sábado, 30 de julho de 2011

Lula ataca mídia e dá mais 4 anos a Dilma

        Dirceu Ayres


Rubens Santos, especial para O Estado de S.Paulo. GOIÂNIA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na quinta-feira, 15, a gestão de sua sucessora, Dilma Rousseff, e chegou a sugerir que a presidente concorra à reeleição em 2014. Como de costume, Lula também criticou a imprensa e afirmou que a oposição trabalha pelo fracasso da atual gestão. Antonio Cruz/ABR Lula, com o presidente da UNE, Augusto Chagas, e o ministro Haddad As declarações foram feitas durante evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia. Lula negou ter divergências com Dilma. Ele preferiu imputar à imprensa uma suposta discórdia entre eles: "Saí há seis meses do governo e eles (a imprensa) não saem do meu pé", afirmou. "Primeiro, eles tentaram mostrar uma divergência entre eu e a Dilma. Não precisa ser nenhum especialista para saber qual a diferença. Depois perceberam que não havia divergência", disse, arrancando risos da platéia. "Quando fui a Brasília para tirar fotos com os senadores, disseram que ela (Dilma) era fraca", afirmou. "E o babaca que escreveu isso, se já tivesse sentado com a Dilma por dez minutos, iria saber que ela pode ter todos os defeitos do mundo, menos ser fraca.” O ex-presidente também criticou a imprensa por divulgar informações sobre o patrocínio da Petrobrás, no valor de R$ 4 milhões, ao evento dos estudantes: "Aquele jornal (O Globo), de caráter nacional, não sai do Rio de Janeiro", disse Lula. "Vai na baixada Fluminense que você não acha ele", ironizou. "E os grandes (jornais) de São Paulo quase não chegam no ABC."À vontade, Lula evitou temas espinhosos, como a denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentada ao Supremo na semana passada e segundo a qual o mensalão, escândalo da gestão do ex-presidente, foi uma atentado à democracia brasileira. Sobre a performance de Dilma, ele afirmou: "A presidente vai fazer mais e melhor do que nós fizemos. Ela vai inaugurar até o final do mandato, digo obviamente, mais 200 escolas técnicas". Durante o encontro dos estudantes, Lula disse estar sentindo a ausência do ex-vice-presidente José Alencar, morto neste ano, e da presidenta Dilma ao seu lado no evento: "Acho que foi um equívoco (ela não estar presente)", disse ele. "A gente ia dizer: nunca antes na história do Brasil uma presidenta, mulher, tinha participado de um encontro da UNE." o, deste primeiro mandato,

Titulares e pernas quebradas

                                                  Dirceu Ayres
- O Estado de S.Paulo "Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna." Há várias maneiras de interpretar essa tirada de pretenso humor de Lula, desta vez proferida na sede da Fiesp, onde o ex-líder metalúrgico foi homenageado com um jantar e uma exposição de fotos de seus dois mandatos na Presidência da República. Quem está atento à sucessão de episódios relacionados a denúncias de corrupção que têm exposto divergências da turma do ex-presidente no governo com a sucessora Dilma Rousseff pode perceber que, na verdade, quem anda fazendo oposição à titular do Planalto são os fiéis seguidores de Lula, à frente Gilberto Carvalho, ministro-secretário-geral da Presidência. E se o ex-presidente e seus fiéis escudeiros estão convencidos de que Dilma anda pisando na bola, e com isso comprometendo o projeto petista de uma longa permanência no poder, não há por que imaginar outra coisa: Lula já se pôs em campo como candidato a retornar à Presidência, não em 2018, mas já em 2014. E como todo jogador que está no banco, como ele diz, torce para o titular quebrar a perna. É o que mostra o esforço do ex-presidente para se manter em evidência no noticiário, coisa que sempre soube fazer muito bem, não importa a que custo. Só nas últimas duas semanas foram três ocasiões e sempre a mesma e invariável atitude: o defensor dos fracos e oprimidos contra as elites. A primeira, em congresso da cooptada UNE realizado no Rio de Janeiro, insistiu na tecla de que a "imprensa golpista" não desiste de lhe "pegar no pé", a serviço de interesses inconfessáveis que ele, se conhece, não revela. A segunda, em congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT) em São Paulo, na qual colheu aplausos entusiasmados ao afirmar que as elites - que, como de hábito, não especificou - "não se conformam" porque hoje os trabalhadores têm acesso a bens que antes estavam fora de seu alcance, como automóveis zero-quilômetro e viagens aéreas. E a terceira, no próprio quartel-general dos patrões dos metalúrgicos, onde acabou cometendo talvez um ato falho com suas imagens futebolísticas. A versão benévola de que Lula não estava pensando em Dilma quando mencionou titulares de perna quebrada não elide o fato de que a imagem usada, ela própria, é altamente comprometedora para ele, que não hesita em propagandear irresponsavelmente, como prática corriqueira e moralmente aceitável, o levar vantagem em tudo, o recurso a qualquer meio para atingir os fins desejados. Pois não é outra a idéia que traduz a frase infeliz que, a pretexto de fazer graça, traz subjacente um enorme potencial de dissolução moral: "Oposição é como jogador no banco (de reservas). Torce para o titular quebrar a perna é uma afirmação absurda, E descabida, que revela, no mínimo, ausência do sentimento de solidariedade humana, na boca de alguém que tem a responsabilidade de se comportar como líder de uma grande massa de brasileiros. Essa sempre foi a prática de Lula na luta sindical e no papel de oposicionista, à frente do PT: mais do que a torcida, o trabalho para fazer "o titular quebrar a perna". Foi assim quando, sob seu comando, os petistas votaram contra a eleição indireta de Tancredo Neves na disputa com Paulo Maluf, o candidato da ditadura militar; foi assim quando, sob seu comando, os petistas votaram contra a Constituição de 1988, que se propunha a redemocratizar o País depois da queda da ditadura militar; foi assim quando, sob seu comando, os petistas fizeram campanha contra o Plano Real e contra todas as outras medidas reformadoras do aparelho do Estado e da economia implantadas pelo governo tucano que o antecedeu. Nada disso é novidade. Tudo isso tem sido repetido insistentemente nos últimos tempos, pelo menos, pela imprensa que continua cumprindo o papel democrático de investigar e denunciar o assalto dos partidos da situação aos cofres públicos. A imprensa que insiste em demonstrar, com um trabalho jornalístico responsável, que depois de oito anos de exaurimento ético a máquina do Estado ameaça implodir moralmente, sob o olhar perplexo da presidente Dilma. É fácil entender, diante disso, por que Lula jamais desiste da idéia de quebrar as pernas da imprensa que não lhe "larga do pé". E de quem atravessa seu caminho.

O Que É Mente Aberta ?

                                                  Dirceu Ayres
A mente humana, é como um pára-quedas: só funciona bem quando está aberta. De fato, poucas coisas bloqueiam tanto a capacidade criativa, quanto as várias formas de dogmatismo (autoritarismo), seja ele político, religioso, filosófico ou o que for. Eles já têm respostas preparadas de antemão para quaisquer questões; subjugam a capacidade crítica e abafam qualquer manifestação ou juízo independente. Mas não se pode pensar bem, sem considerar os prós e os contras de cada problema. Tratando-se de solução criativas de problemas humanos, nada se poderá conseguir de construtivo se não estiver disposto a examinar despreconcebidamente ambos os lados. É comum que critiquemos nossas idéias antes mesmo que elas tomem forma na mente e, esse mecanismo automático de rejeição de idéias, com o correr do tempo, torna-se responsável pelo famoso bloqueio da capacidade criativa. Numa primeira etapa, quando se tratar de criatividade, é preciso produzir o maior número possível de idéias. É da quantidade que vai surgir a qualidade. Ora, a crítica prematura inibe o surgimento de pensamentos novos.Vá anotando, pois, sozinho ou em grupo, as soluções apresentadas sem nenhum comentário. Na etapa seguinte, aí sim, examine, em termos de viabilidade, as soluções apresentadas. Serão, então, escolhidas as melhores idéias para serem mais bem elaboradas e para chegar a uma decisão final. “O homem que nunca errou, foi aquele que nunca fez coisa alguma”. Michel Quoist “ A arte de vencer aprende-se nas derrotas” Simão Bolívar “ As coisas simples são as mais extraordinárias e só os sábios conseguem vê-las” Paulo Coelho “ Eu, que me queixava de não ter sapatos, encontrei um mendigo que não tinha pés” Pensamento chinês Desenvolva O Hábito De Boas Palavras. Palavras negativas e negadoras são geralmente geradoras de conflitos. O hábito da boa palavra deve ser encarado por qualquer pessoa, principalmente no ambiente de trabalho e de casa. Nos seres humanos gostamos de ouvir elogios, frases de encorajamento, tipo: Você está linda... Esse vestido é simplesmente lindo em você... Você é uma pessoa maravilhosa. Você tem um sorriso lindo... Você é muito elegante... Mamãe o almoço estava ótimo... Gostei imensamente do seu trabalho, fulana... O desenvolvimento do hábito de falar sempre positivamente, forma uma corrente bastante positiva e fará de você uma pessoa querida, amada, admirada. Experimente! Um ambiente de trabalho onde pessoas somente falam de episódios tristes, deprimentes, que causam arrepios, forma uma áurea destrutiva e bastante insuportável. Diante do exposto faça um exame de consciência; os elogios que recebeu ultimamente foram espontâneos? Se você os provocou, trate de mudar. Um bom profissional não precisa alardear seu valor a cada passo. Imponha-se pelo profissionalismo, pela eficiência, pela simpatia. A retribuição virá. Em vez de trabalhar olhando para o gramado do vizinho, cuide do seu próprio jardim. Tente encontrar prazer nas suas atividades, torne mais agradável o ambiente. Dê asas às novas idéias. Invente, ouse, acrescente. Mais cedo ou mais tarde esse esforço vai ser compensado. “A companhia de um amigo/a positivo, tranqüilo, bondoso, limpo, eficiente, de bons sentimentos e elevadas aspirações só nos ajudam.”

Jovens Versus Problemas Emocionais Versus Fobias

   Dirceu Ayres
 Os adolescentes enfrentam alguns problemas psicológicos no decorrer do desenvolvimento. A vida não pode nem deve ser totalmente isenta ansiedade, de frustração ou de conflitos; como a alegria e o amor, experiências fazem parte da condição humana, e sem elas a vida desprovida de sua profundidade própria. Inevitavelmente, tais problemas tendem a emergir com mais freqüência durante os períodos de rápida mudança evolutiva e de rápida transição social, no início da escolarização e no ajustamento à adolescência. Geralmente os adolescentes podem passar por altos e baixos emocionais, ter períodos de desânimo e de preocupação quanto a serem aceitos pelos companheiros. Ele ou ela podem experimentar grande ansiedade antes de uma prova escolar importante, ter explosões ocasionais de raiva ou rebelião, envolver-se com outros em atos delinqüentes de pouca importância, sentir melancolia pela perda de um namorado ou namorada, preocupar-se com o sexo ou ter dúvidas acerca de sua "verdadeira" identidade. Mas isto não significa que o jovem seja psicologicamente perturbado ou que necessite de outro tipo de ajuda que não a compreensão e o apoio normal dos pais. Só quando tais condições são exageradas ou ameacem tornar-se crônicas é que tem sentido considerá-las problema psicológico clinicamente significativo e buscar ajuda profissional. Determinados problemas psicológicos são relativamente fáceis de compreender. Uma adolescente constantemente rejeitada pelas companheiras de sua idade pode ficar ansiosa e refugiar-se no próprio isolamento. O menino que foi submetido a disciplina rígida ou incoerente, bem como à rejeição e ao ridículo por parte dos pais durante o crescimento, pode se tornar belicoso e destrutivo. Outros sintomas, no entanto, são mais desconcertantes - a tentativa de suicídio que, ao menos superficialmente, parece resultar de alguma decepção relativamente insignificante; a ansiedade aguda, ou mesmo o pânico, que parecem não ter causa identificável; um medo insensato de ficar só ou de sair de casa. Muitos desses sintomas, aparentemente misteriosos ou ilógicos, têm origem na ansiedade adolescente, e agem como defesa contra ela, a qual pode ou não ser identificada e reconhecida por aqueles que a sofrem — medo de perda de amor; da raiva, de sentimentos hostis; dos impulsos sexuais; ou de inadequação pessoal. Às vezes, essas defesas funcionam - ao menos em certo grau. Por exemplo, o medo reconhecidamente absurdo de sair de casa (fobia) pode contribuir para mascarar um medo mais profundo e inconsciente da incapacidade pessoal de enfrentar as outras pessoas ou de atender às demandas da vida. O fato de alguém admitir conscientemente para si próprio que padece de medos como este último seria doloroso e lhe causaria ansiedade. Mas em alguns casos as defesas psicológicas são ineficientes ou só em parte eficazes e, assim sendo, pode surgir uma ansiedade generalizada ou "flutuante". As reações de ansiedade são diferentes dos medos normais (das situações realmente perigosas) e das fobias (medos absurdos) porque podem ocorrer sob qualquer circunstância e não se restringem a situações nem a objetos específicos. O jovem com uma aguda reação de ansiedade sente um medo repentino, como se algo ruim estivesse para acontecer. Pode ficar agitado e inquieto, assustadiço e padecer de sintomas como tonturas ou dor de cabeça (que são geralmente psicossomáticos - totalmente reais para quem os sente, mas sem nenhuma causa orgânica). A capacidade de se concentrar e de prestar atenção pode ficar limitada, e o jovem pode parecer distraído. São comuns as perturbações do sono. A pessoa que sofre de reação aguda de ansiedade pode se surpreender ou alarmar quanto à sua origem aparentemente misteriosa, ou pode atribuí-la a uma ampla variedade de circunstâncias ou incidentes externos isolados e, em geral, irrelevantes. Todavia, uma investigação mais cuidadosa tornará claro que há fatores muito mais extensos e fundamentais envolvidos - perturbação do relacionamento entre pais e filhos, preocupação com as exigências do crescimento, temores difusos e sentimento de culpa a respeito da sexualidade, ou impulsos agressivos - embora o adolescente possa não estar consciente do papel de cada um desses fatores no problema. É obviamente essencial começar a intervenção terapêutica logo que as reações de ansiedade sejam identificadas, de forma que a relevância dos fatores causais possa ser mais prontamente determinada e enfrentada. O tratamento deve começar antes que a ansiedade se torne habitual ou crônica e antes que se instale uma reação padronizada a ela, tal como esquiva psicológica, incapacidade de realização do trabalho escolar, sintomas físicos contínuos de dor, diarréia, diminuição do ritmo respiratório, fadiga etc.



O TRANSTORNO BIPOLAR

               Dirceu Ayres
O transtorno bipolar é uma doença psicossomática que pode se apresentar de diversas maneiras. O bipolar na sua sinonímia natural refere-se às coisas, aos objetos que têm dois pólos, aquilo que se passa nas duas regiões polares, ou é relativo ou pertencente a elas. Diz-se, também do fuso que, durante a cariocinese, apresenta dois pólos. Que tem ou que requer o uso de um bipolo. Na eletrônica diz-se de dispositivo cuja operação depende essencialmente de elétrons e b Os adolescentes enfrentam alguns problemas psicológicos no decorrer do desenvolvimento. Por exemplo, o medo reconhecidamente absurdo de sair de casa (fobia) pode contribuir para mascarar um medo mais profundo e inconsciente da incapacidade pessoal de enfrentar as outras pessoas ou de atender às demandas da vida. A capacidade de se concentrar e de prestar atenção pode ficar limitada, e o jovem pode parecer distraído. São comuns as perturbações do sono. Como explicar as fobias? Em geral, podem resultar do medo de alguma pessoa, de algum objeto ou evento, que seja tão doloroso ou que produza tanta ansiedade a ponto de não encontrar... Fobias O medo intenso que o próprio indivíduo conscientemente reconhece como irrealista é denominado fobia. Quando e incapaz de evitar a situação fóbica ou de escapar dela, a pessoa pode se tornar extremamente apreensiva e experimentar fraqueza, fadiga, palpitações, transpiração, náusea, tremores, e mesmo pânico. Como explicar as fobias? Em geral, podem resultar do medo de alguma pessoa, de algum objeto ou evento, que seja tão doloroso ou que produza tanta ansiedade a ponto de não poder ser encarado conscientemente. Tal medo é deslocado para algum outro objeto ou situação menos inaceitáveis, geralmente algo que de certa forma simbolize o medo original (em certo caso, por exemplo, descobriu-se que o medo intenso de automóveis, experimentado por um garoto, representava simbolicamente um forte medo de seu pai). Ao contrário dos medos realistas, os medos irrealistas ou simbólicos podem ser melhor combatidos quando se ataca sua fonte real. Também é de ajuda dessensibilizar (isto é, acostumar gradualmente) o indivíduo ao medo deslocado, caso a fobia seja antiga.

Mulher vai a polícia após marido entregar 3 carros a Igreja Universal e ameaçar de larga-la pela igreja

     Dirceu Ayres                 
          
A aposentada Maria Iraci Bressianini, 65 anos, católica, diz que tem um marido de fé, mas não está contente com o fervor religioso dele, o também aposentado Sidinei José Marques, 49. O caso foi parar na delegacia após o marido doar pela terceira vez um carro para uma igreja. Hoje o casal está a pé. “Ele chegou em casa a pé e eu perguntei: ‘Sidinei, você deu o carro de novo pra igreja?’ Aí ele desconversa”, diz a aposentada, que no mesmo dia foi à delegacia e registrou queixa do ocorrido. “Estão fazendo lavagem cerebral na cabeça dele. Se meu irmão não interferisse, ele dava até a casa para a igreja”. O casal mora no Parque Hortênsia, em Maringá PR. Maria registrou a queixa no último dia 14, depois de Sidinei assumir que havia entregue um Gol ano 2000 como oferta à igreja – nos últimos anos, uma Kombi e um Chevette teriam tido o mesmo destino. “Ele ainda estava pagando R$ 500 por mês de parcela”, conta a mulher. “O carro foi comprado com o dinheiro dele, mas as coisas não são assim, né? Ele “disse que larga de mim, mas não larga da igreja”. O caso ainda será apurado pela polícia. O escrivão que registrou o caso, Ivan Galdino de Freitas, disse que vai chamar o marido e o pastor da igreja para decidir o que pode ser feito. “Queremos saber o que está acontecendo. “Se identificarmos “que há indício de crime, alguém vai ser responsabilizado”, diz. Sidinei tem 8 anos dedicados à igreja. Foi de poucas palavras com a reportagem. Não confirmou, mas também não desmentiu a informação da esposa, de que teria doado três automóveis para a igreja. Afirma que a doação também não foi para ajudar a instituição, mas foi em busca de uma resposta. Conta que agiu conforme sua fé. Pastor nega Na Igreja Universal do Reino de Deus, o pastor Robson nega que a instituição tenha recebido um carro do fiel. “Não tem nada disso. Conheço essa senhora mulher dele, ela já veio aqui reclamar em outras ocasiões. O “que houve uma vez foi ele vender um carro e fazer uma oferta à igreja”. Maria confirma que já foi na igreja pedir o carro de volta, mas teria sido convidada a se retirar do local. A mulher conta que também já aceitou seguir a fé do marido, mas desistiu. “Eu sofro de desmaios e o Sidinei disse que a igreja podia curar. Fui lá e me agarraram pelos cabelos, chacoalharam e começaram a gritar ‘sai capeta!’. “Eu comecei a chutar umas canelas para ver se eles se desgrudavam do meu cabelo e aí o pessoal achou que eu estava possuída mesmo”, relata. O Diário – Maringá Postado por Vindo dos Pampas

A retórica asquerosa e fascistóide de certo Luiz Inácio. Ou: Apedeuta confessa que, até 2002, sempre torceu para o Brasil se ferrar

                                       Dirceu Ayres
                        
Não adianta! Ele não tem cura. O Apedeuta não compreende a democracia. Leiam o que informa o Estadão Online. Volto em seguida.Por Luciana Nunes Leal, do Estadão: No segundo dia de compromissos no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que pretenda disputar a Presidência da República em 2014 e disse que a presidente Dilma Rousseff só não tentará a reeleição se não quiser. Lula respondeu ao ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, que disse acreditar em uma candidatura do ex-presidente em 2014. “Só há uma hipótese de Dilma não ser candidata: ela não querer. O Serra está preocupado é com a candidatura dele próprio e não consegue nem resolver os problemas internos do PSDB”, disse Lula, em rápida entrevista, depois de participar de um seminário na Escola Superior de Guerra (ESG). Lula estava acompanhado, entre outras autoridades, do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que, na semana passada, disse ter votado em Serra, de quem é amigo, e não em Dilma, na eleição de 2010. Lula defendeu Jobim. “Tem gente que não gosta de mim e votou em mim; tem gente que gosta de mim e não votou. Não se pode fazer política pensando nisso”, afirmou Lula. Durante a palestra, Lula disse que a oposição torce contra o governo. “Quando você ouvir o cara de oposição falar ‘estou torcendo para dar certo’, não acredita, não. É o inverso. Eles estão torcendo para a inflação voltar, para o desemprego aumentar”, disse o ex-presidente à platéia formada por militares alunos da ESG. Voltei. Ao se referir a seus oponentes, Lula parece Arnaldo Jabor a dizer “coisas inteligentes” sobre o Partido Republicano nos EUA. Não é que os adversários tenham um ponto de vista diferente: na verdade, seriam todos sabotadores. Vejam ali: Lula está fazendo uma confissão. Enquanto permaneceu na oposição, torceu sistematicamente para o país dar errado. Afinal, segundo ele, é o que fazem sempre os oposicionistas. Toma-se como medida de todas as coisas. Lula diz a verdade sobre si mesmo, mas mente sobre os outros.Diz a verdade sobre si mesmo e sobre seu partido porque: - negaram-se a homologar a Constituição de 1988; - negaram-se a apoiar o governo Itamar; - tentaram derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal; - tentaram impedir as privatizações; - lutaram contra a abertura da economia ao capital estrangeiro; - votaram, acreditem!, contra o Fundef, que destinava mais recursos para a educação; - opuseram-se aos programas sociais, reunidos depois no Bolsa Família, porque diziam tratar-se de esmola. Lula dizia que quem recebia bolsa não plantava macaxeira… - tentaram derrubar o Proer, que saneou o sistema financeiro; - bombardearam o programa de reestruturação dos bancos estaduais. Não houve, em suma, uma única boa ação do governo FHC que Lula e seu partido não tenham tentado sabotar. Por quê? Porque, ele confessa agora, torcia para que tudo desse errado. E ele mente sobre a oposição. Esta, ao contrário do que ele diz, foi cordata demais com ele. A única questão relevante para o governo a que se opôs firmemente foi a prorrogação da CPMF. Ainda assim, o imposto caiu com a colaboração de senadores da base governista. Candidatura. Quando à Presidência, ao negar que é candidato, confirma a candidatura. Diz que Dilma só não será o nome do PT se não quiser. Ele, como se nota, está fazendo de tudo para que ela não queira ao ocupar a ribalta, ao se apresentar como o único interlocutor aceitável do petismo. Falta uma indagação essencial aí: “Se ela não quiser, o candidato será quem?” “A resposta está dada”.A suposição de que adversários são sabotadores é típica de mentalidades fascistas. E Lula é o fascismo possível no Brasil. PS - Esse lixo intelectual e moral foi dito na Escola Superior de Guerra, que já sonhou reunir o pensamento estratégico no Brasil. Texto publicado originalmente às 19h32 desta sexta 29/07/2011Reinaldo Azevedo