quarta-feira, 2 de março de 2011

PRESIDENTA DILMA (CARTA ABERTA)

                                            DIRCEU AYRES
Como seria essa senhora que fala tão bem e eu a namoro sem o seu consentimento e o que é pior, sem nem a conhecer. Ela nem sabe que eu existo e eu a admirando tanto. A danada tem um jeitão de fazer Política que me encanta então essa do salário mínimo me deixou quase apaixonado não posso deixar de dar uma passadinha em tudo que escrevem sobre ela todos os dias, ler tudo que ela faz e por vezes até rir com suas colocações irônicas e também debochadas de menina travessa. Pergunto-me, quantos anos teria essa pequena inteligente que eu acho... Beligerante, leva jeito de Guerreira lutadora da vida, deve ser muito culta e tem o dom da Política. Às vezes penso que ela é alta más, tenho quase certeza que tem altura mediana. E Pela sua perspicácia, ou é culta demais ou é uma Paranormal. Com sua esperteza, sua malícia, sua habilidade de reconhecer nas entre linhas coisas que os “intelectuais” ditos espertos não passam nem perto dela, é danadinha. Acredito que não tem menos de cinqüenta anos, pois o que ela escreve não se aprende em escola nenhuma. Ela conhece molecagem sadia que só vemos ou até aprendemos na infância com boas companhias. Por vezes é satírica, irônica, inteligente demais para uma adolescente. Acredito que ela não chega a ser de “BANDA LARGA” como ela mesma diria, más, leva jeito de ser “CARNUDA” sim, não é nenhuma Anoréxa ou tão magra que para tirar um R.Xseria bastante colocá-la em uma janela (um écran) e poderíamos ver através de seu corpo. Às vezes penso que ela seria uma mulher desejável, más... Seria como no retrato acima ou seria diferente? Deus! Que confusão em minha cabeça, como gosto dessa mulher (dos outros) e diz um amigo meu que ela não tem marido. Agora pense, se ela resolve mandar aplicar algum tipo de eletro choque em mim, ou mandar me dar uma mistura de Aldol, ou Aloperidol com Ampliquitil e lógico uma fenergan para não produzir reações psicomotoras, aí sim que estou mesmo ferrado. Espero que não mude minha personalidade, doentia. Sou Catártico, debochado, irresponsável, eu sei e até cínico. Gostaria de verdade que ela tivesse um tempinho para ensinar minha mulher a fazer uma OMELETE, pois, o famigerado (omelete) não entra na cabeça de minha mulher e ao vê-la fazendo a famigerada omelete no programa da Ana Maria Braga, quase enlouqueço. Que mulher, que cozinheira e como se não bastasse ainda é a PRESIDENTA DO TODO PODEROSO BRASIL.
É o que eu ganho por admirar tanto a mulher dos outros sem nem sequer conhecer a famigerada criatura que eu tenho tanta admiração, odeio essa sensação de impotência. Piedade Dona Presidenta, ou Doutora Presidenta. Deus, eu não sei nem como chamá-la más quem sabe um dia ela vem a Maceió e eu vou tentar mesmo que desesperadamente um autógrafo, pois acho que só isso ela não negaria. Porque negar? Logo prá um coitadinho, um cara cheio de pontes de safena, com A.A.A. setenta anos de idade, só sendo malvada e isso ela não é, tenho certeza. Ela é e vai continuar sendo a maravilhosa Rainha de meus sonhos, A fantasia da criança que habita as profundezas de meu ser ou, ainda mora em mim.
Dona Presidenta, se algum dia a senhora acordar com um “leba” nas costas, a “cueca” virada prá trás, escreva, diga mesmo palavrões para mim. É sim esse sou o Famigerado Dirceu Ayres que lhe admira, (Kadoshayres@gmail) não é palavrão, é um grau de Maçonaria) que é encantado com tudo que a senhora Faz, seu jeitão e suas colocações às vezes irônicas, às vezes satíricas, ás vezes bem humoradas, mas todas denunciando sua incrível inteligência quem diabos saberiam escrever assim? Ninguém, eu tenho certeza. Sua pessoa para mim é e será sempre insubstituível, inigualável, inimitável e quando arranjar mais adjetivos eu colocarei. Não se aborreça, sou mesmo meio tan, tan, pirado, doido, sei lá más, lhe quero muito bem além da admiração. Acho que a Senhora mora longe, em Brasília e eu no longínquo nordeste, Não sei bem o que dizer, mas o meu EU acha-lhe muito bonita, madura, brincalhona, trabalhadora, meio tipo comum más, cheia de mágicas, capaz de cozinhar com uma mão e com a outra fazer crochê. Agora me digam onde acharia outra Amélia como essa para admirar?. Que beleza poder escrever tudo isso a seu respeito sem ser censurado (por enquanto) por ninguém, mesmo com o terrível defeito que eu tenho, as palavras vão surgindo na tela de minha mente e eu vou transferindo para o teclado e se parar para corrigir... Lascou. Faço tudo outra vez e tudo diferente. Tem de existir alguém que saiba corrigir os meus erros sem mudar o sentido do texto. Os erros não são do Computador, más por falta de cultura (perdoável) os erros são meus mesmo. Todo moribundo tem direito a um pedido. Então: não me exclua, não me delete, não me mande pro espaço antes de ler os meus escritos doidos assim mesmo e eu lhe serei eternamente grato. Atenda o meu pedido, ensine como fazer a omelete a minha mulher me perdoe e eu serei também seu escravo. Não posso impedir que me ache um Descerebrado ou mesmo um Estafermo, talvez seja apenas um louco querendo ser letrado e bem informado. Más que se identifica tanto com sua política (principalmente do salário mínimo- não esqueço) que temo escrever mais bobagens. É possível que me ache incongruente, eu que deveria ser Plausível, más, que fazer?. Espero que Deus lhe conserve com muita saúde e continue sendo como é...Artística, Revolucionária, Científica, Renovadora, irônica e tudo que é bom mesmo. Abraços do - DIRCEU AYRES, seu admirador. (Escrito do jeito que o Diabo gosta, sem corrigir o Português nem a pontuação) PS. Só não digo psicografado para não ofender os psicógrafos nem os Espíritos.

POETA DA AMARGURA

       DIRCEU AYRES
O verso que eu faço é forte
Estória que em mim encerra
Comigo não existe a guerra.
De ancestrais tenho a sorte,
Herdei muita inteligência
Um jeito, um verso, paciência,
Literatura, que é uma ciência
Na burrice eu dou um corte.

Morei na zona da mata,
No sertão, no Litoral;
Comendo angu com mingau;
De meus versos nada escapa.
Minha escrita, sempre assim!
Eu me chamo é Dirceu Ayres,
Não sou de Buenos Aires
E essa cultura vem de mim.


Lembro-me certo parente
Meu coração, descompassa
Coragem que não fracassa,
Nem estando assim doente.
Numa fração d’um segundo
Dou grito de liberdade,
Saio sem deixar saudade,
Levo sentimento profundo.


Como um Vate improvisado
Meu verso vai virar mundo
Num instante, num segundo
Vai longe, distante e danado.
Aqui nasci, fui criado
Nessas terras de Alagoas!
Meu grito que aqui entoa
Vem de um Pai magoado.


Menino, eu muito lutei
Contra fome e a pobreza!
Muitos dias com fraqueza
Que sempre me revoltei.
Dor que trás a malvadeza
Com precisão enxerguei,
Enxergo com mais clareza!
Tudo aquilo que passei.


Eu enfrento até um Trem
De pólvora, bem carregado!
Correndo a cem, disparado,
Comigo não tem ninguém.
Prá ganhar pouco dinheiro,
Nesse estado sou mais um
Considerado bem comum,
Nesse Rincão Brasileiro.


Minha saúde, foi embora;
A perna sai do compasso,
Eu sinto grande cansaço
Dessa gente, que é caipora.
Com força, vinda da poesia
Que tenho sem estardalhaço
Não vou pensar em fiasco
Vou virar homem de aço.


D-irei sempre o que é correto
I-rei estudar sempre a fundo
R-ezarei, prá todo mundo,
C-erei sempre um guia certo
E-vitarei como pensar sofrido
U-m homem certo e destemido.


A-ceitarei, venturas, desventuras
Y-ayá minha mãe estará perto
R-esponderei para ela tudo certo,
E - sairei desse mundo de amargura
S - em levar mágoa, levarei doçura.