sábado, 15 de outubro de 2011

Que tipo de mulher flex. você é?

           Dirceu Ayres           
Flex Sofisticada - geralmente ela é artista plástica, poetisa ou intelectual. É politicamente correta, elegante, naturalista e ama os animais. Normalmente é uma pessoa pública e alguém a quem as pessoas vêem como uma sábia. Um verdadeiro modelo de mulher perfeita. Exemplo: Melissa Etheridge, Bette Porter Lésbica Gentleman – ela é forte como um homem, mas feita para uma mulher. Ela jamais seria pega usando uma saia ou batom, itens terminantemente proibidos em seu guarda-roupa. Naturalmente cavalheira, sua atitude e figurino geralmente confundem as pessoas: é menino ou é menina? Exemplo: Samantha Ronson e Thammy Miranda (em sua nova fase, claro) Lésbica até a Faculdade - ela dá selinhos nas amiguinhas do colégio, adora andar de mão dada com a melhor amiga (com a qual só dorme de conchinha) e diz que tudo isso é para provocar os meninos. Normalmente ela casa, tem filhos e se separa no futuro para viver um caso de amor com uma mulher. Lésbica Luiz XV – ela só anda de salto, maquiada, com decote e saias justíssimas. No dia-a-dia, é super paquerada por homens e passa desapercebida no mundo hétero. Sua feminilidade é tão natural e ela se sente tão confortável sendo assim que se torna o sonho de consumo das lésbicas masculinas. Exemplos: Lindsay Lohan e Portia De Rossi, Tina e Helena. Lésbica Mamma! – seu instinto maternal é tão grande que ela adota até pedrinhas que encontra em passeios pelo parque. Ela te pega, te põe no colo, te leva sopa na cama, te cobre e te beija na testa. O único problema é transar com ela, afinal, ninguém quer ser incestuoso. Exemplo? Bem, quem já não teve uma namorada assim? Lésbica Paz e Amor - ela ama a tudo e a todos. Veste roupas de algodão cru e sandálias de couro de cabra (daquelas que fedem horrores). Brincos de pena compõem o visual juntamente com a trança presa com presilha de casca de coco. É vegetariana ou vegan, culta e “Stairway to heaven” tá bombando no seu mp3 player. Exemplo: Bethânia Lésbica Skinny – ela é suuuper moderna. Só usa jeans skinny combinando com blusinhas modelo anos 60 e 70, de preferência verde bandeira ou vermelha de bolinhas. Invariavelmente assaltam o guarda-roupa da avó para se produzirem para o Chá, onde fazem sucesso com suas maquiagens escuras e cabelos disformes. Exemplos: Shane Lésbica Denorex – ela parece ativa, mas é passiva. Ou parece passiva, mas é ativa. A lésbica Denorex é aquela que parece, mas não é. Você só descobre o que ela realmente é na cama. Aí você tem duas saídas: relaxar e curtir ou transformá-la em outro produto: o Total Flex. Lésbica SRD – ela é uma mistura de vários estilos. Pode ser Skinny Paz e Amor, Mamma Luiz XV, Gentleman Sofisticada, Sofisticada Luiz XV, enfim, a combinação é infinita. Ela é a soma de tudo de bom que cada estilo tem. Salvo na TPM, quando o lado negro impera incondicionalmente. Denorex = – shampoo anti-caspa da década de 80 cujo slogan era: “Parece remédio, mas não é. Denorex – Parece, mas não é ”

Bancos lucram até no prejuízo e quem paga é o contribuinte.

                                                                       Dirceu Ayres
O artigo abaixo, publicado hoje pela Folha de São Paulo, é de Kátia Abreu, senadora, vice-presidente do PSD, reeleita ontem, em chapa única, para um mandato de mais três anos à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a poderosa CNA, que reúne 2.300 sindicatos e mais de um milhão de produtores rurais. "Capitalismo implica que os cidadãos e as empresas se responsabilizem por suas ações. Lucros e prejuízos são igualmente assumidos por aqueles que realizam seus empreendimentos, fazendo determinadas escolhas. Acontece que estamos, atualmente, vivenciando determinadas práticas capitalistas que se voltam contra o espírito do próprio capitalismo. O mercado financeiro tem sido uma amostra disso, com supostas alegações de que bancos não podem quebrar, apesar de maus negócios feitos, e, inclusive, altos executivos ganhando vultosos salários e dividendos. Na hora do lucro do banco, vale o mercado; na hora dos maus negócios, vale a socialização dos prejuízos.Ressaltemos, nesse contexto, um exemplo nacional. Os bancos brasileiros, para justificarem o alto "spread" cobrado dos tomadores de empréstimos -que faz do Brasil, sétimo PIB do mundo, o segundo colocado em taxa de juros, só perdendo para Madagascar (129º PIB)-, usam do argumento de que seu valor elevado se deve aos inadimplentes. Ou seja, os que não pagam aos bancos, por uma razão ou outra, têm, de certa forma, o cálculo dos seus débitos transferidos para os que pagam, os adimplentes. A situação é propriamente escandalosa, pois o banco se desresponsabiliza de um empréstimo malfeito e transfere essa responsabilidade para os que pagaram.Se os bancos fizeram um mau negócio, deveriam se responsabilizar pelo prejuízo, não aumentando o juro dos que pagaram regularmente as suas contas. Em vez disso, o que acontece? Graças aos "spreads" cobrados, os bancos mantêm ou aumentam os seus lucros, pagando bônus régios aos seus dirigentes e acionistas. Há aqui um princípio de irresponsabilidade que causa dano aos próprios princípios do capitalismo. Na verdade, o argumento utilizado para justificar os "spreads" é um argumento não capitalista, à medida que o capitalismo está assentado na liberdade de escolha e na responsabilização das ações, seja no âmbito individual, seja no âmbito empresarial.É fato que o baixo volume de crédito disponível empurra para cima o "spread". Mas, para tornar o cenário ainda mais grave, esse reduzido volume é concentrado em poucas operações de grande porte -como fez o BNDES no governo passado. Tudo, sempre, direcionado para diminuir o risco das instituições bancárias na concessão de empréstimos. Não surpreende, nesse sentido, que a imagem dos bancos seja tão ruim perante a opinião pública. Termina reforçando os preconceitos contra o capitalismo e contra os lucros como apropriação indevida.No caso em questão, trata-se, de fato, de uma apropriação indevida, e, para além dela, de um sério dano causado por empresas capitalistas ao próprio espírito do capitalismo. Capitalismo sem risco não é capitalismo propriamente dito.Do ponto de vista moral, cria-se, dessa maneira, uma casta de irresponsáveis, que não pagam do próprio bolso os prejuízos que sofrem. Se os bancos têm grande número de inadimplentes, o problema é deles -e não dos que assumem suas responsabilidades. Façamos uma analogia para tornar o argumento ainda mais claro. O que acontece com um empresário, micro ou grande, que possui clientes inadimplentes? Ele deve arcar com o prejuízo, podendo, mesmo, ir à falência. Ele não pode transferir seu prejuízo aos seus clientes que pagam as contas em dia.Os produtores rurais também enfrentam o constante descasamento de preços de venda e custos de produção, sem nenhum tipo de seguro. Ou seja, o empresário, qualquer que seja o seu porte, urbano ou rural, arca com os riscos da sua atividade. O mais surpreendente é que os governos não só aceitam os argumentos dos banqueiros e de seus executivos como ainda tomam decisões transferindo recursos dos contribuintes para salvar esses mesmos bancos cujos créditos podres ameaçam sua existência. “Os governantes, em nome do “bem público”, extorquem do distinto público recursos que não lhes pertencem: os recursos dos contribuintes.” Coturno Noturno.

Sexo entre mulheres

                Dirceu Ayres 
Nem sempre é fácil para uma mulher assumir que gosta de transar com outras mulheres. Isto é facilmente comprovado quando se pesquisa sobre o assunto: segundo o Ministério da Saúde, somente 3,2% da população brasileira se declara homossexual e todos homossexuais masculinos! E as mulheres? Simplesmente não existem estatísticas oficiais sobre o total de lésbicas no país! Algumas pessoas ainda insistem em dizer que quem gosta de transar com pessoas do mesmo sexo já nasceu assim, ou seja, que ser ou não homossexual é uma questão genética. Mas, até agora, esta teoria ainda não conseguiu ser comprovada. Na verdade, o que se sabe é que a nossa orientação sexual não é estática, vai se moldando ao longo da vida e pode até mudar! Quem nunca ouviu falar de um pai de família, casado, na meia-idade, que de repente se separou e conheceu um garotão? Ou aquela mulher, com marido e filhos, que viajou sozinha nas férias, conheceu uma bela moça, resolveu experimentar transar com uma mulher e nem por isso deixou a família? Pois é... Poderia escrever um texto inteiro só citando estes e tantos outros exemplos. Mas, assim como no caso dos homens, sabemos também que muitas mulheres que gostam de transar com outras mulheres às vezes não assumem a sua preferência, seja por medo do preconceito, da rejeição, por vergonha de dizer do que realmente gosta ou por não saber como as pessoas queridas reagirão quando souberem. E esta postura pode trazer importantes conseqüências, inclusive em questões de saúde.Você sabia que as mulheres também podem se contaminar com uma doença sexualmente transmissível - inclusive o HIV – quando transam com uma outra mulher contaminada sem proteção? Pois é... Muitas não sabem e correm riscos quando compartilham os mesmos brinquedos eróticos sem preservativos ou praticam outras formas de penetração, como com os dedos e com a língua, sem a proteção adequada. Além disso, podem ser bissexuais, contaminando-se com um parceiro do sexo masculino. Isto sem falar naquelas que assumem uma identidade e um papel masculino, mas esquecem que têm um corpo de mulher e que estão sujeitas aos mesmos problemas, como câncer de colo de útero e de mamas e, portanto, deveriam fazer periodicamente os seus exames preventivos. Aí vão algumas dicas para quem quer se proteger na hora da transa entre mulheres: manter sempre as unhas curtas e bem aparadas para não machucar a parceira; usar luvas para fazer a penetração vaginal e/ou anal; colocar a camisinha no vibrador antes da penetração e não esquecer de trocá-la caso a parceira também for utilizá-lo; para o sexo oral, pode ser usado um preservativo aberto cortado ao meio que deve ser colocado esticado entre a boca e a vagina e/ou ânus da parceira, para proteger do contato com as secreções. Exercer livremente a sexualidade é um direito de todos os homens e mulheres. Mas não se esqueça de desfrutá-la com responsabilidade. Cuide da sua saúde e também de quem você ama

Orlando Silva recebeu propina na garagem do Ministério do Esporte, aponta reportagem da "Veja"

                Dirceu Ayres  
Reportagem da "Veja" acusa Orlando Silva de receber propina na garagem do Ministério do Esporte Em reportagem de capa deste sábado (15), a "Veja" aponta que o atual ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB) --à frente da pasta desde 2006-- recebeu propina na garagem do ministério em Brasília. Segundo a revista, que entrevistou o policial militar João Dias Ferreira, preso no ano passado acusado de fazer parte de um esquema supostamente organizado pelo partido comunista para desviar dinheiro público usando ONGs como fachada, Silva recebeu o dinheiro das mãos de uma espécie de faz-tudo do esquema, Célio Soares Pereira.No ano passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas --o Segundo Tempo. O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de ONGs e embolsar parte do dinheiro.O PM contou à "Veja" que o esquema pode ter desviado mais de R$ 40 milhões nos últimos oito anos. "As ONGs, segundo ele, só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O partido indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias", diz a reportagem. Ainda na entrevista à revista, o policial afirma que, na gestão de Agnelo Queiroz no Ministério do Esporte(antecessor de Silva), o Segundo Tempo já funcionava como fonte do caixa dois do PCdoB --e que o gerente do esquema era o atual ministro Orlando Silva, então secretário executivo da pasta.O ministro do Esporte está em Guadalajara, no México, onde participou nesta sexta (14) da abertura dos Jogos Pan-Americanos 2011 e hoje participará de uma reunião com ministros de Esporte do Mercosul. No Ministério do Esporte, em Brasília, não há expediente neste sábado, portanto ninguém respondeu as acusações da revista. Ministros acusados Nos 10 primeiros meses do governo Dilma, cinco ministros caíram, sendo quatro por conta de suspeitas de corrupção. Os peemedebistas Pedro Novais (ex-Turismo), Nelson Jobim (ex-Defesa) e Wagner Rossi (ex-Agricultura), Alfredo Nascimento (ex-Transportes), do PR e o petista Antonio Palocci (ex-Casa Civil) fecham a lista. A exceção à regra foi o caso de Nelson Jobim, que saiu, não por suspeita de envolvimento em corrupção, mas por uma série de declarações e críticas aos seus colegas de governo.Entenda as acusações contra os ministérios
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Reportagem do dia 15 de outubro da revista "Veja" aponta que o atual ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB) --à frente da pasta desde 2006-- recebeu propina na garagem do ministério em Brasília. Segundo a revista, que entrevistou o policial militar João Dias Ferreira, preso no ano passado acusado de fazer parte de um esquema supostamente organizado pelo partido comunista para desviar dinheiro público usando ONGs como fachada, Silva recebeu o dinheiro das mãos de uma espécie de faz-tudo do esquema, Célio Soares Pereira.No ano passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas --o Segundo Tempo. O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de ONGs e embolsar parte do dinheiro.O PM contou à "Veja" que o esquema pode ter desviado mais de R$ 40 milhões nos últimos oito anos. "As ONGs, segundo ele, só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O partido indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias", diz a reportagem. Ainda na entrevista à revista, o policial afirma que, na gestão de Agnelo Queiroz no Ministério do Esporte (antecessor de Silva), o Segundo Tempo já funcionava como fonte do caixa dois do PCdoB --e que o gerente do esquema era o atual ministro Orlando Silva, então secretário executivo da pasta.