quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E lá vai o Brasil pela contra mão de novo...


  Dirceu Ayres

E você que tem carro a gás, ou aquecedor de água na sua residência, se prepare. O governo anuncia que não irá investir em novos contratos de fornecimento de gás natural para a população. , Ou seja, não haverão novas ofertas mesmo com a crescente e politicamente correta demanda do uso de gás natural nas residências para baixar o consumo de energia elétrica. Energia elétrica que é produzida também em Termo Elétricas movidas a carvão, que é absurdamente poluente e caro. E nas modernas a gás que estão entrando em operação ou em fase final de construção, mas... Vão precisar do gás para tirar petróleo do Pré Sal. O modelo energético que o Brasil adotou é baseado em Energia Elétrica produzida em hidreléticas, ou em termo elétricas a carvão/gás. Sem contar a geração de energia elétrica através das infames Agra I, II e III que produzem com o uso de material radioativo. Lembrem do Japão recentemente, e de Chernobyl na Ucrânia. Muitas usinas termo elétricas ainda não foram inauguradas, mas já estão entrando em uma previsão de ociosidade, já que sem gás elas não poderão produzir, ou terão que se adaptar e operar na base do carvão IMPORTADO que é caro e poluente. Não se investe um mísero Real em produção eólica ou energia solar. E o que não falta no Brasil é sol e vento. Abriram as pernas para os Paraguaios e elevaram o repasse de grana para o povo "falsificado" dos rendimentos de Itaipú. Os caras levam uma puta duma grana do povo brasileiro sem terem investido quase nada na construção da usina. Eita sociedade mal feita essa hein? E agora tem a tal de Belo Monte, uma usina hidrelética que está sendo construída no meio do nada para levar energia elétrica para lugar nenhum, ou para a Venezuela, já que "brazilerra serr tão bonzinha". Mas...com a menina dos olhos do EX presidente o enfermo Defuntus Sebentus, que é o Pré Sal, o país vai ser penalizado por conta de mais essa aventura sem noção de retirar petróleo lá da casa do caraleo nas profundesas da terra só para afagar o megalomaniaco ego do Sebentão. O álcool que era a saída inteligente do Brasil em matéria de combustível renovável, está nas mãos dos usineiros por falta total de uma legislação que funcione, e o Bio Diesel que o Sebento passou messes do primeiro mandato falando dele para o mundo, caiu em desgraça após a descoberta do Pré Sal. As refinarias de bio diesel que estavam sendo construídas estão a passo de tartaruga ou simplesmente paradas. E o pequeno produtor que acreditou na conversa do governo e passou a investir no cultivo da Mamona para produção de óleo combustível teve que enfiar a plantação no rabo. O Pré Sal ainda é inviável para produção comercial, mas a grana ta sobrando, e o povo é mané e não se mobiliza, certamente em breve teremos reajustes nas tarifas do gás natural para conter a demanda. Sempre assim, o que está dando certo para de funcionar por conta da incomPTente falta de planejamento. Tudo isso aliado ao custo da gasolina mais cara do planeta que a PTroubrás enfia na goela do povão festeiro e burro da pocilga que paga sem chiar. Juro que eu não consigo entender como é que um país que não tem um mínimo de planejamento profissional pode chegar a ser a sexta economia do mundo. Fico imaginando se o povo alemão tivesse as mesmas oportunidades e riquezas que o brasileiro tem. Onde é que eles conseguiriam chegar em matéria de evolução humana e tecnológica? É o Brasil mais uma vez na contra mão do mundo. Então Phoda-se!!!

Prescrita suposta tortura a Dilma. Foto na ficha criminal de Dilma no DOPS

    
  Dirceu Ayres

Justiça extingue processo que responsabilizava quatro agentes do Estado de abusos cometidos durante a ditadura. Uma das vítimas é a presidente Dilma. Ministério Público recorrerá da decisão. Decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região extinguiu o processo que cobrava a responsabilização civil de supostos torturadores da Operação Bandeirante (Oban) durante o regime militar. O tenente-coronel Maurício Lopes Lima, acusado de torturar a presidente Dilma Rousseff, figurava entre os réus da ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF). Em seu voto, o juiz federal Santoro Facchini reconheceu a prescrição dos possíveis crimes e encerrou o processo. O magistrado foi seguido pelos demais juízes da Sexta Turma. A Procuradoria Regional da República em São Paulo vai recorrer da decisão. Para Facchini, a imprescritibilidade dos crimes deve ser analisada sob o enfoque da legislação brasileira, e não por tratados internacionais. "Decisões estrangeiras não podem ser aplicadas no Brasil, por afronta ao princípio da legalidade. O Brasil não subscreveu a convenção sobre a imprescritibilidade dos crimes de guerra e dos crimes contra a humanidade de 1968, e somente reconheceu a autoridade da Corte Interamericana em 2002." A questão colocada no processo, segundo ele, é se a incorporação do tratado no ordenamento nacional também abrangia crimes praticados antes da sua vigência e da promulgação da atual Constituição Federal, de 1988. Santoro Facchini afirma ainda que os fatos narrados nos autos "não indicam a ocorrência de tortura, como fato ocasional ou delimitado, mas, ao revés, revelam a sua prática, sistematizada e institucionalizada, contra parte da população, composta por opositores do governo militar instalado em 1964". O MPF considera a tortura crime contra a humanidade, imprescritível, tanto no campo cível como no penal. Destaca ainda na ação diversos tratados internacionais e que a validade da Lei da Anistia, reafirmada no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não inviabiliza medidas de responsabilização civil. O tenente-coronel afirma que ainda não foi notificado da decisão. Em sua defesa, Lima disse que não integrava o destacamento da Operação Bandeirante à época dos fatos relatados. A ação contra Lopes Lima e mais três militares — Innocencio Beltrão, João Thomaz e Homero Machado — é baseada em depoimentos colhidos por tribunais militares, informações mantidas em arquivos públicos e testemunhos de algumas vítimas. A Procuradoria da República atribui a Maurício torturas praticadas contra 16 militantes políticos. Na ação inicial, é transcrito o relato de Dilma ao projeto Brasil nunca Mais, da Arquidiocese de São Paulo: "Pelos nomes, conhece apenas a testemunha Maurício Lopes Lima, sendo que não pode considerar a testemunha como tal, visto que ele foi um dos torturadores da Oban. Com referência às outras testemunhas, (Dilma) nada tem a alegar. Ainda tem a acrescentar que (“...) dois elementos da equipe chefiada pelo capitão Maurício compareceram ao presídio Tiradentes e ameaçaram a interroganda de novas sevícias...”, diz um trecho do depoimento. A Oban foi implementada em São Paulo com a finalidade de reunir em um único destacamento o trabalho de repressão política até então disperso por órgãos militares e policiais, estaduais ou federais durante a ditadura. Funcionou como um projeto piloto à margem das estruturas oficiais, contando com financiamento de empresários. Diante do sucesso da Oban na repressão, o modelo foi difundido pelo interior do país. Alana Rizzo - CORREIO BRAZILIENSE. Vindo dos Pampas

OS BOBALHÕES DA MOBILIDADE URBANA

    Dirceu Ayres    


Propor ciclovia é um ato criminoso. Uma picaretagem! Acabo de ler no site do Diário Catarinense que o problema da mobilidade urbana pode ser resolvido com ampliação de ciclovias. Esses caras estão falando sério? Ora, todo o sistema viário de Florianópolis e de todo o território catarinense é praticamente o mesmo existente há meio século. O mesmo acontece com todas as regiões do país. A população brasileira nos anos 70 do século passado totalizava cerca de 70 milhões de habitantes. Hoje chega perto dos 200 milhões. Depois dos governos militares não foi feita nenhuma obra de vulto em infra-estrutura, particularmente na última década de governo do PT. O Brasil não tem sistema ferroviário. Não tem metrô. Os aeroportos também estão dimensionados para a metade da população atual do Brasil. Os principais terminais foram todos construídos pelos governo militares. De lá para cá houve apenas maquiagens aeroportuárias. Aqui mesmo em Santa Catarina não há transporte ferroviário, como não há no resto do Brasil. Todo o grosso do transporte é rodoviário. E agora vem um bando de boçal falar abobrinhas em seminários e painéis. Há muita gente que já deve estar mamando uma grana por conta dessa tal "mobilidade urbana", a designação politicamente correta para a esculhambação, a roubalheira e a vagabundagem que consomem todo o dinheiro arrecadado por elevada carga tributária destinado as obras públicas. Mas nada, nada mesmo é aplicado em obras urgentes de infra-estrutura. Estamos trabalhando apenas para manter a mamata e o projeto de poder do PT. Os impostos federais retiram boa parte do que produzem os trabalhadores em cada Estado da Federação. Vejam que nesta terça-feira cerca de 90% dos deputados afagaram o governo corrupto do PT com a aprovação da DRU, concedendo mais uns R$ 20 bilhões para Dilma e Lula gastarem à vontade preparando a campanha eleitoral de 2012. Não há dinheiro para resolver o problema do transporte, mas tem sobrando para sustentar 308 mil ONGs que mamam diretamente do governo incompetente do PT. Estamos sendo governados por bobalhões hipócritas e ladravazes. Ciclovia? Essa gente enlouqueceu. E o pior de tudo é que a grande imprensa e o bando de jornalistas a soldo do PT levam a sério esse turbilhão de idiotice. O que interessa não é tratado nesses convescotes de "mobilidade urbana". E o que interessa todo mundo sabe: tem de estancar a roubalheira. O governo do PT tem 38 ministérios. Há alguns anos eram apenas pouco mais de 10! O governo do PT tem mais de 20 mil cargos comissionados, um recorde mundial! A primeira ciclovia a ser implantada deve ser em Brasília, para a Dilma, Lula e seus sequazes andarem de bicicleta. (Aluizio Amorim)

Gays, liberdades, brincadeiras e. Políticos... "Boquete" no Acre causa revolta entre políticos.

     Dirceu Ayres

Durante a parada Gay que aconteceu em Rio Branco, capital do progressista e moderno estado do Acre. Algum dos participantres da parada como não poderia deixar de ser, apelaram e entraram pelo caminho do mau gosto e da pornografia. O orgulho que comunidade GLBTS tanto se "orgulha" é isso? Baixaria? Como é que os homossexuais querem respeito da sociedade se em todas as oportunidades que tem, sempre alguém entra pelo caminho da bizarrice e da apelação? A cena da imagem acima é uma brincadeira onde um idiota sem noção se ajoelha diante de outro tão idiota e sem noção quanto ele e começa a "boquetear" um penis de borracha. A imagem fala por sí. Agora, alem do péssimo gosto da brincadeira, o que mais chama a atenção no desdobramento dessa palhaçada é que os DEPUTADOS da Assembléia do Acre estão indignados com a situação. Certo que a maioria dos "indignados" são da bancada evangélica. Aquela bancada que fica indignada com o comportamento bizarro dos dois palhaços, mas jamais fica indignada com a roubalheira e os desvios que a bandalha da política promove no Brasil. Esse falso moralismo de ficar indignado com atitudes previsíveis no comportamento bobinho de parcela do povo brasileiro não leva a nada. Os senhores deputados se não querem ter que conviver com situações bizarras como essa, deveriam fazer um projeto de lei que proíbe esse tipo de manifestação naquele estado. Mas deveriam também fazer uma lei que proíbe político de roubar, empregar parentes, superfaturar, mentir e desviar verbas públicas. Que é tão imoral e absurda quanto a falta de noção dos festeiros "rapazotes" da imagem. Quanto a cena da parada do ORGULHO GAY, que de orgulho na minha visão não tem porra nenhuma. Ela irá se repetir sempre. Esse é o comportamento de um povo babaca onde os homens adoram se vestir de mulher no carnaval. Os gays só têm opção sexual diferente, mas na bobeira e na infantilidade social, são iguaizinhos aos heteros festeiros, bobinhos e carnavalescos. Blog O mascate e MARIO FORTES

ROMBO DO BANCO DO SÍLVIO SANTOS: BC VIU INDÍCIO DE ESQUEMA, MAS AUTORIZOU A CAIXA A CONSUMAR NEGOCIATA.

      Dirceu Ayres


O Banco Central (BC) já tinha indícios de irregularidades no Panamericano quando aprovou a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal, em julho de 2010. Com a autorização, a Caixa pôde depositar a segunda e última parcela do pagamento do negócio, no valor de R$ 232 milhões, segundo depoimento do vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival, à Polícia Federal. O BC diz que a autorização final só foi dada em novembro daquele ano.Documento interno do BC anexados aos processos que apuram as fraude de R$ 4,3 bilhões no então banco de Silvio Santos mostram que os técnicos da instituição começaram a desconfiar do Panamericano em maio. Em julho, os inspetores investigavam uma diferença de R$ 3,9 bilhões na contabilização de carteiras de crédito cedidas para outras instituições financeiras. Foi justamente nesse tipo de operação que se concentraram as fraudes que quebraram o banco. Para aprofundar as investigações, ainda em julho, o BC enviou pedidos de informações para os nove bancos com os quais o Panamericano tinha mais operações de venda de carteiras de crédito. O objetivo era checar os números fornecidos pelo Panamericano. Mesmo assim, no dia 19 daquele mês, o BC aprovou, por ofício, a venda de 49% do capital social do banco para a Caixa. A publicação no Diário Oficial da União, no entanto, só veio em novembro. Seis dias depois, em 26 de julho, a Caixa depositou o último pagamento pelo negócio, na conta da Silvio Santos Participações Ltda., no banco Bradesco. A operação, no valor total de R$ 739 milhões, tinha sido fechada em dezembro do ano anterior. Em depoimento à Polícia Federal, o vice da Caixa, Márcio Percival, que esteve à frente das negociações pelo banco do governo, disse que a "segunda parcela foi paga por cheque à Silvio Santos Participações, após a aprovação da venda pelo Banco Central, em julho de 2010, por meio de ofício". Ainda segundo ele, "a aprovação foi publicada no Diário Oficial só em novembro de 2010". Procurada, a Caixa informou que só “recebeu a informação da existência de problemas na contabilidade do Panamericano somente em setembro de 2010". Escândalo. Em setembro de 2010, o BC concluiu as investigações e confirmou que havia um rombo, entãoestimado em R$ 2,5 bilhões. No início daquele mês, comunicou os problemas a Silvio Santos. O empresário tomou um empréstimo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Em novembro, o escândalo veio a público, quando o Panamericano destituiu toda a antiga diretoria, substituindo os executivos por profissionais indicados pela Caixa. Em janeiro, descobriu-se que o rombo era ainda maior. Feitas todas as contas, chegou-se a R$ 4,3 bilhões. Do portal do Estadão.

MANDE PARA A COMISSÃO DA VERDADE! AJUDE O BRASIL! A VERDADE: EU MENTI

                               DIRCEU AYRES
Mirian Macedo Eu, de minha parte, vai dar uma contribuição à Comissão da Verdade. Fui uma subversivazinha medíocre, mal fui aliciada e já caí, com as mãos cheias de material comprometedor. Não tive nem o cuidado de esconder os jornais da organização clandestina a que eu pertencia, eles estavam no meio dos livros de uma estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existia em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973. Já contei o que eu fazia (quase nada). A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS! Repeti e escrevi a mentira de que tinha tomado choques elétricos (poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu ficavam ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). Eu menti dizendo que meus algozes diversas vezes se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (“inventei um trauma de escadas”, imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. Quanto aos empurrões de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência nem chegaram a machucar nada mais que um gesto irritado de um dos inquisidores, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto". Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei na bunda de meus filhos podem ser consideradas tortura inumana se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido barbaramente torturados falávamos a verdade? Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das barbaridades e torturas eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos barbaramente torturados e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei técnica dos torturadores. Não, técnica de torturado, ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons. Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de heróis e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tínhamos nos ensinado o que fazer. E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e amarelões que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho. Quando um dia perguntaram-me se eu queria conhecer a Marieta, pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que Marieta era uma corruptela de maritaca (nome que se dava à maquininha que rodava e dava choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de verdade sufocadas? Vou conferir. A autora é Jornalista. Publicado no blog da autora

PSDB de Alckmin, Guerra e Aécio faz nota oficial contra Serra.

      Dirceu Ayres       


Veja post de ontem e, abaixo, notícia de hoje da Folha de São Paulo. O ex-governador José Serra apresentou à direção do PSDB o diagnóstico de que o partido não tem candidato viável para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do próximo ano e deveria apoiar o vice-governador Guilherme Afif, filiado ao PSD. O PSDB planeja realizar prévias em janeiro para escolher seu candidato a prefeito, mas a ausência de nomes conhecidos do eleitorado entre os quatro pretendentes que se apresentaram até aqui tem gerado dúvidas sobre a estratégia dos tucanos para 2012. A investida de Serra contra a realização das prévias levou a cúpula do PSDB a reagir ontem com a publicação de uma nota em que o partido se declara disposto "de maneira inconteste" a disputar as eleições com candidato próprio. O desgaste nas relações de Serra com a direção do partido aumentou no fim de semana, quando o ex-governador discutiu por telefone com o presidente do diretório estadual, Pedro Tobias, conforme os relatos que Tobias fez a três pessoas de sua confiança. Segundo esses interlocutores, Tobias disse a Serra que sua avaliação sobre a falta de competitividade dos candidatos tucanos era uma "bobagem completa" e que o partido não pode abrir mão da candidatura própria em 2012. Serra afirmou a Tobias que não se envolverá na campanha se o partido insistir em lançar candidato próprio e vetar a aliança com o PSD, o partido criado neste ano pelo prefeito Gilberto Kassab. Derrotado nas eleições presidenciais de 2010, Serra tem recebido apelos para se candidatar a prefeito, por ser o tucano mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. Mas ele nega ter interesse em participar da disputa. A reação do PSDB de São Paulo teve apoio do presidente nacional da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE). O governador Geraldo Alckmin foi informado do teor da nota e deu aval à sua divulgação.Mesmo tucanos próximos a Serra, como o secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, um dos quatro pré-candidatos do partido, discordam da tese de que o PSDB deveria abrir mão da candidatura e apoiar o PSD. A discussão com Tobias não foi o único atrito em que Serra se envolveu nos últimos dias. No sábado, como informou ontem o Painel, ele questionou o presidente da Juventude do PSDB paulista, Paulo Mathias, 20, sobre a omissão de seu nome numa publicação do movimento. Segundo relatos de pessoas presentes, Serra disse ao estudante que a Juventude Tucana era "um bando de pelegos" e que ele não deveria "se intrometer em questões nacionais e municipais". Procurado pela Folha, Serra não quis se manifestar sobre as discussões que teve com Pedro Tobias e Mathias. O estudante confirmou que o entrevero ocorreu, mas disse "admirar" Serra. "É um baita cara", afirmou. "Acho que ele estava num dia ruim." O ex-governador telefonou ontem para o estudante e disse que a discussão foi um mal-entendido. Mathias o convidou a fazer uma palestra para a Juventude do PSDB em dezembro. A revista que incomodou Serra circulou com apenas 94 exemplares.