domingo, 6 de novembro de 2011

A culpa é do laranja.

                Dirceu Ayres
A demissão do assessor é a confissão pública do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que existe uma quadrilha agindo dentro do seu ministério. Será que Dilma vai "orlandear" uma semana antes de demitir? O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, determinou hoje o afastamento do assessor especial Anderson Alexandre dos Santos, coordenador-geral de Qualificação, acusado de ser operador do esquema de achaque a ONGs que tinham contrato com a Pasta, conforme denúncia publicada na revista Veja desta semana. Por meio de nota, Lupi disse que "não compactua com nenhum tipo de desvio de recursos públicos" e mandou abrir sindicância para apurar as irregularidades. Segundo a reportagem, caciques do PDT, liderados por Lupi, teriam transformado os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Relatos de dirigentes das ONGs Instituto Êpa, do Rio Grande do Norte e Oxigênio, do Rio de Janeiro, revelam que as entidades contratadas pelo Ministério para treinamento passavam a enfrentar problemas com a fiscalização da pasta e tinham os repasses de recursos bloqueados. Depois eram procurados por assessores graduados do ministro, que exigiam propina entre 5% e 15% do valor do contrato para que voltassem a receber recursos. Na nota, divulgada pela assessoria, o ministro informa que o afastamento de Santos valerá pelo tempo que durar as investigações. Mas ressalta que será respeitado princípio da ampla defesa tanto dele como de outros servidores envolvidos nas denúncias. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), está na mira da presidente Dilma Rousseff, que deve reformar sua equipe no início de 2012. Dilma tem acompanhado há tempos as denúncias de cobrança de propina na pasta comandada por Lupi e, em agosto, mandou que ele demitisse seu chefe de gabinete, Marcelo Panella.Reportagem publicada pela revista Veja neste fim de semana mostra que assessores de Lupi são acusados de comandar um esquema de extorsão para liberar pagamentos de convênios com organizações não-governamentais (ONGs). Dirigentes de ONGs como o Instituto Êpa, do Rio Grande do Norte, dizem que colaboradores do ministro, como Weverton Rocha -- hoje deputado federal -- e Anderson Alexandre dos Santos exigiam pagamentos que variavam de 5% a 15% do valor dos contratos. Os dois respondiam diretamente a Marcelo Panella, tesoureiro do PDT e homem da confiança de Lupi. (Estadão)

A OAB, O DIREITO E A IGNORÂNCIA.

            Dirceu Ayres              
Não sei quem é esse tal de Hélio Schwartsman. Não sei qual é a sua formação acadêmica. Só sei que é articulista de destaque da Folha de São Paulo. E, neste domingo, ele escreve um artigo que revela sua fantástica ignorância no que respeita ao Direito e à Ordem dos Advogados do Brasil. Tanto é que sugere que seja o Estado o ente que deverá expedir a Carteira da Ordem, que ele denomina "carteirinha". Concluindo: esse articulista não entende nada de Direito e o editor da Folha de São Paulo menos ainda, porque editou o artigo. Aliás, a Folha e demais jornalões emitem o sinal dos tempos. Nunca vi tanto idiota com pretensão de ser inteligente em toda a minha vida. E não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Criei uma frase que sempre repito: a humanidade é pródiga na produção da estupidez e parcimoniosa na geração da genialidade. Transcrevo o artigo que tem por título O exame da OAB, para que vocês confiram: Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal reconheceu como constitucional a proibição do exercício da advocacia aos bacharéis em direito que não tenham sido aprovados no exame da OAB. Pode ser frustrante para o estoque cada vez maior de formados que não conseguem a carteirinha da ordem, mas, como os ministros unanimemente reconheceram, é legítimo tentar proteger a sociedade dos danos provocados pelo mau exercício da profissão de advogado. O direito, vale lembrar, é uma área onde uma barbeiragem pode comprometer o patrimônio e até a liberdade de indivíduos que, quando contratam os serviços de um profissional, não têm como aferir sua competência. Até para que se garantam os direitos do consumidor, é preciso que advogados dominem os conhecimentos essenciais para o desempenho de suas tarefas. O mesmo raciocínio, diga-se, deveria aplicar-se a médicos, mas, por algum motivo, a idéia de realizar um exame para esses bacharéis não prosperou. A pergunta-chave, porém, é outra: será que a OAB é o órgão mais indicado para aplicar a prova e emitir as licenças profissionais? Não faria mais sentido se essa fosse uma responsabilidade do Estado, a exemplo do que ocorre com brevês e carteiras de motorista? A ordem, afinal, embora goze de natureza jurídica especial e reúna diversos poderes no âmbito do Estado, é uma entidade de classe, cuja agenda em parte coincide os interesses da sociedade, mas em parte se afasta deles. Vale lembrar que a OAB não se limita a realizar o exame, mas também vem, com taxas variáveis de sucesso, militando para fechar cursos de direito e restringir as vagas oferecidas. Do ponto de vista da população, desde que a qualidade mínima esteja assegurada, não há nenhum problema em haver mais advogados do que o "necessário". Pelo contrário até, mais profissionais no mercado costuma ser sinônimo de maior concorrência e honorários menores. Com. Aluizio Amorim.

E o Lupi vai rodá...ole ole olá...

        Dirceu Ayres

Perece que os blogueiros independentes de oposição estão com suas bolas de cristal afiadíssimas. A grande maioria dos Blogs, incluíndo este já davam como possível a defenestração do Sinistro "beija mão" do Trapalho... ops...Trabalho, Carlos Lupi. Diante das acusações que sairam na revista Veja deste final de semana, começa novamente, de novo, outra vez o processo de fritura de mais um componente do bloco da maldição hereditária que dona Dilmarionete recebeu de mãos beijadas de seu antecessor, o enfermo EX presidente Defuntus Sebentus. Mais um sinistério é envolvido em maracutais e desvios de verbas. Agora é a vez do Sinistério do Trabalho que parece estar envolvido com ONGs no trabalho sujo de desviar o que puderem dos cofres públicos. Começa assim a lenga-lenga, uma semana de acusações, desmentidos, frituras em fogo baixo até o momento em que o governo vir à público e dizer que o sinsitro está fortalecido e que a presidANTA ficou satisfeita com suas explicações. Após esse período, o enfermo EX presidente Defuntus Sebentus sai em defesa de seu comparsa, a presidANTA Dilmarionete ouve seu Oráculo, o Nonadáctilo de Garanhuns, e do nada o sinistro pede demissão em "nome da sua honra." A grana desaparece, o sinistro volta para o congresso fedemal. E tudo fica como está. O DESgoverno da Dentuça periga perder o SEXTO sinistro por corrupção, e a imprensa amestrada colocando a culpa na oposição. Esse DESgoverno ficará conhecido como o GOVERNO CAI CAI...E tome pagação de micos nunca antes vista na história deste país. Para quem quiser ver a postagem onde este blogueiro, já "previa" a possível queda de mais um trapalhão do poder, é só clicar no título desta postagem e. Boa leitura. E para as Ratazanas Vermelhas o meu mais sincero.... PHODAM-SE!!!!!!



Justiça Social não se conquista com demagogia.

   Dirceu Ayres  

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou "iradíssimo" e classificou como "injusta" a avaliação do estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que pôs o País em 84º lugar entre 167 países, com avanço do Brasil em apenas uma posição na classificação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do ano passado para cá. Lula e o governo criticam o método usado desde o ano passado pelo PNUD para o estudo, que mostra que o Brasil subiu apenas quatro posições no ranking e questionou o órgão em relação à metodologia. Estadão Luiz Inácio Lula da Silva sempre fica irado quando é desmascarado, quando seu discurso mentiroso e demagógico é desmentido. Este é o caso do relatório do Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento que demonstrou que os programas sociais dos governos lulo petistas tem mais demagogia do que ações reais que beneficiem o povo. O próprio Ministério da Educação tem demonstrado através dos exames do Enem que a qualidade do ensino público no Brasil piora ano a ano. O sistema público de saúde é uma lástima. Transportes públicos, seguridade social, segurança pública, tudo que se refere ao bem estar social do povo piora. A corrupção e a impunidade são uma triste realidade. Ficar irado, discurso demagógico e decretos não acabam com as desigualdades sociais no Brasil. brasillivreedemocrata.blogspot.com/

Magistrados voltam a atacar Eliana Calmon


          Dirceu Ayres

A tentativa de limitar a participação de juízes em eventos com patrocínio público e privado abriu nova frente de batalha entre a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, e entidades que representam magistrados. Em nota conjunta divulgada ontem, a Associação Nacional dos Juízes Federais (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) criticaram a ministra que prepara proposta para regulamentar a presença em atividade bancada por empresas que, não raro, têm interesse em decisões do Judiciário. Uma minuta de resolução será apresentada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No comunicado, as entidades se dizem perplexas e indignadas com “a possibilidade de a Corregedoria do CNJ pretender cercear ou limitar direitos”. E adiantam que vão à Justiça se a regulamentação, considerada ilegal e inconstitucional, for acolhida. “A Constituição garante a liberdade de associação e, expressamente, proíbe a intervenção de órgãos do Estado no funcionamento desta. Não pode, tampouco, a Corregedoria do CNJ pretender disciplinar o direito de reunião de juízes, pois é inerente a todos os brasileiros e ao regime democrático”, argumentam as entidades. As associações alegam que a corregedora já participou de encontros “nos exatos moldes que ela hoje combate por meio da imprensa com tanta veemência”. Sobre o patrocínio de empresas públicas e privadas a eventos sustentam que a Constituição garante a livre iniciativa e o direito de conceder apoio financeiro a atividades acadêmicas, políticas, culturais e esportivas. “O ato de correição deve ser realizado com coerência, isenção e discrição para combater as ilicitudes, e não atos lícitos expressamente albergados pelo texto constitucional.” * Correiodopovo por BLOG DO MARIO FORTES

Exército colombiano mata líder máximo das Farc

       Dirceu Ayres


O líder máximo Farc, Guillermo León Sáenz Vargas, também conhecido como Alfonso Cano em foto Luis Acosta/France Presse O líder máximo Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Guillermo León Sáenz Vargas, também conhecido como Alfonso Cano, foi morto por tropas do Exército colombiano, anunciou na noite de sexta-feira (4) o governador do departamento de Cauca à rádio local Caracol. "As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes", disse o governador Alberto Gonzalez Mosquera, segundo o qual Alfonso Cano "foi abatido precisamente no oeste do departamento" de Cauca. "Conseguimos confirmar plenamente a morte de Cano. Ainda não sabemos os detalhes de como ocorreu, mas é um fato", confirmou um oficial da inteligência militar. Cano era o substituto do chefe e fundador das Farc, Manuel Marulanda (Tirofijo), que morreu de ataque do coração em março de 2008. Em setembro de 2010, Jorge Briceno (Mono Jojoy), número dois das Farc e chefe militar da organização, foi abatido pelos militares. Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dois dirigentes históricos nos últimos anos: Raul Reyes, morto em um ataque aéreo contra o território do Equador, e Ivan Rios, assassinado por outro rebelde. Os dois integravam o bureau político das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. * Folha.com

O GOLPE ENSAIADO PELO PECADOR SEM CURA INFORMA QUE OS MENSALEIROS ESTÃO INQUIETOS.

   Dirceu Ayres

Sempre que o deputado João Paulo Cunha reaparece no noticiário político-policial, faço questão de homenageá-lo com a republicação de um artigo que, em dezembro de 2005, apresentou aos leitores do Jornal do Brasil o parlamentar do PT paulista que presidia a Câmara quando explodiu o escândalo do mensalão. Embora enfiado no pântano até o pescoço, ou por isso mesmo, João Paulo começou a irritar-se já no título (“A coalizão dos vigaristas”). Ao estacionar no ponto final, o descobridor de Marcos Valério estava grávido de indignação com tudo o que lera, especialmente com o parágrafo abaixo transcrito: “Vocês ainda vão ouvir falar muito num carequinha chamado Marcos Valério”, avisou Jefferson dias mais tarde. E então se deu a metamorfose. Sumiu o João Paulo com cara de garotão, maneiras polidas, cada fio de cabelo em seu lugar, óculos de primeiro da classe, afeito a sussurros conciliadores, mas disposto a enfrentar quaisquer perigos em defesa dos oprimidos e dos princípios do PT. Com os mesmos óculos, entrou em cena um tipo assustadiço, olheiras de porteiro de cabaré, barba implorando por lâminas, cabelos em desalinho, pupilas dilatadas pelo medo. Esse João Paulo era o verdadeiro. Tinha a cara da alma, modificada pelo lucrativo convívio com Marcos Valério. No fim de 2008, o fruto da cólera foi afinal parido: nasceu uma ação judicial que fixava em R$ 100 mil o preço da honra ofendida. Como está explicado na seção Vale Reprise, o pedido de indenização foi engavetado pela Justiça em agosto de 2009. Antes disso, publiquei de novo o artigo e convidei os leitores a decidir o caso. O deputado mensaleiro achava que merecia dinheiro. Eu continuava achando que merecia cadeia. O timaço de comentaristas, como sempre, cumpriu exemplarmente a missão. E ficou resolvido que o que falta a João Paulo Cunha é uma didática temporada na gaiola. Não só continua em liberdade como tem desfrutado com a habitual desfaçatez dos privilégios concedidos pelo bando governista a comparsas que perderam o sono no auge do escândalo. No começo do ano, por exemplo, o réu à espera de julgamento no Supremo por formação de quadrilha ganhou de presente a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Nesta quarta-feira, valendo-se das atribuições do cargo, infiltrou na pauta da reunião seguinte um projeto que concede anistia aos ex-deputados (e para sempre mensaleiros) José Dirceu, Roberto Jefferson e Pedro Corrêa, punidos pela Câmara com a cassação do mandato e a suspensão dos direitos políticos por oito anos. Surpreendido pela reportagem do Estadão que denunciou a patifaria, o pecador irremissível balbuciou explicações desconexas e tratou de recolher a prova do crime. O episódio informa, simultaneamente, que João Paulo Cunha não tem conserto e que os quadrilheiros andam agitados demais com a aproximação do julgamento no STF. Todos parecem confiantes na bancada das togas governistas. Mas talvez tenham descoberto que ainda é minoritária. Augusto Nunes. Veja.com.br