quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Senadora desafia "Carminha e Max" na CPI do Cachoeira.

              

     Dirceu Ayres

A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) comparou nesta terça-feira (7) o casal Carlinhos Cachoeira e Andressa Mendonça aos vilões Carminha e Max, da novela da TV Globo “Avenida Brasil”. Kátia Abreu pediu a palavra no início da reunião desta manhã da CPI do Cachoeira, marcada para ouvir o depoimento de Andressa. Ao iniciar a fala, a senadora afirmou que foi “afrontada” pela mulher do contraventor. Kátia Abreu relatou que Andressa disse, em entrevista à imprensa, que teria um dossiê contra ela. A mulher de Cachoeira teria dito ainda, segundo Kátia Abreu, que a senadora sempre pedia dinheiro a Cachoeira para financiar campanhas. “Carminha e Max só na TV. Não vão jogar meu nome no lixão, não, porque eu não sou uma criança indefesa, sou uma mulher forte”, disse a senadora. “Pelo visto, a bela resolveu ser fera e ela precisa ter muito cuidado para não ser enjaulada”, disse ainda a parlamentar. Kátia Abreu citou a lei que trata das comissões parlamentares de inquérito. "Talvez eu seja a única senadora afrontada por esta senhora. A lei 1.579, que criou a CPI em 1952 por Getúlio Vargas, diz que constitui crime impedir ou tentar impedir mediante violência ou ameaça o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito [...] e remete ao Código Penal dando detenção de dois meses a dois anos", destacou a senadora. A senadora também chamou Andressa Mendonça de “mentirosa e caluniadora”. “Essa calúnia é uma vingança [...] Ela não vai me intimidar. Estou aqui na primeira fila aguardando esta senhora Cascata”, afirmou Kátia Abreu, antes da chegada de Andressa Nascimento à CPI. Na semana passada, a mulher do contraventor foi acusada de tentar chantagear o juiz responsável pelo caso, Alderico Rocha. Ela foi levada à sede da Polícia Federal de Goiânia para prestar depoimento, e teve de pagar fiança de R$ 100 mil para não ser presa. Além da fiança, Andressa foi proibida pela Justiça de visitar Cachoeira. (G1) STF crava mais uma estaca no peito dos mensaleiros. Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram nesta terça-feira a tentativa de advogados de réus do mensalão de suspender o julgamento por conta da ausência da ministra Cármen Lúcia na segunda parte da sessão. Os ministros entenderam que a falta da ministra não traz prejuízos para a defesa dos réus. Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a ministra ouviu a defesa de três réus ligados ao publicitário Marcos Valério, considerado operador do esquema, mas anunciou no começo do intervalo da sessão que não voltaria por conta de atividades do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), corte que preside.(Folha Poder)

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