terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PF encontra rom(u)bo de R$ 1,2 bilhão na Infraero do PT.


    Dirceu Ayres


A revisão pela Polícia Federal (PF) de um dos casos mais rumorosos nas gestões petistas revelou a amplitude dos desvios do dinheiro público e a persistência dos riscos nos aeroportos brasileiros. Depois de deflagrar a Operação Caixa Preta, em janeiro de 2010, a PF continuou a investigar os contratos assinados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para execução de obras em dez aeroportos. Um novo laudo foi produzido por peritos do Instituto Nacional de Criminalística, da PF, em fevereiro deste ano. O valor do superfaturamento nas obras, a cargo de diferentes empreiteiras, foi revisado de R$ 991 milhões para R$ 1,2 bilhão, valor efetivamente pago de forma indevida, segundo os peritos. O Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek foi o segundo com maior valor superfaturado, R$ 206,6 milhões, montante inferior apenas aos desvios detectados no Aeroporto Santos Dumont (RJ), R$ 238,7 milhões. O Correio teve acesso a uma cópia do laudo da PF, de número 334/2011. Uma das conclusões dos peritos diz respeito à segurança nos dez aeroportos investigados. A pista de pousos e decolagens de apenas um deles, o de Congonhas (SP), tem a chamada área de segurança de fim de pista (Resa, na sigla em inglês). A Resa é preconizada pela Convenção de Aviação Civil Internacional e é considerada importante para a segurança de pousos e decolagens. No Aeroporto de Congonhas, essas áreas só passaram a existir depois do acidente com um Airbus A320 da TAM, em julho de 2007. "A ausência das áreas de segurança foi considerada um dos fatores contribuintes para o acidente", citam os peritos da PF no laudo. A Infraero confirmou ao Correio que os aeroportos investigados continuam sem as áreas de segurança. "A inexistência de Resa em alguns aeroportos da rede não compromete a segurança das operações, pois a Infraero pratica certos processos operacionais, como o deslocamento da cabeceira da pista", diz a estatal, por meio da assessoria de imprensa. Um plano de trabalho, em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), prevê a implantação de Resa em todos os aeroportos, segundo a Infraero. Essa foi uma das sugestões dos peritos da PF. Entre os aeroportos investigados estão o de Goiânia, Guarulhos (SP) e Vitória, que juntamente com os aeroportos Santos Dumont, de Brasília e de Congonhas, foram os recordistas em superfaturamento na execução de obras contratadas entre 2003 e 2006, durante as duas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dinheiro embolsado pelas empreiteiras, por meio do superfaturamento, seria suficiente para construir todas as casas de uma cidade de 123,5 mil habitantes, comparam os peritos. Poucas vezes se viu uma operação da PF com um montante tão grande de recursos desviados. Depois de concluir o relatório final, em janeiro de 2010, as investigações prosseguiram — ainda há inquéritos abertos. Foi nesse contexto que o novo laudo foi requisitado, em fevereiro deste ano, aos peritos criminais. O resultado foi encaminhado às Procuradorias da República nos estados, que também investigam o superfaturamento nos aeroportos. É o caso do Ministério Público Federal (MPF) de Goiás. Na semana passada, o MPF propôs uma medida cautelar de protesto, direcionada ao presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale. O objetivo dessa medida é avisar o presidente da estatal sobre as irregularidades detectadas. O superfaturamento no aeroporto de Goiânia chegou a R$ 109,1 milhões, segundo o laudo da PF. (Correio Braziliense)

Ratinho, Giba, Chitãozinho-Chororó e Aécio Neves...

                         
     Dirceu Ayres

Um dia depois do evento da Juventude Tucana, que é dirigida pelo filho do governador Beto Richa, Aécio Neves é o único tucano a receber a maior honraria paranaense, por relevantes serviços prestados. A palavra de ordem nos bastidores é: "todos contra São Paulo". O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) aproveitaram uma cerimônia ontem em Curitiba para deixar claro que estão desde já do mesmo lado na campanha de 2014. De um lado, criticaram a administração petista de Dilma Rousseff. De outro, afirmaram que querem prévias no partido, mostrando que devem tentar tirar poder da ala paulista do PSDB. O discurso dos dois tucanos ocorreu durante cerimônia no Palácio Iguaçu para entrega da condecoração da Ordem Estadual do Pinheiro, a mais alta do estado. Aécio, junto com 45 outras personalidades, foi homenageado por Richa. A lista incluiu quatro ex-governadores, músicos co¬¬mo Chitãozinho e Xororó e esportistas como Giba. Nenhum representante do PSDB paulista recebeu a honraria. Questionado sobre a razão de Aécio ter sido escolhido, o governador paranaense desconversou e disse que se tratava só de uma homenagem. O senador mineiro discursou como orador oficial do evento e criticou o governo federal. O senador disse que o PSDB tem a oportunidade de prestar “um favor ao PT” nas próximas eleições presidenciais. “É importante o Brasil ter um partido de massas. E quem sabe nós vamos permitir que o PT faça um estágio na oposição a partir de 2014, até para que ele possa reencontrar-se com seus valores e com as ideias que ele abdicou ou esqueceu depois que chegou ao governo”, afirmou. Richa defendeu as prévias como modelo de escolha do candidato do partido. A tese é defendida dentro do PSDB há anos por Aécio, que esperava ser candidato a presidente já em 2010, mas acabou perdendo a vaga para José Serra, que foi indicado pela cúpula da legenda. “[O sistema de prévias] é um caminho que deve ser debatido para fortalecer a democracia interna do partido”, disse Beto. Já o senador mineiro exaltou a participação da juventude tucana na defesa do modelo. “As prévias são um instrumento de mobilização que estimula o partido, permite o debate”, disse.Questionado se lideranças como ele e Beto não poderiam “emancipar de São Paulo” as decisões políticas e descentralizar a oposição para o eixo Paraná-Minas, Aécio preferiu não polemizar. “Para termos um projeto viável de governo é preciso que estejamos fortes em São Paulo, mas em todos os outros estados”, disse. (Da Gazeta do Paraná)

LAVAGEM DE DINHEIRO DO TRÁFICO DE DROGAS E A CONEXÃO SURINAME-BRASIL


    Dirceu Ayres

Bouterse, Dilma Rousseff e Cristina Kirchner posam animados para fotos em reunião de republiquetas bananeiras esquerdistas da América Latina. Mas ao que tudo indica é uma foto recente de um desses convescotes do Foro de São Paulo, a organização esquerdista que tem como principal fundador Lula, seus petralhas e como não poderia deixar de ser, Hugo Chávez e as FARC, o grupo narco-traficante ligado às organizações comunistas e que traça as diretrizes de ação para os governos esquerdistas do continente. A reportagem de O Globo mostra quem é Bouterse e suas conexões com o crime organizado no Brasil que se transformou num paraíso de lavagem de dinheiro procedente da comercialização principalmente da cocaína. Incrível é que Desiré Bouterse, proclamou em 1980, uma República Socialista, e no ano passado se elegeu Presidente e faz parte do clube da turma do Foro de São Paulo. Leiam: Há três décadas Desiré Delano Bouterse é o líder político e militar mais poderoso do Suriname, antiga colônia holandesa na fronteira com o Pará, distante 1.500 quilômetros de Belém. Ex-chefe de uma ditadura que nos anos 80 proclamou no país uma "República Socialista", retornou ao poder na eleição do ano passado. Ele tem mais 42 meses de mandato pela frente, até 13 de agosto de 2015. Então, Bouterse vai se tornar um narcotraficante de 70 anos com prisão decretada no Brasil e em mais meia centena de países, a pedido da Holanda, onde está condenado a 16 anos de prisão por tráfico de cocaína. "A imunidade de um chefe de Estado começa no momento de sua posse e termina no momento em que deixe a função", lembra a embaixada dos Países Baixos, em nota dirigida ao GLOBO para explicar a posição do governo holandês sobre o caso do presidente do Suriname. "Isso significa", continua, "que Bouterse, depois do mandato, poderá ser penalizado por qualquer ato que cometeu antes de ser presidente, pelos atos privados cometidos durante a sua presidência e pelos atos que venha a perpetrar depois da sua presidência." Nos anos 80, ele foi um dos pioneiros na organização de rotas de tráfico de cocaína colombiana do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, via Suriname. Tinha um sócio brasileiro, o ex-garimpeiro Leonardo Dias Mendonça, preso em Goiás. Mendonça e Bouterse fizeram fortuna numa lucrativa frente de negócios com as Farc, a narcoguerrilha da Colômbia: vendiam armamento e recebiam em cocaína. Registros financeiros indicam que Mendonça somou um patrimônio de US$ 70 milhões. Financiou o início de carreira de Luiz Fernando da Costa, o Beira-Mar — preso em Mossoró (RN). E patrocinou uma rede de apoio político, na qual se destacou o ex-deputado federal Pinheiro Landim (PMDB-CE), recentemente homenageado na Assembleia do Ceará. Bouterse, Mendonça e Beira-Mar são personagens de uma obscura rede financeira em expansão no Brasil, especializada em legalizar dinheiro obtido com atividades ilícitas (do narcotráfico à corrupção). De terno e gravata no palácio presidencial em Paramaribo ou em uniformes das penitenciárias de Goiânia e Mossoró, eles movem seus lucros para a legalidade no país que se tornou o principal centro de lavagem financeira da América do Sul. A velocidade dessa transformação coincidiu com o ritmo de crescimento da economia nacional e da multiplicação das rotas de trânsito de droga do Brasil para EUA, Europa e Ásia (via África) na última década. Um exemplo de como são feitas as operações: agentes financeiros usaram pelo menos 70 empresas e 112 pessoas para legalizar uma fatia de R$ 62 milhões dos ganhos de Beira-Mar no tráfico durante os últimos 19 meses (ver gráfico). Não importa a origem do dinheiro, os padrões de lavagem quase sempre são os mesmos — segundo o Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda. Governo admite a impunidade
Os dados do governo e do Judiciário sobre negócios feitos na fronteira das finanças ilegais são precários e de qualidade discutível, mas revelam um significativo crescimento no Brasil: 43,2 mil empresas e pessoas físicas passaram a ser investigadas por suspeita de lavagem de dinheiro nos últimos 23 meses — mil a mais que o total de investigados nos quatro anos anteriores. Somente no ano passado, 30,5 mil se tornaram alvo dos "relatórios" que o Coaf envia às polícias, à Receita Federal e ao Judiciário. Foi o triplo do registrado em 2009. Este mês começou com 51 empresas e cidadãos brasileiros sob investigação nos EUA. O Departamento do Tesouro situa o Brasil em quinto lugar na classificação de países com transferências de valores sob suspeita detectadas no mercado financeiro americano. Os dados sobre o período de novembro de 2009 a junho deste ano mostram a Venezuela isolada na liderança (39% dos inquéritos abertos), seguida por Argentina, México e Emirados Árabes. O Brasil se igualou a paraísos fiscais como Panamá e superou Uruguai, Hong Kong, Afeganistão e Ilhas Virgens Britânicas. Na média, quatro em cada dez empresas ou pessoas físicas que passam à investigação no Brasil têm sido denunciadas por agências do exterior. Isso permitiu ao governo brasileiro êxito no bloqueio judicial de R$ 792 milhões em contas nos EUA, em Portugal, no Uruguai e na Suíça. Além desse dinheiro, o país mantém um estoque de R$ 1,1 bilhão bloqueado por ordem judicial em contas-correntes, fundos de investimentos e de previdência privada de propriedade de empresas e de brasileiros investigados por crimes de lavagem. No Rio, está interditado R$ 1 bilhão — 12 vezes mais que a soma dos bloqueios feitos em São Paulo (R$ 23 milhões), Ceará (R$ 18 milhões), Bahia (R$ 13 milhões), Minas Gerais (R$ 12 milhões), Pernambuco (R$ 10 milhões), Paraná (R$ 7 milhões) e Roraima (R$ 1,4 milhão). Os tribunais receberam 3,5 mil novos inquéritos e ações penais por lavagem, no ano passado, mas os resultados são rarefeitos, segundo uma avaliação feita em abril pelo governo brasileiro em conjunto com a agência intergovernamental especializada (Gafi/Fatf): "São muito poucas as condenações", concluem, citando o risco que o país passou a representar e o tamanho do setor financeiro. Márcia Cunha, juíza especializada em casos empresariais, no Rio, acha que a eficiência só vai aumentar com a repressão aos delitos financeiros: — Onde dói mesmo é no bolso, por isso precisamos ir atrás do dinheiro. Há evidências de que máfias brasileiras passaram a financiar plantios, refino e logística de transporte do narcotráfico no Peru, na Bolívia e no Paraguai, acrescenta o sociólogo peruano Jaime Antezana: — Iquitos, na fronteira do Peru com o Brasil, se tornou um paraíso para reinversão dos lucros. Outra área onde os negócios florescem é o Paraguai. Desde 2009, a agência antidrogas americana (DEA) vigia operações na Tríplice Fronteira feitas pelo Banco Amambay com empresas de Horacio Cartes. Cartes é líder do Partido Colorado e pré-candidato à presidência do Paraguai nas eleições de 2013. Os relatórios da DEA informam que Cartes comanda uma grande "lavanderia" para máfias de vários países, principalmente o Brasil. Do site do jornal O Globo

Desviando a atenção dos escândalos petralhas.


        Dirceu Ayres

O Congresso Nacional tem sido, sempre, abrigo de gente que se esconde da Justiça em busca de forum especial, tornando o Cobngresso, de certa forma, reduto de indiciados e malfeitores. O Deturpado Protógenes Queiróz, aquele comandou a Operação Satiagraha em 2009, e que por suspeitas de irregularidades no comando da operação, Protógenes virou alvo de uma sindicância administrativa e uma representação na PF em março. Protógenes é indiciado criminalmente pela PF em dois crimes: quebra de sigilo funcional e violação da Lei de Interceptações. Ele teria sido responsável pelo vazamento de dados secretos da Satiagraha e, tal conduta, na avaliação da PF, caracteriza quebra do sigilo funcional. Esse mesmo cidadão teve que deixar a PF e ganhou um bom cargo de deturpado fedemal, agora resolveu virar investigador de irregularidades supostamente ocorridas durante as privatizações do governo FHC. Após mais de dez anos, e para desviar o foco da corrupção que assola o DESgoverno da presidANTA Dilmarionete, o ex delegado se sujeita a ir atrás de assinaturas para abertura de uma CPI das privatizações.Desde os anos 70 que o cãogresso fedemal não tem uma única CPI em funcionamento. todas as tentativas da oposição em criar CPIs para investigar irregularidades no DESgoverno das Ratazanas Vermelhas são esvaziadas pelos bate paus e baba ovos da turminha de ladrões avermelhados. Agora que os índices de corrupção estão batendo em níveis nunca antes visto na história deste país, e para desviar as atenções que estão sobre o sinistro trapalhão Fernando Pimentel, resolveram desenterrar as privatizações para continuarem culpando o "governo anterior" de alguma coisa.Certo que as privatizações precisam ser esclarecidas a sério, sem posições partidárias ou retaliações ideológicas com as velhas e manjadas intenções eleitorais para o ano que vem. Mas, muito antes de se pensar em CPI das privatizações precisariam uma CPI da corrupção, só que com a quantidade de corruptos que habitam o DESgoverno por metro quadrado, e com políticos do calibre desse Protógenes, o cãogresso vai continuar sendo um depósito de lixo ideológico com a única função de proteger os ladrões da vez. Para o Brasil seguir mudando tem que ser fechado esse cãogresso fedemal e impichar a presidANTA Dilmarionete. Se deixarem do jeito que está, em breve, irão fazer uma CPI para investigar a abertura dos portos feita por D João VI em 1808. É impressionante como um deturpado se sujeita a ser tao "zeloso" contra os governos anteriores e convenientemente não enxerga a bandalheira que acontece ao seu lado. Infelizmente esse é o Brasil de hoje, um país de povo burro governado por safados que chegam a ser pornográficos em matéria de corporativismo. Fonte e parte do texto de: O mascate BLOG DO MARIO FORTES

Infraero: o modelo mais bem acabado da privataria do PT.

                   DIRCEU AYRES
As peripécias do processo dos leilões de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília continuam a causar estupor no mercado. O Tribunal de Contas da União (TCU) examinou a minuta do edital, elaborada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e mais que dobrou o valor mínimo total dos terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que passou de R$ 2,9 bilhões para R$ 6,3 bilhões, sob a justificativa de que houve superestimativa de 25% dos investimentos necessários. Dadas as condições em que se encontram esses aeroportos, a alteração é surpreendente. Mas, ao publicar o edital fixando as condições para os leilões - marcados para o dia 6 de fevereiro -, o governo concordou com as avaliações do TCU. Embora o valor mínimo total das outorgas, de R$ 5,48 bilhões, seja 13,2% menor do que o determinado pelo TCU, é 89,7% maior do que constava na versão inicial do edital. O TCU afirmou que a revisão do preço para outorga não vai significar tarifas maiores para os usuários, o que só o futuro dirá. Além disso, o Tribunal pressupõe que, com os lances iniciais mais elevados, a Infraero terá mais recursos para investir em aeroportos sob sua administração. Mas o órgão considerou - muito acertadamente, aliás - que a participação de até 49% da Infraero nas concessionárias que administrarão os três aeroportos é um risco para a concessão e recomendou que a Anac retirasse essa obrigatoriedade dos editais. Mas isso não foi feito. O pior foi ter o governo, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria da Aviação Civil, negociado com o Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina) um verdadeiro trem da alegria para os funcionários da Infraero que migrarem para as concessionárias. A demonstração de fraqueza do governo diante de interesses corporativos diz muito mal de sua capacidade de gestão. Pelo acordo entre o governo e o Sina, será estruturado um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que simulará a dispensa desses funcionários, dando o direito a cada um de 1,2 salário por ano de serviço até o limite de R$ 180 mil. Programas como este foram adotados em desestatizações para valer, mas, no caso dos integrantes do quadro da Infraero, eles terão, no "novo emprego", direito à estabilidade até 2018. E os aposentados da estatal nos últimos cinco anos também serão premiados por esse estrambótico PDV, com dois salários por ano de trabalho. Quer dizer, o Sina trata a Infraero como se fosse de propriedade de seus funcionários e ainda ameaça impedir os leilões. O governo fez concessões absurdas depois de cinco meses de negociações com o sindicato, mas não obteve nem uma promessa sequer em troca. "Não aceitamos a concessão de jeito nenhum", disse o presidente do Sina, Francisco Lemos, como noticiou o jornal Valor (8/12). "Agora, vamos partir para ações políticas e jurídicas (...). A gente vai para a Justiça e quer que esse debate vá para o Congresso Nacional, mas a gente tem que ter a responsabilidade de garantir o mínimo dentro do pior cenário." O pior cenário, para Lemos, é uma maravilha para a Infraero, que permanecerá como poderosa sócia, podendo dar voz de comando nas futuras concessionárias. Do jeito que as coisas caminham, essa "privatização" pode comprometer a eficiência dos serviços aeroportuários e "dar errado", como vaticinou Tony Tyler, presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). Tyler observou que incluir a Infraero como sócia das empresas que administrarão os maiores aeroportos brasileiros é o mesmo que "colocar uma raposa tomando conta das galinhas". Estas são questões cruciais que precisariam ter sido resolvidas previamente para afastar riscos ao processo de outorga e, sobretudo, à eficiência da nova gestão dos três aeroportos. A concessão foi determinada pela presidente Dilma Rousseff como forma de apressar os investimentos no setor, que o governo não tem condições de realizar. Mas a experiência demonstra que privatização pela metade é como uma porta meio aberta e meio trancada. Não funciona. (Do Estadão, editorial intitulado "Privatização pela metade")

Quadrilha em dois tempos


   Dirceu Ayres

Só um recadinho aos tolos: se e quando eu quiser, comento atos praticados por criminosos que, em países com uma Polícia Federal e um Judiciário um pouquinho mais ágeis, já estariam curtindo uma temporada na cadeia. Não costumo dar bola para o subjornalismo pendurado nas tetas do governo federal e das estatais.Conheço bem os métodos da canalha. Tirem deles o dinheiro oficial para ver se conseguem se sustentar… Essa escória é um tipo relativamente novo, que surge junto com a chegada do petismo ao poder. De modo mais agressivo e organizado, passou a atuar depois do mensalão. Inventou-se a tese do “golpe da mídia”. Era a senha para justificar a formação de um eixo criminoso, composto por ex-jornalistas convertidos em lobistas, negociantes e esbirros de políticos enrolados com a Justiça. O dinheiro que os sustenta, reitero, é público. Quem viu a imprensa séria dar bola para o Dossiê Cayman, uma fraude fabulosa, viu coisa pior do que isso que está em curso agora. Com a Inernet ainda nos seus primórdios, a calúnia se espalhava mais lentamente. Também naquele caso, o material criminoso estava recheado de supostos “documentos”. Essa gente conta com a militância dos bucéfalos, como sempre, e com a ignorância dos crédulos.  Qual é o jogo da canalha? Amontoar uma batelada de acusações sem fundamento e depois sair cacarejando: “Por que não responde? Por que não responde?” Quem cai na sua conversa acaba refém de seus métodos. É como se Marcola ou Fernandinho Beira-Mar resolvessem fazer um dossiê contra as ações da polícia.  ATENÇÃO! - AS PRIVATIZAÇÕES FORAM VIRADAS DO AVESSO, INCLUSIVE PELOS PETISTAS! - SE HAVIA IRREGULARIDADES, POR QUE O SENHOR LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA NÃO ACIONOU A POLÍCIA FEDERAL? POR QUE NÃO TORNOU PÚBLICAS AS SUPOSTAS FRAUDES? - SE HAVIA, COMO DIZEM, EVIDÊNCIAS CONTRA TUCANOS, POR QUE NÃO AS TROUXERAM A PÚBLICO OFICIALMENTE? A resposta é simples: porque não havia nada! Não por acaso, as campanhas eleitorais do PT nunca se concentraram nas supostas fraudes. Preferiram o embate ideológico. As estatais, passaram a dizer, foram vendidas “a preço de banana”, outra estupidez. Segundo o TCU, “preço de banana” era o das concessões de aeroportos definidos pelos petistas. Foi necessário elevar o preço mínimo, em um dos casos, em quase MIL POR CENTO!!! Sai, canalha! Essa gente acha que caio no truque. Há vagabundos que, num comentário, falam a linguagem de sempre dos jumentos. No seguinte, com o mesmo IP, chegam mansinhos: “Pô, Rei, você deveria comentar tal coisa; afinal, os petralhas estão…”Vão pastar! Acompanhei no detalhe o massacre a que foi submetido o então secretário-geral da Presidência do governo FHC, Eduardo Jorge Caldas Pereira.No caso, os petistas ainda estavam na oposição e contavam com o auxílio da facção petista do Ministério Público. Passados alguns anos, constatou-se que não havia uma só prova contra ele, um só indício, nada! Tudo era apenas parte de um projeto de poder. Tratava-se apenas de uma “conspiração dos éticos”, como aqueles que estão na capa da VEJA desta semana, tramando, por telefone, recibos falsos para incriminar inocentes. A canalha petralha chamaria àquilo tudo “prova”. Se e quando quiser, falo do que eu quiser, ficou claro? Eu não preciso recorrer ao mundo do crime para “bombar” o meu blog. Os meus leitores decentes me bastam. Os indecentes que passam por aqui o fazem porque querem e contra a minha vontade. E o favor que sempre podem me fazer é ficar longe. Falta de chute no traseiro é que não é. Houvesse um mata-burros eletrônico, eu o adotaria. Havendo algum leitor eventualmente desconfiado, que não tem muita certeza se aquela gente é criminosa ou não, se está a serviço do poder de turno ou não, uma dica prática: vejam quem lhes paga o salário, verifiquem se conseguiriam manter suas revistinhas ridículas e seus blogs e sites bisonhos SEM O DINHEIRO DAS ESTATAIS. Se a resposta for “não”, vocês terão chegado a uma conclusão. - já houve a escuta que resultou nas acusações fantasiosas sobre as privatizações; - já houve o Dossiê Cayman - já houve o falso dossiê contra Eduardo Jorge; - já houve o caso dos aloprados: - já houve o dossiê contra FHC e Ruth Cardoso (calculem!), feito na Casa Civil; - já houve o arapongagem da pré-campanha de 2010 por aquela turma chefiada, então, pelo “consultor” Fernando Pimentel; - já houve a invasão do sigilo fiscal de tucanos e de familiares do candidato do PSDB à Presidência; - há agora a retomada das acusações sobre as privatizações, tão falsas e estúpidas quanto aquelas feitas há mais de 10 anos. Antes, tratava-se de uma quadrilha que operava à margem do estado. Hoje, trata-se de uma quadrilha que se aproveita das benesses do estado. Quando FHC estava no poder, o governo se esforçava para vencer a oposição. Os lugares se inverteram, e o PT se organiza para eliminar a oposição. Não por acaso, há eleições no ano que vem. Nomes de quadrilheiros e das obras saídas de suas entranhas continuam vetados. Se e quando eu decidir citá-los, então cito. Quanto à imprensa, é bom lembrar que, não faz tempo, uma súcia tentou meter jornalistas na cadeia simplesmente porque faziam o seu trabalho. *Por Reinaldo Azevedo BLOG DO MARIO FORTES

Enfermeira filmada agredindo cachorro vai responder por 2 crimes

                              
            Dirceu Ayres

A enfermeira CAMILLA.CORREA ALVES DE MOURA ARAUJO DOS SANTOS, de 22 anos, que foi filmada espancando uma cadelada raça yorkshire, vai responder na Justiça por crime de maus tratos e tortura psicológica de incapaz. A decisão foi tomada nesta sexta-feira pela Polícia Civil de Goiás, e o inquérito, instaurado pela 11ª Delegacia Regional de Formosa, será concluído na próxima semana. A enfermeira foi filmada espancando várias vezes o cãozinho no interior do apartamento onde mora. Leia também: Crueldade com cachorro ganha o mundo Um dos vizinhos filmou a agressão. E as imagens, divulgadas pela internet, geraram uma onda de protestos, com milhares de manifestações. O cãozinho morreu e a polícia, que está ouvindo testemunhas, parentes e vizinhos da enfermeira, ainda não descobriu como e onde o animal foi descartado. Mesmo assim, estabeleceu a data do crime como sendo 23 de novembro. (Clicar na imagem para ampliar) Em sua página pessoal na internet, enfermeira afirma que ama os animais Em sua página pessoal na internet, a enfermeira afirmou ter cometido um erro, mas que ama os animais. "Ao contrario do que estão falando sobre mim, eu amo os animais, cometi um erro, eu sei, admito, só que ninguém parou pra analisar o porque de eu ter feito aquilo, eu sei que errei, porém tive meus motivos, não devo desculpa à niguém, somente à minha cachorra que morreu, e lamento não poder me desculpar com "ela". De acordo com fontes da Polícia Civil, a ordem de "severidade" no caso foi dada pela delegada-geral Adriana Accorsi. Nesta sexta-feira ela se encontra com o procurador geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres. O MPE, que anunciou abertura de investigação, pretende tratar do caso conjuntamente. "No momento, estamos ouvindo testemunhas do caso", disse o delegado Carlos Firmino Dantas, de Formosa. Ele já ouviu vizinhos da enfermeira e investigou denúncias anônimas. Porém, o que mais chamou atenção, nos últimos dias, está no vídeo divulgado. Nas cenas, a enfermeira aparece com roupas de cores diferentes, o que levou a policia a acreditar que as agressões ao yorkshire ocorreram várias vezes seguidas. Outro fato, considerado gravíssimo, é que o filho caçula da enfermeira, de dois anos de idade, foi filmado próximo da mãe e assistindo ao espancamento do cãozinho - o que está sendo considerado pela policia um crime de tortura psicológica de incapaz. A acusada tem dois filhos, é enfermeira, mora em Goiânia e trabalha em Formosa. Policiais em Goiânia e em Formosa tentaram localizar a mulher para notificá-la sobre novo depoimento no inquérito, enquanto a Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), em Goiânia, também estuda abertura de inquérito contra ela. Postado por Vindo dos Pampas