sábado, 19 de novembro de 2011

Dilma já passou do tempo de exonerar Lupi.

 Dirceu Ayres    
                                


A presidente Dilma Rousseff perdeu dois consecutivos "momentos ótimos" para demitir o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O primeiro foi na quarta-feira da semana passada, quando, atingido pela denúncia de que assessores diretos seus chantagearam ONGs conveniadas com a pasta, o ministro afrontou a autoridade da presidente. "Duvido que a Dilma me tire, ela me conhece muito bem", desafiou. "Para me tirar, só abatido à bala." A segunda ocasião surgiu quando ele tentou consertar a fanfarronada da antevéspera com uma tirada cafajeste, que não há de ter passado em branco para alguém, como a sua chefe, atenta para o que se convencionou chamar sexismo. "Presidente Dilma, desculpe se eu fui agressivo", apelou. "Eu te amo." No trato com os subordinados, ela é conhecida por ser fulminante no gatilho. Na remoção de membros de sua equipe afogados em escândalos, porém, só parece agir quando percebe, na vigésima quinta hora, que a inação ameaça se transformar em desmoralização. Perto disso, o eventual benefício de se guardar de problemas com as legendas dos ministros desmascarados e, conforme o caso, com o seu patrono Lula não compensa o custo do desgaste diante da opinião pública. Assim foi com Alfredo Nascimento, titular dos Transportes, do PR; Wagner Rossi, da Agricultura, e Pedro Novais, do Turismo, ambos do PMDB; e Orlando Silva, do Esporte (PC do B). Só foi diferente com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que caiu não por corrupção, mas por incontinência verbal. (O primeiro a cair, o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ainda não era ministro quando fez a fortuna escondida que o levaria ao pelourinho.) É verdade que, apesar de ir a reboque da imprensa na descoberta das falcatruas, primeiro, e de esperar demais, depois, para tirar das denúncias as suas inevitáveis conseqüências, Dilma tem sido recompensada pela aprovação nas pesquisas. Mas se algo desgasta a sua imagem de presidente despachada não é a sempre citada relação sem precedentes entre o seu tempo de casa e o número de auxiliares demitidos. É a sua convivência com o malcheiroso interregno entre a crise aberta com a exposição das maracutaias ministeriais e o seu costumeiro desfecho. Em nenhuma das situações mencionadas apareceu um "fato novo" que jogasse a favor dos ministros encalacrados. O normal é o contrário - e não está sendo diferente com o bravateiro Lupi. Desde que, no começo do mês, a revista Veja revelou o esquema da suspensão dos repasses a ONGs contratadas pelo Trabalho e sua reativação mediante pagamento de pedágio, vieram à luz, entre outras coisas, o aparelhamento da pasta pelo PDT do ministro, em Brasília e nos Estados; o favorecimento de correligionários nos convênios para treinamento de pessoal; o acúmulo de irregularidades nesses negócios; o aval à criação de sindicatos patronais fantasmas, ou seja, que não representam nenhum setor de atividade; e, por fim, a prova do contubérnio do ministro com o dono de uma ONG beneficiada com R$ 13,9 milhões em contratos. Há uma semana, no mesmo depoimento à Câmara dos Deputados em que declarou seu "amor" pela presidente, Lupi negou que conhecesse o empresário Adair Meira, da ONG Pró-Cerrado, e que tivessem viajado juntos pelo Maranhão a bordo de um King Air alugado por ele. Fez também chegar a negativa ao Planalto. Desmentido por outra reportagem da Veja, por imagens que o mostram desembarcando do táxi aéreo seguido pelo empresário e pela confirmação dele ao Estado de que viajara com Lupi "num trecho" do Maranhão em dezembro de 2009, o ministro se tornou para Dilma o que ela permitiu que se tornasse ao mantê-lo na Esplanada: um fator de desmoralização. Não resiste a um sopro o argumento de que, fadado a cair na reforma do Gabinete prevista para o início do ano, a sobrevida do mentiroso por um punhado de meses seria "administrável" pela presidente sem danos adicionais. Sim, Lupi manda e desmanda no PDT, de que é presidente licenciado apenas no papel, o que dificultaria mais uma substituição de um correligionário por outro. Ainda assim, Dilma tem de se livrar dele, a que custo for. Tentar varrer a crise para debaixo do tapete será pior - para ela e o seu governo. *O Estado de S.Paulo BLOG DO MARIO FORTES

Governo cancela fala de parentes de presos políticos em evento


    Dirceu Ayres

Ao sancionar ontem a lei que cria a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação, que foram alvo de discussões envolvendo a área militar e que sofreram críticas de importantes lideranças no Congresso, a presidente Dilma Rousseff fez questão de dar um ar institucional à cerimônia e discursou com sobriedade, contrastando com a tensão que se viu momentos antes do início da cerimônia oficial. A discussão que dominou o debate entre militares e familiares de vítimas do regime militar, nos últimos anos, foi retomada momentos antes de a cerimônia começar no Palácio do Planalto. O cerimonial previu que, além dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), também falariam na solenidade familiares dos presos políticos. A decisão gerou uma reação de Amorim, que, ao contrário de Rosário, entendia que a fala de familiares de vítimas poderia ser considerada uma afronta aos militares. A polêmica foi travada na antessala da presidente Dilma, testemunhada pelos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral. Diante do impasse, a própria presidente arbitrou: as falas ficariam por conta do ministro da Justiça e do presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Sem aplausos. Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram alguns dos raros militares presentes à cerimônia e, apesar de terem sido saudados por Dilma em seu discurso, em vários momentos não acompanharam os inúmeros aplausos à fala da presidente e do ministro. Limitaram-se a bater palmas no final do discurso de Dilma e Cardozo e no ato da assinatura da lei. No fim do evento, o ministro da Defesa amenizou o clima dizendo que 'todos estavam representando a verdade, sem revanchismo'. A Comissão da Verdade pretende 'examinar e esclarecer' as 'graves' violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. O texto prevê que o colegiado será composto 'de forma pluralista' por sete membros indicados pela presidente, que não tem prazo para nomeá-la ou instalá-la. O ministro da Justiça, em entrevista, afirmou que Dilma vai escolher os 'melhores nomes' para compor a comissão. '(A Comissão da Verdade) não poderá ter pessoas que não garantam a imparcialidade da execução dos trabalhos', disse Cardozo. 'Data histórica'. Para mostrar sua imparcialidade como chefe de Estado, Dilma, ex-guerrilheira que foi presa e torturada, não citou em momento algum sua trajetória de vida ao saudar a criação da Comissão da Verdade. Preferiu falar que 'este 18 de novembro é uma data histórica', que, a partir de agora, vai 'comemorar a transparência e celebrar a verdade'. 'Hoje o Brasil inteiro se encontra, enfim, consigo mesmo, sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio', afirmou Dilma, em seu discurso na solenidade. 'É fundamental que a população, sobretudo os jovens e as gerações futuras, conheçam nosso passado, principalmente o passado recente, quando muitas pessoas foram presas, foram torturadas e foram mortas. A verdade sobre nosso passado é fundamental para que aqueles fatos que mancharam nossa história nunca mais voltem a acontecer', disse a presidente, lembrando que foram 'muitos que lutaram, que resistiram, que buscaram construir a democracia'. A exemplo do que fez em sua posse, a presidente fez questão de convidar para a cerimônia de sanção da criação das novas leis ex-companheiras de cela e familiares de desaparecidos políticos, como as filhas de Rubens Paiva e João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart. Foi um momento de forte emoção para a presidente. A presidente Dilma aproveitou para abraçar e dedicar uma palavra a cada uma delas, que também classificaram o episódio como 'um momento histórico'. 'Só poderia ser ela a fazer isso', disse uma delas, Maria Aparecida Costa.

Enfurecida, Marta diz que o PT vai ter que "trabalhar para burro". O burro é Haddad.

      Dirceu Ayres              


A escolha da frase foi de uma precisão cirúrgica. Marta Suplicy disse: " o PT terá que trabalhar para burro", referindo-se ao erro de Lula ao determinar que o ministro da Educação, Fernando Haddad, seja o candidato do partido à prefeitura de São Paulo. Excluída pelo PT da corrida à Prefeitura de São Paulo em 2012, a senadora Marta Suplicy afirmou ontem que a escolha do ministro Fernando Haddad (Educação) foi "um erro" do ex-presidente Lula. Ela se disse "frustrada", mas prometeu guardar os sentimentos "no armário" para apoiar o pré-candidato do partido, que ganhou a chapa sem ter que disputar prévias. "Foi um erro ser assim. Agora vamos nos empenhar muito para que se transforme num acerto", disse à Folha. Marta afirmou que o lançamento do ministro, inexperiente em eleições, deve-se apenas à vontade de Lula. E sugeriu que a presidente Dilma Rousseff se viu forçada a obedecer ao padrinho. "Foi uma decisão do Lula. Ninguém tinha tido essa idéia brilhante", disse a ex-prefeita, em tom de ironia. Ela se mostrou contrariada com a versão, difundida por integrantes do governo, de que teria pedido a Dilma que encenasse um apelo para justificar sua desistência. "Foi um apelo dela. Não sei se de coração ou seguindo algo combinado com o Lula." Marta afirmou que o PT precisará "trabalhar para burro" para eleger Haddad e disse não arrepender da declaração, dada em agosto, de que Lula só insistiria no ministro se quisesse perder. "Era o meu diagnóstico naquele momento. Para ser invertido? Vamos ter que trabalhar para burro", afirmou. "Vai depender bastante da militância do PT e do próprio desempenho dele. Vamos ter que nos esforçar muito." A senadora demonstrou sentir-se traída pelos petistas que sustentavam sua pré-candidatura no partido. O grupo era comandado pelos deputados federais Cândido Vaccarezza e José Mentor e pelo deputado estadual João Antônio. Às vésperas do anúncio da desistência, eles diziam que Marta tinha se isolado e não atendia as ligações. Ao comentar o episódio, ela sugeriu que os três pretendiam negociar uma eventual desistência em seu nome. "Eu estava dialogando com a presidente, não com eles. Eles queriam muito ser intermediários, e eu não precisava disso. Eles ficaram ofendidos porque não foram intermediários", afirmou. A mágoa de Marta é a grande preocupação de Haddad e da cúpula petista, que dependem de sua participação para impulsionar a campanha -especialmente na periferia, onde ela é mais popular. Ao anunciar sua saída do páreo, a senadora evitou declarar apoio ao ministro. Na noite de quarta-feira, ele foi ao apartamento dela em Brasília para pedir ajuda. "Ele me pediu apoio, e eu disse que ia cooperar e me engajar na campanha", contou a ex-prefeita. O relato de Marta evidencia a desconfiança de Haddad. "Ele falou: 'Mas você vai me ajudar?' Eu falei: 'Vou. Pode contar'. Vamos fazer uma programação e eu vou me engajar na campanha." Ontem, questionada sobre as bases do apoio, ela disse que "não ficou acertado nada". "Estou a serviço. Eles vão avaliar onde eu posso ajudar. Não posso esquecer que também tenho meu trabalho como senadora, que é árduo." Sobre a insatisfação com o PT, disse: "Já virei a página. Eu queria ser candidata, fiquei frustrada por não ser. Agora coloquei a frustração no armário e vou trabalhar. Não vou ficar emburrada". A aliados, Haddad disse ter ficado aliviado com a promessa de apoio, mesmo que sem empolgação. A cúpula do PT promove ato amanhã para homologar sua escolha como pré-candidato a prefeito.(Da Folha de São Paulo)

E-mail anônimo liga assessor de Cabral a falso cônsul detido com Nem

    Dirceu Ayres                            


A prisão do Nem não me convenceu desde a primeira hora. Muito estranha e confusa, parecendo que havia algo acertado de um lado e desacertado do outro. Dá a impressão que Cabral e Beltrame esqueceram de avisar a alguém que estava “tudo no esquema”. Agora, com o vazamento desse e-mail, a coisa começa a tomar forma. Alguém da inteligência das Forças Armadas, da PMRJ ou da Polícia Federal vazou, na Internet, um e-mail que faz a prisão do traficante Nem cheirar muito mal para o governador Sérgio Cabral. A mensagem anônima denuncia uma proximidade entre o assessor especial do governador fluminense, Jovenal da Silva Alcântara, e “dois advogados muito influentes e poderosos” detidos junto com o famoso narco varejista da Rocinha que a propaganda oficial promete ser pacificada pela milagrosa UPP (Unidade Padrão de Policiamento). O e-mail também ironiza a proposta feita pelo secretário de segurança pública José Mariano Beltrame de reduzir a pena de Nem, como uma delação premiada, em troca de informações que colaborem para desbaratar o milionário narcotráfico no Rio de Janeiro. O texto também chama a atenção para a prisão de Nem, quando um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” e tenta ficar com a ocorrência, só não conseguindo porque PM honestos do BOPE furaram o pneu do veículo onde o traficante se escondia na mala. O delegado foi convocado ao local da ocorrência pelos advogados também detidos: André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz. A Polícia Federal chegou a tempo e atrapalhou qualquer negociação. O e-mail ironiza a versão sobre a prisão do traficante. Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações: “Essa rendição do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal, aliás, era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia, mas Beltrame depois de alertado pela cúpula da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí? Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes a Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo”. Algo de podre no ar... A mensagem vazada na Internet faz alguns questionamentos objetivos e subjetivos: - O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros "tubarões", que protegiam o bandido? - Como não fica presa uma pessoa, no caso o advogado André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul honorário do Congo, comete crime de corrupção ativa (pena de 2 a 12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico? - Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos? - Fica a dúvida no ar: o que há por trás da prisão do Nem? *Do Alerta Total BLOG DO MARIO FORTES

Lupi culpa Dilma: ‘Ela quer que eu fique’

    Dirceu Ayres                


O regresso ao picadeiro foi ainda mais bisonho que o numerito de estreia. Parlamentares oposicionistas escancararam a fábrica de mentiras e ampliaram o acervo de bandalheiras. Os companheiros do PT nem deram as caras, os parceiros da base alugada resolveram antecipar o fim de semana. Dos três senadores do PDT, um desejou boa sorte ao presidente licenciado e dois recomendaram que caia fora do primeiro escalão federal. Nesta quinta-feira, durante o depoimento no Senado, Carlos Lupi só foi consolado pela solidariedade silenciosa do ex-suplente Wellington Salgado, o Rapunzel de Bordel, e pela estridência velhaca do representante do PCdoB, Inácio Arruda. O Clube dos Cafajestes e a Irmandade dos Órfãos da Albânia. Tudo a ver. Morto insepulto em adiantado estado de decomposição, o que anima o ainda ministro do Trabalho a apodrecer em público, perseguindo pateticamente a ressurreição impossível? “Ela quer que eu fique”, disse no meio da discurseira. Ela. Dilma Rousseff. O que ouviu exatamente?, Quis saber um senador. “Só posso me limitar a dizer que ela pediu que eu continuasse”, fez mistério o depoente, caprichando na pose de quem parou de tratar de assuntos íntimos na frente dos outros. Há uma semana, na Câmara, o galã de bolerão acusou-se de amar a presidente da República. Nesta quinta-feira, no Senado, o rufião de botequim acusou-a de querer que fique onde está. A segunda revelação é mais constrangedora que a primeira. Até agora, imaginava-se que a vassoura da faxineira de araque só saía do armário na hora de varrer sujeiras para baixo do tapete. Graças a Lupi, descobriu-se uma segunda serventia: em situações de alto risco, é transformada na muleta que mantém de pé um entulho apaixonado. O regresso ao picadeiro foi ainda mais bisonho que o numerito de estreia. *Por Augusto Nunes BLOG DO MARIO FORTES

Prostituta mineira dá palestras sobre empreendedorismo

       Dirceu Ayres                         


Ana Claudia Silvestre, 23 anos, 4 apartamentos em áreas nobres de Belo Horizonte e R$ 780 mil investidos em fundos de renda fixa. Com um patrimônio estimado em 2 milhões de reais a ex-funcionária da C & A hoje se tornou uma das mais bem sucedidas jovens empreendedoras do país. Hoje suas palestras são disputadas pelo mercado corporativo e estão orçadas em cachês semelhantes ao do técnico Bernardinho (seleção brasileira de vôlei) aproximadamente R$ 45 mil por 50 minutos de lições de vida. Ana Claudia nos sites de prostituição era conhecida Bárbara, e os clientes a apelidavam carinhosamente de ‘filhinha’. Trabalhou dos 16 aos 19 anos como embaladora na C & A e decidiu ingressar na prostituição para pagar a faculdade. Estudante de pós-graduação em Bussiness Law ela transformou sua experiência na cama em cases de sucesso que são temas de artigos científicos em sua extensa bibliografia. A criação de diferenciais competitivos foi a receita do sucesso de Ana Claudia neste mercado extremamente competitivo. Compilamos algumas de suas principais dicas de como enriquecer com prazer: 01. Homem gosta de demonstrar poder por meio de suas realizações financeiras. Não aceite lembrancinhas,(GOSTEI DISSO MENINAS!!!) quem gosta de lembrança é vítima de mal de Alzheimer. 02. Cerveja não é bebida de vencedores. Se não tiver dinheiro para um espumante peça água com gás. Glamour agrega valor a sua marca. 03. Foco na satisfação do cliente. Esposa pode ter pudores, mas a mulher de aluguel jamais. Encantar o cliente antecipando suas demandas é fundamental. 04. Lustre o ego do cliente. Elogie os pontos positivos de sua performance ou do corpo. Se ele não tiver nenhum ponto a ser elogiado invente. O prazer sexual do homem não reside no orgasmo e sim na satisfação de ter ‘dominado’ uma fêmea. 05. A incompletude é a maior virtude de um empreendedor. O cliente precisa ter no imaginário que nunca conseguiu esgotar suas possibilidades e ficar a desejar o que está por vir. Em três anos Ana Claudia acumulou um patrimônio de R$ 2 milhões e vive uma vida de muito conforto e elegância. Atualmente fixou seu cachê para encontros sexuais em R$ 15 mil, para reduzir o fluxo de atendimentos e se dedicar à conclusão de sua monografia e às palestras em todo Brasil. Ela atribui seu sucesso ao fato de ter levado para a vida profissional os conhecimentos acadêmicos oferecidos pelo curso de Administração de Empresas. Mais uma vez a Educação fazendo a diferença na vida das pessoas… BLOG DO MARIO FORTES.

Além do avião: Lupi jantou na casa do dono de ONGs

    Dirceu Ayres        

Além de providenciar o avião que transportou Carlos Lupi em viagem ao Maranhão, o dono de ONGs Adair Meira ofereceu um jantar para o ministro em Goiânia. “Ele esteve na minha casa. Jantou na minha casa comigo, meus filhos e lideranças do PDT. Eu fui o garçom”, disse Adair ao repórter Jailton de Carvalho. Na semana passada, ao explicar-se na Câmara, Lupi dissera que não tinha “relações” com Adair (no círculo da foto), não voara em “avião pessoal” dele e não sabia “onde ele mora.” Nesta quinta (17), em depoimento no Senado, Lupi viu-se compelido a se desdizer. Conhece Adair, voou no King Air providenciado por ele e encontrou-o num jantar. Chamado de “mentiroso”, Lupi recusou o rótulo. Preferiu impingir a si mesmo a pecha de desmemoriado. “Não tenho memória absoluta”, disse. Mais contido que o usual, Lupi parecia trazer dentro da boca não a língua solta de sempre, mas uma fita métrica. Ao reconhecer que jantara com Adair, o ainda ministro absteve-se de dizer que o repasto ocorreu na casa de seu ex-desconhecido. Expressou-se assim: “Depois da denúncia, comecei a checar tudo. Tive agenda com ele em Goiás. Fui num jantar em Goiânia e o Adair estava lá.” A mesa foi servida no início de 2010, meses depois de Lupi ter voado nas asas providenciadas pelo dono de ONGs que obteve convênios milionários no ministério. Adair cedeu a casa que mantém na capital goiana a pedido da deputada Flávia Moraes (PDT-GO). “A deputada não tinha casa em Goiânia e me pediu para eu fazer o jantar. Fiz. Foi um lobby meu. Um lobby legítimo”, conta o gestor de ONGs. Dessa vez, Lupi talvez não se anime a ter um novo lapso de memória. Segundo Adair, o jantar foi registrado em fotos de seus familiares, da deputada Flavia e do verador de Goiânia Paulinho Graus (PDT). Adair Meira falou também ao repórter Fabiano Costa. Nessa entrevista, jactou-se de ter proporcionado a Lupi a recuperação da memória: “Fui eu que provoquei a mudança no discurso ao dizer publicamente que ele estava sem memória e equivocado. Não estranhei a nova versão. Achei mais do que justa.” Perguntou-se a Adair se acredita no lero-lero da amnésia. A resposta soou enigmática: “É uma boa pergunta, mas não tenho como respondê-la. O ministro teve suas razões para dizer que não me conhece.” Adair adjetivou a relação que mantinha com Lupi como “formal”. Deu a entender que veio aos holofotes para proteger a reputação de suas ONGs, às quais a Controladoria-Geral da União atribui fraudes e desvios de verbas: “A declaração do ministro nos levou para o limbo. Fomos atingidos institucionalmente. Foi por esse motivo que reagi. Olha o estrago que o Lupi provocou.” Adair foi instado pelo repórter a relatar as circunstâncias que o levaram a providenciar o avião que levou para os ares o que restava da reputação de Lupi. Contou: “Sou uma pessoa com amplas relações no setor aéreo…” “…Quando o Ezequiel [Nascimento, ex-secretário de Políticas Públicas de Emprego] me pediu ajuda para alugar um avião, liguei para um empresário amigo meu e falei:…” “…‘Você tem uma aeronave disponível? Então, vai te ligar uma pessoa para combinar roteiros.’…” “…Na seqüência, Ezequiel ligou para ele. A partir deste momento, só fui procurado pelo ex-secretário quando ele me convidou para ir junto para Grajaú, sua cidade natal.” Adair mantém a versão de que não foi chamado a levar a mão ao bolso. No ultimo fim de semana, a assessoria de Lupi atribuíra as despesas ao PDT do maranhão. O partido negou que a verba tenha saído de suas arcas. No Senado, o novo Lupi declarou que cabe ao ex-assessor Ezequiel explicar, não a ele. Quem pagou?, Eis a interrogação que continua boiando na atmosfera como um desafio à recém-recobrada memória de Carlos Lupi. Por Josias de Souza às