nomografia – Cálculo Infinitesimal” –Dr. Antônio Mário Mafra. “Topografia” – Dr. Everaldo de Oliveira Castro. “Estrada de Ferro e de Rodagem” – Dr. Demócrito Sarmento Barroca. “Física” – Dr. Talvanes Augusto de Barros. “Complemento de Geometria Descritiva – Elementos de Geometria Projetiva –”. Perspectiva – “Aplicações Técnicas” – Dr. Joaquim T. Pereira Diegues Junior. “Mecânica precedida de cálculo vetorial” – Doutor Manfredo Perdigão do Carmo. “Desenho Técnico” – Dr. Manoel Messias de Gusmão. “Geologia Econômica e Noções de Metalurgia” – Dr. Flávio Correia da Rocha. “Mecânica Aplicada – Bombas e Motores Hidráulicos” – Doutor Aldem Lobão Barreto. “Resistência dos Materiais – Grafostática” – Dr. José Maurício Pedros
Gaudim.  “Construção, Tecnologia e Processos Gerais” – Doutor Jalbas Tavares Lira. “Química Tecnológica e Analítica” – Dr. Carlos A. Padilha de Figueiredo.  “Elementos de Eletro-técnica” – Dr. Augusto Alves dos Santos.  “Geodésia Elementar – Astronomia de Campo” – Dr. Edson Lobão Barreto.“Termodinâmica – Motores Térmicos e Ar Comprimido”  Dr. Fernando da Rosa Oiticica.  “Hidráulica-Teórica e Aplicada” – Dr. Emerson L. Jatobá. “Estabilidade das Construções” – Dr. José A. Teixeira de Melo. Já toda estruturada, no dia 05 de dezembro de 1959, devidamente aprovada pelo Conselho Nacional de Educação, foi feito um reconhecimento oficial e federal da Escola pelo Presidente da República, Dr. Juscelino Kubtschek de Oliveira, sancionando o Decreto Nº 47.371, concedendo o reconhecimento necessário para o funcionamento da Escola. No dia 11 de dezembro do mesmo ano (1959), colava grau em sessão solene a primeira turma de engenheiros civis em Alagoas. Respondendo pelo expediente da nova Escola, estava o brilhante Bacharel Al. Dr. Hebel Quintela de Oliveira, nomeado Inspetor Federal. Tudo isto foi registrado e acontecido na antiga Escola Industrial de Maceió – Praça Sininbu, 206 – Centro. Daí por diante passou a ser a Escola de Engenharia. Em 11 de dezembro de 1960 colou grau a segunda turma de engenheiros. Em 26 de janeiro de 1961 a Sociedade Civil Escola de Engenharia incorporou todo o seu patrimônio a Universidade Federal de Alagoas que havia sido criada pela Lei Nº 3.867 de 25 de janeiro de 1961 e sancionada pelo Sr. Presidente Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira. Antes de continuar e por dever de justiça, temos de lembrar aqui de alguns braços forte sempre presentes na constituição e feitura de quase todas as escolas de nível superior em Maceió. Ora atuando como orientadores, ora conselheiros, ora secretariando atas, ora confeccionando estatutos ou criando comissão organizadora; alguns seres especiais sem os quais teria se tornado mais difícil a criação de tais escolas, são eles: Dr. Osório Calheiros Gato, Dr. José Lages Filho, Desembargador Edgar Valente de Lima, Dr. Anfilófio de Melo Jaime de Altavila, Dr. Sílvio de Macedo, além de um batalhador incansável desde a primeira Escola (Direito) até a última (Educação Física) e a própria UFAL – Universidade Federal de Alagoas – que englobou todas as faculdades e criou a Cidade Universitária e o Hospital Universitário, que não é outro senão o Professor Aristóteles Calazans Simões. Esse dispensa comentários. Aqui lembramos outro personagem muito especial por seu intelecto avançado e sua vontade férrea de desenvolver o Ensino Superior em Alagoas... O Cônego Teófanes Augusto de Araújo Barros. Criador e mantenedor do Colégio Guido de Fontgalland e da Faculdade de Filosofia de Alagoas. Agora imaginem que isto tudo acontecia em 10 de outubro de 1950 quando o Padre Teófanes A. Barros requeria ao Ministro da Educação uma autorização para instalar em Maceió além do já citado Colégio e Faculdade de Filosofia, os cursos de História e Geografia, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-Germânicas. Esse homem tão bem intencionado doou além de seus conhecimentos enormes e muita boa vontade, a Escola Técnica de Comércio Guido de Fontgalland e o Ginásio São José, incluindo todas as bibliotecas com mais de sete mil volumes, material didático, cadeiras, carteiras etc. Bem, antes de morrer terminou Por construir uma Faculdade Particular de nome pomposo.. CESMAC= Centro de Ensino Superior de Maceió que hoje é considerada uma das Faculdades que melhor ensina a seus alunos.

Um pouco de história, sobre desarmamento da população!

 Dirceu Ayres
Postado por GRAÇA NO PAÍS DAS MARAVILHAS
 Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 30 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e quinhentos mil armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 12 milhões de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Efeito do desarmamento efetuado nos países acima no século XX: 56 milhões de mortos.
Com o recente desarmamento realizado na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento. Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior, haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Segundo as Nações Unidas, Londres é considerada hoje a capital do crime na Europa.
Tudo isso é óbvio, pois marginais não obedecem às leis. Com o desarmamento, só gente honesta como você não poderá ter uma arma

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ESCURIDÃO.

                                      
                                                  
      DIRCEU AYRES

Em uma noite escura, conversava ao redor de uma fogueira, eu e mais uns amigos. Naquele local, pairava no ambiente algo sombrio, na escuridão reinante no local, no ar que nos tentávamos respirar, do local onde estávamos, poderiam respirar certo grau de mistério, algo que não podíamos ver, estava também presente. Poderíamos até dizer que era um ambiente lúgubre, assustador e frio. Só a fogueira nos iluminava.
Por acaso nós também estávamos a falar sobre consciência sujas, lúgubres, doentias e até assustadoras. Falávamos exatamente sobre as pessoas que agem sem escrúpulos, sejam de que categoria, profissão ou fé elas sejam ou professem. Serão sempre pessoas ruins. Gente má, desgraçadamente má. Essa gente nunca terá uma hora de consideração seja a quem for. Às vezes penso que Deus anda tão ocupado que deixa para depois o castigo “devido” a essa “raça” que em minha opinião nunca terá jeito, a não ser pelos castigos divinos. Mentes assustadoramente, falsas, doentes, más, doença de malvadeza para com os outros seres humanos, na verdade poderíamos dizer que essas mentes estão sempre em uma total e plena ESCURIDÃO. Quando eu era pequeno minha mãe sempre dizia que nós nascemos com espírito, más, Alma nós teremos de criar, é tão certo esses dizeres que ouvimos sempre alguém dizer de uma pessoa malvada que essa pessoa não tem alma, é desalmado.Agora fico pensando, será que somos um estereótipo de um ser diferente? Ou algum tipo de ser cheio de faceta e
“burro”? Pois não consigo entender nenhum deles, Isso realmente me incomoda.
Também chego a pensar que eles é que devem ter algum tipo de faceta ou estilo diferente de conviver com as outras pessoas que com elas tem o desprazer de conviver.
Elas sim são pessoas com acentuada discrepância com relação às outras. Serei sempre um observador desse tipo de criatura e me consolo ao saber que para haver equilíbrio ecológico uns animais nascem para ser alimento dos outros, serão comido para dar continuidade às espécies. Sempre foi assim e acredito que sempre será. Para que haja luz, necessário se faz à sombra. O nascer e o morrer fazem parte da própria vida, são parceiros da mesma energia que move a roda da vida. Por certo, a Escuridão e a Claridade, são energias ou lei do mesmo comando. Assim absorto em meus pensamentos procurava não me incomodar com aquela situação que poderia causar até uma depressão. Que local estranho, calmo, mas sem vida, só a escuridão. Não havia cheiro de rosas silvestres ou mesmo de folhas caídas e molhadas após uma chuva, aquele cheiro característico de mato molhado. Só a fogueira era nossa companheira a espera que o dia raiasse. Tinha medo que a solidão me acabrunhasse ou me trouxesse o desespero, aí sim, seria um desespero horrível, sozinho comigo mesmo a pensar nas coisas da vida ou na vida desorganizada  que eu levava, más a força universal que a tudo governa já havia providenciado o clarão da aurora e o amanhecer do dia fez dissipar os pensamentos de medo, angústia e solidão que habitava em nós durante toda noite. Então pude rezar, agradecer a Deus por ainda estar vivo e continuar nessa terra, juntar meus trapos e..., Pé na estrada, fui prá casa.

BOLSA VIDA

       
                         DIRCEU AYRES                
 Esta na moda. (moda só do Brasil), Hoje em dia existem bolsas para todos os tipos e gostos. Desde a Louis Vuitton, as famosas marcas da Boutique Daslu, também têm marcas da Boutique Daspú para os mais abastados e para os não tão abastados, agora a bolsa-esmola, aos mais 'prejudicados'. Bolsa- gás, bolsa-ecologicamente-correta, bolsa disso, bolsa daquilo. É uma febre. O Governo do Rio está entrando na moda e lançou a sua própria grife: Bolsa para o Pivete. Segundo a assessoria de imprensa do governador Serginho, -Sergio Cabral- problema de menores desajustados é essa é grande novidade, tudo famiia. Então, porque não dar uma grana para ver se os pais e mães desses lares não enchem mais ainda a cara de cachaça, dormem, acordam para fazer passeatas junto com os sem terras, sem teto, sem tudo fazem mais e mais meninos e param de pegar no pé do pobre menor infrator?. Vamos e venhamos. Esses menores infratores precisam de mais um tempinho para matar, um pouquinho mais para roubar, um pouquinho mais também para o tráfico. Então à coisa fica assim: o pivete rouba, mata, trafica, consome droga de todo tipo e a família ganha uma indenização pelo fato. (auxilio reclusão) Nada mais justo, uma vez que hoje o politicamente correto é ser defensor demagógico das minorias oprimidas e deprimidas, pois é triste ser coitadinho por causa da síndrome de abstinência. Eu se fosse carioca, faria um protesto. Quero uma bolsa-vida. A cada bala perdida que mata alguém, a população receberia um desconto no imposto de renda, ou no IPTU, levando-se em consideração as proporcionalidades, tais como idade do assassinado, a idade do assassino (porque não), a perda de vida produtiva, dor e pesar das famílias atingidas (com valores expressos em orações, dinheiro, missas, etc.)... Afinal, o menor infrator pode pegar cadeia e a família, como fica? Você, amiguinho que mora no Rio de Janeiro, estará financiando essa bandalheira toda, não é?. Serginho, Serginho... Que tal um bolsa-vergonha-na-cara?. Essa tal bolsa se bem colocada ajudaria a muitos personagens, principalmente da Política aqui no Brasil. Pois essa tal de vergonha na cara está sendo um, bicho completamente desconhecido, que coisa!. Agora imaginem se alguém tem a formidável idéia de criar uma bolsa para se ter raparigas... Que bolsa!!!Com certeza eu iria tentar cadastrar o meu nome afinal todos precisariam de uma bolsa Rapariga. Que felicidade. Aviso aos puritanos: Não podem reclamar, pois todos sabem que existem as Raparigas e todas essas bolsas e até vales, como seja: Vale refeição, vale transporte, vele gás, etc., Então não temos muito do que reclamar com relação às tais bolsas. (e as Raparigas) que Ainda funciona melhor do que os mensaleiros e as Sanguessugas porque esses quando metem a mão é para lascar a tábua do meio, tira tudo que pode e se esquece que tirou. As bolsas disso e bolsa daquilo pelo menos sabem para onde devem ir, não sei se chegam por lá, mas com certeza elas saem do tesouro da Nação e “viajam”. Aonde elas irão, Deus sabe, embora chegasse a ajudar algumas famílias mais pobres esporadicamente, aquelas que costumam dizer que são famílias que estão abaixo ou debaixo da linha da pobreza, estão na miséria, são pedintes etc. antes que venham, a morrer.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A FAXINA E A SAUDADE

                                  
DIRCEU AYRES
Nessas faxinas que faço em minha casa de tempos em tempos, encontro com eles no fundo do armário. Sempre me sorriem pretensiosamente, como se esperasse que eu fosse vesti-los de novo. É um sorriso persuasivo, debochando da minha cara limpa. A segurança deles me encanta e temo segurá-los nas mãos, pois sei que se tocá-los por um segundo que seja, seus contornos definidos, seus músculos sem máculas vão me seduzir. Desvio os olhos, silencio os ouvidos de seu canto de guerra, balbucio melodias conhecidas pra espantar todo e qualquer impulso. Não quero tomar nada emprestados a meus amigos e comandados de quartel, suas botinas de salto com a beleza da altivez dessa tropa. Não agora. Não temos Bandidos, eles me contam -- enquanto solta uma piscadela atrevida- O Comandante que tem o controle do medo, ele está preso na palma da sua mão. Não duvido. Também não o desafio. Mas, resisto. Jogá-lo fora seria admitir o seu fascínio sobre mim. Então, empurro a caixa onde eles repousam -- ansiosos por escapulir -- para o fundo do armário. Nesse momento, me sinto vitorioso, Sim me refiro ao meu Batalhão de soldadinhos de Chumbo. Coloco uma roupa Domingueira (a melhor) e saio triunfante, coloco meu boné de Capitão dos soldadinhos, volto a minha infância, adquiro meu ar juvenil e vou à busca de minha felicidade. Não os vejo mais, mas sei que eles, perfidamente, acabam de abrir a mão. Quem se importa? Eu já estou na esquina flertando com o vento. Insuportavelmente fraco. De agora em diante terei muito mais cautela quando for fazer Faxina e arrumar minhas gavetas e desarrumar meus antigos brinquedos. Tenho de ter muito cuidado pois me trazem muitas recordações e poderá até me deixar deprimido. Esses brinquedos guardam a estória de uma vida, uma vida juvenil, bonita, sem maldade, sem ambições de coisas negativas. Tenho de considerar o que esses soldadinhos de chumbo sabem é de mim só prá mim. Vou tentar viver um pouco mais a minha vida. Vou me impermeabilizar um pouco mais, criar rigidez interna e externa. Pois há coisas que eles sabem e que eu jamais direi: Nem em livros, nem em crônicas, nem em Jornais e a ninguém no mundo. Um místico disse-me certo dia que no TALMUDE falam de certas coisas que a gente não pode contar a muitos, há outras coisas que não podemos contar a poucas e outras coisas que não podemos contar mesmo a ninguém. E eu aqui acrescento! Não vou contar e não quero contar nem a mim mesmo. É esses segredos são de acontecimentos que jamais se repetirão e são tesouros de minha vida, coisas passadas que como as águas de um Rio, jamais voltaram acontecimentos trágicos para mim, ou belo em outras ocasiões, uma verdadeira estória de vida, uma parafernália de acontecimentos amorosos, sentimentais, por vezes interessantes e até de esperança em conseguir mais e mais amor de uma namorada. Por isso acho que é segredo tudo que estes soldadinhos de chumbo comigo passaram e por isso conhecem meus segredos. (E a gata aí em cima). Aí está porque terei sempre o cuidado quando de agora em diante for fazer A FAXINA das minhas gavetas e cuidar de coisas antigas e bem guardadas.

EMBALÁGEM COMESTÍVEL

                                                                                         
 Dirceu Ayres
Embalagem comestível, biodegradável e antimicrobiana. Plástico comestível, biodegradável e com propriedades que inibem ou retardam o desenvolvimento de microrganismos. O novo produto, um polímero natural feito a partir de amido de mandioca e açúcares, é resultado do projeto de pós-doutorado da engenheira química Cynthia Ditchfield, do Laboratório de Engenharia de Alimentos, do Departamento de Engenharia Química da Duck University. O produto pode ser usado para fabricar embalagens ativas, que apresentam vantagens em relação às convencionais. A principal delas é que, além de proteger, dificulta a oxidação do produto, pode mostrar se os alimentos, por exemplo, passaram por alterações de temperatura durante a estocagem e, por último, é antimicrobiana que evita o crescimento de microrganismos e a degradação do produto. A pesquisadora acrescenta que, além dos ganhos econômicos, haveria também o benefício ambiental da embalagem biodegradável e comestível, reduzindo a quantidade de lixo gerada. “Outro aspecto interessante seria a substituição de conservantes sintéticos, que são incorporados aos alimentos para aumentar a sua durabilidade, por compostos naturais que são mais seguros para o consumidor”. Puts grilo, observe e... Agora pense no perigo dos nossos amigos que já comem as calcinhas das mulheres praticando as suas taras, agora com essas calcinhas comestível e antimicrobiana o bafafá que vai ser!!!. E de plástico mas...Comestível, Antimicrobiana e Biodegradável, como se isto não bastasse, ainda é de dificultar a oxidação principalmente na fricção do entra e sai da “coisa” e ainda evita o crescimento dos microrganismos e a degradação “daquilo”. Que segurança; que tranqüilidade. Agora vão botar mesmo para quebrar. (Ou pra gozar) Como chega a ser interessante ler, entender e até praticar essas coisas, como diria o pessoal do interior, Deixa lascar a tábua do meio, mas só vou deixar de “faturar” quando não agüentar mais. Imagine o Inventor ter o trabalho de Estudar, testar e mandar fabricar calcinhas comestíveis, Uáu isso já é de mais, como se não bastasse a calcinha cobrir uma coisa já comestível, agora podemos comer com calcinha e tudo. Putz-Grilo. Ou devia dizer Grelo, isso é demais mesmo. Sair com uma gata, levar para um Motel bastante confortável, esperar o strip-tease, ver que é higiênica, cheirosa, sabe fazer amor como poucas, transar uma ou duas vezes, sentir não só seu perfume, mas o perfume de sua pele, seu suor, seu calor, sua energia, ter um orgasmo enorme por causa da satisfação e como se tudo fosse pouco...Ainda tem a calcinha para ajudar a matar a fome, comendo-a. É demais, sou Cardiopata e talvez não suporte tanta emoção. Mas como todas as pessoas têm de morrer um dia, espero morrer fazendo exatamente uma coisa maravilhosa dessa com uma gata que mereça não só o meu amor como a minha morte. –Morro tranqüilo-.

Mulher ganha na justiça o direito de se masturbar no trabalho


Ana Catarina Bezerra                       Dirceu Ayres
Silveira, 36 anos, divorciada, mãe de 3 filhos, analista contábil, possui uma doença que a difere das demais mulheres de seu ambiente de trabalho. Ela possui compulsão orgástica que é fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral. Esta alteração a leva a uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade. Ana Catarina revela que ‘já teve dia de eu me masturbar 47 vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. “Comecei a suspeitar que isso pudesses não ser normal”. Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue frear a ansiedade, levando-a a se masturbar apenas 18 vezes por dia. O Dr. Carlos Howert Jr., especialista em Neurologia Sexual acompanha a paciente há três anos. Segundo seu relato, ela é a única brasileira diagnosticada com esta disfunção. Para ele “provavelmente devem haver muitas outras mulheres sofrendo do mesmo mal, mas a dificuldade de assumir leva a muitas a se acabarem na ‘siririca’”.  No dia 08/04/11 Ana Catarina venceu uma batalha jurídica que perdurava dois anos. Finalmente o Ministério do Trabalho a concedeu o direito de intervalos de 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa realizar sua busca por prazer. Também está autorizada pelo Dr. Antonino Jurenski Garcia, Juiz do trabalho de Vila Velha, Espírito Santo, a utilizar o computador da empresa para acessar imagens eróticas que alimentem seu desejo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

MINHA INFÂNCIA

                                                  
                                    Dirceu Ayres
Estava para completar os 12 anos quando minha mãe enfim realizou seu sonho de ir morar numa pequena cidade do interior. O quintal parecia ter sido varrido há mais de dois meses, depois da última visita, mas as mangueiras estavam de pé: o cajueiro, as goiabeiras, jaqueiras que eu curtia desde minha tenra infância, a figueira, e a moita de bananeiras onde nos escondíamos para fugir dos castigos de minha mãe, tudo estavam como antes. Durante o dia, eu ainda moleque, subia em árvores, brincava novamente de bandido e mocinho. Fugíamos meus irmãos e eu, mais os filhos da vizinha, para tomar banho no rio Camaragibe, empreendíamos nossas caçadas aos morcegos que habitavam o grotão e fumávamos cigarros de talo de mamona que na época nós conhecíamos como carrapateira, Isso tudo é conhecido de todos que tenham vivido ou passado férias no interior. Andando de uma ponta a outra da praça e refazendo dezenas de vezes o mesmo trajeto. Há certa hora os sinos da Igreja Matriz chamavam para a novena. Se fosse sábado, iam rapazes e moça depôs dos serviços Paroquiais dançarem no clube; meus amigos e eu, ainda muito novos para bailes, nos contentávamos com passar pela sorveteria antes de voltar para casa. Sentada em uma cadeira de balanço, com seu eterno crochê e um chalé desbotado e muito gasto pelo tempo de uso, minha avó cantava dolentes e antigas modinhas sertanejas, e cantigas de roda cuja origem se perdia no tempo, ou contava histórias de família, das quais eram cuidadosamente expurgados os fatos referentes à origem do sobrenome. Mas emocionantes mesmo eram os causos de Lampião: Desmandos de coronéis, feudos que dividiam a população local em dois partidos, a morte do grande Delmiro Gouveia, abatido a tiros de arma de fogo quando passava em frente à casa de um desafeto. Aquele era o homem que havia levado água e mais dignidade para aquele povo sofrido. Montou e fez funcionar uma usina hidroelétrica e uma Fábrica de tecidos para dar mais avanço aquele povoado. Era um empreendimento muito caro custoso e audacioso para aquela época e numa cidade tão pequena. A pequena cidade que no início chamava-se... PÉDRA, só muito depois passou a usar o nome de DELMIRO GOUVEIA.  Mais para aquele homem nada parecia impossível, era um empreendedor, já nasceu assim com uma coragem de trabalhar imensa somada a uma inteligência superior que o tornou uma máquina de trabalhar constante, isso somado a força de trabalho do sertanejo só podia significar evolução e tudo acabou naquela emboscada. Nós meninos assustados com os acontecimentos procurava-mos nos distrair de várias maneiras. Desfolhávamos mal-me-queres, fazíamos todo tipo de simpatias para desvendar que futuro estava reservado aos nossos amores. "Minha namorada", a bela moça, era filha do italiano dono da papelaria e desfilava pela cidade sempre em seu cavalo alazão. Estivesse eu onde estivesse dentro de casa, ao ouvir o ruído de alguma marcha ou trotar de algum cavalo, corria para a janela, e, por trás das venezianas, aguardava com o coração aos pulos, para ver se era "ela". Vê-la passar, era o bastante, nisso se resumiu o nosso namoro, aliás, apenas aquele é que seria mesmo meu namoro. Agora só tenho a lembrar constrangido o tempo que eu era feliz e nem sabia, más como atualmente estou vivendo somente de recordações, não vou reclamar, isso me basta, serve para lembrar que guardo lembranças e tive INFÂNCIA, as meninas lindas que aceitavam me namorar e das quais até hoje guardo boas lembranças.

A GRANDE TRANSADA.


 Dirceu Ayres
Uma loucura doce e suave se apossou de todo meu eu quando a vi, queria ter aquela mulher a todo custo, ela era tudo que um homem sonha ter, possuir e amar. Linda! Linda! Era como uma merecida saudação á ela e agora com ela em minhas mãos o mais importante é que ela correspondia. Segurei-a, beijei-a e Ela carinhosamente aceitava e com gosto correspondia com muita meiguice. Deitei-a e beijei-a com todo fervor, O membro já duro demonstrando seu desespero para penetrá-la, se comportando como um o todo durão. E percebi que ela tava forçando o seu próprio anel de couro com meu enorme membro. Disse que tava doendo mas, continuasse. Ela mandou que eu segurasse a mão dela bem forte. Eu segurei. E ela foi forçando mais. Senti quando o pênis penetrou naquele local gostosamente quente. Meus olhos, lógico se encheram de brilho, tive pena. Ela gemia: pára, pára! Parei! Depois eu recomecei a bombar bem lentamente. Comecei a pedir pra ela gemer e até gritar. Gemendo e pedindo. Enquanto eu no desespero dizia: vagabunda! Toma! Toma mais, sua cachorra!,Vadia. Ela foi bem rápida e forte. Percebi que ia gozar porque reconheci em seus olhos revirando como daquela vez que ela me fez sexo oral e ao mesmo tempo se masturbava freneticamente. E eu gemendo desesperado sentindo aquele corpinho quente e macio, gozei, gozei muito com muito medo que meu coração safenado não suportasse. Em minhas pernas, ficou uma mistura de sangue com o meu orgasmo e o dela. Ai passado meia hora, ela disse que eu não tinha visto ainda nada. Virou-se de costas e novamente enfiei o membro todinho na brecha dela entre as nádegas macias e, proeminente que ela tem. Eu havia terminado de gozar. Foi um prazer tão forte misturado com o prazer que ainda estava em mim. Eu tava de quatro e ela também e aceitando as bombadas, mais bombadas. Toma! Toma! Esta é por me provocar, sua cachorra! Não é isto que você queria? Então toma, toma, toma! Eu não agüentava mais de tanto gozar. Minhas pernas já estavam bambas e eu não agüentava mais ficar de quatro e arreei gemendo de prazer, nem conseguia abrir os olhos direito. Então ela soltou o gozo e eu fiquei ali todo sujo da saliva dela, de sangue, muco e um monte de esperma escorregadio, molhado, muito quente e brilhantemente bonito.  Acho que desmaiei mesmo. Não me lembro mais de nada. Só acordei na estrada. No caminho pra casa. Já vestido. E ela me perguntando se eu estava melhor... Se eu havia gostado. Ela apesar de dolorida estava achando uma loucura gostava e que nunca esperou que fosse acontecer assim tão repentino e sem ser esperado, mas, gostosamente acontecido. Sei lá, tinha de acontecer, ela andava procurando há muito tempo, só não havia encontrado a oportunidade nem a pessoa certa. Agora satisfeita e fartamente abastecida, estava feliz e eu também. Posso contar para meus netos que foi uma das maiores transadas que dei ao longo de meus setenta anos, graças a Deus estou vivo para contar, AMÉM.

CARINHO PARA OS AMIGOS

                                                        Dirceu Ayres
Existem pessoas que quanto mais precisam de afeto, mais se doam. Quanto mais precisam chorar, oferecem sorrisos. E estes gestos de afeto fortalecem a todos; criam um espaço de tamanha delicadeza e amor, que não cabe questionarmos os por quês da doação e apenas sentirmos as boas coisas desta energia tão maravilhosa que nos faz acreditar que pessoas que já se beneficiaram com a ajuda dessa criatura tão amiga, tão justa com todos que nem se lembram que essa criatura existe, mesmo assim suas ações e suas maneiras de se doar; leva-nos a crer em sociedades mais justas, em laços de amizades mais respeitosos, em sentimentos mais nobres. Não nascemos para ser lamento e dor; sim, sentimos, sofremos, choramos. Mas nascemos para ser luz, para levar brilho aos olhos dos demais. Espero que no final dos meus dias, eu possa olhar para cima e dizer: “Deus, eu fiz a minha parte”. Assim tem sido a vida dele como eu digo que conheço, mas sei que conheço pouco, (principalmente depois do infarto sofrido por ele) mas o suficiente para acreditar que sua dor foi transformada em alegria, que se transformou em uma vontade de continuar conversando com as pessoas mesmo que seja através da escrita. Que DEUS te abençoe nesta sua caminhada e com certeza, seu Destino vai lhe reservar alguma surpresa muito boa. E você, incansavelmente, contará a seus netos e bisnetos o quanto pessoas podem ser boas e ou ruins, podem ser amigas ou inimigas, mas você irá contornar a curiosidade deles contando estórias sobre uma linda cidade chamada BAGDÁ onde imperava lendas e estórias como Ali-babá e os quarenta ladrões que hoje se chama morte ou IRAC e também sobre outro País chamado PERSA onde poderíamos nos deliciar com as poesias de OMAR KHAYYÁM, o País que hoje quer destruir o mundo com a bomba atômica e tem o nome de IRAN, falará sobre os anjinhos que as nuvens formam no céu, sobre o cavalheiro São Jorge que montado em seu cavalo branco e com sua lança derrotou o dragão. Contará também sobre as três marias e as estrelas cadentes. Falará também de trivialidades, irão ao parque, tomarão sorvetes. Muito embora a vida não seja assim tão simples, com sua habilidade lhe dirá que não. Que também não chega a ser uma colcha de retalhos de acontecimentos, mas de verdade são detalhes das coisas da vida. Vida que por certo terão que aprender muito sobre ela, ela costuma ou nos ensinar ou nos dar boas lapadas. É, o meu amigo não é somente letrado, culto e inteligente. É luz, sabedoria, sinceridade, amizade sincera. Uma pessoa como poucas que eu já conheci. Gostaria de lhe oferecer uma daquelas medalhas feitas de cera que se chama ÁGNUS-DEI e depois rezar uma daquelas orações que se canta antes da comunhão e se chama AGNUS DEI, isso evitaria que as pessoas pensassem que ele pratica a Agnosia, A sentença Socrática que diz: “Só sei que nada sei.” Sei com certeza que não somente ensinará, mas, criará uma SIMBIOSE realmente indispensável entre Pai, Avô e bisavô. Com ensinamentos desse quilate, as crianças serão com certeza pessoas não somente muito inteligentes como pessoas em quem se pode realmente confiar, pois além de bom caráter, serão também ótimos seres humanos. Ficaram sabendo que estamos pendurados pelas teias do Destino e não fazemos tudo que queremos achando que dará certo.