domingo, 7 de agosto de 2011

UMA DAS PIÓRES PARTES DO LULA!!!

     Dirceu Ayres 

Designação de Amorim tem a mão de Lula, e traz parte do pior da herança do ex-presidente Amigos, meu amigo e colega Lauro Jardim, titular do Radar On-line, que sabe tudo, foi quem primeiro noticiou a possibilidade de o ex-chanceler Celso Amorim substituir Nelson Jobim no Ministério da Defesa. E é o Lauro quem informa: Amorim é mais um ministro da “quota de Lula” no ministério da presidente Dilma.
Ou seja, esqueçam a figura da presidente como executiva resoluta, que decide de imediato diante de uma crise, como a causada pelas sucessivas declarações desastradas de Jobim. A nomeação só se deu com rapidez porque não foi ela quem decidiu. É compreensível, dentro de uma relação criador-criatura, mas também uma pena que a presidente não consiga espaço para fazer seu governo com mais liberdade. Sobretudo ao trazer de volta ao primeiro plano das decisões a figura apagada, pequena e daninha do ex-chanceler do lulalato, o bajulador que o jornalista Elio Gaspari não nos deixa esquecer que um dia chamou Lula de “o nosso guia”. Amorim foi um dos formuladores, e o principal executor, de uma política externa que com freqüência envergonhou os brasileiros de bem, com gestos como o de tratar com tapete vermelho e receber com festa um pária internacional como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad — cujos planos nucleares são vistos como uma ameaça pelas principais nações do Ocidente, e cuja negação do Holocausto o torna especialmente digno de repulsa. Essa política aplicou freqüentes caneladas nos Estados Unidos e em países europeus com os quais o Brasil tradicionalmente se alinhou e manteve intensas relações comerciais, passou a mão na cabeça de ditadores africanos, absteve-se de forma vergonhosa de votar em sucessivas condenações da comunidade internacional a violações de direitos humanos por parte de países como o Sudão, Cuba, a Síria e o Irã, ficaram em cima do muro quando a ONU tratou de apurar o assassinato do primeiro-ministro do Líbano Rafic Hariri, no qual a ditadura síria está implicada, e manteve relações calorosas com regimes detestáveis, como o de Cuba dos irmãos Castro e da Venezuela de Hugo Chávez. A nomeação de Amorim para um ministério importante como o da Defesa não indica apenas uma rendição da presidente Dilma aos desejos de seu antecessor e mentor: significa trazer ao grande palco da política nacional parte do que de pior existe na herança de Lula. Texto de Ricardo Setti, na Veja Leia no site de Veja mais sobre a gestão de Amorim. Postado por BLOG DO MARIO FORTE

NOSSA INSENSIBILIDADE CAUSA PERDA DE VIDAS PRECIOSAS.

          Dirceu Ayres
Sob pressão do governo, a Câmara esvaziou um projeto de lei que previa levar ao banco dos réus agentes de saúde e da Funai (Fundação Nacional do Índio) considerados "omissos" em casos de infanticídio em aldeias, informa reportagem de Bernardo Mello Franco publicada na Folha deste domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). A prática de enterrar crianças vivas, ou abandoná-las na floresta, persistiria até hoje em cerca de 20 etnias brasileiras. Os bebês são escolhidos para morrer por diversos motivos, desde nascer com deficiência física a ser gêmeo ou filho de mãe solteira. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade - Constituição Federal do Brasil.
A FUNAI e o governo federal demonstram que a preservação dos costumes indígenas, por mais bárbaros que sejam, devem ser preservados a todo o custo. Os agentes da FUNAI, mesmo sabedores de que uma criança será sacrificada não interferem e muitas vezes impedem que outros atuem em favor destas crianças inocentes. Os agentes da FUNAI e os agentes do governo têm sim de ser reponsabilidados por estas mortes de inocentes. Os índios, devido a sua cultura e principalmente devido a sua ignorância, não podem ser criminalizados, mas os agentes da FUNAI sim. O índio é um ser humano como qualquer outro de nós, e por isto deve ter sua vida protegida. O índio não é um animal que deve ser deixado em seu estado primitivo como querem muitos antropólogos. Devem ser tratados como seres humanos com direito ao respeito e a vida. A ação do governo ao impedir esta lei que protege a vida de inocentes é criminosa. Criminosa também tem sido nossa insensibilidade quanto ao assunto. Não tomamos conhecimento e não reagimos. A seguir um filme do you tube que eu espero que nos desperte para o problema: Mas nisso os agentes levam uma boa vantagem, caso contrário nunca prejudicaria os índios nem ninguém. O famigerado dinheiro, as vantagens mesmo indevidas que levam os tiram do sério e da honestidade, esse é o Brasil do PT em tudo eles tem de levar vantagem, receber propina e se vender junto com sua honestidade. Será que a nossa esperança está nas mãos desses sujeitos???.

Como Dilma conseguiu emplacar o Amorim Boca-torta no Ministério da Defesa.

        Dirceu Ayres
A militares, Dilma indica que lei da Anistia é intocável. A presidente fez reunião com os comandantes das três Forças Armadas, depois que militares reagiram mal à escolha do ex-chanceler Celso Amorim para o Ministério da Defesa Dilma não agradou aos militares com a escolha de Celso Amorim para o Ministério da Defesa Na tentativa de acalmar os militares, que reagiram mal à escolha do ex-chanceler Celso Amorim para o Ministério da Defesa, a presidente Dilma Rousseff reuniu hoje os comandantes das três Forças Armadas, no Palácio da Alvorada, e disse não haver motivo para preocupações. Dilma pediu aos militares que mantenham a "normalidade institucional", abriu um canal mais direto de relacionamento com eles e disse que seu governo não permitirá revanchismos. O encontro durou uma hora e ocorreu no dia seguinte ao da demissão de Nelson Jobim, que chefiava o Ministério da Defesa desde 2007, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente fez questão de reunir a o alto comando da tropa, pouco antes de viajar para a Bahia, com o objetivo de desfazer o mal-estar. Em mensagem teleguiada para acalmar a caserna, Dilma afirmou que ninguém precisa temer mudanças. Embora não tenha tocado no assunto com todas as letras, todos entenderam na conversa que não haverá revisão da Lei de Anistia, que impede a abertura de processo e punição de agentes de Estado que atuaram na ditadura e praticaram crimes contra os opositores do governo como tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados. Amorim tomará posse na segunda-feira e amanhã vai se reunir com os comandantes militares, em Brasília. Da mesma forma que Dilma, disse aos mais próximos que fará um trabalho de "distensão". Não haverá solenidade de transmissão de cargo. A saída de Jobim foi oficializada na quinta-feira à noite, e Dilma procurou deixar claro, na conversa de ontem com os militares, que, assim como eles, a Presidência também não pode admitir insubordinação. Jobim caiu depois de ter dado uma entrevista à revista Piauí, na qual faz críticas aos auxiliares mais próximos de Dilma e ao próprio governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Postado por José de Araujo Madeiro Por Agência Estado

LOBISTA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ESPANCA JORNALISTA DA REVISTA VEJA

         Dirceu Ayres
Transcrevo a Carta ao Leitor da revista Veja que foi às bancas neste sábado que relata a agressão sofrida pelo jornalista e editor de Veja, Rodrigo Rangel, cometida por um tal de "doutor" Júlio Froes. Faço a transcrição a partir do blog do Reinaldo Azevedo que apropriadamente observa que "agora eles não querem mais 'controlar' mídia; decidiram que é o caso de espancar os jornalistas." Leiam: Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA teve de driblar a censura da ditadura militar, foi ameaçada por extremistas de direita e de esquerda e tornou-se alvo de campanhas difamatórias promovidas por mercenários da escrita bancados pelo governo petista. Na semana passada, em Brasília, o ataque deu-se no nível da agressão física a um jornalista de VEJA. No fim da tarde da última quinta-feira, o editor Rodrigo Rangel, da sucursal da revista na capital do país, cumpria uma das obrigações elementares do bom jornalismo: ouvir o outro lado da história. A história em questão tem como personagem principal o lobista Júlio Fróes. Como revela a reportagem que começa na página 64 desta edição, Fróes montou sua base de operações no Ministério da Agricultura. Ali, manipulava licitações para beneficiar empresas e subornava funcionários públicos com “pacotes de dinheiro”. Tudo com o aval e o conhecimento dos graúdos que cercam o ministro Wagner Rossi. O lobista, embora não tenha nenhum vínculo formal com o Ministério da Agricultura, gozava de tratamento vip, como usar a entrada e o elevador privativos do ministro. Na repartição, era conhecido como “doutor Júlio”. O jornalista de VEJA foi entrevistar o “doutor” num restaurante, para tentar entender a origem de tantos privilégios. A conversa durou trinta minutos. Confrontado com os fatos apresentados por Rangel, o lobista Fróes, sem poder refutá-los, passou a fazer ameaças. Perguntou se o jornalista tinha mulher e filhos. Nesse ponto, Rangel achou mais prudente dar a entrevista - integralmente gravada - por encerrada. Quando ele se levantou da mesa, porém, Fróes puxou-o pelo braço, aplicou-lhe uma gravata e joelhadas na barriga e no rosto. Rangel foi jogado contra uma mesa. Antes de fugir, o “doutor” ainda roubou o bloco de anotações do repórter. A agressão, testemunhada por mais de uma dezena de clientes e funcionários do restaurante, foi comunicada à polícia. O jornalista, com um dente quebrado, fez exame no Instituto Médico Legal. Ao longo de quase 43 anos de existência, VEJA ultrapassou toda sorte de obstáculo para exercer sua missão de fiscalizar o poder e denunciar os que subtraem a nação. Não será a violência física do “doutor Júlio” que mudará essa história.

QUANDO DILMA VAI VARRER ESTE LIXO?

MIN. DA AGRICULTURA.
           Dirceu Ayres
Lobista pinta e borda no Ministério da Agricultura mantêm sala secreta na pasta, paga propina a funcionários, redige contrato em interesse próprio e, confrontado com os fatos, diz ter gravações que comprometem o nº 2 do ministério. E também espanca o jornalista!  Parece que o PT desistiu de “controlar a mídia”, conforme reivindica certa canalha de aluguel que anda perdida na Internet. Os aliados do partido, tudo indica, agora querem mesmo é espancar jornalistas (leiam post abaixo) que denunciam as falcatruas dos poderosos. Foi o que aconteceu com o editor de VEJA em Brasília Rodrigo Rangel, que flagrou e denuncia na edição desta semana um esquema criminoso incrustado no Ministério da Agricultura. É aquela pasta comandada pelo ministro Wagner Rossi, do PMDB, homem da estrita confiança de Michel Temer, vice-presidente da República. Na semana passada, Rossi esteve na Câmara e garantiu que em seu feudo vigora a mais estrita legalidade. Então vamos ver. Na quarta-feira, dia 3 de agosto, VEJA pôs um fotógrafo na cola de um sujeito chamado Júlio Froes, que se apresenta como “jornalista, cientista político e professor”, além de amigão do peito do ministro Wagner Rossi. A seqüência de imagens é, como posso chamar?, de uma escandalosa eloqüência. Reproduzo a seqüência narrativa. Dá para entender tudo. Algumas das fotos que revelam Júlio Froes em ação Muito bem! Dirá o leitor, prudentemente cético. “Pô, mas isso não prova nada!” Não se trata de uma prova, mas de um emblema. O editor Rodrigo Rangel, que acabou espancado por Júlio Froes, resolveu apurar a, digamos assim, influência deste senhor no Ministério da Agricultura. Trata-se mesmo de uma coisa espantosa. Reproduzo um trecho da reportagem: “Ali [no Ministério da Agricultura], ele [Júlio Froes] se comporta e é tratado como uma autoridade. Mesmo sem nenhum vínculo formal com a pasta, o lobista cuida dos processos de licitação, redige editais, escolhe empresas prestadoras de serviços - e, ao fim de cada trabalho bem-sucedido, distribui pacotes de dinheiro aos funcionários. Em outras palavras, paga propina aos que o ajudam a tocar seus negócios escusos. O mais impressionante é que o lobista faz tudo isso com o conhecimento e o aval da cúpula do órgão. E. segundo suas próprias palavras, com a autorização de seu amigo, o ministro Wagner Rossi.”Atenção: - O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio usa a entrada privativa do ministério, prerrogativa das autoridades; - O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio tem uma sala no ministério, com computador, telefone e secretária; - O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio tem essa sala clandestina justamente na Comissão de Licitação do ministério; - O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio chegou ao Ministério pela primeira vez escoltado por Milton Ortolon, secretário-executivo da pasta, amigo de Wagner Rossi há 25 anos e segundo homem na hierarquia. TÃO LOGO A EDIÇÃO DE VEJA DESTA SEMANA COMEÇOU A CHEGAR AOS LEITORES, ORTOLON FOI DEMITIDO (leia post);- O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio redigiu um parecer dentro do ministério para contratar, sem licitação, uma empresa (Fundasp) da qual ele próprio era o representante; houve parecer técnico contrário; Rossi preferiu a opinião do lobista; - O “jornalista, cientista político e professor” doutor Júlio reuniu alguns funcionários da pasta no fim do ano passado para agradecer a colaboração; distribuía envelopes como sinal dessa gratidão. Um dos que recusaram a oferta revela o que havia dentro: dinheiro vivo; - O “jornalista, cientista político e professor” chegou a revelar, diante de vários funcionários da pasta, que, falando em nome do Ministério da Agricultura, cobrou 10% de propina da Gráfica Brasil para a renovação de um contrato. A gráfica confirma o achaque e diz que não aceitou a negociata; - O “jornalista, cientista político e professor” diz ter feito isso a pedido de Ortolon, o amigão de Rossi e número dois do Ministério até este sábado. Então? VEJA procurou Júlio Froes para ouvir a sua versão. Ele negou que tivesse visitado o Ministério da Agricultura. Tinha. Negou que fosse representante da Fundasp, a tal empresa constratada sem licitação. Até o ministério diz que é. E foi negando, negando… Até que escolheu outro caminho: afirmou ter gravações que comprometem Ortolon, perguntou quanto o repórter pagaria por elas e… partiu para a porrada (ver post abaixo).A base aliada, liderada pela ala mais radicalmente lulista do PT, cansou dessa história de faxina. Alfredo Nascimento, o ministro defenestrado dos Transportes, disse que o PR não é lixo e que o partido age como todos os outros da base. Para ficar no paradigma escolhido, pode-se afirmar que os aliados de Dilma estão hoje mobilizados para manter o lixo onde está.O descalabro no Ministério da Agricultura chega a tal ponto que representantes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) pediram 15% de propina para pagar uma dívida de R$ 150 milhões da estatal com uma empresa chamada Spam. Atenção! O pagamento é uma determinação judicial. A “contribuição” serviria para evitar protelações. Boato? A tentativa de achaque é confirmada por Antonio Carlos Simões, advogado da empresa: “O representante da Conab disse que só liberaria o dinheiro se a gente pagasse a eles 15% dos 150 milhões. Isso fere a dignidade de qualquer um”. O presidente da Conab, na época, era Alexandre Magno de Aguiar, hoje assessor de… Wagner Rossi. Aguiar nega tudo. O editor Rodrigo Rangel expôs, num flagrante, os métodos e os modos vigentes no Ministério da Agricultura. Um colunista da Folha Online, comentando a crise americana e fazendo eco à avaliação de um petista (ora essa…), concluiu que o presidente americano, coitadinho, estava em apuros porque lhe faltava um PMDB… É mesmo! O que seria de nós sem o PMDB, especialmente nestes tempos, em que o partido é um aliado dos moralistas do PT? Texto publicado originalmente às 17h17 deste sábado Por Reinaldo Azevedo

LOBISTA FROES (JULIO)