quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Eliana Calmon chama associações de juízes de ‘mentirosas’

                            

      Dirceu Ayres

A ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon, durante entrevista coletiva, em Brasília Sérgio Marques / O Globo Corregedora do CNJ nega investigação de 231 mil magistrados e servidores de tribunais BRASÍLIA - A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse nesta quinta-feira que as associações representativas de juízes são “mentirosas”, “maledicentes”, “corporativas” e estão focadas numa “tentativa de linchamento moral contra ela”. Ela negou as informações das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes. Segundo a ministra, os magistrados sob investigação não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.- Só posso lamentar a polêmica, que é fruto de maledicência e irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que mentirosamente desinformam a população ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis - afirmou. A corregedora disse que, com base em dados fornecidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), 150 magistrados do estado de São Paulo tiveram a movimentação financeira taxada de atípica, porque receberam mais de R$ 250 mil por ano. No estado, 45% dos juízes não apresentaram declaração de Imposto de Renda, uma atitude obrigatória por lei. Outra preocupação é com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde nenhum juiz apresentou o documento. O período examinado pela corregedoria são os anos de 2009 e 2010. A ministra explicou que as movimentações atípicas não necessariamente constituem irregularidades. Agora, os técnicos do CNJ vão examinar os pagamentos para dizer quais são ilegais. Há casos aceitáveis – como, por exemplo, heranças recebidas ou eventual venda de imóvel que represente ganho na renda do magistrado. Ela negou que tivesse acessado dados bancários dos magistrados. Eliana Calmon disse que o monitoramento da evolução patrimonial dos juízes brasileiros é feito pelo CNJ há quatro anos, com base na emenda constitucional que criou o órgão. Ela reiterou sua posição de que o conselho deve fiscalizar a magistratura para contribuir com o fim da corrupção no país. Para ela, as associações de classe estão interessadas em comprometer a “sobrevivência com autonomia do CNJ”: - Este é o verdadeiro ovo da serpente.A decisão de interromper as investigações foi do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), em liminar pedida pelas associações representativas dos juízes. Por conta da polêmica, Eliana interrompeu suas férias e voltou a Brasília para dar entrevista sobre o assunto. A ministra negou que a corregedoria tivesse informações sobre os rendimentos dos ministros Lewandowski e Cezar Peluso, do STF. Ela esclareceu que nenhum dos dois foi incluído na investigação, ao contrário do que informou parte da imprensa. A corregedora disse que não conversará com os ministros sobre o episódio. - Se a questão está judicializada, não se pode conversar como se fosse um clube de amigos - disse. Na segunda-feira, o ministro Marco Aurélio Mello, também do STF, deu liminar proibindo o CNJ de investigar qualquer juiz que não tenha sido antes investigado pela corregedoria do tribunal onde trabalha. A ministra afirmou que, por enquanto, não vai enviar os processos abertos no conselho para as corregedorias nos estados, porque ainda não recebeu a decisão do ministro. Ela acrescentou que, segundo foi informada, esse pedido de transferência de foro das investigações não estaria expresso na liminar.- Se ele mandar eu devolver, eu devolvo - ponderou. Juízes querem que MP investigue corregedora Em mais um capítulo da guerra travada entre juízes e o CNJ, a Ajufe , a AMB e Anamatra divulgaram nota nesta quinta-feira anunciando que pedirão à Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar a ministra Eliana Calmon. As entidades reclamam da suposta quebra do sigilo de dados de 231 mil juízes, servidores de tribunais e parentes, sem ordem judicial, por parte da corregedora. As entidades também anunciaram que vão pedir ao presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, a instauração de uma investigação na corregedoria do conselho para apurar o episódio. “As Associações entendem que a quebra do sigilo de dados de apenas um cidadão brasileiro, sem autorização judicial, já constitui violação ao texto constitucional e prática de crime”, diz a nota.Por fim, as associações afirmam que apoiam as atividades do conselho, desde que exercidas dentro da lei. “As Associações subscritoras continuarão apoiando todas as medidas de investigação do CNJ da conduta de juízes e servidores do Poder Judiciário, desde que observadas as garantias constitucionais inerentes a todos os cidadãos brasileiros”, concluem. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/eliana-calmon-chama-associacoes-de-juizes-de-mentirosas-3497471#ixzz1hI1Nvzw7 © 1996 - 2011. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 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Manobra da Mesa do Senado livra Pimentel de dar esclarecimentos

                            
      Dirceu Ayres

Sem nenhuma explicação, a Mesa Diretora do Senado retirou ontem, da relação de requerimentos com pedidos de informação, o que era dirigido ao ministro Fernando Pimentel, de Desenvolvimento, Industria e Comércio. A iniciativa era do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Na mesma reunião foi aprovado outro pedido de Dias, que questiona o ministro da Educação, Fernando Haddad, sobre a contratação de empresas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A informação equivocada de que o requerimento dirigido a Pimentel havia sido aprovado foi dada pelo primeiro-secretário, senador Cícero Lucena (PSDB-PB). O procedimento dos integrantes da Mesa do Senado - cinco deles da base aliada do governo e apenas dois da oposição - mostra o interesse em poupar Pimentel de indagações sobre sua atividade como consultor. Se o pedido fosse adiante, Pimentel teria 30 dias para responder às 12 perguntas do líder tucano, contados a partir de hoje. Em vez disso, o requerimento não recebeu sequer um relator para fazer o encaminhamento. No entender do líder do PSDB, isso mostra que os governistas querem protelar ao máximo o envio das perguntas, na expectativa de que diminuam as suspeitas sobre as atividades de Pimentel como consultor - cargo no qual faturou R$ 2 milhões em 2009 e 2010, diminuam. 'Eles não têm interesse no envio do requerimento', lamentou Dias. 'Querem protelar todas as providências, na expectativa de o assunto sair da ordem do dia.' O senador apresentou seu requerimento na quinta-feira. Dois dias antes, a base aliada no Senado rejeitou, na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle (CMA) o convite para que Pimentel participasse de uma audiência pública. Quem recebe tais pedidos de informação tem 30 dias para respondê-los. A recusa a prestação de informações falsas serão tratados como crimes de responsabilidade. Álvaro Dias pedia a Pimentel cópia dos programas de desoneração tributária e desenvolvimento que a P-21 teria sugerido à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais .

A sofisticada organização criminosa dos "bandidos de toga" pagou R$ 17 milhões a 17 desembargadores. Irregularmente.

                                      DIRCEU AYRES
A inspeção realizada pelo CNJ no Tribunal de Justiça de São Paulo teve como um dos focos um grupo de 17 desembargadores que pode ter recebido ilegalmente R$ 17 milhões dos cofres da corte paulista, como foi revelado pela Folha no dia 8. Na investigação, feita de 5 a 14 de dezembro, a equipe do CNJ buscou documentos para apurar se o valor foi usado para pagar R$ 1 milhão de uma só vez para cada um dos magistrados. Vários desembargadores e juízes de primeira instância do TJ têm direito a receber verbas relativas a pendências salariais, mas, em geral, as quitações ocorrem por meio de várias parcelas de pequeno valor.A equipe do CNJ avalia se não houve violação ao princípio jurídico da impessoalidade e, conseqüentemente, um privilégio ilegal. A corregedoria apura a suspeita de que no final de 2010 o então presidente do tribunal, Antonio Carlos Viana Santos, morto em janeiro, tenha se aproveitado de uma sobra orçamentária e determinado os pagamentos em favor de si e outros 16 colegas. O TJ possui 353 desembargadores. A análise dos pagamentos foi suspensa pela decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF. (Da Folha de São Paulo). A sofisticada organização criminosa dos "bandidos de toga". O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), está entre os magistrados que receberam pagamentos investigados pela corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no Tribunal de Justiça de São Paulo, onde ele foi desembargador antes de ir para o STF. Lewandowski concedeu anteontem uma liminar suspendendo a investigação, que tinha como alvo 22 tribunais estaduais. O ministro atendeu a um pedido de associações como a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que alega que o sigilo fiscal dos juízes foi quebrado ilegalmente pela corregedoria, que não teria atribuição para tanto. Por meio de sua assessoria, Lewandowski disse que não se considerou impedido de julgar o caso, apesar de ter recebido pagamentos que despertaram as suspeitas da corregedoria, porque não é o relator do processo e não examinou o seu mérito. A liminar que ele concedeu suspende as inspeções programadas pelo CNJ e permite que o relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, volte a examinar a questão em fevereiro, quando o STF voltará do recesso de fim de ano. A corregedoria do CNJ iniciou em novembro uma devassa no Tribunal de Justiça de São Paulo para investigar pagamentos que alguns magistrados teriam recebido indevidamente junto com seus salários e examinar a evolução patrimonial de alguns deles, que seria incompatível com sua renda. Um dos pagamentos que estão sendo examinados é associado a uma pendência salarial da década de 90, quando o auxílio moradia que era pago apenas a deputados e senadores foi estendido a magistrados de todo o país. Em São Paulo, 17 desembargadores receberam pagamentos individuais de quase R$ 1 milhão de uma só vez, e na frente de outros juízes que também tinham direito a diferenças salariais. Lewandowski afirmou, ainda por meio de sua assessoria, que se lembra de ter recebido seu dinheiro em parcelas, como todos os outros. O ministro disse que o próprio STF reconheceu que os desembargadores tinham direito à verba, que é declarada no Imposto de Renda. Ele afirmou que não entende a polêmica, pois não há nada de irregular no recebimento. A corregedoria afirmou ontem, por meio de nota, que não quebrou o sigilo dos juízes e informou que em suas inspeções "deve ter acesso aos dados relativos à declarações de bens e à folha de pagamento, como órgão de controle, assim como tem acesso o próprio tribunal". No caso de São Paulo, a decisão do Supremo de esvaziar os poderes do CNJ suspendeu investigações sobre o patrimônio de cerca de 70 pessoas, incluindo juízes e servidores do Tribunal de Justiça. Liminar concedida anteontem pelo ministro Marco Aurélio Mello impede que o conselho investigue juízes antes que os tribunais onde eles atuam analisem sua conduta -o que, na prática, suspendeu todas as apurações abertas por iniciativa do CNJ. No caso de São Paulo, a equipe do conselho havia começado a cruzar dados da folha de pagamento do tribunal com as declarações de renda dos juízes. O trabalho foi paralisado ontem. (Da Folha de São Paulo)

A Ficção petralha.

                       

     Dirceu Ayres

O livro “Privataria tucana”, da Geração Editorial, de autoria de Amaury Ribeiro Jr, é um sucesso de propaganda política do chamado marketing viral, utilizando-se dos novos meios de comunicação e dos blogueiros chapa-branca para criar um clima de mistério em torno de suas denúncias supostamente bombásticas, baseadas em “documentos, muitos documentos”, como definiu um desses blogueiros em uma entrevista com o autor do livro. Disseminou-se a idéia de que a chamada “imprensa tradicional” não deu destaque ao livro, ao contrário do mundo da internet, para proteger o ex-candidato tucano à presidência José Serra, que é o centro das denúncias. Estariam os “jornalões” usando dois pesos e duas medidas em relação a Amaury Jr, pois enquanto acatam denúncias de bandidos contra o governo petista, alegam que ele está sendo processado e, portanto, não teria credibilidade? É justamente o contrário. A chamada “grande imprensa”, por ter mais responsabilidade que os blogueiros ditos independentes, mas que, na maioria, são sustentados pela verba oficial e fazem propaganda política, demorou mais a entrar no assunto, ou simplesmente não entrará, por que precisava analisar com tranqüilidade o livro para verificar se ele realmente acrescenta dados novos às denúncias sobre as privatizações, e se tem provas. Outros livros, como "O Chefe", de Ivo Patarra, com acusações gravíssimas contra o governo de Lula, também não tiveram repercussão na "grande imprensa" e, por motivos óbvios, foram ignorados pela blogosfera chapa-branca. Desde que Pedro Collor denunciou as falcatruas de seu irmão presidente, há um padrão no comportamento da “grande imprensa”: as denúncias dos que participaram das falcatruas, sejam elas quais forem, têm a credibilidade do relato por dentro do crime. Deputado cassado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson desencadeou o escândalo do mensalão com o testemunho pessoal de quem esteve no centro das negociações, e transformou-se em um dos 38 réus do processo. O ex-secretário de governo Durval Barbosa detonou a maior crise política da história de Brasília, com denúncias e gravações que culminaram com a prisão do então governador José Roberto Arruda e vários políticos. E por aí vai. Já Amaury Ribeiro Jr. foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes: violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferta de vantagem a testemunha, tendo participado, como membro da equipe de campanha da candidata do PT, de atos contra o adversário tucano. O livro, portanto, continua sendo parte da sua atividade como propagandista da campanha petista e, evidentemente, tem pouca credibilidade na origem. Na sua versão no livro, Amaury jura que não havia intenção de fazer dossiês contra Serra, que foi contratado “apenas” para descobrir vazamentos internos e usou seus contatos policiais para a tarefa que, convenhamos, conforme descrita pelo próprio, não tem nada de jornalística. Ele alega que a turma paulista de Rui Falcão (presidente do PT) e Palocci queria tirar os mineiros ligados a Fernando Pimentel da campanha, e acabou criando uma versão distorcida dos fatos. No caso da quebra de sigilo de tucanos, na Receita de Mauá, Amaury diz que o despachante que o acusou de ter encomendado o serviço mentiu por pressão de policiais federais amigos de José Serra. Enfim, Amaury Ribeiro Jr, tem que se explicar antes de denunciar outros, o que também enfraquece sua posição. Ele e seus apoiadores ressaltam sempre que 1/3 do livro é composto de documentos, para dar apoio às denúncias. Mas se os documentos, como dizem, são todos oficiais e estão nos cartórios e juntas comerciais, imaginar que revelem crimes contra o patrimônio público é ingenuidade ou má-fé. Que trapaceiro registra seus trambiques em cartórios? Há, a começar pela escolha do título – Privataria Tucana – uma tomada de posição política do autor contra as privatizações. E a maneira como descreve as transações financeiras mostra que Amaury Ribeiro Jr. se alinha aos que consideram que ter uma conta em paraíso fiscal é crime, especialmente se for no Caribe, e que a legislação de remessa de dinheiro para o exterior feita pelo Banco Central à época do governo Fernando Henrique favorece a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas.É um ponto de vista como outro qualquer e ele tenta por todas as maneiras mostrar isso, sem, no entanto, conseguir montar um quadro factual que comprove suas certezas. Vários personagens, a maioria ligada a Serra, abrem e fecham empresas em paraísos fiscais, com o objetivo, segundo ilações do autor, de lavar dinheiro proveniente das privatizações e internalizá-lo legalmente no País. Acontece que passados 17 anos do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, e estando o PT no poder há 9 anos, não houve um movimento para rever as privatizações. E os julgamentos de processos contra os dirigentes da época das privatizações não dão sustentação às críticas e às acusações de “improbidade administrativa” na privatização da Telebrás. A decisão nº 765/99 do Plenário do Tribunal de Contas da União concluiu que, além de não haver qualquer irregularidade no processo, os responsáveis “não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa”.Também o Ministério Público de Brasília foi derrotado e, no recurso, o Tribunal Regional Federal do Distrito Federal decidiu, através do juiz Tourinho Neto, não apenas acatar a decisão do TCU mas afirmar que “não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus. Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”. O livro de Amaury Ribeiro Jr. está em sexto lugar na lista dos mais vendidos de “não-ficção”. Talvez tivesse mais sucesso ainda se estivesse na lista de “ficção”. Texto "A ficção do Amaury" por Merval Pereira, em O Globo.

PELUSO está ameaçando o Estadão e o jornalista com indenização?!

                          
   Dirceu Ayres

Leiam esta abaixo: concluo que o Peluso vai ter que processar cada um dos brasileiros que protestaram contra sua decisão... Inclusive euzinha. Que seja... É a ameaça de mordaça através do medo... Mara: STF. Presidente contesta Não obstante já ter remetido cópia dos esclarecimentos prestados ao sr. João Bosco Rabello a propósito do artigo Voto de minerva polêmico, publicado na mesma edição do Estado (18/12, A16), faço-o agora, para os mesmos fins, em relação ao editorial Orçamento e decoro (A3), que veicula, com igual desembaraço, as mesmas insinuações ofensivas à minha honra pessoal e, até, à do Supremo Tribunal Federal, sem considerar, quando menos, todas as circunstâncias factuais conhecidas, cuja menção, decerto, desencorajaria o juízo - para dizer o menos - desprimoroso que aventurou. À pergunta do editorialista "quem liga para os maledicentes?", respondo que ainda há quem o faça. Na expectativa, pois, de que Vv. Sas. observem e resguardem, a tempo e hora, meus direitos constitucionalmente protegidos (artigo 5.º, incisos V e X, da Constituição da República), subscrevo-me, atenciosamente. CEZAR PELUSO, ministro presidente do Supremo Tribunal Federal Brasília  Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Enviado por Mara Montezuma.

PT fez caixinha em São Paulo, diz Soninha Francine

                         
     Dirceu Ayres


Vereadora paulistana afirma que quando estava filiada ao partido era pressionada a retirar 5% dos salários de todos os funcionários para entregar ao PT Segundo Soninha, a cobrança da caixinha era feita a partir da zonal do PT no bairro de Perdizes – ALSP Tomar parte dos salários dos funcionários e repassá-los aos políticos, como se diz pelos corredores do Congresso, não é novidade e nem se restringe a um partido, o PSC, como noticiou o Congresso em Foco. Segundo a vereadora de São Paulo Soninha Francine (PPS), o PT também já se valeu da mesma prática. Hoje no PPS, pré-candidata á prefeitura de São Paulo e integrante da equipe do governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), Soninha pertenceu ao PT. E, segundo ela, nessa época, o partido exigia dela que cobrasse 5% dos funcionários do seu gabinete. Em entrevista ao site, Soninha afirmou que o diretório municipal do PT exigia que ela recolhesse 5% dos salários dos funcionários do seu gabinete entre 2005 e 2007, período em que ela militava no partido. Não importava se o servidor era filiado ou não. O importante, disse Soninha, era obter 5% do total de R$ 60 mil mensais disponível para cada um dos 12 vereadores à época para as despesas do gabinete. "A direção partidária exigia uma porcentagem sobre a gratificação de todos os assessores nomeados no gabinete, fossem eles filiados ao PT ou não", denunciou a vereadora, licenciada para atuar numa autarquia do governo do estado. "Eu achava isso um absurdo. Todo mês a gente quebrava o pau", contou Soninha ao Congresso em Foco na semana passada. Irritado, (…) . O atual presidente do diretório municipal, Antônio Donato, ironizou Soninha: “Agora que ela vem falar disso?”
Ouça abaixo as declarações de Soninha: Segundo Soninha, as cobranças de caixinha eram feitas pela zonal do PT do bairro de Perdizes. A vereadora disse que, na época, conversou com outros colegas da Câmara Municipal e reclamou das cobranças. Eles disseram que a situação teria que ser revista. A prevalecer a versão de Soninha, é possível dizer que o PT municipal arrecadava R$ 36 mil mensais em todos os 12 gabinetes de vereadores, ou R$ 468 mil por ano. Para Soninha, trata-se de uma apropriação de dinheiro público em benefício de uma instituição privada, um partido político. É verdade que Soninha hoje pertence a um partido que faz oposição ao PT. Mas ela assegura que as cobranças de caixinha eram feitas de forma insistente. Irritado, o líder do PT na Câmara de Vereadores e ex-presidente municipal da legenda na época em que Soninha era vereadora pelo partido, Ítalo Cardoso, negou a cobrança de valores de funcionários sem filiação ao partido. O atual presidente do PT de São Paulo, o vereador Antônio Donato, também afirma que a cobrança é feita apenas sobre os filiados ao partido. E ironiza: "Só agora é que ela vem reclamar"? Soninha reconhece que parte dos funcionários de seu gabinete à época eram filiados ao PT e contribuíam por força do estatuto, apesar de haver uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral que considera também essa hipótese ilegal. Mas sustenta: a cobrança era feita sobre todos. Soninha disse que a pressão era constante. "Vinha sempre alguém representando o diretório zonal: 'Ó, tá na hora de pagar a contribuição mensal. São 5% sobre a GNA [nome da verba de gabinete disponível para contratar funcionários]'". Para solucionar, ela tentava fazer acordos com os dirigentes do partido e aliviar a carga sobre os 18 servidores. Ela propôs que os três ou quatro funcionários que eram filiados contribuiriam conforme o estatuto enquanto os não-militantes só fariam repasses se quisessem, e numa proporção menor. "Eu não posso obrigar uma pessoa a abrir mão de uma parte do que ela ganha por um compromisso que ela não assinou", justificou Soninha. Soninha afirma que seu então chefe de gabinete, o produtor cultural Alexandre Youssef, fazia as tratativas com os dirigentes do PT e poderia ter recibos para comprovar os pagamentos feitos ao longo dos anos. A reportagem procurou o ex-funcionário nos telefones registrados em nome de sua produtora, mas não o localizou. Youssef também não respondeu às mensagens eletrônicas enviadas a ele na semana passada.Em 2008, Soninha já havia deixado o PT e estava no PPS. Ela e Youssef foram aliados por algum tempo. A vereadora diz que o ex-chefe de gabinete defendia o apoio a Marta Suplicy (PT) nas eleições daquele ano e eles romperam politicamente. Presidente do PT da cidade de São Paulo entre 2005 e 2006, Ítalo Cardoso se irritou ao saber das declarações de Soninha. "Ela é que deve te dar informação sobre isso. Não tenho nada a falar", iniciou ele, minutos antes de bater o telefone pela primeira vez. Cardoso disse que só filiados são obrigados a contribuír. "Se a Soninha tem outro tipo de relação, eu não tenho nada com isso", afirmou. Cardoso garantiu que a cobrança compulsória da 'caixinha' de funcionários ligados ao PT nunca existiu e até hoje não existe.Ouça a entrevista de   Cardoso não quis dar mais detalhes sobre o caso e disse que não trataria do assunto por telefone, mas só em seu gabinete, em São Paulo. Foi aí que bateu o telefone pela segunda vez. O atual presidente do PT paulistano, o vereador Antônio Donato, também negou a existência de caixinha. Ele disse que só filiados são obrigados a pagar. No gabinete de Donato, todos são militantes petistas e, portanto, estão obrigados a pagarem “dízimo partidário”. Assim como Cardoso, Donato afirmou que Soninha deve recorrer à Justiça. “Se teve algum problema com ela, ela que procure o que achar de direito”, avaliou o presidente do PT local. Brasília e São Paulo Como vem mostrando o Congresso em Foco, o PSC obriga os funcionários ligados à legenda a pagarem 5% de seus salários ao partido, mesmo que não sejam filiados. Quem não paga é demitido, como aconteceu com um servidor em Brasília. Em São Paulo, deputados estaduais que não cobraram a caixinha foram expulsos do PSC. Apesar de o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), considerar a situação normal, o caso foi avaliado como "muito grave" pelo corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE) e "extorsão" pelo líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). O líder do DEM, ACM Neto (BA), exigiu que Maia tomasse providências. Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/pt-fez-caixinha-em-sao-paulo-diz-soninha-francine.html POR EDUARDO MILITÃO CAIXINHA, CAIXINHA DO PSC, MANCHETES, REPORTAGENS ESPECIAIS

Enquanto isso no encontro de CÚpula do Merdosul...

                 

     Dirceu Ayres

Dilmarionete e o Zé do Caixão Uruguaio. Nesta terça feira 20/12 aconteceu em Montevidéu a reunião de CÚpula do MERDOSUL. A reunião reuniu todo o lixo BOSTIVARIANO e assemelhados do continente para entre outras coisas, fazer um tratado de livre comércio com a Palestina. A Palestina para quem não sabe é aquele novo país que faz divisa entre o oceano pacífico e a costa do Paraguai. Eu queria entender o que a Palestina tem para fazer um tratado de livre comércio com países do bloco CÚAMERDICANO. Mas quem sou para questionar os assutos relevantes e importantíssimos tratados nessa porra de CÚpula entre os mais atrasados e bizarros países do mundo. Bem, na verdade o que eu queria mostrar eu não encontrei na NET, em vídeo ou em imagens. O momento da chegada da presidANTA Dilmarionete ao encontro, ela desceu do carro e em vez de pegar sua bolsa se preocupou apenas em fazer populismo mambembe e dar tchauzinho para a patuléia comprada que vive em volta desses locais em troca de sanduba de "mortandela" e tubaína para dar a falsa impressão de apoio da população e prestígio ao encontro. Ao tentar regressar ao carro para pegar a sua bolsa, o motorista desavisado avançou com o veículo e quase arrasta nossa Dentuça junto. A imagem em questão seria a da expressão que a presidANTA fez no momento da situação. Certamente aquele olhar de ódio e a cara de homicida da nossa presidANTA foram de assustar aos membros do PCC. Mas era de se esperar, afinal, ela é conhecida pelo destempero e pela truculência com que trata todos os seus aspones. E pasmem, nesse encontro reaparece o pé na cova, Tio Chico Chávez, de chapéu na mão a espera de que a Merdezuela consiga finalmente entrar para o seleto grupo dos desenvolvidos, democráticos e progressistas países do MERDOSUL. Esse encontro de CÚpula é um verdadeirto circo do horrores. Não entendo o porque todo mandatário Latrino Amerdicano tem de ter cara de canastrão ou de piloto de provas de alambique. A imagem acima não me deixa mentir. E na verdade, o MERDOSUL não passa de um arremedo do antigo mercado comum europeu que acabou se transformando na zona do Euro. E foi criado por todos os que são contra uzamericanus e a ALCA. Aqui na pocilga CÚ AMERDICANA esse grupo só vai conseguir se transformar em uma ZONA. Mas... PHODA-SE, NÉ? (O Mascate)