terça-feira, 19 de abril de 2011

A GOSTOSA!!!.

                                             
 Dirceu Ayres
Sempre que entro num recinto público que pode ser padaria, cartório, açougue, festa ou até mesmo em um velório, olho em volta, procurando aquela moça que conhecemos como a gostosa. Não o faço por desejo, carência, narcisismo ou outro simples reflexo de minha banal condição masculina. A gostosa é um acontecimento quase que eu diria do outro mundo. Ela pode ser loira ou morena, alta ou baixa, preta, branca, japonesa ou búlgara, não importa: a gostosa para mim é minha amada é um estado de espírito. Ou, se preferirem outra palavra, tão esgarçada por programas de esporte, revistas jovens e propagandas de achocolatados: uma atitude. Hoje fui a uma repartição do Governo. Havia ali, sentada, entre os motoboys e os aposentados, a esperar sua senha apitar no painel, uma mulher que parecia a Marta Rocha exibindo suas duas polegadas que a tirou da vez de ser Miss. Universo. Estava discretamente vestida, de cabelo preso, xale sobre os ombros. Não era a gostosa.  A gostosa não deixa dúvidas. Chega mesmo cinco minutos depois, de calça jeans desbotada agarrada ou grudada às nádegas, combinando com um top apertado que espremia os peitos e deixava entrever um soutien branco. Não precisa dizer nada, nadinha de nada, você olha e sabe, vê a figura que parece dizer... Cheguei. Assim que entra, com seu rebolar, o cheiro do perfume e o movimento dos cabelos dela emana perfume que embriaga a todos, como que por telepatia, a incontornável informação: atenção, a gostosa chegou. Muda tudo. Cada um sabe exatamente qual o seu lugar social diante da gostosa. O aposentado de jaqueta bege olha de soslaio, ajeita a sandália e, quase triste, suspira. As moças da repartição franzem imperceptivelmente a sobrancelha, regozijando-se de suas virtudes feitas de crachás, cafés e conjuntinhos pretos. Um rapaz de óculos, meio mongolóide, olha pro teto, olha pro chão, as mãos lhe sobram. Todos arriscam um olhar em direção à gostosa, mas ela dá apenas uma conferida panorâmica, mascando o chiclete displicentemente, como quem macera corações, chega à vez dela, retira a senha. Então, do conjunto desconjuntado de homens, do meio dos aposentados e míopes, dos barrigudos e coxos, dos médios, dos graves e dos agudos, surge o desengonçado escrevinhador dessas letras e se dirige para ela. Não acontece nada. Eles apenas se olham e, tacitamente, todos sabem, a gostosa é dele. Tristeza para alguns, alívio para outros. Depois a gostosa vai para um lado, ele pro outro, cada um continua a fazer o que foram ali para fazer, não sobra ali nenhum ator nenhuma cena daquelas bem ensaiadas cenas de Teatro, apenas um perfume doce no ar e a voz da mocinha virtuosa funcionária chamando o próximo: cinqüenta e quatro, cinco e quatro! A senha cinqüenta e quatro ou a seguinte, por favor. O casal que parecia terem sido feito um para o outro, caminhava em direção ao Automóvel dele que estava estacionado no pátio da repartição Pública, entraram, ele deu a partida no veículo e passaram ao largo como deslizando na frente dos que estavam a olhar para eles. É isso mesmo, ali ia a gostosa com seu amado para algum lugar se saborearem um ao outro. Que sorte (diria para todos), ele por estar com ela, ela idem e os outros por se aliviarem daquela aparição que os desnorteava, basta, boa sorte para todos.

NÃO DEIXEM DE CONVOCAR CONHECIDOS

                                          Dirceu Ayres
Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política! Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase - tudo, para mudar o rumo deste abuso. Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] do Brasil falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar. Nenhuma governante fala em: 1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas,14.o e 15.o salários etc.) dos poderes da República; Redução dos deputados da Assembléia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembléia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode; 3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego; 4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. 5. Por exemplo, as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados? 6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembléias Municipais...; 7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; 8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País; 9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes... 10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado; 11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviços particulares tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc; 12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes; 13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... Pertencente ás oligarquias locais do partido no poder... 15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar autuar, julgar e condenar; 16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado. 17. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes, cpmf, precatórios; 18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam; 19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida; 20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos. 21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma, a saber, qual o seu patrimônio antes e depois.

ASSALTOS E ASSASSINATOS.

                                             Dirceu Ayres
“Quadrilha rende família e joga criança para fora de carro. Cinco pessoas - três menores - participaram do assalto. Menino de 7 anos dormia no banco traseiro.” Noticia no Jornal Estado de São Paulo.O que vai ser dos meninos no Rio de Janeiro?. O que vai ser daquela cidade? Espero que desta vez destaquem o papel dos policiais que evitaram o pior, que evitaram que a história de João Hélio se repetisse. E o que vão dizer aqueles que batem na surrada tecla de que a participação de menores nesse tipo de coisa é exceção. No Brasil, menor pode matar...Não dá nada. Nunca me cansarei de repetir duas coisas: a primeira é que sou a favor da pena de morte. A outra é que certas sociedades mudam suas leis temporariamente dependendo do tipo de crimes que se cometem ou da evolução. Quando as quadrilhas espalhavam o terror na Itália, seqüestrando vários empresários e, posteriormente, gente da classe média, o Parlamento passou a bloquear automaticamente os bens dos seqüestrados. Deu certo. Mas depois, os “rebeldes” passaram a matar. O ápice foi o assassinato de Aldo Moro, o primeiro-ministro. As quadrilhas, seqüestraram e mataram o sujeito. O que fez o Parlamento? Instaurou a pena de morte nesses casos. Pegaram o primeiro e mataram. O segundo, vala. O terceiro, caixão. E o que aconteceu? Quando eles viram que o Governo falou (ou agiu) grosso, os seqüestros acabaram. Logicamente acontecia como aqui: eles achavam que só iam matar, morrer nunca… Depois de umas cinco ou seis execuções dos senhores “revolucionários de classe média”, a coisa voltou ao normal. Ou seja, nada desse tipo de crime. Alguns anos se passaram e a Itália aboliu a pena de morte. Aqui no Brasil, no entanto, impera a poesia. Sempre disse: Não sou contra, sou a favor da pena de morte, mas também sou a favor da prisão perpétua. Ou, no mínimo, que o sujeito cumpra os 25, 30 anos aos quais foi condenado, sem esse romantismo de progressão de pena. Não é precisamente o que vemos todos os dias aqui no Brasil, até no pequeno Estado de Alagoas já existe seqüestro inclusive de altas Autoridades, veja-se o seqüestro do Presidente da Associação dos Magistrados e outro, do Genro de um Desembargador. Precisamos dar um freio de arrumação, uns apertos daqui, outros dali, mais que é preciso fazer alguma coisa, há, isso é. Não podemos deixar “correr frouxo” para não tomarem gosto e seqüestrar todos que eles quiserem. Tudo tem de ter um basta, um ponto final, um “end”., finito, chegou. Se não tomarmos conta da situação...Eles tomaram. Compete principalmente não só a Cidade do Rio de Janeiro ou São Paulo, como todas as cidades do Brasil, investir em segurança pública para proteger a população o Patrimônio das pessoas, como a preciosidade da vida. Temos de parar assassinos, e seqüestradores para a população ter mais um pouco de calma na vida. “Cabe ao Grande Criador do Universo perdoar os marginais por seus crimes hediondos. Cabe ao Grupo de Operações Especiais da Polícia dar a passágem ou promover esse encontro”!.

A CUIA- ESCRITA POR MALBA TAHAM

                                     DIRCEU AYRES

Certa vez eu estava a ler uma revista da ACADEMIA CARIOCA DE LETRAS e me deparei com um artigo muito interessante de Malba Taham sobre seu passeio no Cais de “VER O PESO” NA Cidade de Belém do Pará, onde descreve com muita habilidade seu encontro com um vendedor de cuias ou Cuietés como também é chamada naquela Cidade, achei belíssima sua dissertação. Aí vai:  A CÚIA MALBA TAHAM, membro da Academia Carioca de Letras, na revista-ACADEMIA, Nº. 80 conta um caso muito interessante Denominado “A CUIA” e a certa altura do trecho na página Nº. 39 o diz: “Ao deixar, certa tarde, o assombroso Museu Goeldi, fui informado, por um turista, meu amigo, professor em Porto Alegre, de que um caboclo, em uma barraca perto do Cais em Ver o Peso, vendia Cuias pretas de Santarém com desenhos e figuras bem curiosa. Uma delas, uma das tais Cuias, segundo o meu informante, trazia no fundo, em letras retorcidas, feitas com capricho a palavra ÇAUDADE, escrita assim mesmo, com c cedilha. Mostrou-me o colega Gaúcho um exemplar da tal Cuia que ostentava a cincada com alto destaque caligráfico”. “Ora, a saudade, a velha saudade que a erudita filóloga Alemã  D. Carolina Michaelis, estudou no tempo e no espaço parecia-me assim, de improviso numa cuia preta de Santarém, com c cedilha.”
“Saudade com c cedilha e cedilha retorcida, era o cúmulo?” “Sim, havia, em Belém, um vendedor de cuias que oferecia a seus fregueses uma nova çaudade com o c bem encedilhado”. “Senti-me no dever de adquirir a cuia Paraense da çaudade e leva-la para o Rio de Janeiro. Seria realmente interessante que os preclaros Filólogos e intransigentes gramáticos Cariocas vissem como se escrevia Saudade, lá bem no Norte, sob o céu do Pará”. Fui em busca da barraca do caboclo vendedor de cuias, lá no VER O PÊSO. Encontrei-o facilmente em sua pequena barraca um pouco além do mercado do Peixe. Era um homem de meia idade, baixo, moreno, troncudo, cabelos lisos e fisionomia simpática. Os seus trajes eram modestos mais revelavam certo asseio. Mostrei-me interessado pelas cuias. O homem exaltou a sua bela e variada mercadoria. Tudo fino, excelente. Cuietés pretas de Santarém, cuia para banho, cuias para tacacá, cuité para presente, cuias-pitingas finíssimas. Exibiu dezenas de cuias, algumas até com figuras de Santos no fundo. Não quero nada disso expliquei-me Nada disso. Quero aquela cuieté de Santarém que traz a palavra Saudade com letras, em cores, bem desenhada. Aquela já acabou, seu dotô, confessou o caboclo um pouco constrangido, já acabou tudo, sim sinhô. Era um dever, como professor, esclarecer aquela alma ignara do bom Paraense. E assim naquele momento, revesti-me de um ar bastante doutoral e resolvi derramar duas cuias de sabedoria lingüística na alma ingênua do bom vendedor de cuias. E disse-lhe repisando bem as palavras: Uma vez “que o amigo já vendeu tudo, quero informá-lo do seguinte”:  “A palavra—Saudade-- não se escreve com c cedilha”. Escreve-se com S. Sim, com S. A letra que aparece em Santo, Senhora, Sabiá e Sabão. Entendeu? Com c cedilha é errada. Muito errado. “O caboclo olhou pra mim com ar brejeiro e, sem ocultar o sorriso matreiro que seu rosto equacionava, respondeu-me”: Se eu escrever certo, seu dotô, ninguém compra, não! Ninguém compra “!. “Só então percebi que o caboclo, muito sabido errava de propósito”. Errava para atrair a freguesia, para iludir a boa fé gramatical dos incautos ludibriava aqueles que pretendiam zombar de sua total insciência, de sua inaptidão. O erro não passava de pura motivação comercial. Abracei-o cordialmente. Agradeci a franqueza e a lealdade com que ele revelara o segredo do seu êxito comercial. E disse-lhe: Fique certo meu amigo, de que saudade com s ou com c cedilha, é sempre saudade. Partirei, amanhã, para o rio, e levarei muitas saudades desta simpática e tão querida cidade de SANTA MARIA DE BELÉM DO GRÃO PARÁ. O caboclo das cuias olhou para mim. Vislumbrei em seus olhos certo traço de indivisível surpresa. Ignorava certamente, que a sua querida cidade natal, a estimável Belém do Pará, tivesse aquele nome pomposo, magnificente e nobre. Parti. “Avistei-o de longe, ainda acenava para mim num adeus que ia muito além de VER O PESO”. Pensando estar dando aula ao caboclo, na verdade quem recebeu uma boa aula de sapiência de um comerciante matuto, ladino e brejeiro foi o próprio Malba Taham. Acontece sempre que uma pessoa pensa ser mais inteligente, sábia, ou mais instruída que as outras pessoas e às vezes nem é tanto assim.    

OUTRA OPINIÃO MINHA


                                                                                       
 DIRCEU AYRES
A comunidade científica tem como filosofia aceitar os instrumentos de diagnóstico que foram validados pelo método científico. Métodos não validados tendem a ser agrupados no conjunto das terapias alternativas. Médicos são e devem ser sempre, uma verdadeira classe de profissionais altamente qualificados e portadores de grande sapiência. E quem ganhará com isso... O povo, a Humanidade, basta que sigam o caminho trilhado pelos bons profissionais. Sabemos que existem organizações maravilhosas como a AME, Associação de Médicos Espíritas, em Maceió, no Brasil e até em parte do Mundo. Algumas associações Espíritas que em alguns casos procuram fazer o melhor pelos doentes, ou por quem procuram ajuda. Alguns Médicos admitem ou praticam a acupuntura, massagem e outras terapias tidas como não convencionais. Alguns já praticam a Hipnose com fins terapêuticos. Alguns dizem que tudo é sugestão; ora, se a sugestão é e tem sido tão forte, porque não usamos essa ferramenta tão preciosa para curar os que nela acreditam?.(O cuidado seria tão somente procurar profissionais capacitados para não correr o risco de “Mascarar” a doença). Na verdade só encontramos quem saiba blasonar muita idiotice. Em contra partida, temos a extraordinária estória de um negro sul africano que trabalhou na equipe do Doutor CHRISTIANN BARNARD como Cirurgião, mesmo sendo quase analfabeto e Jardineiro.
HAMILTON NAKI, um Negro sul africano em plena época do racismo e de muito preconceito, um negro que só trouxe o bem para a humanidade. Jamais reclamou da situação miserável em que vivia em um barraco de lona preta, sem banheiro sem conforto e sem sanitário.  É A história de uma alma simples, humilde, sem falsidades sem ambições, sem má vontade ou mesmo por algum tipo de maldade, fazer algo errado e prejudicar a equipe Médica. Era um homem importantíssimo na equipe do Doutor Christian Barnard, más não mudava seu proceder, continuava humilde, atencioso, muito trabalhador, sendo o membro mais versátil da equipe e o único que cuidava também dos instrumentos cirúrgicos e dos equipamentos ainda achava tempo para dar aulas de cirurgia aos alunos.Aqui temos a História transcrita da revista THE ECONOMIST: Páginas de OBTUÁRIOS. Lendo esta notícia da morte de Hamilton Naki, nas páginas de obituários de um Jornal chegamos a conclusões incríveis de que o ser humano é, e sempre foi capaz de proezas incríveis e inimagináveis. Podemos lembrar-nos de Michael Faraday, autodidata e esforçado garoto que trabalhava encadernando livros e nas horas vagas estudando por conta própria se transformou no Homem que dominou a eletricidade e seus campos magnéticos, eletro-magnético baterias e bobinas, o que permitiu que seus trabalhos, anos depois fossem servir para que os trabalhos de Max Well e Einstein desenvolvessem a Física nuclear. Homens de Espíritos evoluídos, Pensamento avançados ou viveram fora de sua Época ou um portador de Q.I. Entre 180 a 240 que seria o máximo que o ser humano já conseguiu alcançar usando as atuais maneiras de se medir essa capacidade do intelecto do ser humano. Hoje seria considerado um PARANORMAL diante de feitos tão extraordinários. Realmente do que nós vimos até aqui, podemos aquilatar: Ou era mesmo um espírito muito evoluído, ou um abnegado que veio ao mundo para servir a humanidade. Trabalhava mesmo para o benefício de todos. É de se observar que hoje em dia, não sei se por causa do advento dos Psicotrópicos que faz com que as pessoas estudadas e inteligentes ao invés de procurar trabalharem, inventar, construir alguma coisa, dizem que estão com depressão e além de não fazerem nada, quando estão desocupadas, sentindo o vazio do seu eu, tomam logo: um Valium, Tranquil, Tranquilex, Lexotan e tantos outros tranqüilizantes e ou até Soníferos para dormir e esquecer o que tanto a aflige ou afligia. Põe-se a dormir e nada produz ou nada vai produzir durante sua vida que se torna inútil e sem sentido. Sem nada que venha contribuir para a humanidade e nem sequer para si mesmo. Parece-me que as pessoas produzem melhor sob pressão, más estando dopadas não poderiam raciocinar correto. Quando não é isso que acontece, é porque estão mais afim de uma caneca de chop bem gelada, imagine o que produziriam ou poderiam produzir esses que assim estão a proceder!? Podemos observar o procedimento de um homem pobre, negro em um famigerado País racista, (Apartheide), sem cultura, morando em um casebre, sem sanitário, sem conforto, sem Biblioteca e sem um estudo básico, más com uma tremenda força de vontade e como para fazer o bem para a humanidade não se esquivava. Esse senhor semi-analfabeto dava aulas práticas para os alunos de cirurgias cardíacas.  Observamos aqui que não é somente o diploma que faz o Médico. É o dia a dia no Hospital com a “mão na massa”. Acredito seriamente no Médico que está sempre executando operações, indo a congressos, estudando, freqüentando cursos visitando enfermarias, olhando seus pacientes, visitando leitos mesmo que seja de um moribundo, também aprendemos com a morte e muitas outras atitudes que engrandecem sua profissão e beneficiam a humanidade ainda arranja tempo para atender em seu consultório. Sabemos que isto é um maravilhoso acontecimento, desconfiamos que o senhor HAMILTON NAKI tivesse um espírito muito evoluído, praticou o bem, não prejudicou, não atrapalhou e só fez o melhor. Más, sabemos que o certo é ter além de muita experiência, muita habilidade estar sempre acompanhado de sua respectiva HABLITAÇÃO o seu Diploma legal, esse é o agir corretamente. Agora, para que os Médicos do Hoje possam trabalhar bem e terem um resultado correto e esclarecedor, deveria estudar um pouco sobre o que fizeram os Médicos e cientistas do ONTEM, aí procurar dar sua contribuição da melhor maneira possível.