terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O DIAGNÓSTICO.

                                     Dirceu Ayres
Já vai longe o tempo, (1951) que para treinar um aluno e torná-lo Médico, dispondo somente e tão somente das macas existentes na Santa Casa de Misericórdia, alguns instrumentos cirúrgicos, lençóis brancos e uma estufa que depois foi trocada por uma pequena autoclave, que graças a Deus existia neste local onde tinha também, duas salas a disposição dos professores de Medicina. O Dr. Paulo de Miranda Neto. Nosso Dr. Paulo Neto, que dava aula de Anatomia sem dispor de nada além de seus livros, sua capacidade, inteligência e a ajuda do “Cadáver Desconhecido” realizava verdadeiro milagre de ensino os seus doze (12) alunos. Também não era diferente para os outros professores: Abelardo Duarte, Sebastião da Hora, Deraldo Campos, João Azevedo, Durval Cortez, Roland Simon, Pedro Reis João Vasconcelos, Aristeu, Reynaldo, Adail e tantos outros que sempre teimaram em levar adiante a faculdade dos sonhos para nosso Alagoas. E assim, depois de tantos esforços, para fundar e manter uma escola de nível superior, tantas vidas desgastadas, tantas noites mal dormidas, tantos estudos, não seria agora que deixariam os Agentes Comunitários ajudando a população mais do que os verdadeiros profissionais da Saúde que são com certeza (Médicos) os mais indicados. Hoje em dia, o Médico conta com uma verdadeira parafernália de Máquinas e equipamentos que o ajuda no que existe de melhor  na Medicina.  Anamnese é o nome dado a entrevista médica ou terapêutica, realizada como ponto inicial no diagnostico de uma doença. Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou técnicas corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao máximo o tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e a um tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame clínico e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares. As perguntas a serem feitas ao pacientes dividem-se em 3 tipos: abertas, focadas e fechadas. Classicamente, a base do diagnóstico médico é a consulta médica, (anamnese, aquí já citado), mas existe um grande e crescente número de técnicas complementares de diagnóstico máquinas, aparelhos eletrônicos, computadores, etc. A comunidade científica tem como filosofia aceitar os instrumentos de diagnóstico que foram validados pelo método científico. Métodos não validados tendem a ser agrupados no conjunto das terapias alternativas. A origem histórica e a filosofia intrínseca de muitos métodos de terapia, como a Yoga, a Homeopatia e a Acupuntura, dificultam a utilização do método científico em sua análise, o que cria resistência a seu uso em muitos meios. Muitas aquisições recentes da tecnologia também ainda não foram validadas e em especial não foram demonstradas como superiores aos métodos existentes, o que também dificulta sua aceitação geral. Só se faltar uma boa dosagem de compreensão e até atenção do menos estudioso, é que este Médico com pouco estudo (ou experiência) poderá medicar um paciente portador de um distúrbio, como sendo portador de outro tipo de doença. Pura falta de atenção, ou falta de experiência? Isso não se sabe, más, com certeza, algumas vezes encontramos um “profissional” desse fazendo esse “tipo” e não é raridade que atenda muito mal as pessoas que o procuram para se consultar e ao tentar contar sua estória ou explicar sua doença, o paciente escuta.”. O Médico aqui sou eu “!!! Na verdade, não sabe coisa nenhuma, nem tem a capacidade que quer aparentar.
É O SIMULÁCRO DE UM VERDADEIRO MÉDICO. Mesmo que tivesse capacidade, não é onipotente nem está acima do paciente. Também não precisa demonstrar seu materialismo para o doente. Em minha opinião, o verdadeiro Médico, dissemina amor, compreensão, muito atenção ao paciente com boa dosagem de paciência. Um “Midas” alquímico e diferente que converte positivamente em SAÚDE, o negativismo da MOLÉSTIA. Quando não esta estudando está espalhando perdão, disseminando conhecimento, demonstrando o conhecimento e Amor acentuado pela profissão que abraçou. Um tipo que vive sófre, ama, luta e pugna pela ética de sua profissão. Sabe que existem doentes, más, ele é o agente Hospitalar dos enfermos do Mundo, É o grande Médico plantonista do Hospital de DEUS. Sabe que não é e nem se julga melhor que ninguém. Seu pensamento deverá sempre ser: “Enquanto estiver bem de saúde, SERVIREI os outros e quando adoecer, parar, ou morrer, outros tomaram meu lugar para continuar servindo a Humanidade”. Esses sim são os verdadeiros Médicos, conscientes das obrigações e responsabilidades que tem para com o povo e toda a Humanidade. Uma profissão completamente diferente de todas as outras. O Advogado, quando sem ética, pode “fabricar testemunhas” O Engenheiro poderia até errar um cálculo de Edificação. Más o Médico não pode errar nem se descuidar, pois disso depende o fracasso ou o triunfo de suas ações e a saúde do doente. (isso é imediato). Ser Médico não é um cargo, muito menos um encargo, senão responsabilidades que entidades superiores colocarão em seus ombros e não serão “fardos”, Más, se faz necessário carregar por toda a vida. Sabe-se que Alagoas pelo menos em se tratando de Cardiologistas que se estima em mais de cem, estão entre os melhores do Pais. Essas obrigações fazem do Médico um ser diferente cheio de muitas responsabilidades e obrigações. Aqui não cabe o neófito (estudante) que quer ser Médico por ser uma profissão boa e rentável, porque quer ser rico. Não senhor. Ser Médico é uma profissão de muita responsabilidade e muito amor com os pacientes, uma verdadeira prestação de serviços a Humanidade. Acontecendo assim e as escolas providenciando para que assim seja; teremos na próxima geração de Médicos uma verdadeira classe de profissionais altamente qualificados e portadores de grande sapiência. E quem ganhará com isso... O Povo, a humanidade, todos e até ele mesmo.

ALGOZ E ESCRAVO DO POVO

                                    Dirceu Ayres
Todo perseguidor é escravo de seu perseguido. A vida, o emprego, a obra desses personagens que são os perseguidores, estão atreladas a o seu desafeto. Sem o desafeto para bater, o perseguidor perde a força. Tem pessoas assim, físicas e ou mesmo jurídicas, cujo poder emana dos inimigos. Tem gente que só é feliz quando tem um inimigo para odiar, para falar mal, para derrubar, para superar. Algumas pessoas simplesmente não se conformam com suas próprias vidas, se tornam vazias como se viver não fosse suficientemente bom. Os Psiquiatras os conhecem como ICONOCLÁSTAS (Derrubadores de ídolos). Precisam de um antagonista que dê significado para seus enredos. Não sei se elas estão certas ou erradas, sei apenas que elas nem sempre têm consciência de que são escravas de seus desafetos. E que talvez, por não saberem amar, eles, amam odiar. É possível ver isso em alguns políticos que fazem fama, se elegem e se reelegem, vivem em função do inimigo ou desafeto. Observem que se os desafetos se afastarem, morrerem ou forem cassados, o perseguidor ou não se reelege, ou adoece, falta à motivação de viver e trabalhar. Existem deputados, Federais, Estaduais e até Senadores que vivem e sempre viveram em função de difamar seus desafetos, seus opositores, que eu saiba eles estão tão ocupados que nunca apresentaram nem um projeto para a melhoria de seu estado ou de seus correligionários, no máximo arranja a dinheirama de maneira escusa para si e seus puxa saco. Ao assumir essa condição de Congressista ele precisa ou acha que o povo ou Estado que naquele momento estão representando é uma espécie de povo imbecilizado, resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, agüentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, onde deveriam mostrar “seus dentes”, sua força e a energia de um povo, pois que vivem já com as orelhas murchas é incapaz de sacudir as moscas que tem no corpo; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que não luta e nunca se exalta, passa a condição de miserável e se conforma com o que lhe acontece. Porque será que esse povo sofre e é bom?, Guarda ainda os rancores na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional conformado, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. Às vezes me pergunto se não estaria sofrendo de um estado patológico observado em diversas afecções do sistema nervoso central, como encefalites, tumores, caracterizado por um sono profundo e duradouro do qual só com dificuldade, e temporariamente, pode o paciente despertar, é conhecido também como estado de insensibilidade característico do transe mediúnico, lembra também... Letargia. Isso lembra a figura que está acima. É isso mesmo, um burro, o símbolo da falta de inteligência, o desajeitado, o bronco, o sem alma nem sentimento, sem massa encefálica, não toma atitude, apanha, é mandado, surrado, machucado, sua única reação é quando empanca, só sai quando quer.
Isso é um scaneamento da cabeça de um Político num momento de descuido do referido congressista em seu local de trabalho, acredita-se que o representante do Estado que o elegeu e das pessoas que vivem naquele infeliz estado onde o desgraçado criou seu reduto eleitoral, ainda estão passando fome, sem saúde, sem segurança, sem trabalho, à espera de uma ajuda ou melhora de vida. Às vezes chego a pensar que falar sobre política ou nos políticos me empobrece, faz brotar comichões em todo meu corpo e principalmente nos escrotos, sai feridas pequenas (perebas) nos sacos escrotais, não quero dedicar mais o meu tempo com esse lenga a lenga. São pessoas que em um dia fazem um discurso que mais parece um anjo e em outro aparece à figura do Demônio, um Demônio que sorrateiramente surrupia o dinheiro da nação, dos cofres públicos e até o sangue do povo que outrora ajudou a eleger o desgraçado. Temo que um dia tenha de ser o hagiógrafo de mim mesmo e serei o santificado. Às vezes chego a pensar que eu deveria ser político pois sei que certos políticos despertam em nós instintos malignos, uma espécie de conformismo acompanhado de parasitismo até moral, e, me pergunto: Que Diabos de vida o Brasileiro está passando?. Assistir políticos desonestos serem denunciados e eles dizem que não sabiam que era ilegal, achavam que era normal!!!, Como será que a Justiça vê isso?. O Congresso tem muitos Advogados e até promotores e não deve ignorar que existe nos ordenamentos de Direito o seguinte texto: “Ignorantia legis neminem excusat” é um princípio de direito tão antigo que é mais expressado nas lides forenses em Latim do que em Português. Significa que o desconhecimento da lei não isenta aquele que praticou um ato contrário a ela da pena cabível. Está-se diante de um fato material que não admite interpretações porque ele é. Se existia e existe, a sanção é aplicável, ela está apta a ser aplicada, desde que não esteja prescrita. Entretanto o que se vê é que todos que praticaram atos ilegais estão soltos e ricos, continuam praticando suas malandragens, chegam até a se candidatar outra vez e se eleger, Pais de gente estranha.