domingo, 15 de janeiro de 2012

Churrasco na cracolândia. Mais uma palhaçada.


                             

    Dirceu Ayres

E a cracolândia foi palco de mais uma demostração de babaquice explicita neste sábado. Cerca de 200 zémanés que se auto denominam "gente diferenciada" aproveitaram o modismo hipocrita que está virando "ajudar" os "nóias" do centro de São Paulo, investidos de toda mediocridade possível, esses babacas fizeram um churrasco na rua que abriga a infame cracolândia. O mais irritante é que até a semana passada NINGUÉM dava a mínima para os "nóias" da cracolândia, foi só o governo de São Paulo se mobilizar para colocar um fim naquela insanidade que começaram a pipocar os "defensores" do fracos e oprimidos em todos os cantos do país e em todas as classes sociais. Desde juízes até garis, agora todos tem uma opinião formada, ou até mesmo soluções mirabolantes para o povo da cracolândia. É muita hipocrisia. Se o governo de São Paulo não tivesse mexido nesse vespeiro, certamente os "nóias" continuariam por lá, invisíveis, no meio da sujeira e da promiscuidade, se drogando e morrendo feito ratos. Só que de TODOS os movimentos que aproveitam o momento para tentar aparecer ou para fazer política partidária, nenhum deles deu uma solução séria para a situação dos "nóias", todos tem a colher para enfiar nesse angú, mas na hora do vamos ver, jogam a responsabilidade para o governo, ou seja, o governo está sempre errado, mas quando é para colocar as mãos na merda e fazer a coisa funcionar, só o governo é o responsável, a magia desaparece, assim como o compromisso com os direitos dus manus. Esta semana estiveram por lá alguns hipócritas dos direitos dus manus e do MP entre outras "otoridades. Quando perceberam que o tamanho da bronca é gigantesco, saíram de fininho e o MP que tanto bateu no governador virou um quase "aliado". E agora, como não poderia deixar de ser, apareceram alguns babacas (leia-se PTralhas) fazendo uma churrascada, mas não pensando nos "nóias", e sim na repercussão que o evento traria para o grupo. Ou seja, até esse tal de "gente diferenciada" tenta se aproveitar do momento e da tragédia dos drogados para auferir algum tipo de benefício para as próximas eleições. Os PTralhas com o apoio da imprensa amestrada jogou na mídia que estava programada uma ação do DESgoverno Fedemal na cracolândia em Abril. Só que (segundo os PTralhas) o governo de SP "avançou" na IDÉIA do Fedemal e agiu antes com intenções eleitorais. Sorte é que não tem muita gente burra ou trouxa em SP, e logo perceberam que sem um compromisso assinado entre os governos ou sem o aval do governo do estado, não dá para o DESgoverno Fedemal fazer qualquer ação em SP. Afinal, São Paulo não está sob intervenção Fedemal e é um estado constituído com um governador eleito democraticamente. E qualquer ação Fedemal por aqui seria ilegal, inconstitucional e imoral, portanto... Mais uma vez o factóide estelionatário político eleitoral cai por terra e as Ratazanas Vermelhas tiveram que enfiar seus longos rabos...no rabo. Prestem atenção, qualquer movimento que não seja das autoridades do governo de São Paulo feito na cracolândia a partir da última semana, certamente tem motivação ideológica, político eleitoral, ou simplesmente burrice de gente que quer aparecer. Esses manés "diferenciados" tentaram em Maio último fazer uma presepada em Higienópolis por conta da tal estação de Metrô. O movimento esvaziou e caiu no ridículo, e agora eles se lançam novamente na aventura burra de usar os "nóias" como muleta para esse ajuntamento de PTralhinhas idiotas existir. Esse tal movimento não passa de brincadeira de jovenzinhos filhinhos de papai que precisam de algo mais além do videogame e do toddynho para se emocionarem. Já estiveram num arremedo de marcha da maconha e agora, a cracolândia. Porque será que esse pessoal tão "diferenciado" nunca participou das passeatas contra a corrupção? Eu acredito que se queriam mobilização e projeção de verdade, perderam uma ótima oportunidade. De resto, é só hipocrisia, babaquice, estelionato eleitoral e ideológico e muita vontade em aparecer. E quando o churras terminou os "diferenciados" voltaram para suas casas e os "nóias"....oras os "nóias", isso é um problema do governo. E PHODA-SE!!! (O MASCATE)

O álbum de família de Fernando Bezerra




     Dirceu Ayres

Ministro da Integração lembrou dos parentes ao assumir a pasta: filho, tio, irmão, sogro do filho e tio da mulher do filho. O filho, deputado federal, teve liberados 9,1 milhões em emendas em 2011. Agora é hora de se explicar. Por Luciana Marques, na Veja.com: "Quem ama cuida" diz o ditado popular, que poderia ter sido inspirado no 'amoroso' ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Ao assumir a pasta, ele não se esqueceu dos mais próximos. Pensou no filho, no tio, no irmão, no sogro do filho e até no tio da mulher do filho. Juntos, os personagens quase completam um álbum de família. Entre as acusações que pesam contra Bezerra estão o nepotismo, já que diversos parentes do ministro ocupam cargos públicos. O titular da Integração também é acusado de favorecer o filho, que é deputado federal, na liberação de recursos alocados por meio de emendas parlamentares. O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 elenca os princípios que devem nortear a administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Uma súmula aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2008 proíbe a contratação de parentes de autoridades para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público. Comissão de Ética - As regras de conduta estabelecidas pela Comissão de Ética Pública da Presidência também desautorizam o nepotismo: "Em nenhuma hipótese pode o agente público nomear, indicar ou influenciar, direta ou indiretamente, em entidade pública ou em entidade privada com a qual mantenha relação institucional, direta ou indiretamente, na contratação de parente consangüíneo ou por afinidade, até o quarto grau, ou de pessoa com a qual mantenha laços de compadrio, para emprego ou função, pública ou privada”. Embora negue que sua atuação vá de encontro às normas citadas, Bezerra cedo ou tarde terá de se explicar. A Comissão de Ética Pública da Presidência tem o poder de avaliar cada caso. Espera-se que na próxima reunião do grupo, marcada para o dia 13 de fevereiro. A conferir. Conheça o álbum de família de Fernando Bezerra: http://www.blogger.com/profile/16934610527846621200 Mario Fortes

O problema de São Paulo tem um B a mais do que PSD. Chama-se PSDB.


      Dirceu Ayres

O PSDB não existe mais como partido político. O PSDB é um pedaço do Alckmin, um pedaço do Serra e um pedaço do Aécio. O pedaço do Alckmin é provinciano, sem dimensão nacional. O pedaço do Serra tem dimensão nacional, mas não tem máquina para sustentar. O pedaço de Aécio é o do fisiologismo, dos acordos espúrios, da política das miudezas. O problema de São Paulo, por exemplo, não é do PSD. Tem um B a mais. O problema é o próprio PSDB. O PSDB que manda não quer Kassab e o PSD. O PSDB que manda quer o Mauf e o Paulinho da Força Sindical, em vez do Kassab. Como eleições municipais não têm nada de ideologia, basta ver que DEM e PSDB estão unidos ao PT em mais de 1.000 municípios, pode dar PSD e PT juntos contra PSDB, PP e PDT. O que fede mais? Abaixo notícia da Folha de São Paulo. Cresce a pressão sobre o ex-governador José Serra para que ele dispute a Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro. Antes contrários ao lançamento de sua candidatura, amigos de Serra insistem agora para que entre na corrida municipal. Um deles é o também tucano Alberto Goldman. Vice de Serra no governo do Estado até 2010, Goldman admite ter mudado de opinião. "No começo do ano passado, achava que ele deveria assumir a bandeira da oposição. Não foi possível. Mudei de opinião e acho que Serra deve se candidatar à prefeitura", afirmou. Goldman expôs seu ponto de vista a Serra na semana passada. Serra, de acordo com Goldman, reafirma que não é candidato. A Folha apurou que, além dele, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o ex-deputado Márcio Fortes (RJ) também procuraram Serra para sugerir que concorra, sob o argumento de que ninguém mais defenderá seu legado durante as eleições. Aloysio diz que Serra rechaça a hipótese. "Tenho meu ponto de vista. Mas Serra foi categórico. Se ele não quer ser candidato, como eu vou querer?", afirma. Aliados afirmam, no entanto, que ele está mais maleável à discussão sobre seu futuro político. Meses atrás, nem sequer conversaria sobre o assunto. Hoje, manifesta disposição de ouvi-los. Por motivos distintos, a candidatura de Serra conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB), do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para Alckmin, é a fórmula para deter uma ruptura com o PSD já nessas eleições. Para Aécio, um jeito de tirar Serra do páreo para a eleição presidencial. Uma derrota enterraria as pretensões eleitorais de Serra. Se vitorioso, não poderia deixar a prefeitura para concorrer ao Planalto. Em 2006, Serra deixou a prefeitura nas mãos de Gilberto Kassab (PSD) para concorrer ao governo de São Paulo. Quatro anos depois, disputou a Presidência. Atualmente, paga um preço alto pelo afastamento: o alto índice de rejeição na cidade. Apesar do risco de derrota, aliados de Serra avaliam que ele não sobreviverá politicamente caso espere, fora do cenário político, pela chance de disputar a Presidência. Na opinião de serristas, ele conservará musculatura política ainda que perca a disputa municipal. Só assim, poderá atuar como contraponto ao PT no Estado. A candidatura de Serra evitaria a deflagração de um embate interno no PSDB: as prévias. Tucanos e kassabistas avisam, no entanto, que não dá para esperar por uma decisão de Serra. Qualquer que seja, deve ser tomada até março. (Coturno Noturno)