sábado, 10 de dezembro de 2011

Competição biológica por oxigênio causa insuficiência cardíaca e pulmonar.

                        
     Dirceu Ayres

No laboratório, o ciclista parece uma marionete, tal a quantidade de fios que saem de seu peito, costas, mão e perna. Ele sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), uma doença causada pelo tabagismo que combina danos irreversíveis nos alvéolos pulmonares com sintomas de bronquite crônica, como estreitamento das vias aéreas e tosse. Até agora o estudo da doença se concentrou nos pulmões, apesar das queixas dos pacientes de que, junto com a falta de ar, era freqüentemente o cansaço nas pernas que os impedia de subir um lance de escadas sem descansar. Ao fazer testes de esforço em bicicletas ergométricas, alguns pacientes agora têm a chance de fazer mais do que explicar seus sintomas: ajudar o pneumologista José Alberto Neder, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a entender as relações entre pulmões e pernas. A aparelhagem que parece enredar o paciente, um conjunto único no país, dá a Neder um quadro completo que o põe em situação privilegiada para entender como funciona a deficiência pulmonar. Eletrodos no peito e nas costas monitoram os batimentos cardíacos e registram o volume de sangue que o coração do paciente bombeia a cada contração; um grampo no dedo indicador mede o teor de oxigênio no sangue; a máscara, além de ajudar na respiração quando regulada para isso, também mede quanto oxigênio o ciclista exala e permite ao pesquisador calcular quanto o organismo absorveu; e um detector na perna lança um facho de luz (espectroscopia por raios quase-infravermelhos) que mede quanto oxigênio chega aos músculos da coxa. Tudo isso sem a necessidade de espetar uma agulha que seja no paciente. Até agora nenhum estudo tinha reunido todos esses parâmetros. Com essa visão integrada, Neder demonstrou que pacientes com DPOC têm algo em comum com atletas de elite: os pulmões roubam o sangue das pernas, que não conseguem manter o esforço físico sem o oxigênio trazido pelos glóbulos vermelhos circulantes. O estudo é inovador porque trata a circulação e a respiração como sistemas interligados, embora normalmente sejam estudados por especialistas diferentes. É em sua passagem pelos pulmões que o sangue se abastece do oxigênio que em seguida leva a todas as células do corpo. Quando uma pessoa está em atividade física intensa, correndo ou subindo uma ladeira de bicicleta, a maior parte do sangue precisa ser mandada para os músculos em ação, que para manter o movimento precisam de grandes quantidades de oxigênio. O corpo enfrenta então o desafio de manter um equilíbrio delicado: suprir as pernas e, ao mesmo tempo, mandar uma quantidade suficiente de sangue para os músculos que movem os pulmões, onde é oxigenado. Usando o aparato completo do laboratório, o grupo da Unifesp submeteu dez homens com DPOC a testes de esforço e avaliou os parâmetros circulatórios e respiratórios. Os resultados, em processo de publicação na revista Journal of Applied Physiology, mostram que a doença reduz o volume de sangue bombeado a cada batimento cardíaco e leva a uma perda rápida de oxigênio na musculatura das pernas – como a oxigenação é deficiente, todo oxigênio que chega aos músculos é rapidamente consumido, causando uma sensação de peso nas pernas, como se estivessem recheadas de chumbo. “Quando surge uma competição entre os músculos das pernas e os da respiração, estes últimos ganham”, explica Neder. “De nada adianta manter o sangue fluindo para os músculos que estão se exercitando se faltar sangue para os músculos que movem os pulmões, justamente os órgãos que fornecem o oxigênio tão vital para a musculatura.” Órgãos fundamentais para manter o organismo funcionando – como o cérebro, o coração e os pulmões – têm preferência na hierarquia do corpo. Neder mostrou que esse mecanismo limita a capacidade de os pacientes com DPOC se exercitarem e bastam alguns degraus ou uma caminhada até a padaria da esquina para que os músculos respiratórios reclamem um volume maior de sangue. Entender isso abre o caminho para buscar maneiras de proporcionar uma vida mais ativa para as pessoas que sofrem de deficiências respiratórias e cardíacas. No setor de pneumologia da Unifesp, Neder vem testando alternativas para que esses pacientes tenham mais facilidade nas atividades cotidianas como trabalhar ou fazer compras. Por enquanto já obtiveram bons resultados no laboratório. Ajudar o paciente com uma máscara por onde entra ar normal sob pressão ou heliox – ar menos denso por ser rico em hélio, um gás mais leve – reverte o processo e lhe devolve a vitalidade na bicicleta ergométrica. Em termos mensuráveis, o tempo em que agüentam manter exercício intenso triplica ou até quadriplica, com menos sensação de falta de ar e cansaço nas pernas. O tratamento não aumenta o teor de oxigênio respirado, ele simplesmente lança o ar nas vias respiratórias de maneira que reduz o esforço exigido dos músculos pulmonares. O efeito do heliox é mais intenso porque o ar menos denso se difunde com mais facilidade pelas vias respiratórias. “O ar entra como uma flecha”, conta Neder. Mas tem um efeito colateral que restringe ainda mais o tratamento ao laboratório: o hélio tem um efeito temporário sobre as cordas vocais que deixa a voz parecida com a do Pato Donald nos desenhos animados. Por isso, o pneumologista recomenda que o paciente não fale durante o tratamento. O artigo, em processo de publicação na Thorax, deixa claro que basta facilitar o acesso do ar aos pulmões para aumentar a proporção de sangue oxigenado em circulação e nos músculos. O mesmo vale para quem sofre de insuficiência cardíaca crônica (ICC). Ao contrário do que se acreditava, o que limita a capacidade física desses pacientes não é o coração, mas a oxigenação dos músculos. Neder testou o mesmo tratamento nesses pacientes e mostra, em artigo disponível desde março no site da revista American Journal of Physiology – Heart and Circulatory Physiology, que a respiração assistida aumenta a quantidade de oxigênio que chega às pernas e torna possível o exercício. Essa melhora, porém, não reflete um aumento no teor de oxigênio geral no sangue – este continua o mesmo, conforme medido pela presilha no dedo indicador. Os autores postulam que o auxílio à respiração elimina os sinais de cansaço dos músculos respiratórios, que por isso deixam de induzir o fechamento dos vasos sangüíneos que alimentam as pernas. A circulação mais eficiente leva consegue mais oxigênio. O tratamento com respirador é limitado às sessões de exercício no laboratório ou, no futuro, em sessões de fisioterapia e reabilitação. Mas seus efeitos são duradouros e se fazem também sentir nas atividades cotidianas normais dos pacientes tratados. “Os músculos dessas pessoas se tornam atrofiados pela falta de uso, o que agrava cada vez mais suas condições físicas”, explica o pneumologista. Tornar a musculatura mais eficiente lhes permite usar o oxigênio de maneira mais eficaz, o que acelera a melhora. Neder não pretende parar por aí e agora tenta desenvolver um tratamento mais acessível às pessoas. “Já começamos a testar uma forma de treinar os músculos respiratórios”, conta o pneumologista. Os pacientes são instruídos a fazer várias sessões diárias em que respiram usando um aparelho que exige maior esforço, como um canudo levemente entupido. Algo como uma musculação respiratória que, segundo os testes preliminares, pode ser uma solução eficaz para melhorar a oxigenação de quem tem deficiência pulmonar. Outra terapia que Neder começará a testar em breve é o sildenafil – o princípio ativo do Viagra. “É uma droga que dilata os vasos sangüíneos e melhora a circulação sangüínea, então esperamos que ajude a difundir o oxigênio de maneira mais eficiente pelos músculos do corpo”, explica.

O LIMÃO COMO TOMAR.

                          
      Dirceu Ayres

Principais ações:
Desobstrui as artérias removendo as placas de gorduras (ATEROMAS) = ATEROSCLEROSE.
O limão não afina o sangue; ele diminui a viscosidade permitindo uma melhor circulação o que contribui para evitar infartos e derrame cerebral além de combater diretamente a trombose. Melhorando a pressão arterial.
O ácido cítrico do limão, quando ingerido sem misturas, se transforma em citrado de sódio e carbonatos que alcalinizam (DEPURAM) o sangue e neutraliza o ácido úrico, principal responsável pelas doenças reumáticas como artrite, artrose e gota.
Não pense que este tratamento deve ser praticado igualmente por todas as pessoas. Ao contrário, existe a possibilidade de serem feitas adaptações, conforme as condições e sensações corporais de cada um. Existem pessoas que estão por demais, ou por muito tempo, intoxicadas e o processo de limpeza pode ser difícil e possivelmente doloroso.
Observar que podem ocorrer às situações a seguir descritas.
A pessoa está por demais intoxicada e logo no começo do tratamento sente muito mal-estar, como acidez, náuseas, dor de cabeça, diarréia ou indisposição geral. Neste caso, o indicado é respeitar o corpo; e repetir a quantidade de limões do dia anterior e observar. Caso os sintomas aliviem um pouco, seguir em frente na seqüência prescrita pela Terapia Intensiva. Caso permaneçam os fortes sintomas, repetir por mais 1 dia a mesma dosagem de limões e observar as reações do corpo.
Se ainda assim permanecer uma sintomatologia de elevado incomodo, interromper o tratamento e recomeçar na semana seguinte do ponto zero, ou seja, com 1 limão.
Aproveitar esta semana de intervalo para alimentar-se de forma mais leve e natural, ingerindo mais frutas, brotos, folhas, sementes e cereais integrais.
CONTRA INDICADO – (a cura do limão) NAS ÚLCERAS, NO CICLO MENTRUAL E NA GRAVIDEZ.
TOMAR O SUCO DE CANUDINHO PARA EVITAR O CONTACTO DO ÁCIDO DIRETAMENTE NOS ESMALTES DOS DENTES.
Dicas do que levar
RECEITA:
A cura pelo limão
O tratamento mais conhecido e divulgado na literatura sobre o limão é a Terapia Intensiva de 19 dias, que começa pela ingestão do suco de um limão no primeiro dia e vai aumentando-se a dose diária com 1 limão, ao longo de dez dias sucessivos, até perfazer o total de 10 limões no décimo dia.
No décimo primeiro dia decrescem as doses em igual proporção, reduzindo 1 limão a cada dia, até que no décimo nono dia a ingestão é o suco de apenas 1 limão. Observe na tabela o esquema dia-a-dia de como deve ser praticado este tratamento. Naqueles dias quando são muitos os limões, e o volume de suco é elevado, a ingestão pode ser feita em apenas uma toma em jejum, ou, mais factivelmente, em 2-3 tomas distribuídas ao longo do dia:
Primeira toma em jejum, 20 minutos antes do desjejum;
Uma ou duas tomas 10-20 minutos antes das refeições principais.
Dias - Limões
Primeiro 1
Segundo 2
Terceiro 3
Quarto 4
Quinto 5
Sexto 6
Sétimo 7
Oitavo 8
Nono 9
Décimo 10
Décimo primeiro 9
Décimo segundo 8
Décimo terceiro 7
Décimo quarto 6
Décimo quinto 5
Décimo sexto 4
Décimo sétimo 3
Décimo oitavo 2
Décimo nono 1
Vigésimo Fim
Um exemplo: No décimo dia serão 10 limões. Assim, tomar o suco de 4 limões, em jejum, cerca de 20 minutos antes do desjejum; de mais 3 limões, 10-20 minutos antes do almoço; e dos últimos 3 limões, igualmente antes do jantar.

PITÁGORAS E A MAÇONARIA..



    Dirceu Ayres

Pitágoras, conhecido como um dos Pais da Maçonaria, e que viveu cerca de 530 anos a.C., Em Crotona, Cidade ao sul da antiga Itália magna Grécia. Foi realmente um maçom iniciado. E sobre Pitágoras, (voltamos ao dicionário de Joaquim Gervásio de Figueiredo) a página 394 de seu Dicionário Diz: Pitágoras foi levado cativo pelos soldados de Cambise na Babilônia onde na época existiam três religiões diferentes no alto Sacerdócio, e, ali adquiriu muitos conhecimentos ocultos. De lá, Pitágoras, trouxe grandes contribuições para o desenvolvimento da humanidade, em especial, a Matemática. Incluindo igualmente o famoso teorema: O QUADRADO DA HIPOTENUSA É IGUAL À SOMA DOS QUADRADOS DOS CATETOS. Um cálculo aplicado por todos os edificadores ao levantarem paredes formando ângulos retos entre si. E esse teorema representa ainda, um triângulo retângulo cujos catetos e hipotenusas estão na proporção aritmética de 3:4: 5, numerologia aplicada, constantemente, na simbologia Maçônica. Daí supor-se, com muita convicção, que na Maçonaria, reside a chave real de muitos enigmas da Humanidade. O Homem apesar de ler e ou saber sobre os ensinamentos desse ontem tão Histórico, profundamente misterioso e audaz, parou de estudar. È o marca passo da instabilidade, a regressão. Deveríamos reconhecer nossa voluntária ou involuntária regressão suicida. Tal reconhecimento nos fará evoluir em teses bem mais acendradamente firmes do que se propuseram realizar nossos Mestres no glorioso porem muito difícil início. SHIDART GAUTAMA o BUDA (iluminado em sânscrito) Disse “A Humanidade não vê as árvores porque a floresta empata”. O Abade Luiz Constant, conhecido pelo pseudônimo de ELIPHAS LEVÍ, foi genial: “OS ELEITOS SÃO OS QUE OUSAM; INFELÍZES DOS TÍMIDOS; SE QUISERES FALAR EM NOME DA INTELIGÊNCIA E DO AMOR, NÃO TE ESCUTARÃO. OS FARISEUS DE HOJE SÃO OS MESMOS DOS TEMPOS DE CAIFAZ”. “Deus disse: Faça-se a luz”!... Parece que está mandando que alguém faça. O que nos leva a crer que não se tratava de luz do sol, do dia, das estrelas, não!Era luz interior para que o homem se apercebesse da grandeza de um DEUS. Ou a grandeza de si mesmo. No aspecto concreto intelectual, um Maçom é uma mescla entre mestre espiritual, professor e Pai, tirando de cada um dos três os conceitos que os desacreditam. Do Sacerdote, a incompreensão; do Professor a falta de comunicação; do Pai a intransigência. Não é só importante que o Maçom traga uma mensagem. Importante sim, é a origem dessa mensagem. Não se define por dizer, “siga-me!” É preciso conhecer o caminho. Ser Maçom é um encargo que entidades superiores haverão de cristalizar sobre as suas obrigações e muitos atributos. Não vale dizer EU SOU. Nem siquer que os demais digam ele é. Haverá que prova-lo por suas ações perante os demais e a sociedade, ajudar os fracos e oprimidos, os injustiçados e carentes de ajuda. Esse será sempre o Diploma, a contra senha, sua carteira de identidade. Haverá de ter a mão que cura, de ter estigmas físicos que o identifiquem, o olhar balsâmico que tranqüiliza em sua presença. Há de fazer as feras em cordeiros e os Homens esses pobres Homens que levam CAIM no instinto e ABEL no Mártir, ADÃO e EVA no pecado, Hão de se sentirem Deuses ante o Mestre Maçom e por seu beneplácito. O bom Maçom há de saber compartilhar seu sangue e sua carne, descobrir a Pedro antes que o negue perdoar o beijo de Judas e reter a mão que se oculta após atirar a primeira pedra. Há de ser homem, para compreender e perdoar à prostituta e cair três vezes quando a cruz de sua missão for mais pesada que suas próprias forças. Há de conhecer o pecado para saber perdoá-lo, o gozo carnal, para transmutá-lo em energia Divina. Precisa saber tudo para analisar com opinião abalizada. Saber que sublime a figura de DEUS, que se eleva de carpinteiro a Rei dos Reis, Porém magnânima a de BUDA, que abandona o SER REI para se tornar príncipe de mendigos. Se colocarem nas mãos o pó que se chama LICOPÓDIO, poderão submergi-las nas águas certo de que, ao tirá-las, estarão secas. Isto é o Maçom, que se submerge no pântano da vida, no barro fétido da coletividade humana e não se mancha. Más ao contrário, limpas o que toca. É um MIDAS alquímico que converte em ouro espiritual o chumbo da negatividade humana. Se voltarmos um pouco as páginas da história da Maçonaria, por certo encontraremos respostas para o tento transmitir. LEADBEATER - em seu livro; Pequena história da maçonaria, na página 65 explica a maneira misteriosa como era iniciado um profano na Maçonaria: “Durante a cerimônia estendia-se o candidato sobre uma cruz tornada oca para receber e suporta seu corpo. Seus braços eram ligeiramente com cordas, cujas extremidades ficavam soltas para caracterizar a natureza voluntária do sacrifício. O candidato entrava em transe, deixava o corpo físico e ingressava em plena consciência no plano astral. Seu corpo era descido a uma cova embaixo do templo num imenso sarcófago, onde durante três dias e três noites jazia no coração da terra. Durante a morte mista do corpo, o candidato passava por muitas experiências estranhas, e, pregava aos “espíritos na prisão”, aqueles que havendo deixado recentemente o corpo, pela morte, se achavam ainda tolhidos por paixões e desejos. Na manhã do quarto dia de seu sepultamento, o corpo do candidato era levantado de sua sepultura, e conservado ao ar livre, no lado oriental da grande Pirâmide, de sorte que os primeiros raios do sol nascente o despertassem de seu longo sono”. Más tarde, ainda, os pontos característicos destes quadros eram reproduzidos num sistema de cerimônia simbólicas, cuja procura principal chegou até nossos dias na cerimônia da iniciação Maçônica embora em alguma obediência, restem apenas, meros vestígios do processo original.
  



Muito além da bancada do JN.

                             
  Dirceu Ayres

Na Globo, nem sempre as coisas são como parecem.Quem conhece as entranhas do Jardim Botânico tem fortes razões para desconfiar que há outra motivação por trás da troca de apresentadoras na bancada do Jornal Nacional. Razões profissionais e políticas. Para começar, a pergunta que não foi feita por nenhum dos jornalistas presentes à coletiva que comunicou a mudança: “o que leva uma apresentadora a deixar espontaneamente uma posição de prestígio, como é a bancada do principal – apesar de tudo – telejornal da televisão brasileira em troca da promessa de um programa que só vai entrar no ar depois da metade de 2012?”. Se tudo ocorrer como, dizem, está planejado.Não é estranho? A gente sabe que “novos projetos” muitas vezes não saem do papel e, quando saem, podem redundar em fracasso e, em conseqüência, retirados rapidamente da grade de programação. Já vimos esse filme várias vezes. E se isso acontecer, qual será o destino de Fátima Bernardes. Certamente um longo período sabático, como aconteceu com Gloria Maria quando foi despachada da apresentação do Fantástico. Estranho também que Fátima, que já foi a musa da Copa (ou de várias Copas), abandone a cadeira ao lado do maridão para entregá-la de mão beijada à concorrente, mais jovem e, talvez, mais bonita. Por isso mesmo, quando vi hoje um video em que Fátima leva Patrícia para conhecer o estúdio do JN, tudo me pareceu falso e parte de uma grande encenação para que todo mundo saia bem na foto. A posição de cada câmera no estúdio é algo que qualquer apresentador com o mínimo de experiência sabe como funciona. Câmera 1 no apresentador, câmera 2 na apresentadora e câmera 3 em plano aberto, com os dois apresentadores na tela. Isso é primário, Patrícia deve estar careca de saber disso. É assim que funciona também no Fantástico, que ela apresentou vários anos, e no mundo inteiro. E o pior é que a reportagem foi apresentada como “o JN fazendo história”. Imagine, desde quando a troca de apresentadoras em um telejornal é fazer história? Fazer história seria um "mea culpa" do telejornal pedindo desculpas aos telespectadores pelas inúmeras vezes em que os noticiários globais distorceram fatos em benefício próprio ou de seus apadrinhados políticos. A ”matéria” foi visivelmente enganosa e serviu apenas para levar o telespectador mais ingênuo a acreditar num falso entendimento entre as duas, com Fátima fazendo o papel da simpática professorinha que ensina as primeiras letras a uma aluna neófita, que nunca viu um estúdio de TV. A verdade é que o JN vem despencando nas pesquisas e não é de hoje. A derrocada da audiência no  últimos anos – não pelo crescimento dos concorrentes, mas pelo surgimento de novas mídias e outros interesses dos telespectadores - acendeu a luz vermelha na direção do jornalismo global. Alguma coisa precisava ser feita para tentar resgatar os pontos perdidos no Ibope. Alguém precisava ser sacrificado e a vítima foi Fátima Bernardes, visivelmente cansada no video e abafada pela personalidade do marido William Bonner. Mas ao lado da questão profissional, há uma disputa entre setores de mando na Globo. É um cabo de guerra entre duas correntes que disputam espaço e prestigio junto aos herdeiros de Roberto Marinho. De um lado, Amauri Soares, o segundo homem na hierarquia entre os executivos globais. Amauri é casado com Patrícia e é o que se pode chamar de “bicho de televisão”, o cara que (quase) nasceu e se criou dentro de emissoras de TV. É do ramo mesmo e praticamente não conhece profissionalmente outra mídia. Já foi editor-chefe do JN erapidamente mandado para o exterior para cuidar de novos projetos, pois sua presença era uma ameaça ao statu quo vigente no jornalismo. Na volta ao Brasil, foi colocado em áreas executivas da rede. Na outra ponta da corda, Ali Kamel. Ao contrário de Amauri, Kamel construiu sua carreira em jornal e foi levado para a TV pelo falecido Evandro Carlos de Andrade. Rapidamente ganhou o lugar de principal executivo do jornalismo global e conquistou a confiança dos irmãos Marinho, por vestir a camisa da emissora mesmo quando tenta defender o indefensável: reescrever a história recente do Brasil a partir da visão do Jardim Botânico. Não assino embaixo, mas posso quase afirmar que Fátima ficou no meio desse cabo de guerra e foi sacrificada. Nesse round Amauri saiu vitorioso, não se sabe como serão os próximos rounds da disputa. Disputas internas à parte, para o grande público nada muda. A sempre suspeita linha editorial do telejornal seguirá a mesma. respeito) BLOG DO MARIO FORTES

"Famiglia" Queiroz e a máfia do PT em Brasília.

                                    
     Dirceu Ayres

O inquérito que apura o envolvimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, num esquema d desvio de verbas do Ministério do Esporte deverá atingir também sua família. A Polícia Federal e o Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF investigam o aumento vertiginoso do patrimônio da mãe, dos irmãos e até de um sobrinho de Agnelo. Delegados e procuradores querem entender como a família do governador, que sempre fez questão de enfatizar sua origem humilde, passou a ostentar em apenas três anos mais de R$ 10 milhões em bens. De acordo com as investigações, os sinais de enriquecimento surgem no início de 2008 e vão até setembro deste ano. Agnelo deixou o Esporte em 2006 e logo depois se tornou diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), de onde saiu em 2010 para concorrer ao governo da capital do País. Levantamento preliminar da PF indica que os familiares do político petista não têm fontes de renda para justificar negócios celebrados nos últimos três anos, que incluem a compra de quatro franquias de restaurantes famosos de fast-food e da mais importante confeitaria de Brasília, todas localizadas nos principais shoppings da capital. Carros de luxo, apartamentos e até uma fazenda de gado em Goiás também constituem o que os investigadores batizaram de “império dos Queiroz”. O MP do DF e a PF suspeitam que a família de Agnelo esteja sendo utilizada para esquentar o dinheiro desviado dos cofres públicos. Além de ter conversado informalmente com agentes que apuram o caso, ISTOÉ obteve com exclusividade parte dos documentos que fundamentam a investigação. O primeiro na lista dos familiares de Agnelo investigados pela Polícia Federal é o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz, 51 anos, irmão mais novo do governador. Ailton tornou-se conhecido da mídia em 2008, quando trabalhava na área de inteligência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele o responsável pela elaboração de um relatório que indicava a suposta existência de grampos contra ministros do STF. Logo depois do escândalo, o vigilante se licenciou do trabalho. Em seguida, investiu R$ 200 mil numa locadora de veículos chamada Allocare. A empresa, que funciona numa pequena sala comercial na cidade-satélite do Guará, é administrada pelo filho Yuri. Com 23 anos de idade, Yuri tem renda presumida pelo Serasa de R$ 1,1 mil, mas possui em seu nome quatro veículos de luxo, entre eles uma picape Mitsubishi L200 Triton 2011, avaliada em mais de R$ 100 mil. Em maio passado, Ailton lançou-se num novo negócio. Ele e a irmã Anailde Queiroz Dutra, 49 anos, investiram quase R$ 800 mil numa franquia da Torteria di Lorenza, no Brasília Shopping, o principal shopping do Plano Piloto. Irmã mais nova do governador, Anailde é outra que entrou na mira da PF. Além da Torteria, ela e o marido, Rui Dutra, figuram como proprietários de duas franquias da rede de fast-food Bon Grillê, uma no mesmo Brasília Shopping e outra no Pátio Brasil, também localizado na região central da cidade. Anailde, formada em economia em Salvador, tentou alguns concursos públicos em Brasília, mas não teve sucesso. De uma hora para outra, no entanto, virou milionária. Cada franquia da Bon Grillê custa em média R$ 350 mil. O valor total do investimento num desses shoppings, considerando luva, taxas, equipamento e insumos, pode chegar a R$ 1 milhão, segundo avaliações do mercado. As duas franquias foram adquiridas em 2008. A do Brasília Shopping foi comprada por Anailde em sociedade com outra irmã de Agnelo, Anaide Carvalho de Queiroz, 58 anos. Em 2010, Anaide vendeu sua parte para Rui Dutra. A renda mensal de Anailde, de acordo com o Serasa, gira em torno de R$ 1,7 mil, enquanto a de Anaide Queiroz chega a R$ 1,8 mil. Já os rendimentos da mãe dos irmãos Queiroz, Alaíde, na mesma base de dados, é de aproximadamente R$ 1,2 mil.

OS FALSÁRIOS DO BRASIL.


     Dirceu Ayres

Ao longo desses anos, não foram poucas as vezes em que me acusaram de ser um tanto exagerado nas críticas ao petismo. Serei mesmo? A reportagem de capa desta semana da VEJA demonstra até que ponto eles podem mergulhar na abjeção. Operam, tenho dito aqui, com a inversão orwelliana mais rudimentar: o crime passa a ser uma virtude; e os inocentes, criminosos. Sem limites, sem pudores, sem receios. A saída que o PT encontrou para tentar se safar do mensalão foi afirmar que tudo não passava de caixa dois de campanha e que todos, afinal de contas, agem do mesmo modo. Só que era preciso “provar” a tese. E ONDE ESTAVAM AS TAIS PROVAS? NÃO EXISTIAM! ORA, SE NÃO EXISTIAM, ENTÃO ELES PRECISAVAM SER FORJADAS. É simples chegar a essa conclusão quando se é petista. O que VEJA traz, numa reportagem de sete páginas, de autoria de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, revela uma operação típica do mais descarado gangsterismo político. Pior: há evidências de que a cúpula do partido não só sabia de tudo como estava no controle. Vamos ao caso. Lembram-se da tal “Lista de Furnas”? Ela trazia nomes de líderes da oposição que teriam recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal, não-declarada, quando eram governistas e compunham a base de FHC. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, a que VEJA teve acesso, provam que era tudo uma tramóia operada por dois deputados do PT de Minas. (Reinaldo Azevedo)
COMENTÁRIO: "Oh deuses imortais! Em que país do mundo estamos nós, afinal? Que governo é o nosso? ..." (Palavras de Cícero, o grande orador, em pleno Senado Romano). Uma pergunta com mais de 2000 mil anos, mas muito atual, não acham? Vamos ler a Veja!!! BLOG DO MARIO FORTES

MATÉRIA DA CAPA - COMO O GANGSTERISMO PETISTA SE ORGANIZOU PARA INCRIMINAR INOCENTES E, ASSIM, LIVRAR A CARA DOS CULPADOS. E TUDO ESTÁ GRAVADO!


         

     Dirceu Ayres

Ao longo desses anos, não foram poucas as vezes em que me acusaram de ser um tanto exagerado nas críticas ao petismo. Serei mesmo? A reportagem de capa desta semana da VEJA demonstra até que ponto eles podem mergulhar na abjeção. Operam, tenho dito aqui, com a inversão orwelliana mais rudimentar: o crime passa a ser uma virtude; e os inocentes, criminosos. Sem limites, sem pudores, sem receios.A saída que o PT encontrou para tentar se safar do mensalão foi afirmar que tudo não passava de caixa dois de campanha e que todos, afinal de contas, agem do mesmo modo. Só que era preciso “provar” a tese. E ONDE ESTAVAM AS TAIS PROVAS? NÃO EXISTIAM! ORA, SE NÃO EXISTIAM, ENTÃO ELES PRECISAVAM SER FORJADAS. É simples chegar a essa conclusão quando se é petista. O que VEJA traz, numa reportagem de sete páginas, de autoria de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Rangel, revela uma operação típica do mais descarado gangsterismo político. Pior: há evidências de que a cúpula do partido não só sabia de tudo como estava no controle. Vamos ao caso.Lembram-se da tal “Lista de Furnas”? Ela trazia nomes de líderes da oposição que teriam recebido dinheiro da estatal de maneira ilegal, não-declarada, quando eram governistas e compunham a base de FHC. Gravação feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, a que VEJA teve acesso, provam que era tudo uma tramóia operada por dois deputados do PT de Minas. Reproduzo um trecho da reportagem (em azul): Os falsários apresentaram duas listas. A primeira, uma cópia xerox, e a segunda, que deveria ser a original, mas era uma fraude ainda mais grotesca. Uma perícia da polícia revelou depois que havia discrepâncias significativas entre os dois documentos, e um jamais poderia ter se originado do outro. O grupo de estelionatários, porém, precisava levar o plano a frente e, para tentar conferir alguma autenticidade à armação, decidiu também forjar recibos assinados pelos políticos beneficiados. É a partir desse momento da trama que as gravações feitas pela polícia são mais reveladoras da ousadia dos petistas em usar a máquina do estado para cometer crimes. Há conversas entre o estelionatário Nilton Monteiro, o fabricante das listas, e os deputados petistas Rogério Correia e Agostinho Valente (hoje no PDT). Os diálogos mostram que, em todas as etapas da fabricação da lista, Nilton age sob os auspícios dos dois parlamentares, que lhe prometem, além do apoio logístico, dinheiro e, principalmente, “negócios” em empresas estatais ligadas ao governo federal como compensação pelos serviços prestados. Assessores parlamentares estavam em contato freqüente com Nilton para discutir formas de obter a assinatura do ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Fabiano Toledo, o suposto autor do documento. Eles encaminham o estelionatário ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro, entidade filiada à CUT, a central sindical dominada pelo PT. Lá, ele seria ciceroneado por dirigentes sindicais e teria acesso a documentos da estatal. (…) Em uma conversa com Nilton, Simeão de Oliveira, assessor mais próximo do deputado Rogério Correia, explica como proceder: “Eles [Furnas] assinam coisas para eles [o Sindicato] direto, aí eles vão olhar e falar se tem o do Dimas (…) Explica pra ele pra que é, o que é, entendeu?”. Como a tentativa de obter a assinatura junto ao sindicato fracassa, Simeão elabora uma estratégia paralela, que prefere não revelar ao falsário. Limita-se a dizer que as assinaturas chegarão por Sedex. São particularmente reveladoras as conversas em que os envolvidos discutem a obtenção de assinaturas de políticos da base de FHC para fabricar recibos do suposto caixa 2. Nilton e o assessor de Rogério Correia conversam sobre os padrões das assinaturas dos deputados da oposição - e se questionam se conseguiram mesmo as assinaturas corretas. Em um dos diálogos, Nilton Monteiro discute com Simeão de Oliveira os padrões gráficos das assinaturas do então líder da minoria na Câmara, José Carlos Aleluia, do DEM , e do então líder do PSDB , Antônio Carlos Pannunzio. Em relação a Aleluia, Nilton não tem certeza quais os valores lhe serão atribuídos. “Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 o recibo dele”, comenta o lobista. Eles também incluem na discussão os nomes de Gilberto Kassab, que assumiria a prefeitura de São Paulo no lugar do tucano José Serra, que renunciaria ao cargo para disputar a eleição para o governo paulista, e o então presidente do DEM , deputado Rodrigo Maia. A recompensa pelos préstimos de Nilton incluía, segundo as gravações, a liberação de recursos em bancos públicos. Em uma discussão com Rogério Correia, Nilton se mostra confiante: “Vou acabar com eles tudinho”. Mas, antes, cobra o que foi prometido: “Eu quero aquele negócio que foi escrito no papel. São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil, pra liberar pra mim urgente no BNDES”, afirma. Em alguns trechos, o lobista cita a necessidade de tratar do negócio com a então senadora Ideli Salvatti, atual ministra de Relações Institucionais, outra figura cativa nos episódios envolvendo dossiês suspeitos. “Tivemos contato em apenas dois episódios. Nem eu nem meus assessores participamos da obtenção da lista”, mentiu Correia quando ouvido por VEJA. A parceria entre o deputado Correia e o estelionatário inclui os serviços advocatícios do petista William dos Santos - que serve também como elo entre seu cliente e a figura de proa do petismo naquele era sombria, José Dirceu, principal réu do Mensalão. Leiam a íntegra na versão impressa. A edição traz a transcrição de alguns diálogos. Reproduzo um: O estelionatário Nilton Monteiro conversa com Simeão de Oliveira, assessor do deputado petista Rogério Correia. Eles combinam a fraude. Para dar autenticidade à chamada “lista de Furnas” era necessário a apresentação de recibos assinados pelos políticos acusados. Monteiro estava empenhado em arrumar as assinaturas para montar os documentos falsos. Simeão: (…) Eu já estou aqui com José Carlos Aleluia. Nilton: Vem cá, a assinatura dele é um JC. Parece um U. S: Parece um M, isso. N : Isso, então é isso mesmo. Então eu já recebi esse cara, viu? S: É. N: Não sei se é 75 000 reais ou 150 000 reais. Eu acho que é 75 000 o recibo dele. S: O do Pannunzio. N: Pannunzio é uma assinatura toda esquisita, né? S: É um trem doido. S: Quem mais? O Kassab. N : O Kassab é um G Kassab. S: Uai, então você tem esse trem tudo original, Nilton? N: É lógico. Você fica na tua, sô. Por isso que eles estão tudo doido. N: Rodrigo Maia é Rodrigo e o final Maia entre parênteses. S: Ahn?N: Parece que é Rodrigo e depois um M. S: Não, não é esse, não. N: Então mudou a assinatura dele. Esse eu soube que ele tava mudando.  S: Não é, não. N: Então, mudou. É Rodrigo… S: Não, tem não. N: Ih, então mudou a assinatura. Bem que falaram comigo, viu? Filho da p…, viu? QUADRILHA - Nilton Monteiro, quando foi preso em outubro passado, e os deputados petistas Rogério Correia e Agostinho Valente (hoje no PDT): os políticos mineiros prometeram ao estelionatário dinheiro e “negócios” em bancos do governo federal como pagamento pela falsificação da chamada “lista de Furnas” Por Reinaldo Azevedo.