segunda-feira, 14 de março de 2011

Moça de Minha Terra



                               Dirceu Ayres
Moça de minha terra,
Quem dera ser um poeta
Com grande inspiração,
Numa linguagem correta
Fazer de choro canção,
De riso fazer gemido
E com espírito sabido        
De um Dirceu especial                
Saindo de minha boca       
Prestigiar essa moça          
Nas festinhas de Natal.

Nesta terra de Alagoas      
Pertinho do além Mar              
Rodeada de lagoas             
Convida todos a ficar         
Terra de povo valente
Deixa feliz muita gente         
Que aqui vem passear.     
È terra onde primeiro
Os povos de cativeiro
Se danaram a festejar.

Só que minha pobre moça           
Bela, forte e bem gentil,
Acha minha idéia pouca    
Pois sou mesmo é varonil.                
Tem ela o corpo composto
Igual caminho do sertão
Tem bronzeado o rosto
E um vestido de algodão         
A alvura dela encanta;         
Como água do cacimbão.


Ela que é moça decente            
E tem muita educação      
Quase que constantemente
lhe apareça um Ricardão.
Passeando displicente
Nas ruas ou no calçadão,
Sem magoar essa gente
Nem arranjar confusão
Fala bem suavemente
Sem dizer um palavrão.

É simples, muito singela,
Porém tem grande valor,
Quem vive pertinho dela,
Tem um anjo protetor.
Ela que tem pele fina
Igual donzela granfina
Que tem muita educação.
Nem tem dedo envergado,     
Seu dedinho é arrumado      
Como o amor no coração.      

Se olhar bem a gente nota
Nela um jeito diferente         
Seu sorriso a gente gosta,  
Desse que enleva a gente    
É boa, amável e bonita
E quando coração palpita
Querendo arranjar xodó,
Tem uma espécie de feitiço
Sem precisar de artifício     
De maquiagem... Nem pó.            

Uma mocinha tão brejeira     
Que em armadilha não cai
Prefere morrer solteira        
Não desgosta ninguém mais.        
Só satisfaz minha vontade
Se eu lhe der a liberdade
Que conheço muito bem
Essa moça tão arrumada
Que sabe sofrer calada
Não vai gostar de ninguém.       

ESSE É O CARA!


( Surrupiado do Beto blog) Repassado por: Dirceu Ayres
Henry Allingham nasceu em Londres em 1896, quando ainda reinava a Rainha Vitória. É veterano da 1ª Guerra Mundial, participou das batalhas de Yopres e Jutlândia e fez parte do primeiro esquadrão da RAF, a força aérea britânica, da qual é o único membro ainda vivo. Henry diz que viveu seus 112 aninhos a base de cigarros, uísque, cerveja e muitas mulheres fogosas (ele diz que o grande segredo é não repetir mulher durante uma mesma semana). Resumindo: Viveu intensamente na maior ESBÓRNIA! E você? Comendo salada de soja, bebendo água feito um filho da puta, cheio dos regimes, preocupado com colesterol, pressão alta, bursite, DORMINDO CEDO, caminhando como um desgraçado, MALHANDO FEITO LOUCO, suando feito lazarento, QUEIXANDO de dor nas pernas! ...e tudo isso para comer a mesma mulher!!!! Pára com isso, meu! Siga o exemplo desse vitorioso!
Valeu Tio Henry!!!

ARRANJOU PARA ACONTECER O COCHILO

Dirceu Ayres
Um cochilo fatal da oposição deixou passar na Câmara uma sutil malandragem dos setores esquerdistas comprometidos com o politicamente correto e sua contumaz complacência com os bandoleiros. Em resumo: a recente mudança da Lei de Crimes Hediondos, votada às pressas no Congresso Nacional como resposta ao clamor popular por mais segurança e endurecimento da legislação penal, aprovou uma antiga reivindicação do esquerdismo inconseqüente e nefasto com a retirada da proibição da concessão de liberdade provisória para acusados por esses crimes, dos quais a execução macabra do menino João Hélio é o exemplo mais candente. O texto, aprovado na Câmara e no Senado, restituiu legalmente ao acusado de crime hediondo o direito de esperar o julgamento em liberdade. O texto da Folha, assinado pelo jornalista Gilmar Penteado – pasmem – diz textualmente no lead da matéria que os parlamentares aprovaram sem perceber “uma antiga reivindicação de setores mais progressistas...”.Entenderam? É progressista quem defende facilidades e os direitos humanos para um bando de meliantes e assassinos. Aluízio Amorim pergunta: “Eu queria saber onde é que esse Penteado estudou jornalismo e como conseguiu se formar. Suponho que seja uma dessas escolinhas de araque onde professores teleguiados por alguma instituição Políticas os transformam para acreditarem que salas de aula é palanque para a difusão de ideologia, promovendo a lavagem cerebral dos estudantes é o que seria o correto”?. Em Congresso de Jornalistas em São Paulo o Ex. ministro Márcio Thomas Bastos não se furtou em formular comentário a respeito das leis que dispõem sobre a aplicação das penas no Brasil. Evidenciou, entretanto, que continua laborando em equívoco, quando alude à possibilidade de “restauração” de criminosos. Além de defender penas “alternativas” para os crimes considerados “menos lesivos” também emitiu o seu juízo sobre os jovens infratores, como os meliantes que andam a praticar tantos crimes nas ruas do Rio de Janeiro e pelo Brasil todo. Para esses jovens delinqüentes o EX-MINISTRO também defendeu aplicação de “penas alternativas” e argumentou que “o sistema penitenciário no mundo inteiro acaba muito mais corrompendo do que restaurando o jovem”. Ora, Dr. Márcio Thomas Bastos, bestas assassinas não tem qualquer possibilidade de “restauração”. E é justamente por isso que a população brasileira já se manifestou a favor da adoção da pena de morte, por entender que, embora a pena capital não contribua para elidir a criminalidade, tira o infeliz de circulação. Portanto, o grito de guerra da Nação é: "FOGO NOS BOTOCUDOS!"

RANKING DE BOQUETE

CÉREBRO
 Dirceu Ayres
A Mente humana é doentia. Pentelha, megalomaníaca e obsessiva. Daí sua paixão pelos números. Além de contar azulejos, no interior das casas em tempos mais remotos antes de dormir, muita gente gostava e tinha mesmo o costume de contar os caibros no teto do quarto, somar placas de carros, fazer contas para garantir que saberá o dia em sua mãe irá morrer, a mente é louca por qualquer medição. Sabe por quê? Porque medir é comparar. A mente adora comparar. Sabe pra quê? Pra ganhar. A mente humana quer ser melhor, chegar primeiro, ficar numa posição mais alta no ranking. Sempre. Não é preciso ir para a universidade para saber disso. Basta ter coragem de observar o comportamento ardiloso da própria mente. Ela quer melhorar o tempo, pra chegar primeiro e ser melhor que as outras. E os números, precisos, mensuráveis, comparáveis, são perfeitos para esta obsessão. A mente humana fica presa como sardinha na rede quando vê um reloginho. Tem gente que se mede dezenas de vezes por dia. Mede tudo. Saldo no banco. Peso na balança. Passos no pedômetro. Centímetros na fita métrica. Cronômetro no relógio. Calorias na esteira. Velocidade na bicicleta. Batimento do coração no monitor cardíaco. Fita métrica para medir todo dia a circunferência da própia barriga e por vezes mede (se a barriga deixar) o próprio falo. É como se fosse um RANKING barato com a própia vida, com o seu dia a dia, com seu próprio viver, mede, mede tudo e nem se manca, não olha o ridículo de se medir o tempo todo. Que Ranking desgraçado, imagine um desgraçado desse medindo o tamanho de sua própia tara, quando é ou será o dia que a tara estará mais aguçada, é um doente. Tenho visto e conversado com amigos que treinam criar, formatar e colocar em um local previamente escolhido, um pensamento, sim isso mesmo, um pensamento assim como congelado para na hora que precisar dele... Descongelar, lhe dar vida e colocá-lo para funcionar. Bem, isso segundo meus estudos, vai depender de muito estudo, paciência e meditação. Mas se o cara é bom, ele consegue, dizem que alguns Monges não só consegue isso como conseguem até levitar a pessoa ou o objeto, imagine se um dedicado e abnegado cidadão, imagina que um pensamento pode ser congelado para usá-lo na hora que precisar; é fato, já ouvi falar e já estudei muito a esse respeito, a Parapsicologia se propõe a esclarecer como isso acontece, mas não deixa de ser um Ranking de competição mental. Ora existe competição em tudo, o arrisco e o famigerado Ranking também. Sei de um Diplomata Russo que recebeu outro Diplomata vindo da África em sua Cidade e disse!, Aqui temos uma grande satisfação quando recebemos um colega e ele se dispõe a fazer uma brincadeira que prezamos muito, a Roleta Russa. Explicou e colocou uma só bala no tambor do revolver e mandou tentar puxar o gatilho e ver se a bala sai. Tempos depois o Diplomata Russo foi visitar o colega na África e o Diplomata muito solicito lhe trouxe de presente cinco mulheres africanas e disse-lhe: Aqui a nossa brincadeira é ver a menina fazer um boquete no convidado, é só escolher uma. Ele muito alegre perguntou, o que teria de errado em aceitar um gostoso boquete com uma dessas meninas?, O amigo lhe respondeu. Uma delas é canibal. Essa sim é a roleta Russo-Africana, o arrisco ou o Ranking que cada um tem de enfrentar na vida.