terça-feira, 3 de maio de 2011

A HUMANIDADE OS HOMENS OS MAÇONS


                                                            DIRCEU AYRES
É chegada a hora de parar. Falando de humanidade, dos homens e das Nações. Homens que rezam como dormem. É, de verdade, sacrificam como comem. Máquinas de Pão, Carne, vinho e palavras vãs. É a hora de falar do Maçom verdadeiro que foge do que é ruim pela sua convicção e seu acentuado amor estudioso, pelo que abraçou. Um tipo que vive, sofre, luta combate, ama e pugna pela Justiça. O Maçom não reprova, espalha perdão e dissemina sabedoria e amor. Vê como doentes, os maus, e que se faz, todo ele, agente hospitalar dos enfermos dos vícios do mundo. Talvez sejam os enfermeiros do hospital de DEUS. Não se julga melhor que ninguém e acrescenta: “Enquanto viver e tiver saúde, Servirei os outros que seja pobres e necessitados, esta é minha missão”. Se tivéssemos pelo menos um pequeno grupo de homens formados de verdadeiros Maçons conscientes de seus deveres, para com a humanidade, poderíamos passar das obras dos Espíritos. Conclamaríamos estes irmãos para estudar a estória das Ciências desta antiga FRATERNIDADE. Porém, para compreender a ciência Maçônica, precisais penetrar intelectualmente nestes antigos Mistérios. Precisais descobrir o laço que, desde os tempos de TEBAS através das Fraternidades Pitagórica, dos Essênios, dos primeiros Joanitas, dos Irmãos ESCÁPOS de Constantinopla por ocasião da queda desta cidade, desce até os trovadores, os livre pensadores, os Alquimistas, os Templários, os Iluminados, os Ritos MAÇONICOS e até a TRATERNIDADE BRANCA DO HIMALAIA. Isto feito, poderíamos tomar a nós com muito orgulho e muita humildade a continuação da obra do Doutor PHILHIPE GERARD ENCOUSE—conhecido no mundo Maçônico e no ocultismo com  o pseudônimo de-- PAPUS. No livro: O que deve saber o Mestre Maçom. (pág. 22 ) “Sem dúvida haverá muito tempo que teremos desaparecido do plano físico quando os irmãos nossos sucessores colherem sobre nosso túmulo o ramo da Acácia e a apresentarem á primeira ASSEMBLÉIA FEDERAL DE POTENCIAS MAÇONICAS, Dizendo:” de pé e a ordem, meus irmão de ambas as colunas; eis o plano de HIRAM QUE SE CUMPRIU. Os obreiros estão classificados segundo seu gênero de trabalho, e vão realizar uma parte da grande obra da Humanidade terrestre.

APALPADELAS MÉDICAS

                                                         DIRCEU AYRES

Atendendo pedido  de amigos  e pessoas que gostaram desses escritos estou repetindo.
Como se não bastasse viver assustado com enfarto, morte súbita, Aneurismas e outras doenças que surgem na velhice e com o peso da idade. Principalmente com a idade avançada; muitos homens vivem com uma terrível preocupação como o de uma consulta com o Urologista Pois seria de se perguntar: você se sente bem após uma consulta médica hoje em dia? Estou falando de uma consulta normal com um médico normal. E destas normalidades!!!Tiro fora, preventivamente, o urologista e o toque prostático, que contraria tudo que de moderno existe hoje na Medicina. Porque às vezes penso... Um urologista não pode ser normal. Deve ter alguma inclinação de sadismo. Sentir como você é por dentro, ainda que numa pequena glândula próxima ao seu orifício retal, exige uma dedicação no mínimo esquisita. Não é normal viver de enfiar o dedo nos anus de homens, numa época em que tudo é diagnosticado através de exames sofisticados, de raios de todas as espécies, ondas curtas e longas, médias, intermediárias e tropicais, ressonâncias magnéticas, ecografias fotos internas do corpo, exame de sangue e os cambaus. Para examinar suas coronárias, bem mais estreitas e lá no alto de seu tórax, enfiam um cateter pela virilha que chega ao coração e, se preciso, imediatamente colocam um stent para corrigir alguma eventual obstrução. Para examinar sua próstata metem prosaicamente ou prazerosamente o dedo naquilo que é torto, mas chama de reto.
Há alguns anos, era diferente. Você relatava os sintomas, o médico fazia as perguntas clássicas para tentar identificá-los no quadro de doenças, auscultava seu coração, seus pulmões, depois o deitava numa maca e apalpava seu abdômen numa exploração minuciosa de algum órgão dolorido, sentia o calor e a cor de sua pele e dava algumas pancadinhas com os dedos juntos para sentir o som ou o eco do seu corpo. Fazia o que hoje se chama de Anamnese. Conheci um Médico que espalmava a mão sobre seu estômago e fígado e tamborilava sobre seu corpo com o dedo médio procurando algum som estranho ou indicativo de doença. Mesmo que você tivesse ido lá apenas para tratar de uma unha encravada. Hoje não. Você vai ao gastroenterologista com uma persistente dor na “boca do estômago”, espera uma apalpadela, uma apalpadela para ele sentir e identificar o local exato, mas não adianta. O consultório não tem nem maca, mas fica escrevendo durante mais de hora sobre sua vida, seus antepassado, as doenças que seus parentes antepassados tinham ou tiveram. Na última consulta, perguntei se deveria deitar na escrivaninha, apesar de ocupada com papéis, canetas e o micro computador. Ele disse que não precisava e me chamou de gozador. E eu estava falando sério... Saí de lá com uma requisição para endoscopia e outra para uma ecografia abdominal alta... Senti-me desprezado, diminuído, reduzido a uma coisa sem especificação humana. Para surpresa minha e do Médico, deu tudo normal. O médico é a única pessoa que pode apalpar você sem receio de qualquer comprometimento emocional e isto vale para ambas as partes, pelo menos em situação normal. Senão a consulta parece incompleta e você sai do consultório mais inseguro do que quando entrou. Exceto, como ressalvei no início, os urologistas. E falo de cadeira porque já estou na casa dos setenta 70. Digo, dos 70 anos, Ops. Não dos 70 exames. Se fosse de 70 exames já estaria desconfiado de mim mesmo. Agora ando desconfiado que alguns Pacientes que costumam mandar seus advogados entrarem com processos contra Médicos dessa especialidade, penso que pode ser que estejam sentindo falta de algumas apalpadelas, ou mesmo do famigerado exame. Como setentão, sou um otimista cético que tem por lema "nada é tão ruim que não possa piorar, acreditem!".  Imaginem quando as coisas para alguns são consideradas boas. Às vezes penso que eu deveria subir uma montanha alta e lá ficar uivando como um lobo. Outra hora eu estaria pensando que não sou uma árvore e não tenho raízes fincadas ao chão, posso me movimentar, mas não tenho tomado nenhuma atitude e nada faço nem estou fazendo para mudar situação nenhuma. Que Diabos. Nasci com uma terrível alergia a homens, só de pensar que vou estar perto... Dá-me coceira, sai perebas pelo corpo todo, me sinto mal, imagine que até meu lado feminino nasceu e continua sendo “LÉSBICO”, imagino que na vida intra-uterina eu já lambia meus próprios dedos assim como lambi os dedos da Parteira, parece que já vivia numa faze de degustação oral intra-uterina.  Pensando assim acredito que não iria arrumar a cama com a casa pegando fogo. A pergunta agora seria, como vou mudar meu eu depois de ser um chato setentão?.
Há poucos dias estava lendo sobre PALEONTOLOGIA, dei de cara com a notícia abaixo:
Sexta 30 de novembro de 2007, às 10h40.
“Hominídeo pré-histórico tinha “harém”, diz estudo”.
“Um parente pré-histórico do homem moderno, o Paranthropus robustus, que viveu há cerca de dois milhões de anos, mantinha "haréns", em que um macho dominante controlava um grupo de fêmeas, segundo um estudo publicado nesta semana pela revista Science. Segundo os autores do estudo, a diferença de tamanho entre machos e fêmeas dá as pistas sobre o comportamento sexual da espécie - essa diferença, conhecida como dimorfismo sexual, é associada no reino animal a uma estrutura em que um macho dominante rege um grupo de fêmeas, enquanto os machos menores, ainda não totalmente desenvolvidos, têm menos chances de se reproduzir.”
Ora, basta ler ou observar com certo cuidado e ficará sabendo que era algum antepassado ou parente meu, pois deste jeito é que fui criado e continuo mesmo da mesma maneira com meus setenta anos. Agora pense... Levar uma dedada para fazer um desgraçado exame que começa a aparecer em um exame de sangue (p.s.a.) e já deve existir Máquina com condição de efetuar esse tipo de exame, To FORA.

O ANIVERSÁRIO

              Dirceu Ayres
A difícil arte de fixar nomes, em uma simples e rápida passagem, em uma festa de aniversário, é talvez o que mais incomoda em todas as reuniões sociais — como vai?  Muito prazer, satisfação etc. — Termos diferentes, estaturas, cores e vestimentas, mais do que diferentes. A fixação dos nomes em apresentações é realmente de uma proesa quase impossível. Mesmo porque, o ribombar de um som ora muito grave, ora estridente e agudo arrancado à força de sopro, dos instrumentos metálicos, vindo de um potente conjunto músico eletrônico que tocava na pequena sala, tornava quase impossível de ouvir alguém, ou se fazer ouvido. Pórem, uma coisa não era possível impedir! A analise crítica de um par de olhos experientes, pertencentes por certo, a uma pessoa que além de saber como usá-los clinicamente, usava-os também, fazendo uso, indevido talvez, de sua incômoda paranormalidade.Estava ali. Prescrutava o ambiente, o cheiro, as pessoas, a casa, as bebidas o suor de cada um, as energias, os perfumes e acima de tudo os gestos dos corpos. A linguagem dos corpos, melhor dizendo. Admirava a mulher grande e alta de mãos e dedos enormes, aquela que sabia colocar sua neurose bem em baixo de seus pés. Dominava porque sabe ser dominadora. A morena de pouca estatura, que dançava só e ria de alguma coisa e que de repente, mesmo rindo, mastigava, como se tivesse a morder os abcessos que por certo queriam devorá-la por dentro. Claro que ela sabia que não tinha sido bastante inteligente... Ruim com ele, pior sem ele. Agora em crise, acompanhada tão somente, por suas indecisões e a tremenda neurose de angústia. Há, quase ia esquecendo a Tia, sorridente, agradável sempre solícita, más, para quem entendia, era um sorriso “sem jeito”, sorriso mecânico e até certo ponto mímico, iguais aos usados em algum tipo de teatro ou festa tão social que não conseguimos ficar completamente “à vontade”, era seu próprio corpo e sem ser, seu “eu” interior que, mesmo na casa de sua própria sobrinha, não deixava de estar só. Havia uma mulher de pouca estatura, branca, cabelos curtos e pretos, blusa branca com saia de xadrez preto, tipo saia escocesa, essa sim, ria a toa; parecia que carregava um caminhão de alegria para distribuir. Na verdade a “felicidade” que tentava aparentar era mesmo para esconder uma vontade mórbida. Pensar em destruição quem tem tanto amor para dar. Estranho; pensamentos loucos em uma cabecinha tão bonita. Tivesse eu alguma oportunidade, diria: faça como o dono da casa, apesar dos sérios problemas, reais mesmo, que enfrenta em seu cotidiano, ainda tem condições de enfrentar e até tentar consolar pessoas com alguns problemas reais ou fantasiosos. “Se auto compensa” substituindo o carinho que gostaria de ter, doando carinho, aos cachorros e muito principalmente as crianças. Atencioso, sabe receber, educado quando preciso e além de bom caráter, tem com sobra, um bom coração, esse sim, sabe enganar e conviver bem com sua neurose. Isso, portanto me leva a pensar imediatamente no outro homem. Quem seria? Porque estava ali? Todo de negro, como a alma das pessoas invejosas, como o conseguia tal proesa? Uma proesa realmente extraordinária. Estava ali, porém não estava! Como entender coisa tão fantástica? Parecia que estava pelos créditos do ontem e que já haviam sido destruídos pelo poder extraordinário do HOJE que já reforçado pela forte personalidade e vivência de competidor, extinguira, e, seu pseudocrédito, agora caía no vazio de nada. Que ironia! Pareceu-me: “O médico que induzia à força de personalidade forte e lutadora, um outro tipo de “força” no “monstro” que passivo não só se anulava como parecia cansado”. Estava “morto” na festa e não sabia. Bem, seria muito cansativo falar aqui em todos os presentes naquele aniversário naquela noite fria do mês de junho bastava um olhar, e via pessoas positivas, negativas, praticas e complicadas, sorridentes, casmurras, todas deixavam, depois dos goles de aquecimento, transparecer ser “eu” interior. Havia até (vejam só) quem sabia transmitir meiguice e candura em um sorriso, talvez, por ser tão mimosa. Mas, não vamos nos esquecer da personagem principal da festa que era na verdade... A aniversariante! Personagem realmente controvertido e cheio de discrepâncias, sempre fora a conselheira das amigas, sempre foi um “bom papo”, ótima companhia em uma mesa de botequim com o copo do chopinho em frente e a conversa animada até para levantar o astral das outras. Mas... Que estranho ela também não parecia “estar lá”. Indiferente, calada, introspectiva, ausente, distante e quando tirada para dançar, parecia não sentir o prazer da dança. Estava além do além, estampava no rosto (apesar da maquilagem) uma brancura que mais se assemelhava a palidez de uma freira anêmica. É de se perguntar, onde andaria? Que fazia, por onde andava? Estaria nessa dimensão? Pareceu-me que não. Estava talvez pensando que tipo de vida levaria com aquela companhia, também não vai durar muito.Pela maneira que está agindo, não chegaria a lugar nenhum.

AMOR BANDIDO


                                                                 
                 Dirceu Ayres
Ando sem entender bem uma coisa que está me assustando muito. Que diabos de amor essas meninadas do crime estão usando?, Moças da classe média, (nem me refiro aos rapazes) até classe média alta e gente rica que de nada precisa, estão sendo presos como amantes de bandidos, assaltantes, matadores e ladrões. A moça que junto com o namorado e o irmão dele assassinaram o Pai e a Mãe (Suzane Von Ritchtoffen) dela que moravam em uma mansão em São Paulo, a Mãe Psiquiatra e o Pai engenheiro. A outra moça, Ana Paula, estudante de Direito que mora em um apartamento de milhões com carros importados, filha de um Construtor muito bem de vida, endinheirado, por assim dizer, juntou também com um namorado e danou-se a praticar assaltos em Prédios luxuosos que ela já conhecia, presa, disse que foi levada a roubar por causa do namorado. Agora outra que fala vários idiomas, de nome Rosinara Schultz da Silva (22) anos que já tem uma continha Bancária com cerca de oito milhões de reais (8.000,000,00) foi presa junto com uma quadrilha que praticava golpes de estelionato o chamado 171 do código. Empresários Ricos que queriam empréstimos do Governo Federal e era ela que se encarregava de angariar o dinheiro e depois “lavar” o dinheiro roubado lá no Rio Grande do Sul. Nossa Senhora, será que isso é o chamado AMOR BANDIDO?. Ou é a busca de aventura, a adrenalina, ou quem sabe...Safadeza mesmo!!!. O que levaria um jovem ou mesmo uma jovem a ingressar no mundo perigoso do crime?, Como saber o que realmente deve ser levado em conta?, Isso só para citar as jovens que estão na mídia. Putz grilo, que coisa mais complicada. Se o Pai não dá o que a pessoa está precisando poderia ser aceitável e quando o Pai dá de tudo que o filho ou filha precisa e até com sobra e o famigerado ainda ingressa no mundo do crime?, Esse amor Bandido não estaria comprometendo ou estragando o futuro deles?(os jovens) Veja que isso já é dose prá elefante, como esses Pais fariam para evitar que seus filhos possam enveredar pelo mundo obscuro da marginalidade?. Essa de Amor Bandido não entra na minha cabeça. Sou contra até o Presidente quando ele diz que o problema da criminalidade é a falta de cultura e a pobreza. Ele, o Presidente imigrante Nordestino, se gaba de ser analfabeto e sua mãe uma Apedeuta, porque não foi ser marginal?, Preferiu ser torneiro mecânico e continuar lutando na senda política até chegar onde chegou!, Vou continuar sem acreditar nessa estória de amor bandido, acredito em...Safadeza mesmo.

EU ODEIO



                                                                                                                 
                    Dirceu Ayres

Na revista Veja de 15/04/2007 de nº. 2004 tem um artigo de Stephen Kanitiz onde ele se refere ao atendimento das companhias de crédito e outras similares onde começa dizendo: “Eu odeio ter de ligar para o meu cartão de crédito, para o meu provedor de serviços telefônicos, para o meu provedor de celular e para a grande maioria das empresas que têm mais de 3.000 funcionários, mas não têm como contratar uma única telefonista”. Ora o que ele não lembrou foi que: São empresas que dizem prezar o “relacionamento” que tem atenção para com o cliente e começam com uma gravação que, sem um bom-dia sequer, vai logo ditando ordens e instruções. “Se você é cliente com conta atrasada, disque 1. Se você é empresa jurídica, disque 2. Se você é um novo cliente, disque 5. E, se não for nenhuma das alternativas acima, dane-se!” É sempre assim que as companhias tratam a todos nós, sempre tento ter paciência para ser bem atendido. Ledo engano, logo lhe transfere para um departamento chamado “Todos os nossos atendentes estão ocupados”. Durante a longa espera, uma gravação pede: “Favor digitar o número do seu cartão de crédito, o número do seu protocolo de reclamação, o seu CEP, CPF e RG, bem como o nome completo de solteira da sua mãe”. Só que a primeira voz humana que aparece pede para ser repetido tudo novamente. Pior é quando uma empresa telefônica pede para digitar o número de seu telefone e DDD. Se nem a sua própria empresa de telefonia sabe o seu número de telefone, você só pode pensar que está na Empresa errada. Não desperdice o valioso tempo do atendente reclamando desse tempo de espera perdida. Você só tem cinco segundos, lembre-se de que o tempo precioso é o DELE, e é melhor usar os segundos para fazer a reclamação que realmente precisa ser feita. Passou do tempo, a linha cai. Apesar de eles terem o seu número de telefone no cadastro, jamais telefonará de volta. Eles simplesmente não têm tempo para isso, o desocupado nessa história é você é você sim quem não tem o que fazer. Na sua nova ligação nem tente solicitar ser atendido pela mesma pessoa que já sabe o seu CPF e RG, porque não transferem. O tempo precioso, repito, é o deles, eles estão trabalhando e já estão atendendo outra ligação e estão muito ocupados não podem dar um tempo a desocupado como nós. Você está conversando com uma empresa especializada, terceirizada, que pesquisou anos a fio a melhor forma de tratar (ou irritar) você. É o melhor que eles conseguem. Você é tão insignificante que falar com você foi considerado um serviço não essencial, por isso você foi terceirizado para uma outra empresa. Lembre-se de que o atendente e seu supervisor já ouviram todo tipo de desaforo possível antes de você disparar os seus. Eles são totalmente imunes. Todos já ouviram coisas muito piores do que as que você jamais seria capaz de dizer, e você só estará aumentando a sua pressão arterial à toa. Que Diabo de organização é essa?, Você para comprar um telefone chega até a ser bem atendido, mas depois que você já e considerado cliente ou consumidor, sei lá, só sei que você perde completamente seu valor, não é nada. Conheço um caso de uma garota que á noite pegava “carona”nos carros e trabalhar só no Motel, largou e foi trabalhar em uma dessas Companhias (era seu sonho) só para ser importante e poder desligar o telefone na cara dos clientes ou gente que ela achava importante, não sei se é verdade, mais sei que é realmente assim que funciona melhor esquecer.

DOIDO OU FÓRA DO COMUM!!!.

                 
                     
             Dirceu Ayres                                  

Viajava muito trabalhando para a Petrobrás quando chegava aos Hotéis já era desesperadamente doido para dormir, morto de cansado. Numa dessas viagens a trabalho, lógico, cheguei em um hotel com aquela agonia, uma coisa que poderia dizer... Impessoal, me sentindo um tanto solitário e como se isso não bastasse, tinha saudade da Mulher, dos filhos e da amante, estava como sem destino. Resolvi chamar uma destas garotas que fazem sua propaganda naqueles cartõezinhos que a gente pega no aeroporto ou no hotel, moça de programa. Olhei o panfleto - era de uma garota chamada Emília, putz, adorei. Um pitéuzinho, muito linda e perfeita, estava sentada de costas na foto. Ela tinha as curvas certas nos lugares decididamente certos. Linda, com longos cabelos negros e brilhantes, como se não bastasse...Ondulados, cheios de cachinhos e também longas, douradas e roliças eram suas pernas... Que pernas... Vocês sabem do que estou falando. Quando as pernas são bonitas...São bonitas de mesmo. E eu, ali no quarto do hotel criando coragem pra ligar... Juntei o telefone, puxei prá mim e fui batendo ansiosos nos números do dial do fone, o mesmo número lógico, que estava no cartão da Gatinha que eu de cara adorei, metia o dedo no dial com um gosto meio desesperado, liguei e... - "Alou", ela diz. E eu... Nossa ! Que sexy o som daquela voz!!! - Estou sozinho na cidade não conheço ninguém e o que eu quero na verdade é me divertir um pouco e ter um jeito de fazer sexo. Eu quero muito, eu quero sexo quente, doido, hot e eu quero até demais! Estou falando em passarmos a noite toda transando feito maluco. Você pede, a gente mete o pau. Pode trazer todos os seus brinquedinhos e fetiches, seu kit de mágicas - vamos fazê-las todas juntinhas! Vamos firme e quente noite afora! Pode me amarrar, me algemar, me cobrir com calda de chocolate e chantily... O que você quiser, gatinha... Então, o quê você acha ? Ela diz: "Uau, parece ótimo, fantástico! Mas para ligar uma linha externa você tem que discar o nove (9) primeiro..." Puts, Grilo, me ferrei, ando mesmo doidão, estava conversando ou “cantando” a telefonista do Hotel e nem me dei conta. Ou estava doido, desgraçadamente seco por sexo ou já havia pirado e nem sequer tinha notado. Isso acontece mesmo com quem está ou muito cansado, nervoso, estressado, ou precisando mesmo de sexo, está como se diz comumente...Na pior, tá duro, á perigo ou desesperado mesmo por sexo, jogando pedra em avião. Que coisa fora do comum, ligar o telefone no desespero e nem notar que estava falando prá dentro do própio hotel, pirei de verdade. Estou em outra!!!.

A BÉLA DESCONHECIDA

                                                                                                
                          DIRCEU AYRES

Olhei aquela imagem alongada e bela, o bastante para hipnotizar uma pessoa menos avisada. Com o corpo escultural a se retorcer como uma cobra, cabelos escorridos, castanhos claros! Cabelos que davam sentidos diferentes ao seu rostinho angular, muito formoso e ilustrado por um diferente par de olhos semiamendoados e brilhantes. Tal feição parecia ter vindo do oriente místico de mulheres sexy como se tivesse o rosto escondido em um véu de purificação e consumo interno.   Olhos que não diziam nada e pediam tudo. Parecia uma dessas jovens que confundem liberdade com licenciosidade, civilização com modernidade mistura tudo com amor e pecado, pureza com fé. Tentei contratá-la, falei com voz aveludada e calma com muito cuidado para não assustar ou causar alguma desconfiança, quer trabalhar para mim? Não...Quero fazer com que você passe comigo algumas horas dulcíssimas praticando o bem Divino do “crecei e multiplicaivos”; como recusar, mesmo que fosse o Diabo travestido de uma bela mulher? Fácil capitular diante de tal assertiva, o conflito que se impõe à alma, subjuga até o bom senso e a ardência do corpo pede, amor, amor e amor, sem preços, sem barreiras, custe o que custar. A mulher parecia um BISCUÍ de adôrno que além de enlouquecer os homens, enfeitaria a casa, o quarto e até as cabeças. Melhor parar e pensar. Depois de uma experiência dessas, as fronteiras da realidade se diluem; quem é quem ou contra quem devemos investir nossa raiva ou condenar por sentir tais desejos. Depois dessa experiência espontaneamente confessada como se fosse a melhor expressão de ingenuidade concedida e mal disfarçada, tomamos banho, nos vestimos e fomos embora, cada um para seu lugar. Agora, depois de vários dias, verifiquei que aquilo que pensava ser mais uma aventura descobri para minha tristeza, que estou sentindo muita saudade da desconhecida de cabelos castanhos e ou cor de mel. Não conhecia nada da moça e nem sabía onde morava, sabía que lá fora, nas esquinas da vida, as pessoas continuavam tendo preconceito contra o que acabávamos de fazer e que por força de alguma razão, teimo em não aceitar. O que havíamos feito naquele dia foi cheio de muito amor e ternura. Acredito que as pessoas são felizes quando são livres para amar sem convenções arcaicas e superadas, para que possa viver sem fronteiras e sem censura. Meu instinto me dizia: Crie coragem, inicie seus casos amorosos e conclua tendo prazer naquilo que está fazendo sem prejudicar a você nem a outrem. Lembrei-me de um trecho do verso de um poeta PERSA... (hoje—o IRAN)

                Aproveita a existência fugás
               Se morreres, não más,
              Nunca mais voltarás.  

                   (Omar Khayyám)
É meu amigo, vou continuar sempre que possível quando encontrando uma desconhecida em meu caminho, tentarei viver a vida como eu conheço e que sempre me fez tanto bem. Não deixarei passar aquela oportunidade que poderá ser a única, pelo menos com aquela pessoa, as oportunidades não se sucedem com tantas facilidades nem com tanta freqüência. Assim sendo, mesmo não encontrando uma mulher espetacular tipo –Biscuí- vou me contentar com uma simplesmente mulher. Sendo carinhosa e sabendo amar já é pedir muito a Deus, mas se ela for... É tudo que eu ando desejando desde que A DESCONHECIDA foi embora, eu jurei que nunca mais faria exigência com nenhuma mulher a não ser com relação a higiene, pois estando limpinha e perfumada...É outra coisa.