segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DOUTORA AUDINEI


Não é moça amargurada        
DIRCEU AYRES
Isso aqui será versado                         
Na Literatura de Cordel
Aqui mesmo é narrado.
Vamos contar essa estória
De uma jovem aloirada.              

Com cerca de trinta anos       
É Doutora, sim senhor                 
Na guerra ou desengano        
Usa a garra com amor,              
Nesse Estado soberano
Deixa de lado o engano;          
Pois Audinei aqui ficou.

Em Maceió se fixou                           
O Dirceu a conheceu,            
Tomou séria decisão                   
Tratar todos com amor,             
Quando emite opinião              
O mal já se escafedeu.              

Seu pai ficou confiante     
Quando a viu conversando,   
Ele estava bem feliz
Ver a filha trabalhando      
A loira brava e mportante,  
Ao paciente exclamando:

Sou Doutora mestrada,    
Mas tenho algo a falar.
Conheci na Medicina       
Um lugar onde ficar,
E de pessoas carentes    
É que pretendo cuidar,          
Com mazelas diferentes
Dessas que engana gente
Eu vou botar pra quebrar.
Para livrar o paciente.            

Espero que alguma Santa
Que a ela tenha amizade
Não a deixe com saudade
E seu sorriso que encanta.
Meiga serena, competente
Trabalha duro, com gente,
 Atende pessoas doentes
Mas nunca larga o batente.     

Loira linda e sorridente,
Doença corre da beleza
Só precisa usar destreza
E continuar tão decente.
Serei seu admirador
Uma palavra de conforto
Bom na profissão ter gosto,
Quero ser seu protetor.

ELE AINDA NÃO MORREU

          DIRCEU AYRES
Leve em conta, o Poeta não morreu;
Amigos certos, sentirão saudade
Tanto dos versos que ele escreveu
Como palavras de maviosidade.

É certo que seus versos não morrerão,
Estará sempre em cada um de nós,
Todos os versos declamados e ouvirão
Que cada Poema conterá a sua voz.

O Poeta que para nós nunca morreu
Pode até tá “encantado”, ouso dizer
Pois Poeta igual a ele não nasceu
Ou não fez ainda por onde merecer.

É muito certo que a lembrança ficará;
Profundamente encravado em nosso ser
Em todo verso por bom tempo se ouvirá
Boa lembrança, o carinho e bem querer

ELA


                Dirceu Ayres
Se a vida lhe trouxer insegurança      
Usa tua luz própria estendida!            
Tua rua nunca será comprida               
Pois será a paz da esperança.            

Lembra, tua luz vem desde criança!
Teu dia passa a luz não espera.
O inverno muda em primavera,
Teu desejo muda em esperança.

Pode ser que pratique asneiras
Não temas que digam bobeiras,     
Esqueça arrependimento e pudor.

Relaxe teu corpo tão vacilante
O conforto dos filhos é inebriante,
Entrega o corpo ao amado com amor