quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Liberdade de imprensa? Para que?



      Dirceu Ayres

Muito se fala em liberdade de imprensa. Muita gente que pensa é favorável que a imprensa tenha liberdade para fazer denuncias e investigar as maracutaias geralmente executadas pela classe políticanalha da pocilga. Mas para que a população quer liberdade de imprensa quando a maioria da imprensa brasileira e uma parcela significativa de "jornaleiros" são pautados pelo DESgoverno das Ratazanas Vermelhas? E o mais bizarro, esse bando de jornaleiros covardes e vendidos, sem dignidade alguma e muito pouco caráter, adoram servir de capachões do DESgoverno. Ontem em Vitória no Espírito Santo, o pau quebrou porque uma turba de "manifestantes" ateou fogo em um ônibus e fecharam uma das principais avenidas da cidade em protesto ao aumento das tarifas do transporte público. O mais patético nessa situação é que o Governador do estado é o Renato Casagrande do PSB, ou, um dos partidinos de aluguel que são da base de babação de ovos, puxa saquismo e ladroagem do DESgoverno Fedemal. PSB é o mesmo partido do Sinistro que mandou dinheiro para Pernambuco e deixou Minas e Hell de Janeiro debaixo d'água. O governador do estado mandou a PM para o local, só que a PM entrou em confronto com os manifestantes e "sentou" o dedo na bala de borracha, gás lacrimogênio, e muita borrachada foi distribuída. E ninguém da imprensa deu um pio, não gritaram que a polícia é fascista, truculenta e que abusa dos direitos dus manus. Nem uma única palavra de repreensão ou de crítica a ação do governador partiu da Sinistra dos direitos dus manus a "zelosa" Maria do Rosário. Os jornaleiros se calam, os direitos dus manus também e o povão entra na borrachada. E assim caminha o Brasil da política safada e de um povo covarde e burro que quando apanha da polícia do DESgoverno acha bom, mas quando leva um enquadro da polícia da oposição... Se a mesma cena tivesse ocorrido em SP o jornaleirismo de aluguel da TV record estaria fazendo uma verdadeira gritaria contra o governador do estado. E vemos isso acontecer na cracolândia, na USP e nas manifestações da Paulista. Os jornaleiros só vão ao local para ficar filmando a ação da polícia para depois fazerem o servicinho sujo do denuncismo eleitoral. E no Espírito Santo o pau quebra a polícia arrepia o povaréu e ninguém da imprensa protesta. Com um povo burro como o Brasileiro, com uma imprensa que se vende aos poderosos em troca de migalhas, com jornaleiros como PHA, LCA, LN, entre outros, o Brasil merece mesmo é uma baita ditadura onde quem não lamber o saco do poder vai para o paredão. E em vez desse povinho burro assistir a BBBs, irão amargar horas a fio de discursos do ditador do momento. É assim em CÚba e na Merdezuela, apenas para citar as pocilgas mais próximas. Realmente o Brasil precisa do fim na liberdade de imprensa para este povo acordar. E no dia que acordar, se é que irá acodar, tem é que pegar alguns desses jornaleiros safados e pautados e fuzilar em praça pública. Liberdade de imprensa para que? O povo quer é BBB. E PHODA-SE!!!! O Sinistro Bezerra já passou pelo PDS, PFL, PMDB, PPS e agora está no PSB. Taí o exemplo nú e crú de alguém que realmente é comprometido com sua ideologia. Não importa quem esteja no poder, eu quero mais é mamar, e phoda-se quem votou em mim!!!!. “O MASCATE”

O compromisso da oposição




       Dirceu Ayres 


A corrupção no governo Dilma é diretamente proporcional a sua incompetência. Fazendo vistas grossas para a corrupção, pela via da abertura dos cofres do dinheiro público em troca do apoio incondicional, as decisões e exigências do governo são aceitas pelos congressistas independente de serem ou não positivas para a população/país. O Congresso esta sendo pago para calar diante do desgoverno e da ineficiência. Ou seja, esta sendo pago para votar contra os interesses do povo (exemplos: aprovação do mínimo, aumento salários congressistas, Belo Monte, etc.) É desnecessário dizer, ou escrever, que um governo com programa definido, atuação transparente e administração eficaz, comprometida com a qualidade de vida e o futuro da população dispensa ações obscuras apoiadas no mau uso do dinheiro do contribuinte. Não há mais nada a acrescentar sobre a baixeza moral, desorganização e ineficácia do governo Dilma, assim como de seu antecessor. O que se pode esperar de um ministério escolhido para servir ao governo/partido e não ao país? O que se pode esperar de uma governante cujo poder é ilegítimo, pois todos sabemos que os votos não foram para ela? Ela tem o cargo, mas não detém o poder, e sem o poder não se governa. Neste contexto, escândalos de corrupção, quedas mensais de ministros, ausência de crescimento econômico, o crack tomando conta da infância e juventude, o retrocesso na educação e na saúde, o descrédito do judiciário, o atraso na infraestrutura, projetos mediáticos de gestão medíocre, fraudes eleitorais, etc,etc,etc, não passam de variações sobre o mesmo tema: a falência do PT enquanto partido e governo. Do outro lado temos a oposição que se mantém no posto há quase dez anos, a qual na minha humilde opinião perdeu as últimas eleições majoritárias simplesmente porque não soube fazer oposição, ou seja, assumir o seu papel deixando claro o lado que está. Observando com um olhar mais atento pode-se dizer que a oposição não consegue desvencilhar-se do complexo da autoridade, dos resquícios do coronelismo, ou seja, baixa a cabeça frente ao poder. Segue o modelo tão ibérico, e por extensão brasileiro, no qual a elite política busca sempre estar próxima ao poder, as siglas partidárias são meras burocracias, as idéias e compromissos que porventura existam não superam a força de atração (materializadas em prestigio e benesses potenciais) que exerce o poder. Esta postura encontra-se nos políticos, mas também no povo. Nós, os brasileiros, também baixamos a cabeça para a autoridade. Faz pouco tempo que isto começou a mudar, e apenas em algumas regiões. É difícil para a maioria criticar, questionar, manifestar-se contra o poder instituído. Temos um retorno pífio do Estado na relação impostos/serviços e investimentos públicos na qualidade de vida do cidadão, mas pouquíssimos levantam a voz. O peso da tradição é forte. Esclareço que ao ver na oposição um reflexo da atitude popular não pretendo justificar sua postura, mas demonstrar que a submissão ao poder tem raízes mais profundas, o que talvez nos ajude a compreender nossa atual realidade política. Se fizermos uma análise semelhante na situação veremos que embora apresente algumas diferenças, existe da mesma forma um servilismo ao poder, neste caso representado pela figura do partido e seu líder. No entanto, para mim é difícil entender como figuras como FHC, Serra, Aécio, Marisa Serrano, Roberto Freire, Raul Jungmann entre outros, caem nesta armadilha, sobretudo o ex-governador de Minas o qual se mostra especialmente identificado com este comportamento político. Trata-se, logicamente, de uma postura arcaica e antidemocrática, que não condiz com a experiência, conhecimento e objetivos democráticos destes profissionais da política. E é aí que esta, a meu ver, um dos aspectos mais nefastos desta realidade: as pessoas que pareciam ter uma visão contemporânea e inovadora de política com capacidade de romper com os resíduos ainda existentes do coronelismo atuam de forma a manter o modelo anacrônico, neste caso não como administradores, mas exatamente como políticos. A questão é que ao assumirem tal postura se tornam além de coniventes com a desastrosa gestão petista cujas consequências são funestas, (como por exemplo, as centenas de mortes diárias que se costuma contar no período de chuvas de verão resultantes da imprevisibilidade do governo), deixam a população indefesa, frente às ações de um poder que não recebe criticas, fiscalização......limites. Atualmente, o povo brasileiro esta jogado a sua própria sorte, à mercê de um governo comprovadamente corrupto e desinteressado com os problemas da população. As estâncias oficiais criadas para proteger a população dos abusos de poder não assumem sua responsabilidade (oposição e justiça). Neste contexto de barbárie, quase metade da população brasileira acompanha impotente e chocada os acontecimentos diários, incrédula tanto com a capacidade infinita da situação de surpreender constantemente pela ausência de valores morais, planejamento e serviço à população, quanto pela insensibilidade da oposição de reconhecer e agir frente aos anseios que pulsam neste grande contingente populacional. O tema sobre o qual adentrei é complexo, e para ele não tenho uma conclusão. Apenas desejo apontar dois aspectos que entendo como derivações do exposto: Primeiro, demonstrar que o problema do Brasil hoje, mais do que econômico é político. Crescemos economicamente, mas seguimos imaturos politicamente. Acreditamos que nos tornando um país rico (que ainda ñ somos), todos os problemas estariam resolvidos. Ledo engano, hoje temos dinheiro, mas seguimos vivendo mal. Estamos aprendendo que o amadurecimento político do conjunto da população é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e aprofundamento da democracia. Neste sentido, por exemplo, o debate deve privilegiar não a capacidade de compra do povo, mas sua condição e possibilidade de intervir na política e nos rumos do país. Em segundo lugar gostaria de apontar o compromisso da oposição (entendo que sobre a situação não há mais expectativas), como força política com alguma dignidade, de moralizar-se e mobilizar-se no resgate da ética, da governabilidade e no estimulo ao debate popular através do exercício de uma política de oposição ética, firme, profissional e constante, cujo discurso seja acessível, didático, e difundido nos diversos meios de comunicação. Uma oposição, com nomes como FHC, José Agripino, Serra, Arthur Virgílio, Roberto Freire e Jungmann, deve este serviço ao país. *Mara Kramer, via blog do horaciocb

QUINTA FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2012


    Dirceu Ayres

Entrevista direta no fígado: esta ministra deveria ser cogitada para ir para o Supremo. Infelizmente, não está. Entrevista direta no fígado: esta ministra deveria ser cogitada para ir para o Supremo. Infelizmente, não está. Mas vejam sua franqueza e coragem A ministra Eliana Calmon, a corregedora do CNJ: "Eu sou uma rebelde que fala" Amigos do blog, agora que a ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie se aposentou, aos 63 anos, e a presidente Dilma cogita de indicar para a vaga outra mulher, vejam se não é uma ótima ideia o nome da ministra do Superior Tribuna de Justiça Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão fiscalizador do Judiciário. Leiam a entrevista que se segue, vejam a franqueza e a coragem da ministra Eliana Calmon. Não se me lembro de ter lido declarações de um magistrado sobre as mazelas e problemas do Judiciário tão sinceras e diretas como essas da incrível entrevista que a ministra concedeu ao jornalista Rodrigo Rangel, de VEJA — em setembro do ano passado. O título original é o que vai abaixo. Não percam. Ah, antes que me esqueça: o nome da ministra NÃO está entre os cogitados pela presidente Dilma para o Supremo. Diante do que a ministra diz, vocês verão que isso não é surpresa. A corte dos padrinhos A nova corregedora do Conselho Nacional de Justiça diz que é comum a troca de favores entre magistrados e políticos A ministra Eliana Calmon é conhecida no mundo jurídico por chamar as coisas pelo que elas são. Há onze anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana já se envolveu em brigas ferozes com colegas — a mais recente delas com o então presidente Cesar Asfor Rocha. Recém-empossada no cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra passa a deter, pelos próximos dois anos, a missão de fiscalizar o desempenho de juízes de todo o país. A tarefa será árdua. Criado oficialmente em 2004, o CNJ nasceu sob críticas dos juízes, que rejeitavam a ideia de ser submetidos a um órgão de controle externo. Nos últimos dois anos, o conselho abriu mais de 100 processos para investigar magistrados e afastou 34. Em entrevista a VEJA, Eliana Calmon mostra o porquê de sua fama. Ela diz que o Judiciário está contaminado pela politicagem miúda, o que faz com que juízes produzam decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, que, por sua vez, são os patrocinadores das indicações dos ministros. Por que nos últimos anos pipocaram tantas denúncias de corrupção no Judiciário? Durante anos, ninguém tomou conta dos juízes, pouco se fiscalizou. A corrupção começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar o juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença. Os juízes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções. Os que se negam a fazer esse tipo de coisa, os corretos, ficam onde estão. A senhora quer dizer que a ascensão funcional na magistratura depende dessa troca de favores? O ideal seria que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário. Esse problema atinge também os tribunais superiores, onde as nomeações são feitas pelo presidente da República? Estamos falando de outra questão muito séria. É como o braço político se infiltra no Poder Judiciário. Recentemente, para atender a um pedido político, o STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. A tese que a senhora critica foi usada pelo ministro Cesar Asfor Rocha para trancar a Operação Castelo de Areia, que investigou pagamentos da empreiteira Camargo Corrêa a vários políticos. É uma tese equivocada, que serve muito bem a interesses políticos. O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar? Tem cabimento isso? Não tem. A denúncia anônima só vale quando o denunciado é um traficante? Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder. Existe essa relação de subserviência da Justiça ao mundo da política? Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político. Mas a senhora, como todos os demais ministros, chegou ao STJ por meio desse mecanismo. Certa vez me perguntaram se eu tinha padrinhos políticos. Eu disse: “Claro, se não tivesse, não estaria aqui”. Eu sou fruto de um sistema. Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo. No caso da senhora, alguém já tentou cobrar a fatura depois? Nunca. Eles têm medo desse meu jeito. Eu não sou a única rebelde nesse sistema, mas sou uma rebelde que fala. Há colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicação política. Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros. Como a senhora observa essa prática? Infelizmente, é uma realidade, que inclusive já denunciei no STJ. Mas a gente sabe que continua e não tem regra para coibir. É um problema muito sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes. E como resolver esse problema? Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby. Como corregedora, o que a senhora pretende fazer? Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos. Isso faz com que o juiz se ache um super-homem decidindo a vida alheia. Nossa roupa tem renda, botão, cinturão, fivela, uma mangona, uma camisa por dentro com gola de ponta virada. Não pode. Essas togas, essas vestes talares, essa prática de entrar em fila indiana, tudo isso faz com que a gente fique cada vez mais inflado. Precisamos ter cuidado para ter práticas de humildade dentro do Judiciário. É preciso acabar com essa doença que é a “juizite”.

Repassando por ser caso de POLÍCIA!!!!!

            
        Dirceu Ayres


A fortuna de Lula segundo a revista Forbes e mais bombas A censura já funciona. Esta é a razão da dificuldade de pesquisa sobre este grave tema. Dossiê norte-americano adverte que Lula fará “populismo socialista” para conquistar a reeleição por mais 6 anos Fonte: alertatotal.blogspot.com/ Por Jorge Serrão A fortuna do Lula A pobreza deste homem que não sabia e nem sabe de nada... Por Giulio Sanmartini Sobre o novo mimo que Lula está adquirindo para seu lazer, Cláudio Humberto escreve o seguinte. 'A casa comprada por Lula junto à cooperativa habitacional Bancoop, no Guarujá (SP), fica no condomínio Iporanga, onde veraneiam o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) e a viúva do ex-ministro de FHC Sérgio Motta. Não custam menos de R$ 2 milhões, cada. O presidente e a mulher, d. Marisa, passaram boa parte das férias do verão passado na casa de Bastos, nesse condomínio de classe alta, quando decidiram comprar o imóvel '. Lula, vamos dizer assim, 'trabalhou' 22 anos e foi aposentado por ter estado um dia inteiro como preso político. Recebe do Instituto de Previdência o valor liquido MENSAL de R$ 6.956,40. Um simples mortal HONESTO que como ele não foi funcionário público, terá que trabalhar 35 anos para aposentar-se e receberá o benefício máximo pago hoje pela Previdência de R$ 2.894,28... "...O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em R$ 2 bilhões de dólares." Este é apenas um trecho do texto a seguir. IMPORTANTE: Dados de 2006. Em 2011 este número já recebeu muitos e muitos zeros. Vejamos o que se cumpriu. Exclusivo - Um organismo, sediado em Washington, que estuda e monitora a realidade da América Latina, enviou ao Senado brasileiro um documento em que chama a atenção para os próximos movimentos políticos do presidente Lula da Silva, rumo a um “populismo socialista”. O estudo adverte que Lula pretende lançar medidas populares de impacto, incentivando o consumo para seus eleitores de baixa renda. Segundo o dossiê, a intenção de Lula é consolidar seu poder de voto para uma futura reforma política que vai autorizar, a partir de 2008, a reeleição para um mandato de mais seis anos. O documento assinala que Lula prepara um dos maiores movimentos de reestruturação econômica, voltado para as classes populares, dentro do projeto de longevidade no poder. Segundo o estudo, os EUA estariam muito preocupados com este tipo de populismo no Brasil, que é um País continental e onde o povo é submisso, sem cultura e informação para avaliar as conseqüências políticas deste movimento rumo ao socialismo. O plano de Lula é comparado ao do venezuelano Hugo Chávez. Segundo o estudo, conta com o apoio de grandes investidores europeus. O dossiê, vindo dos EUA com a classificação “confidencial”, foi analisado segunda-feira, com toda cautela, em uma reunião fechada, do Colégio de Líderes do Senado. Alguns parlamentares o viram com ceticismo. Outros senadores chamaram a atenção para fatos objetivos já em andamento. Um dos principais pontos do estudo alerta para uma especulação de mercado sobre a adoção de um novo pacote econômico, até o fim do ano, assim que fosse proclamada a vitória eleitoral de Lula. Aliás, o dossiê chama a atenção para os problemas na aprovação das contas da campanha presidencial de Lula. Curiosamente, segundo observou um senador, os norte-americanos anteciparam o parecer de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral, que constataram "irregularidades insanáveis" na prestação de contas da campanha à reeleição. O PT recebeu R$ 10 milhões de empresas que têm concessões de serviços públicos, o que a lei proíbe. O problema ameaça a diplomação do presidente Lula, marcada para dia 14 deste mês. As contas serão julgadas dia 12. O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, chegou a admitir até o adiamento da posse do segundo mandato, em 1° de janeiro. O advogado do PT no TSE promete entregar hoje ao TSE uma declaração retificadora das contas da campanha, para tentar resolver o problema. O estudo norte-americano adverte para a possibilidade de um confisco tributário em fundos e em poupanças acima de R$ 50 ou 60 mil reais. Nos dois casos, o dinheiro só poderia ser movimentado de seis em seis meses, sob risco de remuneração quase nula. Os fundos seriam tributados em 35% dos ganhos. Segundo o documento, o Banco Central do Brasil tem um levantamento completo sobre os investimentos feitos por 36 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros. Uma das propostas em estudo no governo é que os fundos de pensão redirecionem R$ 80 bilhões, aplicados em títulos públicos, para investimento direto em empresas e projetos de infra-estrutura. A baixa rentabilidade da renda fixa, com os cortes de juros na taxa selic, obrigaria os fundos a buscarem opções mais rentáveis para aplicar a maior parte dos R$ 190 bilhões mantidos em títulos públicos de seus ativos totais, estimados em R$ 350 bilhões. Assim, os fundos multimercado seriam grande cartada dos investidores para 2007. O dinheiro seria usado para ampliar programas de compensação de renda (como o bolsa família), que se mostraram eficazes armas eleitorais. Lula também quer direcionar tal dinheiro dos fundos para áreas populares, investindo em infra-estrutura – setor de baixo risco, rentabilidade moderada e que gera caixa para as empresas, emprego e renda em longo prazo. O governo também quer investir pesado no segmento de moradias populares. Segundo dados oficiais, mais de 90% do gigantesco déficit habitacional de 7 milhões e 800 mil residências está na faixa de famílias com renda de até cinco salários mínimos. No cenário desenhado pelos norte-americanos, uma coisa é certa. O governo vai criar por Medida Provisória um fundo para obras de infra-estrutura com recursos do FGTS. A novidade ruim é que o risco do investimento ficará com o trabalhador. Os trabalhadores poderão investir até 20% dos saldos de suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na construção de rodovias, ferrovias e portos, além de obras nos setores de saneamento básico e energia elétrica. O novo fundo será chamado de FI-FGTS. Terá orçamento inicial de R$ 5 bilhões, originários do patrimônio líquido do FGTS. Fortuna do Lula O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em R$ 2 bilhões de dólares. O presidente estaria usando tal fortuna para comprar televisões a cabo, a fim de formar uma rede de comunicação com o filho Lulinha, que estaria administrando uma fortuna pessoal de R$ 900 milhões. Lula espera comprar uma rede de televisão, para preparar uma rede pessoal de divulgação para sustentar o trabalho de comunicação do governo petista. Bolsa Carro? Além do plano para os fundos, os norte-americanos revelam que Lula fechou acordo com uma companhia chinesa para financiar carros populares pela bagatela de R$ 5 mil reais. Os carros seriam subsidiados com financiamentos do BNDES, no prazo de 60 meses. Os veículos seriam de passeio e mini-vans para transporte de mercadorias. Outra idéia seria reduzir impostos para aparelhos de consumo mais populares, e aumentar ainda mais a carga tributária para bens não populares, como automóveis de luxo. Comissários do Povo? Um dos pontos mais polêmicos revelados pelos norte-americanos é que o governo Lula quer patrocinar um projeto de segurança voltado para a organização de milícias de bairros. As milícias foram uma idéia copiada da Venezuela. Na terra de Hugo Chávez, o síndico de bairro tem poderes de um xerife. O modelo lembra os velhos “comissariados do povo”, da extinta (porém mais viva que nunca na cabeça dos petistas) União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Lula comprando jornalistas amestrados? No estudo norte-americano, foi identificada a preocupação do presidente em manter várias redes de televisão sob seu controle. Segundo o dossiê, o presidente estaria pagando “por fora” para jornalistas famosos, de grandes redes de tevê e jornais, especialmente escalados para analisar a notícia de uma maneira não contundente ao governo petista. O estudo também adverte que o presidente estaria comprando a oposição com ameaças de denunciar as mazelas dos opositores. Porrada no Jornalismo A reportagem da Folha foi agredida no domingo por um segurança da Presidência da República que acompanhava a primeira-dama, Marisa Letícia, em evento que arrecadava brinquedos, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O repórter-fotográfico da Folha Lula Marques foi barrado pelo segurança, que o agrediu com socos e agarrões e quebrou seu flash. O repórter da Folha Eduardo Scolese tentou separá-los, mas foi empurrado e teve seu gravador lançado ao chão. Comentário pertinente Roxane Andrade, mulher do jornalista e filósofo Olavo de Carvalho, decidiu enviar uma cartinha curta e objetiva para o Diretor de Redação da Folha de São Paulo, Otávio Frias Filho, lembrando que seu marido já alertara sobre a violência prevista contra os jornalistas há muito tempo: “Caro Otávio Frias Filho, há 10 anos, quando o Sr. disse que Olavo de Carvalho estava "açoitando cavalo morto" ele respondeu com firmeza e alertou, pediu, implorou, brigou, escreveu inúmeros artigos para que o senhor e outros donos de jornais se conscientizassem de que o país estava correndo um sério risco de cair nas mãos de um regime autoritário de esquerda. Ninguém acreditou. Por isso, tomo a liberdade de afirmar, sem medo de errar, que os donos de jornais também são todos responsáveis pelo que está acontecendo no Brasil. Poderiam ter mudado o rumo da história. Não mudaram porque não quiseram. Uma pena! O Brasil poderia estar sendo hoje um exemplo para a América Latina. Essa agressão toda é somente o começo. Aguardem o pior. Saudações, Roxane Andrade”. Jornalismo colaborativo Não! Não é o jornalismo praticado pelas empresas de comunicação para puxar saco e tomar grana do governo. Mas sim um conceito de jornalismo com a participação do conteúdo enviado pelos internautas. Problema das contas A campanha de Lula da Silva recebeu R$ 10 milhões que se encaixam nas "doações vedadas" pela lei eleitoral. Os recursos são provenientes, em sua maioria, de empresas que exploram concessões públicas, direta ou indiretamente. Além disso, não há prestação de contas de R$ 10 milhões e 200 mil, cerca de 10% do total arrecadado. O comitê alegou que a maior parte se refere a dívidas deixadas pela campanha e assumidas pelo PT e apresentou as notas fiscais correspondentes. Arrecadação ilegal A campanha petista arrecadou recursos ilegalmente após a divulgação do resultado das eleições. O parecer afirma que a lei permite arrecadação após a eleição para despesas contraídas até o dia do pleito e não quitadas. Mas os técnicos constataram que, após a eleição, a arrecadação superou o pagamento de despesas em R$ 27 milhões e 900 mil. Só das grandes empresas a campanha ganhou R$ 16 milhões e 500 mil.Quem lucra com Lula O lucro dos bancos dobrou nos quatro anos de governo do PT. Os bancos ganharam nos últimos quatro anos mais do que em oito anos do governo anterior, o de FHC, que também foi um paraíso para os banqueiros, com juros altíssimos. O mais recente levantamento divulgado pelo Banco Central confirma: Os lucros dos 50 maiores bancos brasileiros, acumulados em nove meses, até setembro, atingiram R$ 23 bilhões e 400 milhões. A soma equivale a praticamente o dobro do que foi registrado nos primeiros nove meses do governo Lula, em 2003, de R$ 12 bilhões e 700 milhões. Em relação ao acumulado até setembro de 2005, aumento do lucro dos bancos foi de 21,2%. Motivo dos lucros O desempenho recorde deve-se à expansão do crédito ao varejo, aos spreads elevados, ao aumento das receitas com serviços à maior eficiência, obtida com corte de custos e investimentos em tecnologia. Considerando apenas os ganhos do trimestre, os resultados acumulados foram um pouco inferiores aos do terceiro trimestre de 2005: R$ 6 bilhões, ante R$ 6 bilhões e 900 milhões, no ano passado. Mas tal queda é uma ilusão contábil, pois ocorreu porque Bradesco, Itaú e Unibanco decidiram deduzir dos lucros os ágios pagos por aquisições recentes de outros bancos. A antecipação do lançamento contábil dos ágios significa que no último trimestre deste ano os ganhos dos bancos devem ser espetaculares.

'Estou vendo a serpente nascer, não posso calar', diz Eliana Calmon


                                             

      Dirceu Ayres

Após ataques de ministro do Supremo, corregedora nacional da Justiça afirma que não irá esmorecer na investigação do Judiciário SÃO PAULO - Alvo de 9 entre 10 juízes, e também do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não aceitam seu estilo e determinação, a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, manda um recado àqueles que querem barrar seu caminho. "Eles não vão conseguir me desmoralizar, isso não vão conseguir." Calmon avisa que não vai recuar. "Eu estou vendo a serpente nascer, não posso me calar." Na noite desta segunda feira, 9, o ministro do STF disparou a mais pesada artilharia contra a corregedora desde que ela deu início à sua escalada por uma toga transparente, sem regalias. No programa Roda Viva, da TV Cultura, Marco Aurélio partiu para o tudo ou nada ao falar sobre os poderes dela no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "Ela tem autonomia? Quem sabe ela venha a substituir até o Supremo." Ao Estado, a ministra disse que seus críticos querem ocultar mazelas do Judiciário. Estado: A sra. vai esmorecer? MINISTRA ELIANA CALMON: Absolutamente, pelo contrário. Eu me sinto renovada para dar continuidade a essa caminhada, não só como magistrada, inclusive como cidadã. Eu já fui tudo o que eu tinha de ser no Poder Judiciário, cheguei ao topo da minha carreira. Eu tenho 67 anos e restam 3 anos para me aposentar. ESTADO: Os ataques a incomodam? 'Estou vendo a serpente nascer, não posso calar', diz Eliana Calmon Após ataques de ministro do Supremo, corregedora nacional da Justiça afirma que não irá esmorecer na investigação do Judiciário ELIANA CALMON: Perceba que eles atacam e depois fazem ressalvas. Eu preciso fazer alguma coisa porque estou vendo a serpente nascer e eu não posso me calar. É a última coisa que estou fazendo pela carreira, pelo Judiciário. Vou continuar. ESTADO: O que seus críticos pretendem? ELIANA CALMON: Eu já percebi que eles não vão conseguir me desmoralizar. É uma discussão salutar, uma discussão boa. Nunca vi uma mobilização nacional desse porte, nem quando se discutiu a reforma do Judiciário. É um momento muito significativo. Não desanimarei, podem ficar seguros disso. ESTADO: O ministro Marco Aurélio deu liminar em mandado de segurança e travou suas investigações. Na TV ele foi duro com a sra. ELIANA CALMON: Ele continua muito sem focar nas coisas, tudo sem equidistância. Na realidade é uma visão política e ele não tem motivos para fazer o que está fazendo. Então, vem com uma série de sofismas. Espero esclarecer bem nas informações ao mandado de segurança. Basta ler essas informações. A imprensa terá acesso a essas informações, a alguns documentos que vou juntar, e dessa forma as coisas ficarão bem esclarecidas. ESTADO: O ministro afirma que a sra. violou preceitos constitucionais ao afastar o sigilo de 206 mil investigados de uma só vez e comparou-a a um xerife. 'Estou vendo a serpente nascer, não posso calar', diz Eliana Calmon Após ataques de ministro do Supremo, corregedora nacional da Justiça afirma que não irá esmorecer na investigação do Judiciário ELIANA CALMON: Ficou muito feio, é até descer um pouco o nível. Não é possível que uma pessoa diga que eu violei a Constituição. Então eu não posso fazer nada. Não adianta papel, não adianta ler, não adianta documentos. Não adianta nada, essa é a visão dele. Até pensei em procura-lo, eu me dou bem com ele, mas acho que é um problema ideológico. Ou seja, ele não aceita abrir o Judiciário. ESTADO: O que há por trás da polêmica sobre sua atuação? ELIANA CALMON: Todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do ovo, mas ninguém acredita que uma serpente está nascendo. Os tempos mudaram e eles não se aperceberam, não querem aceitar. Mas é um momento que eu tenho que ter cuidado para não causar certo apressamento do Supremo, deixar que ele (STF) decida sem dizer, 'ah, mas ela fez isso e aquilo outro, ela é falastrona, é midiática'. Então eu estou quieta. As coisas estão muito claras. ESTADO: A sra. quebrou o sigilo de 206 mil magistrados e servidores? ELIANA CALMON: Nunca houve isso, nunca houve essa história. Absolutamente impossível eu pedir uma quebra de sigilo de 206 mil pessoas. Ninguém pode achar na sua sã consciência que isso fosse possível. É até uma insanidade dizer isso. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) age com absoluta discrição, como se fosse uma bússola. Aponta transações atípica. Nunca ninguém me informou nomes, nada. Jamais poderia fazer uma quebra atingindo universo tão grande. Mas eu tenho anotações de alguns nomes, algumas suspeitas. Então, quando você chega num tribunal, principalmente como o de São Paulo, naturalmente que a gente já tem algumas referências, mas é uma amostragem. Não houve nenhuma devassa, essa é a realidade. ESTADO: A sra. não tinha que submeter ao colegiado o rastreamento de dados? Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo ELIANA CALMON: O regimento interno do CNJ é claro. Não precisa passar pelo colegiado, realmente. E ele (ministro Marco Aurélio) deu a liminar (ao mandado de segurança)e não passou pelo Pleno do STF. E depois que eu fornecer as informações ao mandado de segurança e depois que eu der resposta à representação criminal ficarei mais faladora. Estou muito calada porque acho que essas informações precisam ser feitas primeiro. Eu não vou deixar nada sem os esclarecimentos necessários. ESTADO: Duas liminares, dos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, ameaçam o CNJ. A sra. acredita que elas poderão ser derrubadas pelo Pleno do STF? ELIANA CALMON: Esperança eu tenho. Agora, tradicionalmente o STF nunca deixou o seu presidente sem apoio, nunca. Todas as vezes eles correram e conseguiram dar sustentação ao presidente. Qual é a minha esperança: eu acho que o Supremo não é mais o mesmo e a sociedade e os meios de comunicação também não são mais os mesmos. Não posso pegar exemplos do passado para dizer que não acredito em uma decisão favorável. Estamos vivendo um outro momento. Não me enche de esperanças, mas dá esperanças para que veja um fato novo, não como algo que já está concretizado. Tudo pode acontecer. ESTADO: O ministro Marco Aurélio diz que a competência das Corregedorias dos tribunais estaduais não pode ser sobrepujada pelo CNJ. ELIANA CALMON: Tive vontade de ligar, mandar um torpedo (para o programa Roda Viva) para dizer que as corregedorias sequer investigam desembargador. Quem é que investiga desembargador? O próprio desembargador. Aí é que vem a grande dificuldade. O grande problema não são os juízes de primeiro grau, são os Tribunais de Justiça. Os membros dos TJs não são investigados pelas corregedorias. As corregedorias só tem competência para investigar juízes de primeiro grau. Nada nos proíbe de investigar. Como juíza de carreira eu sei das dificuldades, principalmente quando se trata de um desembargador que tem ascendência política, prestígio, um certo domínio sobre os outros. ESTADO: A crise jogou luz sobre pagamentos milionários a magistrados. Após ataques de ministro do Supremo, corregedora nacional da Justiça afirma que não irá esmorecer na investigação do Judiciário Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo ELIANA CALMON: Essas informações já vinham vazando aqui e acolá. Servidores que estavam muito descontentes falavam disso, que isso existia. Os próprios juízes falavam que existia. Todo mundo falava que era uma desordem, que São Paulo é isso e aquilo. Quando eu fui investigar eu não fui fazer devassa. São Paulo é muito grande, nunca foi investigado. Não se pode, num Estado com a magnitude de São Paulo, admitir um tribunal onde não existe sequer controle interno. O controle interno foi inaugurado no TJ de São Paulo em fevereiro de 2010. São Paulo não tem informática decente. O tribunal tem uma gerência péssima, sob o ponto de vista de gestão. Como um tribunal do de São Paulo, que administra mais de R$ 20 bilhões por ano, não tinha controle interno? ESTADO: Qual a sua estratégia? ELIANA CALMON: Primeiro identificar a fonte pagadora em razão dessas denúncias e chegar a um norte. São Paulo não tem informática decente. Vamos ver pagamentos absurdos e se isso está no Imposto de renda. A declaração IR até o presidente da República faz, vai para os arquivos da Receita. Não quebrei sigilo bancário de ninguém. Não pedi devassa fiscal de ninguém. Fui olhar pagamentos realizados pelo tribunal e cotejar com as declarações de imposto de renda. Coisa que fiz no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas e no tribunal militar de São Paulo, sem problema nenhum. Senti demais quando se aposentou o desembargador Maurício Vidigal, que era o corregedor do Tribunal de Justiça de São Paulo. Um magistrado parceiro, homem sério, que resolvia as coisas de forma tranquila.