sábado, 5 de março de 2011

Os deputados ladrões estão tomando a Câmara.

 Dirceu Ayres
Parte da opinião pública e até da imprensa, deram a entender que estavam escandalizados com a absurda (segundo eles) participação do deputado Tiririca na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Muitos dizem que esse fato é um retrato da sociedade brasileira e eu concordo. Todavia discordo do tratamento pouco sério com que vem sendo dado a esse deputado, como e de ser humilhado ao ter que passar por um teste de alfabetização aplicado pela Justiça Eleitoral antes de tomar posse. Se ele tem que passar por que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve que fazer o mesmo? Antes de ir adiante que fazer uma ressalva, eu jamais votaria em Tiririca, mesmo como forma de protesto. Todavia caso fosse obrigado a voltar numa pessoas o escolheria à frente de centenas de outros deputados. Tiririca, salvo prova em contrário, é uma pessoa honesta que viveu da arte, não da arte dos políticos dominantes, que é aquela de enganar seus eleitores para enriquecer de forma muito duvidosa. A arte de Tiririca é aquele de divertir o povo e dessa forma poder viver com lisura. Aos que ficaram indignados com essa escolha, vale lembrar que estes deputados também elegeram (2/3) para a presidência da importante Comissão de Constituição e Justiça da Câmara alguém a quem ninguém obrigou a passar num teste para provar-se alfabetiza, que mas é um corrupto e salafrário patife, trata-se do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que é réu no processo do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, com prova documental de sua trapaça, pois no período em que ocupava a presidência da Câmara, descobriu-se um saque em nome da sua esposa, Márcia Regina Milanésio Cunha, no valor de cinqüenta mil reais no Banco Rural (do Mensalão). Mas como não existe erro que não possa ser feito pior, hoje tomo conhecimento que entre os 41 deputados titulares escalados para a Comissão Especial da reforma política da Câmara, criada para elaborar leis que vão disciplinar o financiamento público de campanhas, estão parlamentares fichas-sujas, acusados de enriquecimento ilícito, que enfrentam ou enfrentaram problemas com a Justiça Eleitoral e são investigados, entre outras coisas, por uso de caixa dois em campanhas eleitorais em escândalos como o Mensalão. Entre estes está o emblemático ladrão Paulo Maluf, responsável pelo neologismo “malufar” com o sentido de roubar. Também foram indicados como integrantes dois réus de processos no Supremo Tribunal Federal (STF): Valdemar Costa Neto (PR-SP), que responde a processo no chamado Mensalão do governo Lula, e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que é réu no processo do mensalinho mineiro. Outro da Comissão, que se tornou famoso pela safadeza é o deputado José Guimarães (PT-CE), que enfrentou processo de cassação do mandato quando era deputado estadual, sob acusação de uso de recursos financeiros não declarados na Assembléia Legislativa do Ceará, mas seu grande feito é outro, trata-se do irmão de José Genoino, que protagonizou junto com um assessor a famosa apreensão de dólares na cueca. Ao que tudo indica, a condição para participar desta comissão é ser uma prostituta republicana.

PARA FAZER UMA SIMPLES OMELETE....

 Dirceu Ayres
Em seu blog, Ana Maria Braga diz que Dilma e ela se atrapalharam para a fazer a omelete. Não me diga! Também fiquei com essa Impressão: “Tanto eu como ela estávamos um pouco atrapalhadas, mas deu certo”. Segundo Ana Maria, a gororoba “ficou uma delícia”! Imaginem se dá para dizer o contrário. Sempre fantástico. A charge me lembrou um clássico: A Visita da Velha Senhora, que escreve sobre a Clássica obra-prima da mentira mundial e mola mestra da carreira de quem sabe mentir. Fazer um texto contundente sobre a hipocrisia social e a falência dos valores humanos. Não é isso que representa o sentido intrínseco da ida ao programa? A madama (ela adora um feminino) deveria estar pisando em ovos… Quando li no Reinaldo de Azevedo que a senhôra ia no Ana Maria Brega, decidi não perder. Realmente ela pisava em ovos ( aliás, elas ); O falastrão do Louro Tom emudeceu;  O omelete, A omelete ou Omeleta (sugestão do Reinaldo), complicou mesmo; O gosto por cheirar páginas de livros foi ótimo; A Ana Maria Brega se meteu a ajudar e acabou atrapalhando; talvez a omeleta queimasse devido ao tempo prá responder sobre o SM; seria o máximo; A Presidenta não lavou as mãos prá pegar nos temperos e no queijo; deu um baita exemplo de “higiena” na cozinha; Baita indelicadeza perguntar se a Rainha Dilma I usava sopas prontas; A resposta dela sobre fazer sopa desde o inicio foi ótima: eu adoro fazer sopa desde o final; A outra iletrada não ofereceu a ela o avental do Programa; que indelicadeza!! Reconhecer que Bicarnato incha, foi um bom sinal; ela deve ter visto o Lula usar muito; Temos que reconhecer que ela está seguindo os conselhos do criador: negociar até com o capeta, se preciso; O da Brega não foi seguido dos cachorros; poderiam espantar a convidada; Quero nem imaginar o que se seguiu depois que as “câmaras” foram desligadas; a cunvidada ficou para um passeio turistico no Projac e almoço com a alta cópula das OG, com a presença da Viúva. De minha parte o que tenho a reclamar é que ainda não foi ensinada a minha mulher a fazer a famigerada omelete. Vou esperar pois com certeza acontecerá dentro em breve.

LADRÃO NO BRASIL



                              
  Dirceu Ayres
Existem no Brasil algumas coisas sem sentido nenhum. Ladrão famoso em alguns Paises e até mesmo no Brasil foi tema de romantismo ou sinônimo de audácia e coragem. Até boiola ou homossexual como o já famoso Madame Satã tinha o seu lado de lirismo. Mas no caso de termos um Político em foco, não fica nada bonito, mesmo porque o político quando mete a mão com proteção ou não, ele leva tudo e ainda quer mais. Um Deputado muito nosso conhecido, lá das bandas de Belém do Pará, useiro nesse tipo de coisa (já passou onze horas preso) segundo a Revista VEJA da semana de 18|04|07 nas páginas 50 e 51 ele deu um jeito como abrir uma janela de legalidade e consegui em seis meses certidões e tudo que se fazia necessário para transferir uma televisão (CANAL) de sua propriedade para outra firma que não devia nada, estava com o nome limpo na praça. A tal televisão ou a firma dele já devia mais de oitenta e dois milhões de reais (82.000.000.00) ao Governo federal e essa conversão levaria tirando por menos mais de três anos para se conseguir. A pergunta, é: E agora, cobra a quem?, Afirma abandonada e falida não será. Que falta de inteligência e até romantismo. Na França, mais precisamente em Paris no início dos anos novecentos surgiu um ladrão audacioso que sabia roubar. Ladrão de Casaca surgiu em 1907 com o titulo francês de: Arsène Lupin, gentleman-cambrioleur, ou seja Arsène Lupin, ladrão-cavalheiro. Surgiu por encomenda para a revista francesa "Je sais Tout": Pierre Lafitte, o editor daquela revista encomendou a Maurice Leblanc uma novela policial, cujo herói fosse para a França o que são para a Inglaterra, Sherlock Holmes (de Arthur Conan Doyle) e Raflles ao mesmo tempo. Nasceu assim Arsène Lupin, um personagem vivo, audacioso, impertinente, desafiando sem cessar o Inspetor Ganimard, arrastando corações atrás de si, zombando das posições conquistadas e ridicularizando os burgueses, socorrendo os fracos, Arsène Lupin é um Robin Hood da Belle Époque. Aqui no Brasil os ladrões principalmente se ligados a partidos Políticos, não socorrem nem fracos nem amigos, furtam só para si e sua família. Lupin tinha uma característica peculiar, avisava sempre a vitíma antes do roubo, mas independentemente dos esforços da polícia Lupin "adquiria" sempre o que queria. Nas palavras de Pierre Lazareff: "Um Robin Hood bem francês: não se leva muito a sério ; sua arma mais mortífera éra a inteligência e a engenhosidade; nào é um aristocrata que vive como anarquista, mas um anarquista que vive como aristocrata." Acredito que pessoas que roubam escorados em um mandato, em um amigo ou no poder Político, como fazem alguns Brasileiros que se elégem somente para dar o golpe, principalmente quando a Presidência precisa de votos do Congresso e negociam qualquer coisa e de qualquer geito. Um dia vai quebrar a cara, espero que bata com ela no chão se esbagaçe ou morra.