quarta-feira, 8 de junho de 2011

A SENADORA QUE SUBSTITUI PALOCCI

Dirceu Ayres   




A Senadora de primeiro mandato Gleisi Hoffmann foi escolhida para substituir Palocci na Casa Covil. Mas não se deixem enganar pelo rostinho bonito e carinha de boa moça que tem a nova ministra.  Segundo dizem ela é PTralha radical, truculenta, e até grosseira no tratar assuntos da política, adora partidarizar as discussões é um Pit Bull em corpinho de Poodle. Não é a toa que elevaram a moça ao cargo de Ministra. O PT está usando as mulheres para fazerem o trabalhinho sujo, vejam a DilMARIONETE na presidência, a Marta Suplício no Senado e agora a Gleisi na Casa Covil. Sem contar outras ministras que são patéticas quando abrem a bocarra. É bom colocarmos as barbas de molho, ainda teremos muita sujeira e trapalhadas pela frente.Essa seria: Gleisi Hoffmann, já A sinistra do STF Hellen Gracie pediu para sair, já se especula que a PresidANTA DilMARIONETE quer que a substituição seja para uma mulher negra. Competência e conhecimento é o que menos importa, o que vale é o politicamente correto. Ou as amizades... Quem sabe os próximos ministros do STF não sejam gays, índios, ou favelados, né?  Opinião do Dirceu a seguir:
http://www.o-mascate.blogspot.com/ A minha opinião que talvez esteja completamente errada e que só o tempo é que vai dizer que ainda que seja por cima de todas as opiniões e por muito tempo a senadora Gleisi irá mesmo ajudar a administração da Presidente Dilma. Muitas são as vezes que o senhor Destino escreve de um jeito que prá nós é muito difícil de entender ou não faz sentido. Esta senhora tem o bio-tipo de quem é boa gente e não será essa secretaria ambicionada por tantos que irá mudar seu caráter. Essa secretaria será mais um paço e um treinamento para ela ir se preparando para ser a presidenta do Brasil e será em pouco tempo. (como diria os Americanos) Very soon. Posso mesmo estar errado, mas prefiro acreditar que no Brasil existem pessoas honestas e não será por pertencer ao PT que logo mudará sua personalidade. Acredito mesmo que essa senhora fará o melhor que puder e se alguém ou alguma coisa for atrapalhá-la, ela tomará alguma atitude mesmo que tenha de pedir o “bilhete azul”. Em local de salamaleque, ladrões, picaretas, desonestos... Essa senhora não ficará, volto a dizer... Posso estar errado mais ela é gente boa. Não vai nem se misturar nem se lambuzar no meio dos bandidos incluindo sua santidade vigarista Lula 51 da silva.

QUANDO UM HOMEM RECUSA UMA BOA MULHER.

  Dirceu Ayres



Amiga minha, estava trabalhando numa casa de convívio (Puteiro) numa certa cidade, e daí estava atendendo, ela e outra colega, uma média de 15 clientes por dia cada uma. Ela é loira, bonita, tem um bom corpo, e diz que a colega dela – não conheço pessoalmente – era bonitona também, cabelão preto batendo na cintura, mulherão. Mas diz ela que, além dos 15 clientes que cada uma atendia, o que dá uma média de 30 homens que entravam por dia naquela casa. Existe alguns que não querem porque não gostaram das garota ou porque não gostam da fruta. Tenho uma amiga que ficou de queixo caído ao saber que tem homem que não gosta da fruta mesmo com boa aparência. Quando é com a gente, a gente até entende que o cliente possa não ter gostado de uma coisa ou de outra, ou não ter ido com a nossa cara, ou preferir uma morena e não uma loira, etc.disse a morena, mas ali havia opção de, por exemplo, se não quisesse uma loira poder escolher a morena, vice-e-versa, e ela ficou de queixo caído porque diz que a tal colega dela era mesmo muito bonita, ela nunca imaginava que um homem recusaria uma mulher feito aquela. Menina se apronta toda bonitinha, toma banho e passa creme no corpo, põe lingerie sexy… e daí você acha que é quem que recusa ela, homens de alto nível? Ledo engano. Na maior parte dos casos, os homens que nos recusam são aqueles que, afinal, seríamos nós a recusar! Se aparece um cara de cabelo sebento e unha grande amarelada e suja num apartamento de convívio, muito dificilmente uma menina vai recusá-lo. Obviamente não é por estar mortinha de vontade de atendê-lo, nem é por ser mais um dinheirinho a receber, mas por uma questão de respeito. Tipo, o cara está ali e infelizmente alguém vai ter que atendê-lo, porque ele também é filho de Deus. Mas, é quase uma caridade, um sacrifício, mas a menina faz, até para evitar problemas, e, por ela já estar acostumada a encarar de tudo, vai dar para ele o mesmo sorriso que daria para o Leonardo Dicaprio. Aparece muito homem normal numa casa de convívio. Digo, aquele homem que, se não fosse este o cenário, você também gostaria dele em outros ambientes. Aquele cara que, se você o visse dentro de uma discoteca, talvez o paqueraria. Aquele cara de quem você não tem nojo, sabe? Aquele cara com quem você iria para a cama numa situação comum, fora deste ambiente. Esse cara normal também frequenta estes ambientes de casa cabaré ou Puteiro. Ele vem, te trata bem, faz sexo contigo, te trata como deusa, volta a estar contigo de novo, e geralmente te dá gorjeta. É aquele trabalhinho que nem dá trabalho nenhum, por tão agradável que foi. Esse cara te leva à lua, faz com que você se sinta a mais perfeita de todas, a mais deliciosa.Mas nenhuma menina está livre de conhecer este outro grupo, aqueles homens com os quais você não faria sexo numa situação normal. E acredite: muitos deles vão até te recusar! É uma minoria, claro. Nesta cidade onde a minha amiga estava o grupo era grande, 25%, mas no geral não costuma ser assim não, na verdade o valor costuma ser menor, muito menor. Enquanto que, por vezes um cara super nojento… recusa a mesma menina! Sim, meus caros, este é o grande contraste, e que acontece diariamente em várias casas de comadre: a menina abre a porta e lá entra um velho todo mal cheiroso, com o cabelo sebento e unhas sujas, e daí ele olha para as meninas de cima a baixo, avaliando-as, e é muito, muito capaz de um cara destes, nojentíssimo… recusá-las! Ainda por cima colocam defeito, dizendo que elas são menos isto ou menos aquilo que eles imaginavam que fossem… sim, estes caras nojentos! Tipo, é claro que nenhuma menina fica triste porque afinal de contas é um favor que estes caras fazem, afinal assim evita-se que tenham que fazer o sacrifício de atendê-los. Mas pronto, não deixa de ser uma falta de respeito da parte deles. Conheço muitas situações de pessoas que já foram em apartamentos, mas as meninas realmente não eram nada bonitas, ou era tudo muito bagunçado e porco, nada discreto, etc. Mas mesmo assim, nada justifica que o homem ande a fazer tour pelos apartamentos das casas de comadre. Num bordel sim, um homem vai, pede uma bebida, senta-se numa mesa e pode ficar ali, só olhando se quiser. Num apartamento de transa não, o homem já vai para algo de fato. É claro que, obviamente, ele não tem que ser obrigado a fazer sexo com quem não quer, mas ele não pode ir ali só para olhar para a cara da menina, afinal de contas, se for só para olhar, ele que vá para um bordel; apartamento de garotas isso é coisa mais discreta, ninguém trabalha em apartamento de transa para homem que vai só pra ver, o homem tem que ir porque já quer estar com alguém. Mas claro, como dizia ele não é obrigado a fazer sexo, mas, se ele realmente não gostar da menina, se ele for um homem correcto irá recompensá-la pelo tempo, e depois simplesmente não vai voltar ali, tão simples como isto. Mas o que acontece mesmo é que, para alguns homens, a visita a apartamentos de convívio já se tornou uma espécie de parafilia. É que em muitos apartamentos as meninas atendem a porta em lingerie, e então há estes homens embabacados que são capazes de ir a um apartamento só para ver mulher em lingerie. E vocês sabem, há homens que já ficam satisfeitos só com isto, seja pelo prazer de ter visto uma mulher em lingerie, seja pelo prazer de ter “enganado” uma mulher de convívio (pelo fato de ele já ir com o intuito de recusá-la). E há aqueles que, surpreendidos por não serem atendidos por uma mulher em lingerie.

COMO FOI O INÍCIO DA MEDICINA.

                                                                  Dirceu Ayres
Cientistas que inventaram Máquinas e descobriram doenças. Já vai longe o tempo em que os homens estudavam e tentavam descobrir e curar as doenças que os outros padeciam, usavam ervas, feitiçaria, rezas, oblações e até OFERENDAS aos DEUSES, para que seu semelhante ficasse curado. Data de mais ou menos, 2600 a.C. Que Pelo menos a Asma foi descrita em um livro Médico. A Teoria do Interior do Corpo, conhecido como Nei ching considerado o Livro mais Antigo de Medicina Interna. Escrito por Huang-ti, ”O Imperador Amarelo.” Nesta Publicação é citada a planta Ma huang, da qual a efredina passou a ser extraída no início do século XX. 1550 a.C. - Os papiros de EBERS, descobertos em Tébas no ano de 1870 pelo Egiptólogo Alemão GEORGE MORITZ (1837-1898) Constituem o mais antigo compêndio Médico conhecido do Egito Antigo. Asma é uma palavra Grega que significa ofegante, dificuldade de respiração. Foi utilizada pela primeira vez por HOMERO, na Ilíada, um dos Épicos da Grécia Antiga, quando narra o último ano da legendária guerra entre os Gregos e os habitantes de TRÓIA. O termo também foi usado pelo poeta PÍNDARO (522-525)a.C. e por AESCHYLUS (525-456 a.C.) Também foi usada pelo Filósofo PLATÃO 427-347 a.C. Quando HIPÓCRATES (460-370 a.C.) que afastou da Medicina os constrangimentos da especulação filosófica e a superstição, introduzindo seus princípios éticos e científicos, distinguindo a Medicina como uma ciência e uma profissão de grande dignidade, descrevereu a Asma como um ataque paroxístico, mais severo do que uma simples dispnéia. Quando da destruição da Grécia antiga pelos Romanos, ASCLEPÍADES de BITHYNIA e GALENO tornaram-se os Maiores Médicos de Roma, sendo que ASCLEPÍADES foi o primeiro a destinguir o caráter agudo e Crônico dessas doenças. Coube a GALENO e ARETÁCUS da CAPADÓCIA, (Ambos Médicos) também radicado em Roma a observação de que a Asma era mais freqüente no Inverno do que no verão, também que ocorria mais durante a noite. Também na Idade Média, AVICENA Médico Persa, Escreveu the Canon of medicine onde descreve a utilização de plantas aromáticas para o tratamento da Asma. A primeira descrição da Asma como uma entidade nosológica é frequentemente atribuída a MAIMONIDES MOSES BEM MAMON um Filósofo e Rabino (1135-1204) Judeu especialista no TALMUDE que estudava as plantas. No Cairo, tornou-se Médico chefe da Corte de SALADINO (1137- 1193) Admirável escritor, escreveu Livros que abordavam temas como Medicina Preventiva sexo, medicamento e veneno, Hemorróidas etc. Escreveu um livro com o título de tratado de asma. Também foi fundada no século XII A Scuola Medica Salternitana, uma escola Médica de muito respeito e famosa na Idade média. Os professores, um médico Grego, um Hebreu, um Latino e um Sarraceno que ensinavam cada um em seu próprio Idioma (Língua) JAN BAPTISTA HELMONT (1577-1644), Discípulo de Paracelsus, Químico Belga, Fisiologista e Médico, foi o primeiro Cientista a reconhecer a existência de gases distintos no ar atmosférico. Na verdade inventou a palavra GÁS-Ficou conhecido como o “Pai de Bioquímico.” Também destacou que o sítio da doença ASMA situava-se nos brônquios e que a inalação de poeira desencadeava crise. THOMAS E. WILLIS (1621-1675) Nasceu em Great Bedwin uma aldeia da Inglaterra. Em 1646 graduou-se em Medicina pela Universidade de Oxford e em 1660 foi para Londres onde exerceu suas atividades Médicas até a morte. Ensinou Filosofia Natural e Medicina na mesma Universidade. Ficou renomado como NEURONATOMISTA, tendo descrito a irrigação arterial cerebral, ficou lembrado pelo “polígono de Willis”. O primeiro a descrever a Febre Tifóide, a notar a presença de açúcar na urina dos diabéticos. Nos anos seguintes, Médicos que sofriam de Asma puderam contribuir com muitas observações. Em 1698 SIR. JOHN FLOYER (1649-1734) Identificou diversas espécies de Asma, diferenciando a asma contínua da asma convulsiva ou periódica. Observava a reação dos doentes nos lugares com fumaça e ou poeira, achava que a qualidade do ar contribuía para desencadear as crises com ataques de asma. RENE-THÉOPHILE-HYACINTHE LAËNNEC (1781-1826) Nasceu em Paris França, Tornou-se conhecido entre outras invenções, como o inventor do estetoscópio e outras contribuições, também por ser considerado excelente médico. O estetoscópio foi descrito pela primeira vez em 1819 quando apresentava estudos sobre auscultação tanto de doenças Cardíacas como Pulmonares. ARMAND TROUSSEAU (1801-1867) Médico famoso, ficou conhecido em sua terra natal Paris pelo diagnóstico da HIPOCALCEMIA (titânia). O Sinal de Trousseau. Contribuiu muito com seus estudos para melhorar essa doença. Em 1853 O Médico JEAN MARTIN CHARCOT, Neurologista do Hospital Salpétriére de Paris, Junto com o colega CHARLES PHILLIPPE ROBIN descreverem características de cristais encontrados no sangue e Baço de um paciente Leucêmico e no escarro de uma mulher com bronquite. PAUL ERLICH (1854-1927) Médico, graduado em Leipzig em 1878 Um Patologista e estudioso foi chamado para a equipe do doutor ROBERT KOCH, no Charité Hospital. Identificador de vários tipos de células e manifestações patológicas de várias doenças. CHARLES ROBERT RICHET Premio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1913. Descreveu o fenômeno da “anafilaxia”. CLEMENTS VON PIRQUET em 1913 cria o termo alergia. Esse Médico Austríaco determinou o estado de Hipersensibilidade causado por exposição a determinados antígenos dito alérgeno. EDGARD CALVIN KENDALL. Em 1936 a cortisona que antes era conhecida como “composto E”, foi isolada do córtex da supra-renal sob a forma cristalina. Em 1950 recebeu o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia. Anton van Leeuwenhoek (Delft, 24 de Outubro de 1632 - Delft, 26 de Agosto de 1723) foi um comerciante de tecidos e cientista de Delft, nos Países Baixos. É conhecido pelas suas contribuições para o melhoramento do microscópio, além de ter contribuído com as suas observações para a biologia celular (descreveu a estrutura celular dos vegetais, chamando as células de "glóbulos"). Utilizando um microscópio feito por si mesmo (possuía a maior colecção de lentes do mundo, cerca de 250 microscópios), foi o primeiro a observar e descrever fibras musculares, bactérias , protozoários e o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes. O microscópio utilizado por Leeuwenhoek, para as suas descobertas, era constituído por uma lente biconvexa, que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 200 vezes. Por volta de 1774, o químico francês Antoine de Lavoisier, realizava experiências sobre a combustão e a calcinação de substâncias. Observou que, dessas reações, sempre resultavam óxidos cujo peso era maior que o das substâncias originalmente usadas. Informado sobre as características do gás que ativava a queima de outras substâncias (que mais tarde foi denominado pelo próprio Lavoisier como oxigênio, que quer dizer gerador de ácidos), "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". (Lavosier)
 

QUER SABER QUEM É GLEISE HOFFMANN??

 Dirceu Ayres                    

Sérgio Wesley, assessor de imprensa de Gleisi Hoffmann, diz que percebeu que muita gente não conhece a verdadeira história da candidata do PT, Gleisi Hoffmann. Mesmo entre os jornalistas. Diz Wesley que alguns acreditam que ela nasceu em Londrina, outros desconhecem que a sua militância política começou na adolescência. A maioria não sabe o que ela realizou em Itaipu. Para acabar com dúvidas e mal-entendidos, Wesley preparou um histórico completo da candidata do PT. Vale a pena ler. Em texto leve, saboroso, Wesley revela fatos curiosos da vida de Gleisi, a começar pela escolha do nome, uma homenagem mal soletrada a Grace Kelly. Para ler o texto completo, que tem o título “Álbum de família”, clique abaixo no link “Leia Mais”. ÁLBUM DE FAMÍLIA Gleisi Helena Hoffmann nasceu em Curitiba, em 6 de setembro de 1965, pelas mãos do Dr. Moysés Paciornik. Viveu sua infância e adolescência na Vila Lindóia. Filha de Júlio Hoffmann e Getúlia Adga, Gleisi tem três irmãos: Bertoldo Paulo, Juliano Leônidas e Francis Mari, todos curitibanos. O nome Gleisi foi escolhido pela mãe, em homenagem à ex-atriz e princesa de Mônaco, Grace Kelly. “Só que quando meu pai foi me registrar, achou que a pronuncia Greici estivesse errada e registrou o nome Gleisi”, conta, Seu Júlio era representante comercial e, hoje, já aposentado, cuida do sítio que era de seus pais no município de Mafra (SC). Dona Gêge, como é mais conhecida a mãe de Gleisi, é cabeleireira e mantém um pequeno salão em atividade até hoje na Vila Guaíra. “O dinheiro nunca sobrou lá em casa, mas meus pais primaram por nossa Educação”, destaca. Por isso, Gleisi formou-se em Direito. O irmão Bertoldo é engenheiro; Juliano, veterinário; e Francis, administradora de empresas. Casou-se, pela primeira vez, em 1990, com o jornalista Neilor Toscan. A união durou seis anos, até os dois decidirem seguir caminhos diferentes. Não tiveram filhos. Hoje, Gleisi é casada com o bancário Paulo Bernardo, atual Ministro do Planejamento do Governo Lula. É mãe de João Augusto (6) e Gabriela Sofia (2). MILITÂNCIA ESTUDANTIL E FORMAÇÃO ACADÊMICA Gleisi sempre foi uma aluna dedicada. E foi no Movimento Estudantil que iniciou sua militância política. Aluna dos colégios Nossa Senhora da Esperança e Nossa Senhora Medianeira no Ensino Médio (antigo 2º Grau), Gleisi foi uma das reorganizadoras do Grêmio Estudantil, logo no início da redemocratização do Brasil. “Eu queria mesmo é ser freira. Mas a sede do convento da Congregação do Colégio Nossa Senhora da Esperança, à qual meu colégio pertencia, era em Novo Hamburgo e meu pai não deixou eu ir sozinha para o Rio Grande do Sul. Fui estudar no Medianeira e fui estimulada pelo próprio colégio a pensar politicamente. Entendi que a visão cristã de igualdade e fraternidade poderia se materializar por meio da ação política”, conta. Depois de formada no 2º. Grau, Gleisi retornou aos bancos escolares secundaristas. Na época, era integrante da Umesc – União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas – e foi organizar o Grêmio Estudantil do Cefet-PR. “Ao invés de prestar vestibular, fiz concurso para Eletrotécnica no Cefet. Passei, entrei no grêmio e ajudei a organizar o primeiro movimento da escola, que era contra o uso dos jalecos. Nessa época, eu também era dirigente da UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Fiquei um ano e meio fazendo eletrotécnica, mas não era a minha praia”, conta. Quando seu mandato na direção da UBES terminou, Gleisi decidiu cuidar da sua formação e prestou vestibular para Direito. Formou-se pela Faculdade de Direito de Curitiba em 1989. Mais tarde, em decorrência de sua dedicação a assuntos técnicos no PT, fez cursos de especialização em Gestão de Organizações Públicas e Finanças Públicas na Associação Brasileira de Orçamento Público (ABOP), na Escola Superior Administração Fazendária (ESAF) e no Fundo Monetário Internacional. MILITÂNCIA PARTIDÁRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Gleisi iniciou sua militância política filiando-se ao PCdoB, ainda na juventude, quando estava no movimento estudantil. Já na faculdade, precisou começar a trabalhar para pagar seus estudos. Primeiro, atuou como Assessora Parlamentar na Assembléia Legislativa do Paraná. Em 1988, quando o atual diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, foi eleito para seu primeiro mandato como vereador de Curitiba, Gleisi foi convidada para assessorá-lo na Câmara Municipal. “O Samek era do MDB e eu o conhecia bem, pois o PCdoB atuou durante muitos anos de forma clandestina, dentro do MDB. Já no primeiro ano do seu mandato, o Samek ingressou no PT e me convidou para também entrar no partido. Filiei-me ao PT em 1989 e nunca mais deixei o partido”, destaca. Naquele período, os movimentos de esquerda estavam se firmando no país. O PT nasceu dessa ebulição. “O PT tinha gente que atuou dentro do MDB, do PCdoB, do Partidão, de correntes de esquerda, revolucionários, além do pessoal da AP (Ação Popular), ligada à Igreja Católica. Quando o Lula apresentou a proposta do PT, muita gente foi para o novo partido porque viu no PT um partido diferente da esquerda tradicional, um partido mais adequado à realidade brasileira. O PT, por exemplo, nunca defendeu a luta armada, sempre defendeu a construção democrática do socialismo”, explica Gleisi. Na Câmara Municipal de Curitiba, Gleisi começou a se especializar em Orçamento Público. “O PT precisava entender sobre o Orçamento de Curitiba para poder estabelecer seus debates políticos a respeito das prioridades de investimentos na cidade. Por isso, comecei a estudar o orçamento”, revela. Como Assessora Parlamentar na Câmara de Curitiba, além da área orçamentária, Gleisi trabalhou junto aos movimentos populares e associações de bairros e participou ativamente da construção da Lei Orgânica de Curitiba.  No PT, Gleisi foi Secretária Estadual de Mulheres, membro do Diretório Nacional do Partido e é a atual presidente estadual do Partido no Paraná. Em 1993, Gleisi recebeu um convite para trabalhar em Brasília. Como Assessora Parlamentar no Congresso Nacional, participou da equipe de técnicos da Comissão de Orçamento e também colaborou com a equipe do Instituto de Cidadania, no projeto do governo Paralelo, comandado por Lula. Em 1999, foi convidada a integrar o governo do Mato Grosso do Sul. No primeiro mandato do governador Zeca do PT, assumiu a Secretaria Extraordinária de Reestruturação Administrativa. Em 2001, com a eleição do prefeito Nedson Michelete, voltou para o Paraná e assumiu a Secretaria de Gestão Pública da Prefeitura de Londrina, onde permaneceu por apenas oito meses. Com a eleição do presidente Lula, em 2002, Gleisi foi convidada para trabalhar na Equipe de Transição do Governo. Atuou junto com os ministros Antônio Palocci e Dilma Roussef no Grupo de Trabalho de Orçamento. Em 2003, atendendo a convite do presidente Lula e do diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, assumiu a Diretoria Executiva Financeira da empresa. Gleisi foi a primeira mulher a assumir um cargo de direção em 30 anos de atividades da Itaipu. Depois de mais de três anos de trabalho na Itaipu, deixou o cargo para disputar as eleições ao Senado Federal pelo PT, em 2006. Conquistou o apoio de 2.299.088 eleitores, obtendo 45,14% dos votos. EXPERIÊNCIA NO EXECUTIVO  Como secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública de Londrina, Gleisi adquiriu boa experiência no Poder Executivo. No Mato Grosso do Sul, Gleisi coordenou uma ampla reforma administrativa, com redução no número de secretarias e de cargos em comissão, além de organizar o sistema de Previdência dos servidores estaduais. Em Londrina, iniciou a discussão do Plano de Carreira para os servidores municipais e implantou o Pregão Eletrônico para as compras de governo, o que gerou uma economia de 30% nos gastos da prefeitura. “A passagem pelo município de Londrina foi muito importante para conhecer o processo de gestão de uma prefeitura”, destaca. O LEGADO PARA ITAIPU “A melhor experiência profissional da minha vida.” É assim que Gleisi resume sua passagem pela Diretoria Executiva Financeira da Itaipu Binacional. Ela era a responsável por um orçamento anual superior a US$ 3 bilhões, o dobro do orçamento da Prefeitura Municipal de Curitiba, executado em três moedas diferentes: Real, Guarani e Dólar. Junto com a Diretoria de Planejamento Estratégico da empresa, Gleisi remodelou o sistema financeiro da empresa, com a implantação de um sistema de gestão integrada com o Paraguai (SAP). A reestruturação gerencial foi acompanhada pela modernização dos equipamentos, especialmente os da área de TI. Além da área Financeira, Gleisi abraçou o setor de Responsabilidade Social da Itaipu Binacional. “Por ser a única mulher na Diretoria, passaram para mim essa atribuição, começando pelo hospital da usina, em Foz do Iguaçu. A orientação da Diretoria era para avaliar os gastos com o hospital. Acabei propondo a ampliação dos serviços e, conseqüentemente, dos investimentos, sendo este trabalho o principal em termos de responsabilidade social”, lembra. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti foi construído pela Itaipu para atender seus trabalhadores durante a construção da barragem. Depois, o hospital passou a atender a comunidade de maneira limitada. Gleisi coordenou um processo de planejamento estratégico para o hospital e que ampliou seu atendimento, levando para lá serviços de alta complexidade e abrindo o hospital cada vez mais para a comunidade. Hoje, o hospital garante o pronto-atendimento e o atendimento de alta complexidade para toda a região de Foz do Iguaçu, como cirurgia cardíaca e oncologia. Possui 200 leitos para internamento, 120 para usuários do SUS e 80 para particulares e convênios. A partir do hospital, Gleisi comandou outras transformações na área da Saúde, com reflexos no Paraguai. “Criamos o Grupo de Trabalho ‘Saúde na Fronteira’. Fizemos muitas campanhas de vacinação e combate a doenças, como dengue, pólio e raiva. O impacto disso na fronteira foi muito importante. Hoje, o Governo do Paraguai estuda a implantação de um sistema de atendimento à saúde semelhante ao nosso SUS”, comemora Gleisi.
Outro trabalho importante realizado por Gleisi na Itaipu foi a criação da rede de combate à prostituição infantil. A Itaipu assumiu uma campanha de conscientização na região, com divulgação nas rádios, TVs e jornais, distribuição de folhetos em três idiomas (Português, Guarani e Espanhol), financiamento de peças de teatro para as escolas e criação de um fórum com a participação do Ministério Público e das prefeituras. Desse trabalho nasceu a estruturação de um serviço de apoio às vítimas de abuso sexual e a criação da primeira Delegacia da Criança e do Adolescente em Foz, o Nucria, que atende toda a região. Gleisi também atuou especificamente na questão da mulher, com foco interno e externo. A ação externa nasceu do movimento de atendimento à vítima de violência. “Percebemos que as mulheres maltratadas não tinham apoio e acolhimento. Onde havia violência contra a mulher, também tinha abuso e violência contra as crianças. Implantamos uma Casa Abrigo para essas mulheres, que é mantida até hoje pela Itaipu”, destaca. Internamente, Gleisi instituiu na Itaipu uma Política de Igualdade de Gêneros. As mulheres trabalhadoras da binacional ganharam direitos que, mais tarde, foram reivindicados também pelos homens trabalhadores da empresa, como o direito de participarem das festas comemorativas ao Dia das Mães e Dia dos Pais nas escolas dos filhos ou acompanhá-los em consultas médicas no horário do expediente. A partir do trabalho de equidade de gêneros, Itaipu teve a iniciativa de organizar as mulheres do setor elétrico brasileiro, envolvendo a ministra Dilma Roussef. HOJE Por sua experiência profissional e administrativa, Gleisi Hoffmann é muito requisitada para fazer palestras e/ou consultoria. Mas sua principal atividade é a Política, por decisão após a eleição do Senado. “Acredito que os milhões de votos que tive em minha primeira eleição apontaram qual deveria ser a minha missão de vida. É por meio da política que devo servir à comunidade e fazer tudo o que posso para ajudar a melhorar o mundo em que vivo”. Gleisi preside o PT no Paraná e é a pré-candidata do partido à Prefeitura Municipal de Curitiba. Tem estudado assuntos relativos à cidade e se reunido com todos os setores da sociedade, especialmente nos bairros e municípios da Região Metropolitana, para dialogar e debater sobre os problemas e soluções para a Grande Curitiba.