quinta-feira, 28 de abril de 2011

ESCURIDÃO.

                                      
                                                  
      DIRCEU AYRES

Em uma noite escura, conversava ao redor de uma fogueira, eu e mais uns amigos. Naquele local, pairava no ambiente algo sombrio, na escuridão reinante no local, no ar que nos tentávamos respirar, do local onde estávamos, poderiam respirar certo grau de mistério, algo que não podíamos ver, estava também presente. Poderíamos até dizer que era um ambiente lúgubre, assustador e frio. Só a fogueira nos iluminava.
Por acaso nós também estávamos a falar sobre consciência sujas, lúgubres, doentias e até assustadoras. Falávamos exatamente sobre as pessoas que agem sem escrúpulos, sejam de que categoria, profissão ou fé elas sejam ou professem. Serão sempre pessoas ruins. Gente má, desgraçadamente má. Essa gente nunca terá uma hora de consideração seja a quem for. Às vezes penso que Deus anda tão ocupado que deixa para depois o castigo “devido” a essa “raça” que em minha opinião nunca terá jeito, a não ser pelos castigos divinos. Mentes assustadoramente, falsas, doentes, más, doença de malvadeza para com os outros seres humanos, na verdade poderíamos dizer que essas mentes estão sempre em uma total e plena ESCURIDÃO. Quando eu era pequeno minha mãe sempre dizia que nós nascemos com espírito, más, Alma nós teremos de criar, é tão certo esses dizeres que ouvimos sempre alguém dizer de uma pessoa malvada que essa pessoa não tem alma, é desalmado.Agora fico pensando, será que somos um estereótipo de um ser diferente? Ou algum tipo de ser cheio de faceta e
“burro”? Pois não consigo entender nenhum deles, Isso realmente me incomoda.
Também chego a pensar que eles é que devem ter algum tipo de faceta ou estilo diferente de conviver com as outras pessoas que com elas tem o desprazer de conviver.
Elas sim são pessoas com acentuada discrepância com relação às outras. Serei sempre um observador desse tipo de criatura e me consolo ao saber que para haver equilíbrio ecológico uns animais nascem para ser alimento dos outros, serão comido para dar continuidade às espécies. Sempre foi assim e acredito que sempre será. Para que haja luz, necessário se faz à sombra. O nascer e o morrer fazem parte da própria vida, são parceiros da mesma energia que move a roda da vida. Por certo, a Escuridão e a Claridade, são energias ou lei do mesmo comando. Assim absorto em meus pensamentos procurava não me incomodar com aquela situação que poderia causar até uma depressão. Que local estranho, calmo, mas sem vida, só a escuridão. Não havia cheiro de rosas silvestres ou mesmo de folhas caídas e molhadas após uma chuva, aquele cheiro característico de mato molhado. Só a fogueira era nossa companheira a espera que o dia raiasse. Tinha medo que a solidão me acabrunhasse ou me trouxesse o desespero, aí sim, seria um desespero horrível, sozinho comigo mesmo a pensar nas coisas da vida ou na vida desorganizada  que eu levava, más a força universal que a tudo governa já havia providenciado o clarão da aurora e o amanhecer do dia fez dissipar os pensamentos de medo, angústia e solidão que habitava em nós durante toda noite. Então pude rezar, agradecer a Deus por ainda estar vivo e continuar nessa terra, juntar meus trapos e..., Pé na estrada, fui prá casa.

BOLSA VIDA

       
                         DIRCEU AYRES                
 Esta na moda. (moda só do Brasil), Hoje em dia existem bolsas para todos os tipos e gostos. Desde a Louis Vuitton, as famosas marcas da Boutique Daslu, também têm marcas da Boutique Daspú para os mais abastados e para os não tão abastados, agora a bolsa-esmola, aos mais 'prejudicados'. Bolsa- gás, bolsa-ecologicamente-correta, bolsa disso, bolsa daquilo. É uma febre. O Governo do Rio está entrando na moda e lançou a sua própria grife: Bolsa para o Pivete. Segundo a assessoria de imprensa do governador Serginho, -Sergio Cabral- problema de menores desajustados é essa é grande novidade, tudo famiia. Então, porque não dar uma grana para ver se os pais e mães desses lares não enchem mais ainda a cara de cachaça, dormem, acordam para fazer passeatas junto com os sem terras, sem teto, sem tudo fazem mais e mais meninos e param de pegar no pé do pobre menor infrator?. Vamos e venhamos. Esses menores infratores precisam de mais um tempinho para matar, um pouquinho mais para roubar, um pouquinho mais também para o tráfico. Então à coisa fica assim: o pivete rouba, mata, trafica, consome droga de todo tipo e a família ganha uma indenização pelo fato. (auxilio reclusão) Nada mais justo, uma vez que hoje o politicamente correto é ser defensor demagógico das minorias oprimidas e deprimidas, pois é triste ser coitadinho por causa da síndrome de abstinência. Eu se fosse carioca, faria um protesto. Quero uma bolsa-vida. A cada bala perdida que mata alguém, a população receberia um desconto no imposto de renda, ou no IPTU, levando-se em consideração as proporcionalidades, tais como idade do assassinado, a idade do assassino (porque não), a perda de vida produtiva, dor e pesar das famílias atingidas (com valores expressos em orações, dinheiro, missas, etc.)... Afinal, o menor infrator pode pegar cadeia e a família, como fica? Você, amiguinho que mora no Rio de Janeiro, estará financiando essa bandalheira toda, não é?. Serginho, Serginho... Que tal um bolsa-vergonha-na-cara?. Essa tal bolsa se bem colocada ajudaria a muitos personagens, principalmente da Política aqui no Brasil. Pois essa tal de vergonha na cara está sendo um, bicho completamente desconhecido, que coisa!. Agora imaginem se alguém tem a formidável idéia de criar uma bolsa para se ter raparigas... Que bolsa!!!Com certeza eu iria tentar cadastrar o meu nome afinal todos precisariam de uma bolsa Rapariga. Que felicidade. Aviso aos puritanos: Não podem reclamar, pois todos sabem que existem as Raparigas e todas essas bolsas e até vales, como seja: Vale refeição, vale transporte, vele gás, etc., Então não temos muito do que reclamar com relação às tais bolsas. (e as Raparigas) que Ainda funciona melhor do que os mensaleiros e as Sanguessugas porque esses quando metem a mão é para lascar a tábua do meio, tira tudo que pode e se esquece que tirou. As bolsas disso e bolsa daquilo pelo menos sabem para onde devem ir, não sei se chegam por lá, mas com certeza elas saem do tesouro da Nação e “viajam”. Aonde elas irão, Deus sabe, embora chegasse a ajudar algumas famílias mais pobres esporadicamente, aquelas que costumam dizer que são famílias que estão abaixo ou debaixo da linha da pobreza, estão na miséria, são pedintes etc. antes que venham, a morrer.