quinta-feira, 28 de julho de 2011

BRASILEIROS QUE NOS ENVERGONHAM

 Dirceu Ayres


“O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões. Daí ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: “E aí, já resolveram?” (...) Falei: “Vamos acertar por R$ 10 milhões”. Voltamos para a sala e avisamos: ‘Está fechado’”. Texto por Ruy Fabiano - Blog do Noblat: O Globo. O que mais surpreende no caso das denúncias que envolvem o Ministério dos Transportes é que alguém ainda se surpreenda com o que lá ocorre. Não há novidade nem no conteúdo, nem na forma, nem muito menos nos personagens que protagonizam o espetáculo. A novidade talvez esteja no fato de que o governo ensaiou uma devassa, demitiu o ministro, mas, na seqüência, investiu apenas contra os escalões inferiores. Manteve no comando Paulo Sérgio Passos, braço direito do ministro demitido. A seguir, abriu negociações políticas com o chefe da patota, dono do PR (que, pasmem, significa Partido Republicano!), deputado Valdemar da Costa Neto, um dos protagonistas do Mensalão, que renunciou ao mandato para não ser cassado. De que valem as 16 demissões até aqui havidas se o núcleo do sistema que sustentava as ações dos demitidos continua intacto? Valdemar continua sendo um interlocutor político do governo, que promete manter o seu partido onde está, com as regalias acertadas. E quem é Valdemar? É preferível que os fatos falem por si. Recapitulemos um deles. Em 15 de agosto de 2005, a revista Época relatava uma reunião ocorrida em junho de 2002, no apartamento do deputado petista Paulo Rocha, em Brasília, em que se negociava a adesão do PL (hoje, PR) à candidatura de Lula. Presentes, além do anfitrião, de Valdemar e do próprio Lula, José Alencar (que era do PL), José Dirceu e o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares. As aspas, a seguir, são para o narrador da história (cujo teor dispensa comentários), o próprio Valdemar: “O Lula e o Alencar ficaram na sala e fomos para o quarto eu, o Delúbio e o Dirceu. Comecei pedindo R$ 20 milhões para levar uns R$ 15 milhões. Daí ficou aquela discussão. Uma hora, o Zé Alencar entrou e falou: “E aí, já resolveram?” (...) Falei: “Vamos acertar por R$ 10 milhões”. Voltamos para a sala e avisamos: ‘Está fechado’”. A seqüência é conhecida: Delúbio apresentou Valdemar a Marcos Valério, que lhe fez os repasses. E, como é comum em “operações financeiras não contabilizadas”, surgiram contratempos: Valdemar diz que recebeu “apenas” R$ 6,5 milhões e não os R$ 10 milhões acertados. Valério diz que pagou tudo. Etc. Era uma prévia do mensalão. Quando a presidente Dilma acertou o apoio do PR a seu governo, dando-lhe nacos da administração pública, sabia com quem estava falando. Além dos episódios do Mensalão, houve o segundo governo Lula, em que o PL virou PR e continuou governista, comandando o mesmo Ministério dos Transportes, que, como os demais, estavam sob a supervisão da então ministra-chefe da Casa Civil e mãe do PAC, Dilma Roussef. Não se pode, pois, alegar desconhecimento de causa. Todos se conhecem perfeitamente bem. O dado novo, no caso presente, foi justamente o esboço de devassa, que pode ter sido provocada pela imprensa, embora se diga que o próprio Planalto foi a fonte que municiou a revista Veja, que fez as denúncias. Em todo o caso, mexeu-se na ferida. A assepsia foi interrompida porque houve pressões e intervenções de gente influente. O próprio Lula ponderou que não se deve fustigar os aliados para não criar problemas políticos mais graves. Volta-se então ao lugar de sempre: é um problema sistêmico, inerente ao presidencialismo de coalizão, que forja maiorias compradas, e por aí afora. O PR vendeu os seus votos em troca do Ministério dos Transportes, com “porteira fechada”. Tudo ali está sob seu comando. Se mudar, pegará seus votos de volta, o que será danoso para o governo etc. Se for atendido, a farra continua e o contribuinte paga a conta. Confiança (necessária até em operações desse tipo) é como um cristal: quando trinca, não tem mais remédio. Dilma começou a devassa e perdeu a confiança dos aliados fisiológicos. Não deve pará-la. Deve correr todos os riscos, ainda que lhe custe caro. Terá problemas (já está tendo) de qualquer maneira, já que rompeu o padrão vigente nesse tipo de aliança. Prosseguindo, terá apoio da sociedade, que a verá como a primeira a desafiar a criminalização do poder. Não é pouco: garante seu nome na história.
Ruy Fabiano é jornalista. Postado por BLOG DO MARIO FORTE

A UNE MORREU E NÃO SABE, QUE VERGOMHA!!


   Dirceu Ayres                   

A União Nacional dos Estudantes (UNE) experimenta hoje a patética e confortável situação de uma repartição com ares de chapa branca, mantida como um inquilino do poder. Entidade que já representou os legítimos anseios de milhões de integrantes da classe estudantil e que teve importante papel na história recente do país – até mesmo e principalmente na oposição a governos e à ditadura militar – a União Nacional dos Estudantes (UNE) experimenta hoje a patética e confortável situação de uma repartição com ares de chapa branca, mantida como um inquilino do poder. Cooptar a representatividade estudantil e deitá-la eternamente em berço esplêndido constava do decálogo elaborado pelos pensadores do Partido dos Trabalhadores quando da confecção de um projeto de poder de longo prazo – que tem em José Dirceu um de seus ideólogos. A féria destinada ao projeto atraiu e silenciou também sindicatos, ONGs e movimentos tidos e ditos sociais, como o MST. Tão apáticos que ninguém sequer se lembra deles. Nascida em 1937, a UNE parece ter perdido a ousadia de uma juventude preocupada com os rumos políticos do Brasil. Nunca antes na história desse país se neutralizaram de tal forma as vozes que um dia, por exemplo, lutaram pelo fim da ditadura Vargas em 1940, que ajudaram o país a escolher o lado certo na Segunda Guerra – uma vez que Getulio simpatizava com o jeito Mussolini de governar. Paralisia e decadência A organização — que pintou a cara pelas Diretas e pelo impeachment de Collor — observa impassível tantos episódios de corrupção na política. Nem mesmo diante dos escândalos envolvendo as provas do Enem – que interessa diretamente aos estudantes – a entidade sequer se mexeu. O preço da inércia fica ali entre os R$ 3 milhões e R$ 4 milhões anuais – a UNE jamais fala sobre o valor exato de sua mudez. Um dos maiores parceiros da instituição, ao lado do ex-presidente Lula, é justamente o ministro da Educação Fernando Haddad – patrocinador da UNE ao lado da Petrobras. Candidato de Lula ao governo de São Paulo – ao contrário do que deseja Dilma — o ministro é aquele mesmo que não viu nada de mais nos erros de português do livro "Por uma vida melhor" – celebrizado pela frase “nós pega o peixe”. Passou também por baixo de seu nariz – e aprovado por seu ministério — o livro de matemática com erros em contas de somar e subtrair, bem como as recorrentes trapalhadas e fraudes do Enem. E o que fez a UNE diante disso? O mesmo que Cesar Cielo nas piscinas: nada! É certo também que a UNE serviu de trampolim político pra muita gente. Mas é fato que José Frejat, José Serra, Aldo Rebelo, Lindbergh Farias e Orlando Silva Junior estão longe de apresentarem a participação pífia dos dirigentes estudantis desta década. O governador de São Paulo, por exemplo, foi presidente da entidade quando explodiu o golpe militar de 64. O hoje senador Lindbergh fez a garotada pintar a cara pelo impeachment de Fernando Collor. Hoje é visto trocando afagos com José Sarney e seu antigo inimigo alagoano – seja em festas ou enterros. Ex-presidente da entidade, Augusto Chagas passou todo o seu mandato até 2009 – aos 27 anos de idade – fazendo uma única coisa: negar a rendição da UNE. Chagas foi fotografado, diversas vezes, reunido com Lula e Haddad. Outro ex-presidente, Fernando Gusmão (PCdoB) denuncia o marasmo do movimento: “Eu não sei o que a UNE está fazendo. Não vejo quais são as bandeiras, não vejo mais passeatas”, reclama. Para quem não sabe, a UNE tem suas bandeiras: ela defende a destinação de 10% do PIB para a educação além de 50% do Fundo do Pré-sal. O site da instituição lembra o de um partido político: a palavra “gestão” é das mais frequentes. A UNE de hoje lembra a Arena Jovem – criada Durante a ditadura para fingir o apoio da juventude ao regime militar. Uma pena. A propósito, alguém saberia dizer o nome do atual presidente da UNE? Diante da certeza de que não saberá, segue aqui uma “cola”: trata-se de Daniel Illiescu. Vai que perguntam num quis e o leitor faz um bonito? Claudio Carneiro. Meu comentário: Em defesa do resgate da "UNE" de uma histórica combatividade, nós do CONTRAPONTO Repudiamos essa falta de respeito; essa prática de uma política atrasada; esse emparelhamento da entidade, lembrando que ela não é do PCdoB e sim dos estudantes brasileiros; repudiamos também os que sujam a história da UNE, como o atual presidente e a diretoria de situação e exigimos TRANSPARÊNCIA., AUTONOMIA, DEMOCRACIA NA UNE,
VISITE:http://www.kadoshacacia.blogspot.com/

CONFUSÃO NO CÉREBRO

               Dirceu Ayres
Fico muitos dias estudando, procurando entender como funciona o cérebro de alguem que era normal e ao se tornar político,foi como se ele se transformasse em outra pessoa. Penso, teria existido algum trauma, acidente ou mesmo um A.V.C. Traumas no córtex préfrontal fazem com que uma pessoa fique presa obstinadamente a estratégias que não funcionam ou que não consigam desenvolver uma sequência de ações corretas. Os lobos parietais, temporais e occipitais estão envolvidos na produção das percepções resultantes daquilo que os nossos órgãos sensoriais detectam no meio exterior e da informação que fornecem sobre a posição e relação com objectos exteriores das diferentes partes do nosso corpo. Seria alguma coisa que nasce na testa bem em frente ao lobo frontal, acho que não, pois O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da cabeça, por cima das orelhas. O lobo frontal, que inclui o córtex motor e pré-motor e o córtex pré-frontal, está envolvido no planeamento de acções e movimento, assim como no pensamento abstracto. A actividade no lobo frontal aumenta nas pessoas normais. Fico pensando e até muito nervoso. O que ataca o raciocínio dos novos Políticos, porque O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsavel pela pensamento simbólico e criatividade. Nos canhotos as funções estão invertidas. De onde virá essa vontade incontrolável de ser desonesto, ficar com o que não é seu?, Levar do lugar onde trabalha ou trabalhou, tudo que aa vista alcansa. Pequenos invertebrados como insetos podem ter 1 milhão de neurônios no cérebro; já o cérebro de animais vertebrados maiores pode ter mais de 1 trilhão de neurônios. O cérebro humano é constituído por cerca de 100 bilhões de neurônios, que parecem organizados em agrupamentos chamados fibras nervosas, cada uma com 80 a 100 neurônios em um diâmetro de 30-50 µm. Calcula-se que existam 200 milhões de ligações entre ambos os hemisférios cerebrais. A pergunta que não quer calar... Onde e como conseguem modificar a cabeça dos Políticos, como fazem com que homens de bem se transformem em caras de pau?Homens que eram com muito orgulho de bem mesmo. Hoje não tem sensibilidade, não faz caso da desgraça alheia, não tem empatia. É por isso que sitei os milhões de neurônios na cabeça dos humanos, e dos Poíticos? Tem neuronios?, são diferentes?, O que será que acontece com quem se torna um político?. Ora o que sabemos da vida é que... A vida é um conceito com numerosas faces. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre o nascimento e a morte dum organismo; a condição duma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja… vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos. Precisamos lembrar a certos Políticos que eles tambem morrerão e suas maravilhosas mulheres (Esposas ou não) viverão com ou sem um novo marido gastando essa abundancia de dinheiro e bens que em verdade nem lhes pertencia. Agora pense: Já virando múmia e se recusa a largar o osso, que miséria. Agora estou a me perguntar para que serve Políticos como: Romário, Tiririca, Sarney (que já morreu) e tantos outros que lá estão somente para embolsar dinheiro!!!.

AH, SE FOSSEMOS DO PT



           Dirceu Ayres
Estaríamos inebriados com tantos sucessos. É o emprego garantido. Se sindicalista, é juntar a fome com a vontade de comer. Se perder a eleição, não se preocupe, temos uma vaguinha para você. É a gloria, o sucesso, sem qualquer mérito, mas quem está preocupado com isso? Os idiotas abrem as portas para nós atravancarmos e atravancamos. Pequenos percalços, alguns até incentivados por nós, tonteiam a fajuta oposição e obnubilam a visão dos mais críticos. O MST prossegue impune como entidade sem registro, mas aquinhoada com recursos governamentais, mais adestrados, mais agressivos, conforme os planos. Reforçamos as dicotomias sociais e recrudescemos as diferenças. Negros, índios, quilombolas, pervertidos sexuais, estudantes, beneficiados com bolsas, maconheiros e bandidos presos ou ainda livres nos adoram. Pagamos auxilio - reclusão para quem vai preso, mas não para as vítimas. Os defensores dos direitos humanos entram em orgasmo com esta e outras medidas, que consideram compensadoras de seus esforços do tudo pelo social. Inventamos as cotas, alimentamos raivas, adubamos ódios e fortalecemos as nossas posições. Sem esforço, acuamos a milicada. Desarmamos todos os homens honestos. Só falta proibir a cusparada em nós, que breve será enquadrada em crime hediondo. Somos batutas em criar Seminários, Debates e Referendos, que inundamos de cumpanheiros que sufocam os contrários. Metemos a mão em tudo, como nada fazem, vamos em frente. Apadrinhamos o trem – bala contra tudo e contra todos. Soltamos o Battisti, entregamos os exilados cubanos, expulsamos os plantadores de Roraima e abençoamos como família a juntada de dois homens, de duas mulheres, meras amostras de como e de quanto podemos. Decretamos que é proibido beber um copo de cerveja se for dirigir, apesar de já existirem rígidas regras de controle através dos bafômetros, nunca dantes aplicadas. Para os trouxas um tremendo sinal de que o governo está preocupado com a moral e os bons costumes. Sublimamos o politicamente correto. Mas, matreiramente, decidimos o que é politicamente correto, logo... Chamamos de afro - descendentes negros retintos, de incompreendidos sexuais as mais asquerosas bichonas e, carinhosamente, de aloprados a um bando de malfeitores. Estamos de olho na comunidade maconheira, por isso acenamos a nossa simpatia para a descriminação do produto, é o voto certo da galera. Na educação o lema é deseducando que se vai ao longe. Nas Escolas, nas Universidades estamos formando novos quadros, jovens cheios de idéias, combativos, dispostos a tudo, inclusive, colher cana em Cuba. Nos livros, um patrulhamento infame, até Monteiro Lobato foi escachado. Incentivamos a incerteza sexual das criancinhas. Os desnorteados serão uma presa fácil para cooptação. Nas artes, viva a sodomia, pois quanto mais promiscuidade melhor. Nossa gestão de tirar dinheiro de muitos, segurar uma parte para nós e repartir o resto para a comunidade pobre é elogiada mundo a fora. Incentivamos a poupança sabendo que ela rende menos do que a inflação. Patrocinamos com polpudos aportes as ONGs co - irmãs. O PAC 1 vai de mal a pior, e até criamos o PAC 2, mas o que importa é inaugurar o teleférico das comunidades no Rio de Janeiro. Isto dá IBOPE. Banalizamos a pratica da negociação malandra, quando nós e os nossos comparsas ganhamos, só a viúva é quem perde, e ninguém reclama. Aprovamos o Regime Diferenciado de Contratações (viva a Copa), que muito breve deverá ser extensivo às obras do PAC, metemos a mão na Vale do Rio Doce, o BNDES é o nosso caixa dois, elegemos a poste de alta tensão, a Petrobras é do PT e os sindicatos não prestam contas a ninguém. Enfim, culpamos a sociedade por todas as mazelas, diferenças sociais, atrasos e demais óbices da Nação, por isso, por sua incúria, ela deve pagar com pesados impostos. Daí é só cobrar que a sociedade culpada, paga sem chiar. Assim, em menos de uma década subvertemos as mente e as consciências. Não há do que reclamar, melhor estraga. Em cada rincão, temos massas de manobra para com violência sublinhar nossas posições. A Idelli de leão de chácara foi travestida em Miss Simpatia. Mas é disso que povo gosta. Por tudo, e fácil entender porque nos ufanamos de ser petistas. Querem mais? Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General-de-brigada do "Exército de Caxias". por Valmir Fonseca Azevedo Pereira