quarta-feira, 23 de março de 2011

MUSICATERAPIA

 Dirceu Ayres.
A ciência já comprovou que a música também exerce influência sobre os aparelhos respiratório, digestivo e o circulatório, bem como sobre o sistema nervoso. A medicina tradicional também reconhece a música como um eficiente fator de cura, sendo utilizada em muitos hospitais para auxiliar nos tratamentos e até em grandes empresas, como a melhor alternativa de prevenção. Pensando em tirar o melhor proveito da relação homem-música, surgiu o trabalho com a dançatividade, fruto da terapia alternativa, notado como um recurso terapêutico natural, de qualidade e resultados inigualáveis. A dançatividade tem como proposta promover as consciências corporais, fazendo com que o praticante conheça melhor o limite de seu corpo e possa ampliá-los, levando ao autoconhecimento e permitindo até as transformações emocionais. Já não é novidade o ritmo alucinado de vida das pessoas e como conseqüência, o aparecimento de doenças físicas e psíquicas, distanciando o indivíduo do contato consegue mesmo. As dores e o cansaço físico passam a ser freqüente devido a rotina do dia-a-dia. Como se não bastasse soma-se também a carga emocional e mental dos afazeres e obrigações diárias com tão pouco tempo para cumprir as tarefas. Aí, chega o desânimo, o desespero e o cansaço. Ao final do dia tudo parece ruim. Como o corpo é nossa principal ferramenta de comunicação e expressão, é justamente nele que se somatiza todo este stress físico e mental levando a uma robotização corporal onde se perde a capacidade de percepção do que se sente. A espontaneidade e a criatividade do trabalho da dançatividade atuam através dos movimentos, como facilitadores para que o indivíduo vivencie corporalmente seu cotidiano tornando-se ator principal de sua própria história. Como recurso terapêutico, pode atuar ainda aliviando dores ou tensões nervosas, ajudando o indivíduo a liberar emoções contidas e reprimidas dentro de si. O projeto da dançatividade teve início em agosto de 99, incluindo também a pessoa portadora de deficiência física e ou mental, tendo como um dos objetivos a reintegração social e a valorização de potencialidades. O AROMA TAMBÉM TEM MUITO HAVER. Levar a terapia dos aromas para a mesa, aliando-se aos aromas naturais das refeições, é uma boa dica para tornar o ato de comer mais prazeroso. As plantas aromáticas são utilizadas na alimentação desde muitos anos e estão presentes na cozinha de todo grande chefes, em qualquer lugar do mundo, facilitando a digestão e tonificando o corpo e a mente. Essas ervas e flores podem ser usadas como ornamentação das mesas, proporcionando um agradável aroma, ou podem ser incorporadas na forma de óleos aromatizados às receitas. Preparados com ervas frescas, esses óleos dão um toque se sofisticação aos pratos. Como as ervas aromáticas, a presença dos óleos na comida desperta os paladares. Porém, deve-se colocar somente a quantidade de óleo indicada na receita, pois eles são produtos concentrados e fortes. É necessário usar óleos aromáticos de boa qualidade e provenientes de cultura biológica, sempre que possível. Alguns, importados, já podem ser encontrados nos supermercados. AROMATERAPIA (AROMAS DA VIDA) Uma das terapias mais antigas do mundo, a Aromaterapia é um ramo da Fitoterapia que consiste no tratamento de doenças através do uso de aromas vegetais. Na linguagem médica, as essências aromáticas usadas nesse tipo de tratamento são conhecidas como óleos essenciais. O uso de plantas na alimentação e como remédios são usados a milhares de anos pelo homem, mas o uso de essências vegetais foi usado pela primeira vez quarenta séculos antes da nossa era pelos egípcios que sabiam como extrair a essência de cedro. Desde a sua descoberta, as essências vegetais foram incorporadas em centenas de preparações medicinais e cosméticas, mas no fim do século 19, pesquisas científicas foram publicadas demonstrando as importantes propriedades antiinfecciosas dos óleos essenciais. Somente em 1945, o doutor Jean Valnet analisa de forma clara, em função de sua própria experiência, as propriedades das plantas medicinais, como dos óleos essenciais, suas indicações e modos de usar, por via interna ou externa, do ponto de vida curativo ou preventivo. Para se obter óleos essenciais, existem varias maneiras, mas a mais usada é através de destilação à vapor. O rendimento geralmente é muito baixo, sendo necessário, mais ou menos, 200 kg de plantas para obter 1 kg de óleos essenciais. A Aromaterapia é usada principalmente nos casos de doenças infecciosas, devido aos poderes anti-séptico, bactericida, antibiótico, antifungicida e antiparasitário. Mas, conforme os casos podem apresentar outros benefícios: melhora a circulação, hiper e hipotensivas, tonificantes, estomacais, hormonais, cicatrizantes e outras. Entretanto, assim como qualquer remédio ou tratamento, a Aromaterapia, dependendo da dosagem ou do paciente, pode provocar efeitos secundários, mais ou menos graves, como problemas nervosos. Com isso, como em qualquer outro tratamento, não se deve fazer automedicação. A Fito-aromaterapia pode em muitos casos ser suficiente para o tratamento de muitas doenças, porém é sempre importante uma alimentação saudável e equilibrada onde os legumes, as frutas e cereais terão importância fundamental como alimentos-medicamentos ajudando a assimilação das plantas medicinais.