domingo, 30 de setembro de 2012

SOU A CLEUZA



     Dirceu Ayres

Eu me chamo Cleuza e tenho hoje 50 anos, apesar disso, sou uma figura enxuta e bem malhada. Tenho um corpo tão bem dividido que causa muita inveja as minhas amigas mulheres. Talvez por eu gostar tanto de sexo, consegui me manter desejável e atraente em todos esses anos. Resolvi contar um pouco de minhas experiências para encontrar talvez alguém que tenha afinidade com este meu temperamento e que talvez possa compartilhar junto comigo alguns momentos sensuais. Na minha juventude eu estudava em um Colégio, próximo ao Centro da Cidade. Devido esta escola ser para uma classe mais elevada, eu me encontrava freqüentemente com muitos gatinhos que compartilhavam das mesmas intenções. Eu participava de uma peça teatral na escola e após as aulas, na parte da tarde, dizia a minha mãe que iria ensaiar e me encontrava com o grupo de teatro novamente. Com toda a nossa criatividade de adolescentes, representávamos peças deliciosas, como Nero, Calígula, Romeu e Julieta, etc. A peça que mais me agradou foi a de Romeu e Julieta, pois eu entrava vestida com toda aquela roupa da época, vendada e ficava à frente do meu castelo para a escolha do meu Romeu. A minha entrada começava com uma música de fundo e eu dançava, e lentamente, ia tirando toda a minha roupa. Eu sentia a tensão (e a excitação) crescendo à medida que ia me despindo, e quando a música terminava, eu estava quase nua, mas tinha ainda os sapatos altos e uma venda nos meus olhos, tudo isso servia de vestimenta. Eu tinha que me ajoelhar e lentamente todos os pretendentes a Romeu, paravam à minha frente, e eu lhes massageava as "Espadas" Aquele que mais me agradasse (claro que no sabor e tamanho) era o meu escolhido. Representávamos esta peça, pelo menos uma vez por semana durante seis meses. O meu escolhido me levantava e virando-me colocava-me de bruços sobre uma mesa para o banquete dos convidados. O meu escolhido tinha o "privilégio" de ficar olhando enquanto os outros todos me transavam, lambiam e eram lambidos e finalmente era a vez dele. Neste momento (claro que não da pra agüentar) o Romeu já estava em “ponto de bala”, mas para provar o meu "amor" eu dava a ele o melhor tratamento. Essa era a segunda parte da peça: Eu era retirada do Palco por alguns instantes para lavar tudo aquilo que já escorria pelas pernas e ainda vendada, voltava e era colocada inclinada sobre uma mesa curta, com as nádegas arrebitadas. O Romeu se aproximava e eu mamava novamente sem usar as mãos, até sentir que ele já estava bem excitado, acariciava a “espada” dele e ele ia à loucura. Ele se aproximava por trás e devagar e ia penetrando em mim. A deliciosa parte disso era saber que quem está entrando em mim naquele momento era meu Romeu, mas o calor e a pressão avançando por dentro, até parecer que meu corpo iria explodir. Todos os outros ficavam olhando calados estes momentos de tensão, (digo excitação) e no final, depois de ter saciado o meu Romeu, todos também podiam se satisfazer com o banquete. Eu sentia a enxurrada de membros penetrando em minhas partes íntimas e isso era maravilhoso é como se eu sentisse ou tivesse sentindo o líquido entrando, um orgasmo extremo... Já toda lambuzada... Desmaiava Isso me deixava completamente gelada. Agora estou bem.

Hebe Camargo. Morre aos 83 anos


                 
      Dirceu Ayres

Morre aos 83 anos a mulher que foi o grande ícone da TV Tupiniquim. Hebe Camargo Ravagnani. Após alguns anos de uma dura batalha contra um câncer, a apresentadora acabou derrotada pela doença. Minha solidariedade à família. Mas na verdade, agora vai começar o circo das Merdyleines Carolynes e dos Merdsons Jonathans. O velório da apresentadora promete, vai ser aquela bregueira sem fim onde todos aqueles que não tem a mínima noção de porra nenhuma irão passar horas à fio esperando o momento de desfilar diante do caixão da falecida. Gente com cartazes, algumas com câmeras e celulares para "reziztrar" o momento e depois colocar no mural do Feicebuque, uma vez que Orkut é coisa do passado. Alguns ficarão em pé ou acampados diante do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo Paulista, para quem não sabe. Onde será o velório, segundo o portal G1. Uma legião de artistas estará presente santificando a falecida. Sem contar o batalhão de candidatos a todos os cargos eletivos das próximas eleições. Duvido que o Sebento não passe a mão em sua Muda de estimação e se mande de armas e bagagens para o velório onde certamente ele terá muito a dizer em homenagem a falecida. E como sempre, os idiotas "mariposas" correndo atrás de cada luz que se acende para uma entrada ao vivo dos telejornais mundo cão que farão a cobertura do "evento". Os repórteres farão as perguntas mais bizarras possíveis e receberão a mediocridade patente em todo ser humano que se propõe a participar de um espetáculo tão deprimente. Prestem atenção, a cada entrada ao vivo a cangalha de babacas estará em volta do "repórti" esperando uma chance de ser entrevistado. Alguns irão se descabelar e dar pitis em rede nacional. Outros irão cantar os antigos "çuçeços" da falecida e a breguera e o péssimo gosto darão o tom do que irá se transformar as homenagens a velha decana da TV Brasuca. Isso somando-se a todo tipo de gente circulando de celular grudado na orelha atrás do repórter que está ao vivo, ou então macaqueando diante das câmeras. Vai ser a visão do inferno!!! Sem contar as horas a fio que teremos de programação da TV aberta onde irão esmiuçar a vida de Hebe. Sonia Abrão, a rainha do mundo cão, irá passar a próxima semana inteirinha entrevistando desde o cachorro da rua onde Hebe morava, até um ou outro pai de santo que garante que recebe mensagens do falecido marido da falecida. Dias difíceis pela frente, a agressão ao mal gosto e o péssimo comportamento de parcela dos nativos darão as cores desse quadro de horrores que se avizinha com o passamento da apresentadora. E a família? Essa perde totalmente o direito de chorar pela morte do ente querido. E PHOD@-SE!!! (o mascate)

TOFFOLI ENTRE A CRUZ E A ESPADA.






           Dirceu Ayres

Não se sabe até esta data (14:45hrs do dia 02/08/2012) a poucos minutos do inicio do julgamento do mensalão, se o Ministro Dias Toffoli julgará, ou se, se declarará impedido. Qualquer uma das decisões trará sérias consequências para o Ministro. Se não renunciar à sua condição de julgador, poderá simplesmente, sofrer um processo de Impeachment no Senado.A lei 1079, de 1950, é a mesma utilizada no impedimento do ex-presidente Fernando Collor.O Ministério Público certamente está atento à atitude do magistrado.Quando da sua sabatina no Senado, Toffoli afirmou que se declararia impedido, quando do julgamento do mensalão. Disse-o clara e irrefutavelmente. Ora se por mentir no Senado o ex Senador Demóstenes Torres foi verdadeiramente expulso do Senado, porque Toffoli não o seria??Não há mesmo outro caminho a seguir. Toffoli por cerca de 20 anos esteve umbilicalmente ligado ao PT e a alguns de seus dirigentes como José Dirceu, ele mesmo um dos principais réus do processo, aliás, etiquetado como "Chefe da sofisticada organização criminosa" pelo próprio PGR que ofereceu a denuncia do processo. Por outro lado o seu cônjuge advogou para três outros réus do processo fazendo inclusive a sustentação oral, na sessão em que o STF aceitou a ação penal. Neste caso O Art. 252, Inciso I do Código de Processo Penal dispõe: ” Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que: I – tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau,inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;” Nem há o que discutir. E se Toffoli se considerar impedido?? Bem ai terá contra si, a ira do PT.Ainda no poder o PT ter " argumentos" irrefutáveis. Celso Daniel, que do céu (ou do inferno )o diga. Aliás, basta ler a afirmação de Paulinho da Força, interlocutor privilegiado de Lula atualmente. "Ele não tem o direito de não julgar" sobre a possibilidade de Toffoli se declarar ou não impedido no julgamento. Toffoli, é um refém do PT.Provavelmente, não pode se declarar impedido, por força da pressão petista.Um pedido de impedimento por parte do PGR seria então a " salvação da pátria". Falando em salvação da Pátria, este julgamento deveria servir para a sociedade alterar a forma de indicação dos Ministros do Supremo. Ministro que julgará o governo ser indicado pelo presidente, é pura brincadeira. (Aqui peço a “Pimenta na língua” permissão para por um de seus escritos que gostei muito, por isso peço a devida permissão, abraços do amigo kadoshayres@gmail.com

SEGUNDA FASE DO MENSALÃO VEM AÍ. STF AUTORIZA ABERTURA DE INQUÉRITO PARA APURAR REPASSES DE DINHEIRO DO ESQUEMA A GRUPO DO MINISTRO FERNANDO PIMENTEL.



    Dirceu Ayres

Pimentel é grande amigo da Dilma há pelo menso 40 anos  Esta é a matéria da manchete da Folha de S. Paulo deste domingo:  O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas. O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses a pessoas que trabalharam com os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do esquema. Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF. A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, após pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O requerimento cita nominalmente Pimentel, um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo "caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados" destinavam-se aos três. A PF só conseguiu concluir o trabalho de rastreamento de dinheiro distribuído por Marcos Valério em 2011, cinco anos após a Procuradoria apresentar a denúncia que deu origem ao processo que está em julgamento no STF. Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. Na época do repasse, em 2004, ele era coordenador financeiro do comitê da campanha de Fernando Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte, diz a PF. O inquérito, conduzido pelo delegado federal Luís Flávio Zampronha, apontou que Fernandes recebeu R$ 247 mil da agência SMPB, de Marcos Valério, em agosto de 2004. Em depoimento, ele afirmou que só daria declarações em juízo, segundo a polícia. Num relatório sobre a investigação, Zampronha escreveu que Fernandes agiu assim para "encobrir o verdadeiro beneficiário" do dinheiro. As investigações também apontaram repasses para Carlos Roberto de Macedo Chaves, que teria feito dois saques no valor de R$ 50 mil em agosto e setembro de 2003. Ele disse à PF que trabalhou como contador da campanha de Benedita em 2002. De acordo com a polícia, a origem desse dinheiro foi o fundo Visanet, controlado pelo Banco do Brasil e por outras instituições financeiras. O fundo é apontado pela PF e pela Procuradoria-Geral da República como a principal fonte dos recursos que alimentaram o mensalão, e a maioria dos ministros do STF já concordou com essa tese. Em relação a Vicentinho, a PF descobriu que o produtor audiovisual Nélio José Batista Costa recebeu R$ 17 mil da empresa Estratégia Marketing, de Valério, em agosto de 2004, "devido aos serviços prestados durante a campanha eleitoral do candidato Vicentinho para a Prefeitura de São Bernardo do Campo". O pedido de abertura do novo inquérito foi feito em fevereiro e acolhido pelo ministro Barbosa em 24 de agosto. A Justiça Federal de Minas já recebeu ofício do STF, mas pediu à corte novas informações para definir qual vara criminal cuidará do caso. Da Folha de S. Paulo deste Domingo (Aluizio Amorism)

O STF decide: houve compra de votos para apoiar Lula


    


     Dirceu Ayres

O Supremo, com maioria de ministros designados por governos petistas, acaba com a farsa e mostra que, SIM, houve compra de votos para apoiar Lula  Metáfora: um arco-íris envolve o edifício do Supremo Tribunal, em Brasília, na foto feliz de Carlos Humberto (Foto: STF) Amigas e amigos do blog, acabou a festa. Acabou a palhaçada. Acabou a farsa. O Supremo Tribunal Federal ontem viveu um dia histórico quando, pelo voto de ministros ou por apartes e comentários a votos de colegas, e ainda sem que todos os ministros hajam terminado seus votos, deixou claro, por maioria de 6 dos 11 ministros, que, SIM, existiu o mensalão, que o mensalão foi alimentado por dinheiro público e, principalmente, que se tratava de um ESQUEMA DE COMPRA DE VOTOS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. Na sessão de ontem, coube ao ministro Luiz Fux, um dos dois integrantes do Supremo indicados pela presidente Dilma, reiterar pelo menos dez vezes, com todas as letras, que foi disso que se tratou. As pessoas de bem “deztepaiz” estão de alma lavada por verem ser revelado à plena luz do dia — e, felizmente, se esboroar de vez — um esquema corrupto e totalitário cujo intento sinistro era fazer o Executivo, por meios escusos, ilegais e sórdidos, ser dono do Legislativo, acabando com o equilíbrio entre os poderes e instituindo uma espécie de “bolivarianismo” enviezado no Brasil. A imprensa livre, objeto de insultos, ofensas, injúrias, mentiras — como a de ser supostamente “golpista” – e todo tipo de lama arremessada por adeptos do lulo-petismo, até por setores minoritários da própria mídia, aí incluídos os que publicam opinião em troca de soldo, está de alma lavada — por ter, desde o começo, baseada em fatos concretíssimos, apontado que o mensalão era exatamente isso que o Supremo acaba de deixar claro que era. Colunistas livres e sem amarras com o poder ou com quem quer que seja, como tenho o orgulho de me considerar, estão de alma lavada, depois de serem criticados, insultados, enxovalhados e xingados por fanáticos ou malandros, inconformados com o primado da lei e com a reafirmação da independência e da correção de instituições como o Ministério Público e a mais importante corte de Justiça. Ministro Luiz Fux: em pelo menos dez passagens de suas intervenções de ontem, a inequívoca constatação de que o mensalão foi um esquema de compra de apoio parlamentar (Foto: José Cruz / Agência Brasil) A decisão, cujo pleno desfecho ainda está por ocorrer, espalhará seus efeitos benéficos, reavivando a crença, até agora enormemente fragilizada, dos brasileiros nos mecanismos criados pela Constituição. Aquele que seria o grande beneficiário da bandalheira toda — o “deus” de Marta Suplicy e do lulalato –, aquele que prometera destruir a “farsa” do mensalão, e que enfiou a viola no saco, agora esbraveja, reclamando que a suposta “compra de votos” durante o governo FHC não foi investigada. Cala, descaradamente, sobre a condenação frontal e inequívoca que seu pessoal — os companheiros de sempre, e os companheiros que passaram a sê-lo mediante gorda e suja mesada — recebe da mais alta corte de Justiça. Ignora, descaradamente, a Constituição, ao reclamar do procurador-geral da República durante a maior parte do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Brindeiro, chamando-o de ”procurador-geral da República no tempo deles” e classificando-o de “engavetador” — com isso ofendendo gravemente a todo o Ministério Público, por considerar, implicitamente, que o governo FHC “mandava” no MP, instituição independente. É a gritaria do desespero, é a gritaria dos sem-razão, é a gritaria de quem pediu desculpas ao país sem nunca explicar os motivos, é a gritaria espalhafatosa de quem se disse “traído” sem jamais identificar os traidores. O comportamento de Lula indica o que já está ocorrendo, e já está sendo captado pelos governos estrangeiros e pela imprensa internacional: seu inexorável e inevitável declínio. BLOG DO MARIO FORTES Por Ricardo Setti
         

A VIDA AMARGURADA DA CLEUZA



               

      Dirceu Ayres

Ah vida amargurada! Por que é tão difícil encontrar um homem normal, de medidas e procedimentos normais, que acorda, transa com a mulher, procura satisfazê-la e vai trabalhar. Não, não é assim, chega do trabalho, quando vem para casa, come e depois toma banho vai prá cama vira pro lado e dorme? Quando aparece um que gosta da “fruta” ou não tem boa ferramenta ou não sabe usar. Não que eu ache que tamanho é documento, mas nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Embora eu sempre mantenha um olho na missa e o outro no Padre. Pra mim, bastaria um “canivete suíço”, de bom tamanho, versátil e constante. Algo assim como o homem que tem uma ferramenta com cerca de 20 a 24 centímetros, com boa circunferência na glande, seja normal, com desempenho regular, mesmo sendo uma ferramenta maior, não importa. O importante é que tenha: saúde de criança, excitação de macaco, liberdade de cachorro. Com certeza goste de uma “área de lazer” com grama bem aparadinha, esconderijos secretos e uma vontade insaciável, incrível e desarrumada de brincar de esconder “pau”, de preferência um bem grande. Ai, que calor! Acho que é aquela coisa de novo, subindo pelas minhas costas... Vem de minha gruta de amar, não sei como se faz para controlar, ainda estou esperando para aprender, vou ficar sempre na dependência de uma explicação ou orientação de quem já sabe. Ás vezes eu chego a pensar que Deus se esqueceu de colocar um botão ON\OFF em algum lugar de meu corpo para sair dessas horas de aperreio. Peraí, que eu vou ali me sentar no mármore para esfriar por baixo e já, já, eu volto, viu? Que diabos de vida tão amargurada é essa? Como vou administrar essa situação, pois nunca fui uma pessoa Arrogante e mal humorada como toda mulher arrogante o tempo todo, no máximo chego a ser... Um pouco mal humorada por pouco tempo. E como se tudo isso não bastasse, não tenho visão crítica nem do Mundo nem das coisas do mundo, só queria que a vida maneirasse mais um pouco comigo. Que sofrimento, onde já se viu viver se queimando por dentro, um calor da desgraça o tempo todo, parece que não passa nunca. É preciso esclarecer que é um tipo de calor que eu não sei se é mormaço ou abafado, mas é calor e se eu tivesse um animal homem bem nutrido e bem dotado eu não estaria tão quente tomando chá de amora desesperadamente, pois logo após o contato necessário com esse tipo de animal, todo corpo esfria completamente quase gela, que bom o bicho homem, é um animal extraordinário e quando sabe fazer as coisas... Competência. Sim minha amiga, competência da melhor qualidade que alívio, que bom viver assim. Mas nada disso é fácil, tenho amigas casadas que sofrem do mesmo mau e os desgraçados maridos ao invés de socorrer as esposa, se danam para a casa de alguma amante ou mesmo jogar baralho ou ir ao foot bol e procura demorar o Maximo possível e só chega a casa quando a crise já passou ou quando, (se a mulher tem sorte, o amante já supriu) a falta de competência, incompetência ou má vontade do marido, mesmo sabendo que às vezes não é nem má vontade, é sim falta de excitação na esposa que ele acha com gosto de chuchu, mesmo nesses casos tolerar a má vontade do marido já seria desculpa. Não rogo praga, mas um dia ele é quem vai precisar muito de mim, aí talvez eu dê o troco. Vou ficar esperando até esse animal me querer?, Isso não. Vou tomar as minhas providências e viver minha vida. Não vou esperar que aquela enorme pedra role por cima de mim!!!




        

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Não passarão!



        
   Dirceu Ayres
  

Ayres Britto e Joaquim. Há informações de que desenha-se, nos bastidores do STF, um movimento para evitar que o Ministro Joaquim Barbosa, ora vice presidente do STF, assuma a a Presidência com aposentadoria de Ayres Britto. O Ministro Marco Aurélio Mello, indicado por Fernando Collor de Mello, chegou a dar entrevista a CBN e disse que os Ministros até poderiam, neste caso, escolher um novo Presidente por escrutínio. E também declarou ( dizem que referindo-se às atitudes firmes de Joaquim Barbosa) que o Presidente do STF "tem que ser algodão entre cristais, e não metal entre cristais"... Bem, em se tratando de "cristais" não acredito mesmo que Joaquim Barbosa tenha tendência a ser "algodãozinho". E é aí onde os comentários sobre golpe no STF se tornaram comuns nos corredores do STF nos últimos dias. No "país dos petralhas”, como diria Reinaldo Azevedo, os esquerdistas no poder estão politizando e tentando aparelhar até a Justiça. Mas ainda há políticos e Juízes tenazes e sérios que não permitirão tal subordinação da Justiça. Os sórdidos, não passarão! BLOG DO MARIO FORTES

Lula, que teve a idéia e o comando, agora diz que explorar o Mensalão é baixaria, mas é o dono da idéia.


             

     Dirceu Ayres

Em sua primeira manifestação explícita sobre o julgamento do mensalão, o ex-presidente Lula acusou ontem a oposição de fazer "jogo rasteiro" e se defendeu citando o caso da compra de votos para a aprovação da emenda que permitiu a reeleição do tucano Fernando Henrique Cardoso. "A gente não pode deixar esquecer que no tempo deles o procurador-geral da República [Geraldo Brindeiro] era chamado de 'engavetador'. Não podem esquecer a compra de votos em 1996 [sic] para aprovar a reeleição neste país", disse Lula em ato de apoio a Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Lula acusou o PSDB de baixaria por explorar politicamente o mensalão. A estudantes e militantes, Lula disse que eles não deveriam se envergonhar, mas ter orgulho de seu governo. "Não têm que ficar com vergonha. No nosso governo, as pessoas são julgadas e apuradas. No deles, se escondiam", disse Lula. O ex-presidente recomendou comparação das instituições de combate à corrupção de hoje com as da gestão tucana. "Na nossa casa, quando algum filho é suspeito de cometer algum erro, nós investigamos, não culpamos o vizinho, como eles costumam fazer", afirmou. Lula referiu-se a José Serra (PSDB), adversário de Haddad, como "aquele senhor que ofendeu a Dilma" nas eleições de 2010. "Agora, está baixando o nível, tentando vincular o Fernando Haddad ao julgamento", disse o petista, sem em nenhum momento usar a palavra mensalão. O evento foi interrompido por um protesto. Aos gritos de "renovação do mensalão", um jovem, sentado nas primeiras fileiras do auditório, levantou um cartaz que associava Lula e o PT ao caso. Do palco, Lula e Haddad só observaram. Do lado de fora da Uninove, palco do encontro, militantes do PSOL fizeram outro protesto. Mas não souberam esclarecer se o jovem do cartaz integrava o grupo. Um estudante da USP, que não quis se identificar, disse que um segurança do PT o ameaçou. A campanha negou. Lula disse que "não ligou" para o protesto. Haddad disse que não viu. Ao discursar diante de Lula, que não tem diploma universitário, Haddad sugeriu que o senador tucano Aécio Neves (MG) estude caso queira concorrer à Presidência. Após lamentar que adversários torçam pelo fracasso do governo Dilma, ironizou. "Se Aécio quer ser presidente, estude um pouquinho, leia um livro por semana. Pode ser na praia de Ipanema". Lula não tem diploma. (Folha de São Paulo)

Brasil Aparelhado: TCU investiga CUT por convênio fraudulento com a Petrobras em programa do MEC de Haddad.


            
    Dirceu Ayres

A turma afabetizada em convênios: Marinho, Lula e Haddad. Haja TCU! De um lado, Luiz Marinho, que presidia a CUT. De outro, José Gabrielli, que presidia a Petrobras. No meio, um convênio fraudulento com o MEC de Haddad, onde uma central sindical iria alfabetizar 200.000 alunos. Agora o TCU abre mais uma caixa-preta da gestão Lula, que deixa um rombo de R$ 26 milhões nos cofres públicos. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira, 26, a abertura de tomadas de contas especiais para calcular prejuízos e identificar eventuais responsáveis por irregularidades em convênios da Petrobrás com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Braço sindical do PT, a entidade recebeu R$ 26 milhões da estatal para alfabetizar mais de 200 mil alunos, mas, de acordo com a corte, não provou ter aplicado o dinheiro na realização dos cursos.  Comandada pelo partido desde o início do governo Lula, a empresa não fiscalizou a execução do projeto e aprovou as contas sem exigir provas do cumprimento, diz o relatório técnico do tribunal. O TCU auditou convênios e patrocínios da Petrobrás, identificando em 2009 falhas em diversas parcerias de entidades supostamente ligadas ao PT e outras legendas. As constatações foram apreciadas na terça-feira em plenário. Além da CUT, serão alvo de processos para apuração de danos o Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz, que recebeu R$ 1,6 milhão; a Cooperativa de Profissionais em Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Colméia), contemplada com R$ 1,7 milhão; e a Cooperativa Central de Crédito e Economia Solidária (Ecosol), cujo patrocínio foi de R$ 350 mil. A área técnica havia sugerido a aplicação de multas a dirigentes da estatal, o que foi aceito pelo relator do processo, ministro Aroldo Cedraz. Mas, após voto revisor de José Múcio, o tribunal decidiu avaliar a aplicação de penalidades somente no julgamento das TCEs. As parcerias com a CUT foram firmadas entre 2004 e 2006 para ações do Programa Brasil Alfabetizado. Na época, a Petrobrás era dirigida pelo petista José Sérgio Gabrielli, que deixou o cargo este ano. Duas foram assinadas diretamente com a central e uma terceira com uma de suas entidades de apoio, a Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS). Após a inspeção, o TCU apurou que os gestores da estatal aprovaram as medições de serviços, dando as atividades como regulares, sem que fosse demonstrado se os investimentos foram, de fato, feitos e quais os resultados obtidos. Na documentação analisada pelos auditores, não havia fichas de acompanhamento individual dos alunos, listas de presença nas supostas aulas, acompanhamento das ações dos alfabetizadores, número de estudantes envolvidos e documentos que atestassem que os materiais didáticos foram realmente entregues. Em nota, a Petrobrás sustentou ontem que "não há irregularidades ou beneficiamento político-partidário nos convênios, o que será comprovado no andamento do processo". A CUT alega ter cumprido integralmente todas as etapas das parcerias com a estatal e que foram apresentadas comprovações dos serviços executados, com base em regras do Brasil Alfabetizado. O Programa Brasil Alfabetizado, comandado por Haddad, foi uma grande picaretagem. Vejam a noticia abaixo, publicada pelo Globo na saída do ex-ministro para ser candidato do PT em São Paulo. Um balanço das ações do Ministério da Educação (MEC) divulgado na despedida do ex-ministro Fernando Haddad, na última terça-feira, diz que a pasta alfabetizou 13 milhões de jovens e adultos, desde 2003. A informação é incorreta. Se fosse verdadeira, teria levado o país a dar um salto na redução do analfabetismo, o que não ocorreu. De 2000 a 2010, a redução do número de iletrados foi de apenas 2,3 milhões - deixando o Brasil ainda com 13,9 milhões de analfabetos, conforme o censo do IBGE. Procurado pelo GLOBO, o MEC admitiu o erro, publicado na página 40 de uma edição caprichada, com páginas coloridas, tiragem de mil exemplares, com o título: "PDE em 10 capítulos - ações que estão mudando a história da educação brasileira." O balanço trata do Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado por Haddad e pelo então presidente Lula, em abril de 2007. O livreto foi distribuído na terça-feira, quando Haddad, que é pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, deixou o governo. Ele reproduz texto de uma outra publicação do ministério, divulgada em setembro de 2011, mas com redação diferente. Na versão do ano passado, o texto falava que aproximadamente 13 milhões de jovens, adultos e idosos tinham sido “beneficiados” pelo programa Brasil Alfabetizado - o que significa que houve matrícula, mas não que aprenderam a ler e escrever. No novo formato, consta que todos foram “alfabetizados”. Luiz Marinho, depois desta trampolinagem na CUT, virou ministro da Previdência, ministro do Trabalho, prefeito de São Bernardo do Campo, candidato à reeleição, big boss do município que recebeu as maiores verbas de Lula. Está sendo preparado para ser candidato ao Governo de São Paulo, em 2014. Dinheiro não vai faltar para a campanha. Afinal de contas, ele é o amigão de Lula.

Eu vi nascer o Mensalão



                  
    Dirceu Ayres

Sebastião Nery Tarde de sábado do começo de 2003 no restaurante Piantella, o melhor de Brasília. Lula havia ganho as eleições presidenciais de 2002 contra José Serra e estava em Porto Alegre, com José Dirceu e a cúpula do PT, discutindo com o PT gaúcho a formação do novo governo. Como fazíamos quase todas as tardes de sextas e sábados, um grupo de jornalistas almoçávamos a um canto, conversando sobre política e o pais. De repente, entram nervosos, aflitos, os deputados Moreira Franco, Gedel Vieira Lima, Henrique Alves, da direção nacional do PMDB, e começam a discutir baixinho, quase cochichando. Em poucos instantes, chega o deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB. Nem almoçaram. Beberam pouca coisa, deram telefonemas, saíram rápido. Nada falaram. Acontecera alguma coisa grave. Deviam voltar logo. Só um voltou e contou a bomba política do fim de semana. Antes de viajar para o Rio Grande do Sul, Lula encarregara José Dirceu, coordenador da equipe de transição e já convidado para Chefe da Casa Civil, de negociar com o PMDB o apoio a seu governo, em troca dos ministérios de Minas e Energia, Justiça e Previdência, que seriam entregues a senadores e deputados indicados pelo partido. Lula já havia dito ao PT que eles não podiam esquecer a lição da derrubada de Collor pelo impeachment, que o senador Amir Lando, do PMDB de Rondonia, relator da CPI de PC Farias, havia definido como uma “quartelada parlamentar”. No Brasil, para governar era preciso ter sempre maioria no Congresso. O PT tinha que fazer as concessões necessárias. O primeiro a ser chamado foi o PMDB, o maior partido da Câmara e do Senado. Lula mandou José Dirceu acertar com o PMDB. Combinaram os três ministérios e ficaram todos felizes. Em Porto Alegre, na primeira noite, Lula encontrou a gula voraz do PT gaúcho, que exigia os ministérios de Minas e Energia, da Justiça e da Previdência. Lula cedeu. Chamou Dirceu e deu ordem para desmanchar o acordo com o PMDB. Dirceu perguntou como iriam conseguir maioria no Congresso. - Compra os pequenos partidos, disse Lula a Dirceu. – Fica mais barato. Dilma virou ministra de Minas e Energia, Tarso Genro da Justiça e Olivio Dutra das Cidades. E assim nasceu o Mensalão. O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson, o brilhante Luiz Francisco Correa Barboza, disse ao Globo:
-“Não só Lula sabia do Mensalão como ordenou toda essa lambança. Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora”.No dia 12 de agosto de 2005, em um pronunciamento, pela TV, a todo o povo brasileiro, Lula pediu “desculpas pelo escândalo”. Lula é um “cappo”. Os companheiros do partido e governo no banco dos réus e ele, só ele, de fora. Logo ele que é o grande réu, “o réu”. Dirceu, Roberto Jeferson, Genoino, Delúbio, Silvinho, Marcos Valério, Gushiken, João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto, Professor Luizinho, a malta toda, como disse o Procurador Geral da República, era uma “organização criminosa”, uma “quadrilha” chefiada pelo Dirceu. Mas sob o comando do chefão, Lula. Quem tinha de estar no banco da frente era ele, “o réu”. Desde 2003, todo ano relembro essa historia. Lula começou dizendo que “não sabia de nada”. Depois, passou para : “Fui traído pelas costas”. E, finalmente, a tese oficial dele e do PT : – “O Mensalão foi uma farsa”. E Lula arranja ajudantes na desfaçatez para agredir o Supremo. Um gaúcho baixotinho, que ninguém sabe quem era e de onde veio e virou presidente da Câmara dos Deputados, esta semana cuspiu no Supremo: - “O Mensalão é uma falácia”. Ele não sabe o que é falácia. Mas cadeia ele sabe. Quando for visitar Dirceu, Genoino, Valério, seus companheiros, na cadeia, vai aprender. Sebastião Nery é Jornalista - sebastiaonery@ig.com.br. Originalmente publicado no site da Tribuna da Imprensa em 25 de setembro de 2012. Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.netPor

O presidente de vocês - 'vale a pena ler de novo'


                   

          Dirceu Ayres

"O presidente de vocês - daqueles que o elegeram, daqueles que compartilham a sujeira com ele, daqueles que o acobertam na mídia, daqueles que batem palmas, que se ajoelham, que se vergam em busca de recursos e desinformação, daqueles que lhe dão 70% de aprovação — chegou ao seu nível moral mais baixo, abaixo até do ponto de ebulição do álcool! Nada está abaixo do Lula. O Lula do "sifu", do "porra", do "cacete", do "sabe", firmou-se numa posição inferior, rasteira, não como presidente da República, mas como gente mesmo. Se o álcool não lhe trava a língua nem o faz escolher palavras do seu enorme minidicionário, o que sabemos que o álcool não faz com ninguém, ainda assim existem os assessores, "aspones", e toda a sorte de lacaios pagos a peso de ouro para vigiar e reparar o rei nudista, descuidado, impregnado de falsa santidade, que se acha um profeta sábio a dar lições de moral aprendidas no PCC a presidentes eleitos, como Barack Obama. Lula tem carreira, tem trajetória, tem currículo e folha corrida de safadezas verbais e não-verbais. A linguagem chula é a sua primeira natureza. Lula, o pele vermelha e calórica, é isso há muitos anos. Mas não é de sua incontinência verbal (verborréia) que estou a tratar, e sim da sua vulgaridade ímpar, desmedida, tantas vezes por nós denunciada. Lula é um homem sem caráter; traidor dos amigos da quadrilha, porque não se faz o que ele fez com o José Dirceu, com o Gushiken, com o Genoíno. Nem na prisão deixam de valer os códigos de ética e de moral - uma moral suja, um ética suja, mas ainda assim uma moral e uma ética de "petralhas". Lula, o vermelho, não tem nada disso. Pior do que imoral, Lula é ilegal. Lula é um vício de origem. Os que dele se acercam devem saber disso. Se sabem, são viciadores também. Tampouco se diga que ele fala a linguagem do povo para se fazer querido por ele. Conversa mole, conversa de institutos de pesquisa, conversa de "datalulas "cuja ética ainda está para ser revelada. Lula está deixando o povo brasileiro com a sua cara, a sua fuça, a sua carantonha vulgar e baixa. A nossa tão propalada "macunaimidade" era regional, pontual. Com Lula, ela virou instituição nacional permanente. Não é para isso que trabalha incansavelmente a Saúde/Educação do imoral Temporão e seu pênis pedagógico? O povo pode parecer com o Lula, mas ainda não é o Lula; é diferente. O povo ainda pode lavar a cara todas as manhãs, que a sujeira sai; mas Lula, não; no máximo, pode ser maquiado pela enésima vez pelos puxa-sacos de sua laia, engolir uns "engovs" e seguir a sua rotina de laxista irresponsável. O "inaudível" "sifu" pronunciado publicamente entrou para história do Brasil, a história da infâmia do Brasil. Mais uma da enorme série de Lula, o "serial killer" da vergonha, o personagem central dessa quadra de desonra, de baixeza da vida nacional. Lula e seus lacaios deixaram as instituições assim: desacreditadas. Transformou em piada o Parlamento, a Justiça, a Democracia, a Soberania Nacional, a Imprensa... A marca venal é desse tamanho e contamina a sociedade inteira, comprometendo o seu futuro. E ainda essa gente assemelhada a ele quer apagar o passado brasileiro e destruir os registros da nossa moral e os documentos da nossa boa fé, da nossa honestidade como povo. Tudo isso para quê? Para elevar um sujeito vulgar e desprezível à condição de líder máximo do socialismo no Brasil. É exatamente esse sentimento que me faz voltar a todo o momento, não a ele, Lula, o infame, mas para a mídia e os intelectuais de miolo mole que o protegem, que fingem que nada vêem que nada ouvem. A legião dos infames que o cercam e o embelezam não pára de crescer. “Esse artigo é para vocês, jornalistas, que o acham, tão somente, “pop” e extravagante”. Arnaldo Jabor

STF condena Jefferson. Toffoli e Lewandowski enrolam para petistas não serem condenados antes da eleição.



                
       Dirceu Ayres

Por maioria de seis votos, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) condenaram ontem o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e mais sete réus do mensalão por corrupção passiva. Jefferson, que revelou a existência do mensalão em entrevista à Folha em junho de 2005, foi condenado junto com os líderes partidários que acusou de aceitar suborno para votar a favor do governo no Congresso. Ao condená-los, o Supremo confirmou a tese central da acusação no processo, segundo a qual o esquema foi organizado pelo PT para corromper parlamentares e partidos políticos no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quatro dos dez ministros do Supremo já rejeitaram a principal tese da defesa dos réus, que dizem que o objetivo do mensalão era financiar campanhas eleitorais, e não comprar votos no Congresso. A tese do caixa dois eleitoral foi empregada pelo ex-presidente Lula e pelo PT desde o início do escândalo para explicar os pagamentos feitos pelo esquema, que os petistas organizaram com a ajuda do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Caso o Supremo aceitasse a tese do caixa dois, crime previsto no Código Eleitoral, as eventuais penas já estariam prescritas hoje. A sessão de ontem no STF foi suspensa quando faltava colher os votos de quatro ministros. O julgamento será retomado na segunda-feira. Além de Jefferson, os seis ministros que concluíram seus votos condenaram o deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP), que liderava o antigo PL quando o mensalão foi descoberto, e os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE) e José Borba (PMDB-PR). O STF também condenou por corrupção passiva os ex-deputados Romeu Queiroz (PTB-MG) e Carlos Rodrigues (PL-RJ). Foram condenados por lavagem de dinheiro Costa Neto, Corrêa, o ex-assessor do PL Jacinto Lamas e o dono da corretora Bônus-Banval, Enivaldo Quadrado. A maioria dos ministros do STF seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República, que acusou Jefferson de receber R$ 4,5 milhões para que os integrantes de seu partido votassem a favor do governo no Congresso. Quatro ministros (Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Ayres Britto) deixaram explícita a conclusão de que houve compra de apoio parlamentar no Congresso. Ao fazer um aparte no meio de uma discussão sobre as diferenças entre o uso de caixa dois e a prática de corrupção, o presidente do tribunal, Ayres Britto, comentou: "Se o dinheiro é público, não há como falar em caixa dois".Nas sessões anteriores do julgamento, o Supremo concluiu que o mensalão foi financiado com recursos desviados dos cofres do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados e empréstimos bancários fraudulentos. Após analisar a coincidência entre alguns pagamentos do mensalão e a transferência de deputados para partidos governistas em 2003, o ministro Gilmar Mendes afirmou: "Vejam a gravidade dessa situação, a obtenção do apoio político mediante o uso de recurso financeiro". O ministro atacou a versão do caixa dois: "Falar em recursos não contabilizados, como se se tratasse de falha administrativa durante o processo eleitoral, é o eufemismo dos eufemismos. Nós estamos a falar de outra coisa”. (Folha de São Paulo)

PRINCIPAL RÉU DO MENSALÃO TEM SE MOSTRADO CONVENCIDO DE SUA ABSOLVIÇÃO, MAS JÁ COGITA O CENÁRIO PESSIMISTA.


             
     Dirceu Ayres

José Dirceu, o principal réu do mensalão, está recolhido, mas não está quieto. Enquanto espera a sua vez de ser julgado, o que deve ocorrer somente a partir da próxima semana, o então “capitão do time”, assim definido pelo ex-presidente Lula nos primórdios do seu primeiro governo, tem se movimentado, e muito, entre as duas horas de viagem de carro que separam seus dois centros de operações: seu apartamento na Vila Madalena, bairro de classe média de São Paulo, e o condomínio Santa Fé, na área nobre da próspera cidade de Vinhedo, no interior do estado. Além dos advogados, Zé tem conversado com seus companheiros do PT, entre eles José Genoino e o ex-presidente Lula.  A definição do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) de que “o mensalão não é o julgamento de Zé Dirceu, mas de Lula”, antes negada para a conveniência e estratégia de ambos, agora é assumida abertamente pelo ex-ministro e deputado cassado: — Isso está evidente na tentativa de associação de Lula com Marcos Valério, repelida com veemência pelos partidos da base — afirma José Dirceu, ao receber o repórter do GLOBO no fechadíssimo condomínio, onde o visitante, para entrar, é obrigado a fazer um cadastro bem documentado e ser fotografado por uma câmera digital. Sobre a presidente Dilma, Dirceu ressalta que tem evitado conversar com ela: — Qualquer visita minha, ainda que não tenha esse objetivo, vai ser interpretada como uma conversa sobre o mensalão. Quanto aos ministros de Estado, José Dirceu cita os mais próximos: Fernando Pimentel, do Desenvolvimento; Alexandre Padilha, da Saúde; Miriam Belchior, do Planejamento; Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e, se deixasse, ele citaria 35 dos 37 ministros. — O senhor não citou aí o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Por quê? — Nossas relações são formais. — Nem a nova ministra Marta Suplicy o senhor citou. — Hoje sou uma pessoa distante dela. Zé, que sempre conviveu com a família, hoje está mais próximo dos seus quatro filhos, cada um de um relacionamento diferente. Com Clara Becker, viveu cinco anos sem revelar a sua verdadeira identidade, fazendo-se passar por um empresário com o nome falso de Carlos Henrique Gouveia de Melo. Até hoje, a ex-mulher e parentes dela só o chamam pelo nome de clandestinidade: “Carlos”. Em Passa Quatro, onde mora a sua mãe, dona Olga, não há como fugir das missas dominicais. Ele foi padrinho de batismo, recentemente, de um sobrinho. Na hora da cerimônia, igreja lotada, o padre aproveitou para desejar boa sorte ao filho da dona Olga no julgamento do mensalão. E sorte é o que Zé Dirceu vai mais precisar. Publicamente, ele se mostra convencido da absolvição e procura sempre transmitir esse otimismo à família e aos amigos. Mas, com o andar da carruagem, no fundo, já começa a trabalhar com o cenário B de pavor: a possibilidade de voltar à cadeia, desta vez dentro de um regime democrático. Estrategicamente, não lhe convém falar neste momento sobre o julgamento. Então, recorro à sua própria trajetória política como recurso estilístico para não comprometer ainda mais a sua situação: em vez de contar o que está pensando José Dirceu, vou relatar as impressões do ex-Carlos Henrique Gouveia de Melo. Ele surpreende logo ao falar de seu algoz, o ministro Joaquim Barbosa, pois, embora mantenha as críticas mais ácidas ao relator do mensalão, reconhece a competência do relator do processo: — Podemos questionar, e questionamos, os procedimentos de Joaquim Barbosa na condução do seu relatório, mas nunca negando sua formação e sua competência. Muito pelo contrário. O fato de ele ter notório saber jurídico é que torna mais contundente a crítica de que ele sabe, melhor do que ninguém, que não houve lavagem de dinheiro nem crime de peculato. Carlos Henrique sabe que o seu sucessor José Dirceu corre risco de ser preso. Ele sabe como ninguém o que poderia acontecer numa situação como essa: — Vocês acham que o Zé ficaria quieto na prisão? O Zé não para quieto em lugar nenhum. Nesses anos todos em que está afastado do governo, nunca deixou de fazer política. Viajou para todos os estados, acompanhou todas as alianças eleitorais. Hoje, tem mais força no PT do que antes. E ninguém pense que o PT iria abandoná-lo na prisão. Absolvido ou condenado, não importa, Carlos Henrique acha que Dirceu e o próprio PT levariam no mínimo seis anos para recuperar a imagem. — Ah, se eu tivesse hoje 46 anos! — lamenta o personagem de Zé Dirceu, sem dizer, contudo, o que faria. ( O Globo) BLOG DO MARIO FORTES. o globo

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BASTOS, LEWANDOWSKI, OS “INTELECTUAIS” DO PT E A GRANDE MENTIRA!


           

      Dirceu Ayres

Está em curso uma farsa, factual, moral e jurídica para intimidar o STF.  Por Reinaldo Azevedo Está em curso uma falácia, uma mentira, uma farsa! Ontem, esta prevista a participação de Márcio Thomaz Bastos e de Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, num seminário na USP de Ribeirão Preto destinado a debater, como é mesmo?, “a quebra dos princípios garantistas do STF” e uma suposta mudança de jurisprudência na Casa. O que isso quer dizer? É uma tentativa de afirmar que o Supremo está realizando, no caso do mensalão, um julgamento de exceção. Infelizmente, por inocência e, às vezes, ignorância bem intencionada, a imprensa está caindo na conversa, noticiando, como se estivesse a anunciar algo positivo, que o Supremo, desta feita, decidiu ser mais rigoroso. A mudança é uma patacoada, é uma fantasia, um delírio. Já explico qual é a armação. Na quinta-feira, ao condenar alguns políticos por corrupção passiva, vimos o ministro Ricardo Lewandowski, naquele seu estilo que nós, os caipiras, chamamos de “cerca-lourenço”, a afirmar que se vergava à vontade do “colegiado”, sugerindo que, de fato, algo de novo estaria acontecendo no Supremo no que diz respeito às garantias etc. e tal… De que diabos ele falava? De que diabos fala Márcio Thomaz Bastos? De que diabos falam os ditos “intelectuais do PT” (como se isso fosse possível!), que agora decidiram enviar uma “carta” aos ministros? A primeira questão diz respeito à corrupção passiva. Atenção! O Supremo não mudou uma vírgula do seu entendimento a respeito, até porque existe uma lei clara a mais não poder. Eu já transcrevi o artigo 317 do Código Penal aqui umas 300 vezes. Mas faço-o de novo, não ligo:
Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
§ 2º – Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Como resta claro a qualquer pessoa alfabetizada e que não esteja movida pela má-fé, um servidor público pode praticar corrupção passiva fora da função ou mesmo antes de assumi-la. Logo, basta que exista a perspectiva do ato de ofício — no caso dos políticos, a perspectiva do ato de ofício é o VOTO. Se o senhor Lewandowski condenou mensaleiros que receberam dinheiro só porque assim o colegiado decidiu, então fez bem. O dito colegiado o livrou de um voto estúpido, então, que protegeria corruptos. Praticar efetivamente o ato (ou deixar de praticar uma obrigação) em razão de um benefício recebido É AGRAVANTE DE PENA. Onde está o fim do “garantismo” nessa questão? Por que Márcio Thomaz Bastos não nos explica? Por que Kakay, o coruscante, não nos diz? Eu respondo: porque não está em lugar nenhum! Não há mudança nenhuma na decisão do tribunal. Assim sempre decidiram os ministros. Da mesma sorte, quando recorrem ao conjunto dos fatos para formar a sua convicção, não estão praticando direito criativo, não! Estão apenas evocando o Artigo 239 do Código de Processo Penal, a saber:
“Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” Quando o ministro Luiz Fux lembra que cabe, sim, à defesa provar o álibi, não está pedindo que o inocente prove a sua inocência. Está apenas evocando o Artigo 156 do Código de Processo Penal, a saber: “Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer (…)”. Bastos tem razão para estar chateado. Seu cliente, José Roberto Salgado, diretor do Banco Rural, foi condenado por unanimidade por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Será julgado ainda por evasão de divisas e formação de quadrilha. A chance de que seja preso é enorme, e ele sabe disso. Zylmar Fernandes, cliente de Kakay e sócia de Duda Mendonça, ainda não foi julgada, mas o buliçoso advogado está prestando um serviço a seus amigos do PT. O que Bastos esperava? Que a impressionante penca de ações criminosas do Banco Rural fosse considerada coisa normal pelo tribunal? Também há uma gritaria imensa no que concerne ao crime de lavagem de dinheiro. O tribunal debate se alguém que comete corrupção passiva pode também ser acusado de lavagem. Ora, pode e não pode. Depende! Uma única ação pode incorrer em dois crimes, no chamado “concurso formal”? Pode! O Artigo 70 do Código Penal é claro: “Art. 70 – Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209 , de 11.7.1984). Os ministros do Supremo estão agindo, como é óbvio, dentro das balizas legais. A gritaria do petismo e áreas afins — alimentadas pela prosa ambígua de Lewandowski — é só a mobilização dos reacionários, inconformados com o fato de que a Justiça, ora vejam!, está funcionando no país. Onde está o fim do garantismo? Cadê a mudança de jurisprudência? Por que não apontam o que seria o julgamento de exceção? É uma piada! Manifesto do oximoro Mais uma vez, o oximoro viverá um dia de glória. Está para ser divulgada uma “carta de intelectuais petistas”. Huuummm… Ou bem se é petista ou bem se é intelectual. As duas coisas num só corpinho, como dizia padre Quevedo no Fantástico, no tempo de eu ser menino, “non ecziste!!!” Intelectual que serve a partido é esbirro de projeto de poder. Intelectual que pensa a serviço de uma legenda é escória. A única razão de ser de um livre pensador é ser livre para pensar — não se subordinando, pois, a verdades interessadas. Essa gente é doida por um abaixo-assinado. Se o PT cismar que Newton é um adversário, eles assinam um manifesto contra a Lei da Gravidade. Muito bem: o tal grupo, que reúne ainda “artistas” (claro!), está preparando um texto para ser entregue ao Supremo com críticas ao tom supostamente espetaculoso do julgamento. Leio na Folha: “Não é um manifesto. É um texto filosófico-doutrinário de cidadãos brasileiros preocupados com a manutenção de alguns direitos constitucionais, sobretudo o direito à presunção de inocência”. De quem é essa fala? Do produtor Luiz Carlos Barreto, o Barretão! Deveria continuar a a produzir filmes de segunda em vez de esforçar para produzir filosofada de quinta! E ele ainda mandou ver: “Não reivindicamos a inocência de ninguém. Mas esperamos que os ministros do STF saibam punir quem tem de ser punido. E inocentar quem tem direito à inocência”. Entendi. Punir quem eles consideram culpado é justo. Punir quem eles consideram inocente é injusto. Ou por outra: justo é tudo aquilo com que eles concordam, e injusto, tudo o de que discordam. Barretão e sua turma querem dar um golpe no Supremo e tomar para eles a corte suprema do país. O ex-tucano Luiz Carlos Bresser Pereira está no grupo. Seu naufrágio não é de hoje. Barretão poderia apontar o que entende por presunção de inocência e mostrar qual inocente, até agora, foi condenado. É um troço asqueroso! Notem que essas manifestações se seguem ao grito de guerra que foi lançando pelo PT. No comando dessa operação, estão Lula e José Dirceu. Eles não se conformam com o fato de que possa haver uma justiça independente no Brasil. Como esquecer as palavras históricas do ex-deputado mensaleiro Paulo Rocha? “Ninguém está negando que houve os empréstimos fraudulentos, os repasses (…)”. Ocorre que, segundo o preclaro, os “ministros do Supremo não foram colocados (sic) para apenar como estão fazendo…”. Como se vê, ele admite a existência do crime. Ele só não se conforma é que os criminosos sejam punidos. Tem de estrelar um filme de Barretão! Resistam, senhores ministros do Supremo! Com a Constituição e as leis na mão! Os brasileiros decentes estão com a legalidade. BLOG DO MARIO FORTES

José Dirceu diz que é Lula quem está sendo condenado no Mensalão.



           
     Dirceu Ayres

José Dirceu, o principal réu do mensalão, está recolhido, mas não está quieto. Enquanto espera a sua vez de ser julgado, o que deve ocorrer somente a partir da próxima semana, o então “capitão do time”, assim definido pelo ex-presidente Lula nos primórdios do seu primeiro governo, tem se movimentado, e muito, entre as duas horas de viagem de carro que separam seus dois centros de operações: seu apartamento na Vila Madalena, bairro de classe média de São Paulo, e o condomínio Santa Fé, na área nobre da próspera cidade de Vinhedo, no interior do estado. Além dos advogados, Zé tem conversado com seus companheiros do PT, entre eles José Genoino e o ex-presidente Lula. A definição do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) de que “ o mensalão não é o julgamento de Zé Dirceu, mas de Lula”, antes negada para a conveniência e estratégia de ambos, agora é assumida abertamente pelo ex-ministro e deputado cassado: — Isso está evidente na tentativa de associação de Lula com Marcos Valério, repelida com veemência pelos partidos da base — afirma José Dirceu, ao receber o repórter do GLOBO no fechadíssimo condomínio, onde o visitante, para entrar, é obrigado a fazer um cadastro bem documentado e ser fotografado por uma câmera digital. Sobre a presidente Dilma, Dirceu ressalta que tem evitado conversar com ela: — Qualquer visita minha, ainda que não tenha esse objetivo, vai ser interpretada como uma conversa sobre o mensalão. Quanto aos ministros de Estado, José Dirceu cita os mais próximos: Fernando Pimentel, do Desenvolvimento; Alexandre Padilha, da Saúde; Miriam Belchior, do Planejamento; Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e, se deixasse, ele citaria 35 dos 37 ministros. — O senhor não citou aí o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Por quê? — Nossas relações são formais. — Nem a nova ministra Marta Suplicy o senhor citou. — Hoje sou uma pessoa distante dela. Zé, que sempre conviveu com a família, hoje está mais próximo dos seus quatro filhos, cada um de um relacionamento diferente. Com Clara Becker, viveu cinco anos sem revelar a sua verdadeira identidade, fazendo-se passar por um empresário com o nome falso de Carlos Henrique Gouveia de Melo. Até hoje, a ex mulher e parentes dela só o chamam pelo nome de clandestinidade: “Carlos”. Em Passa Quatro, onde mora a sua mãe, dona Olga, não há como fugir das missas dominicais. Ele foi padrinho de batismo, recentemente, de um sobrinho. Na hora da cerimônia, igreja lotada, o padre aproveitou para desejar boa sorte ao filho da dona Olga no julgamento do mensalão. E sorte é o que Zé Dirceu vai mais precisar. Publicamente, ele se mostra convencido da absolvição e procura sempre transmitir esse otimismo à família e aos amigos. Mas, com o andar da carruagem, no fundo, já começa a trabalhar com o cenário B de pavor: a possibilidade de voltar à cadeia, desta vez dentro de um regime democrático. Estrategicamente, não lhe convém falar neste momento sobre o julgamento. Então, recorro à sua própria trajetória política como recurso estilístico para não comprometer ainda mais a sua situação: em vez de contar o que está pensando José Dirceu, vou relatar as impressões do ex-Carlos Henrique Gouveia de Melo. Ele surpreende logo ao falar de seu algoz, o ministro Joaquim Barbosa, pois, embora mantenha as críticas mais ácidas ao relator do mensalão, reconhece a competência do relator do processo: — Podemos questionar, e questionamos os procedimentos de Joaquim Barbosa na condução do seu relatório, mas nunca negando sua formação e sua competência. Muito pelo contrário. O fato de ele ter notório saber jurídico é que torna mais contundente a crítica de que ele sabe, melhor do que ninguém, que não houve lavagem de dinheiro nem crime de peculato. Carlos Henrique sabe que o seu sucessor José Dirceu corre risco de ser preso. Ele sabe como ninguém o que poderia acontecer numa situação como essa: — Vocês acham que o Zé ficaria quieto na prisão? O Zé não para quieto em lugar nenhum. Nesses anos todos em que está afastado do governo, nunca deixou de fazer política. Viajou para todos os estados, acompanhou todas as alianças eleitorais. Hoje, tem mais força no PT do que antes. E ninguém pense que o PT iria abandoná-lo na prisão. Absolvido ou condenado, não importa, Carlos Henrique acha que Dirceu e o próprio PT levariam no mínimo seis anos para recuperar a imagem. — Ah, se eu tivesse hoje 46 anos! — lamenta o personagem de Zé Dirceu, sem dizer, contudo, o que faria. ( O Globo)

“ADEUS LULA” UM ARTIGO QUE VALE A PENA LER.


             Dirceu Ayres

Com a maioria dos jornalistas da grande mídia atrelados ao PT os artigos dos jornalões que se destacam são aqueles, invariavelmente, assinados por colaboradores, como é o caso deste que transcrevo a primeira parte com link para leitura completa. É de autoria de Marco Antônio Villa, historiador e professor da Universidade de São Carlos (SP). Villa também tem se notabilizado nos debates que o site da revista Veja vem realizando sobre o julgamento do mensalão. Alguns destes debates estão em vídeos que tenho postado aqui no blog. O título do artigo em pauta é "Adeus, Lula", em que faz uma crítica até bem humorada do bizarro comportamento do ex-presidente. Embora acadêmico, o professor Marco Antonio Villa escreve sem aquele ranço academicista que caracteriza os escritos daquela gente metida a intelectual das áreas de ciências humanas das universidades. Villa vai direto ao ponto sem qualquer afetação. E, para a felicidade geral não rasteja no pantanal do marxismo. Vale a pena ler: A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente. Dos quatros que estão vivos, somente um não tem participação política mais ativa. O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos — e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse. Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica — mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor. No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim. Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário. As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência. E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República. Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. A cada dia o seu auditório é menor. Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício de Salvador é bem ilustrativo. Foram arrebanhadas — como gado — algumas centenas de espectadores para demonstrar apoio. Ninguém estava interessado em ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam comer o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir o ato — uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético. (Aluizio Amorim)

Mensalão, hoje é o dia do delator de ocasião.



    Dirceu Ayres

Hoje o Sinistro do STF, Ricardo Lewandowiski, começa a leitura de seu voto sobre o núcleo do PTB. Todos estão à espera da condenação do "Dona Dirce" e os seus PTralhas. Mas ninguém está lembrando que "BOB JEFF" é um dos mais canalhas políticos da pocilga. Na verdade, o escândalo do mensalão só veio a tona por conta de suas denúncias à imprensa sobre a compra de votos que o governo promoveu no congresso. MAS, a denúncia só chegou à imprensa por que o "tão zeloso" deputado Bob Jeff quando viu sua casa cair, partiu para a vingança. Para quem não lembra, o deputado foi citado naquela gravação em que foi pego recebendo uns caraminguás ilegais o EX funcionário dos correios e apadrinhado de Bob Jeff, Maurício Marinho. O corruptóide recebeu três mil reais diante de câmeras de TV, foi pego com a boca na botija, só que carregou junto a ele para a lama, seu padrinho político. E tudo acabou na famigerada CPI dos correios. Então, para não segurar a bronca dando uma de boi de piranha, o deputado que recebeu 4 milhetas do mensalão, convenientemente se tornou o delator de ocasião e meteu a boca no trombone, derrubou a cúpula da corrupção PTralha, entre eles, a eminência parda dos Ratos Vermelhos, "Dona Dirce", o então candidato natural para substituir o Sebento na presidência. Bob Jeff perdeu seu mandato por quebra de decoro parlamentar, levou uns sopapos, e deixou nu o rei de Banânia. Entre os políticos que eu quero ver em cana, o falastrão e corrupto Bob Jeff, faz parte do pacote. Agora veremos se o Sinistro Lewandowiski vai condenar o Jeff, como retaliação pela "deduragem" que ele cometeu contra as Ratazanas Vermelhas. Pois, se o Sinistro do STF condena-lo, tem que fazer o mesmo com o "Dona Dirce", e aí sim veremos até onde esse Sinistro está vendido e atolado na maracutaia. Quem viver verá!! Bob Jeff, você me leva aos instintos mais primitivos. Ahhh. Dona Dirce é o codinome que Zé Dirceu usava quando ainda era a "alegria da molecada" na clandestinidade. E PHOD@-SE!!!! (o mascate)

PGR JÁ SE PREPARA PARA PROSSEGUIR INVESTIGANDO 2A. ETAPA DO MENSALÃO. LULA É ACUSADO DE FAVORECER BANCO PRIVADO.


                               
    Dirceu Ayres
 
O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel já se prepara para atacar a segunda etapa do mensalão. Foto do site de O Globo O fim da ação penal número 470, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), significará a conclusão de apenas uma etapa do julgamento do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que pretende destravar outras frentes de investigação após o veredicto sobre os réus julgados pelos ministros do STF. O término do julgamento está previsto para o fim de outubro.
— Do contexto da ação penal 470 surgiram diversas outras ações, em São Paulo, Minas Gerais e algumas coisas na Procuradoria-Geral da República. Assim que terminar esse julgamento, haverá um esforço para dar andamento a essas ações — disse Gurgel ao GLOBO, no intervalo da sessão plenária no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A denúncia central do mensalão resultou em outro inquérito que tramita no próprio Supremo. O procedimento tem o número 2.474 e corre em segredo de Justiça. Com 77 volumes, está na fase de investigação policial e ainda não resultou em denúncia por parte do procurador-geral. O inquérito é um desdobramento da ação penal 470, e foi aberto para apurar novos sacadores de dinheiro das empresas de Marcos Valério, considerado o operador do mensalão. O procedimento já tem cinco anos. Foi instaurado em 2007, a partir de cópia integral do inquérito que resultou na ação penal em julgamento no STF. Além dos novos saques nas contas de Valério, o inquérito 2.474 investiga supostas irregularidades em convênio entre o Banco BMG e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com a participação da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), para a “operacionalização de crédito consignado a beneficiários e pensionistas”. As mesmas suspeitas levaram o Ministério Público Federal em Brasília a acionar na Justiça Federal, por improbidade administrativa, o ex-presidente Lula. Segundo a denúncia do MP, de 2011, Lula favoreceu o BMG e buscou a “autopromoção” quando enviou cartas a aposentados e pensionistas oferecendo crédito consignado. O ex-ministro da Previdência Amir Lando também é réu no processo. Reportagem publicada pelo GLOBO no último dia 15 mostrou que a denúncia principal do mensalão resultou em mais 45 processos que tramitam no próprio STF (como é o caso do inquérito nº 2.474), na Justiça Federal no DF e em quatro estados — Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo — e no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo. São mais 80 réus, que ficaram fora da denúncia formulada pela PGR e que passaram a ser investigados pelo MP em outras instâncias. Somados os 38 acusados que começaram a ser julgados pelo STF em agosto, o mensalão tem 118 réus país afora, como mostrou a reportagem. Do site do jornal O Globo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Agora é a elite e não o STF que está condenando o PT. Os cães estão ladrando alto.


     Dirceu Ayres

O   Senador Jorge Viana (PT-AC) desafiou nesta terça-feira, 18, o publicitário Marcos Valério a contar tudo o que sabe sobre o mensalão que, na sua avaliação, teria começado em Minas Gerais com o PSDB e o PFL (como se chamava o DEM), e não com o PT. Viana falou no plenário do Senado para contestar o líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), que acusava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter "um silêncio ensurdecedor" diante da suposta denúncia de Valério, publicada pela revista Veja, de que ele seria "o chefe" do mensalão. O senador do Acre pôs em dúvida a veracidade das afirmações atribuídas a Valério, principal operador do mensalão. "Queria muito que o senhor Marcos Valério viesse falar nos canais de televisão, nos jornais, não a partir de aspas inventadas, mas de sua própria voz contando a origem dessa organização de desviar partidos e base aliada", afirmou. "Eu particularmente gostaria que Marcos Valério falasse à Nação, certamente, ele não traria mais uma versão e, sim, talvez, a realidade dos fatos...se Marcos Valério falasse, se ele viesse a falar seria muito bom para o Brasil", reiterou. O senador petista entende que Valério "foi jogado aos leões" pelo PSDB e PFL e não pelo seu partido, o PT, como consta nas declarações atribuídas a ele pela Veja. Ele apontou a existência de um golpe no procedimento dos que consideram Lula responsável pelo mensalão. "Golpe, não. A elite brasileira tem todo o direito de criticar, setores da mídia não gostam do modelo petista de governar. Não tem problemas. Só não vale golpe. Só não vale fazer matérias, só não vale montar esquemas para tentar destruir a história de um partido que tem muitos erros e falhas", afirmou. Jorge Viana retomou a tese, derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de que seu partido é vítima e não o responsável pelo esquema do mensalão. "Essa intolerância da elite brasileira com o PT está institucionalizada, é real. Eles não aceitaram o governo do presidente Lula por oito anos, eles engoliram mal e porcamente". "Eu sigo confiando (no STF), mas vamos deixar a mais alta Corte do Brasil julgar com a independência que ela precisa ter. Não vamos fazer esse jogo de tentar a manipulação da opinião pública. Não funcionou uma vez. Tentaram duas vezes, tentaram três e agora estão achando que estão conseguindo algo", completou. Ao responder ao petista, o senador Alvaro Dias disse que o PT teria prevaricado ao não denunciar o que ocorreu em Minas Gerais, "se é que ocorreu". "Não houve denúncia. O procurador não teve o privilégio de engavetar, porque à época, a denúncia não ocorreu". O tucano lembrou que a denúncia do mensalão em Minas Gerais surgiu na esteira, na repercussão e do impacto provocado pelo mensalão do PT em 2005.

Gravata de cânhamo nele!!


         

     Dirceu Ayres

Gravata de cânhamo nele!! Todo ditador ou governante populista, mentiroso e soberbo do planeta, acabou de uma forma ou de outra nas mãos do povo. Só para clarear as idéias vou citar alguns exemplos mais recentes: Os mais covardes como Hitler, se suicidaram temendo a justiça da população. Mussolini foi enforcado e pendurado de cabeça para baixo. Sadam acabou enforcado no Iraque. Kadafi se phodeu, empalado e morto a tiros nas mãos da população. A história moderna vai contando o fim de governantes que obtiveram numerous surpreendentes em apoio popular. E assim é com o Sebento, ele deixou o governo com duvidosos recordes de aprovação, mas pelo visto, uma parte do povo já percebeu que não é bem da forma que a propaganda comprada e a imprensa amestrada mostram. Sua singularidade exótica de "mico leão nonadáctilo" pelo mundo já está em baixa, e a loucura parece rondar seus dias. O PT a cada dia que passa perde mais e mais votos. E o julgamento do mensalão será a pá de cal na popularidade de um egocêntrico demagogo, um político populista mentiroso, boçal e auto promocional que surfou nas ondas do crescimento mundial e se apoderou do trabalho alheio para garantir seu sucesso. Como disse uma vez o EX presidente Fernando Eunãosoumaluco Collor de Mello. " O tempo é o senhor da razão" E tanto o tempo, quanto a história, farão o julgamento do populista de Caetés. A sorte desse cidadão, é que a média do povo brasileiro é acomodado demais, covarde demais despolitizado ao extremo, inerte em proporções absurdas, e acima de tudo, alheio a qualquer assunto que não seja bola, samba e novela. Se não, certamente ele ainda iria acabar pendurado na ponta de uma corda. E no mais.... PHOD@-SE!!! (O MASCATE)

AUGUSTO NUNES DIRETO AO PONTO: O CHEFE DO MENSALÃO SÓ PODERIA TER SIDO AQUELE QUE NUNCA ADMITIU SER CHEFIADO.


            
    Dirceu Ayres

Dono de um texto impecável, dos melhores da grande imprensa brasileira, o jornalista Augusto Nunes vai direto ao ponto em sua coluna no site da revista Veja, e ganha o merecido destaque aqui no blog. Contudo, os honrados leitores deste blog jamais devem cometer o desatino de esquecer de dar uma passada diária pelo site do Augusto Nunes. É leitura obrigatória. Transcrevo na íntegra este seu artigo que em grande medida e estilo diz o que muitos brasileiros desejam que seja dito num veículo da grande mídia. Mantive o título no original e a ilustração peguei via Google dando umas pinceladas...: Autoritário desde a infância, espaçoso desde a adolescência, mandão desde sempre, Lula só faz o que lhe dá na telha, só ouve quem lhe convém e só consulta os que estão prontos para dizer amém. Sozinho, o presidente de sindicato escolhia os parceiros de diretoria, negociava com os patrões, decretava o começo ou o fim da greve. Sozinho, o dono do PT decidiu que o vermelho seria a cor e a estrela seria o símbolo da seita, escolheu os fundadores do clube, distribuiu as carteirinhas de sócio, confiscou-as quando bem entendeu, promoveu-se a presidente de honra e, depois, nomeou-se candidato perpétuo ao Palácio do Planalto. O presidente da República montou o ministério à sua imagem e semelhança, empregou e demitiu quem quis, intrometeu-se em assuntos que mal conhecia ou ignorava completamente, elegeu novos amigos de infância, afastou-se de velhos amigos da mocidade, proclamou-se consultor-geral das nações em crise e virou conselheiro do mundo.O ex-presidente é o mais feliz dos portadores da síndrome de Deus. Dá ordens à sucessora, indica ministros, dá palpites na economia, elogia o Brasil Maravilha de cartório, interfere na escalação do Corinthians e negocia a construção do Itaquerão. Fora o resto. Desde o começo do ano, entre um ataque a FHC e um pontapé em José Serra, o Lula palanqueiro escolhe candidatos a prefeito, vereador ou síndico. Fechou negócio com Paulo Maluf, aposentou Marta Suplicy por antiguidade, botou na cabeça que Fernando Haddad deve governar São Paulo, arrumou confusão com o PSB, decidiu que Humberto Costa será o derrotado no Recife e Patrus Ananias merece naufragar em Belo Horizonte. Pelo andar da carruagem, o PT amargará o maior fracasso eleitoral desde a fundação. E nem assim os companheiros ousam discordar do intuitivo genial. Quem manda é ele, o oráculo infalível, o guia incomparável, o Cara. Por isso se mete em tudo e deve ser ouvido por todos. É sempre dele a última palavra. Sem o aval do mestre, nada deve ser feito. No caso do mensalão, por exemplo, ele decidiu o que o Executivo e o Legislativo deveriam fazer para livrar da cadeia os culpados. E avisou que cuidaria de enquadrar os ministros do Supremo. Não deu certo, comprovam a fila dos condenados e as revelações de Marcos Valério divulgadas por VEJA. O Lula retratado pelo diretor-financeiro do bando não surpreendeu ninguém. Ele continua fingindo que, pela primeira vez na vida, não soube de nada, não se meteu em nada. Nem desconfiou do que ocorria na sala ao lado. Quem o conhece sabe que, como sempre, o chefe foi Lula. (Aluizio Amorim)