terça-feira, 31 de janeiro de 2012

NOTÍCIAS DE NOSSA FESTA

PATRICIA E EDUARDO

     Dirceu Ayres

 patcayres@gmail.com Queridos amigos e parceiros, não sei como agradecer a toda a energia e bons fluidos que nos enviaram para a concretização desta festa. Sentia que todos torciam para que tudo saisse ótimo e seria uma noite muito feliz. Facilmente alguns amigos se desprenderam de tantos compromissos complicados do dia-a-dia e nos atenderam vindo estar juntinho conosco nesta ousadia. Sabemos o quanto é difícil reunir muita gente para fazer qualquer coisa, ainda mais quando implica, para muitos, se deslocar para longe dos compromissos, mas acho que quem veio não se arrependeu. Foram dias de muita alegria, antes e no "the day after". Um churrascão nos esperava na Barra e fomos direto para lá quando deixamos o frevo que nos envolveu até às seis horas da manhã do domingo. Curti muito esse encontro. Obrigada a todos que se esforçaram para estar de corpo e alma aquí conosco, aos que estiveram de longe torcendo por nossa felicidade, aos que se solidarizaram com a causa do frei José, aos que me mandaram cotas de viagem que serviram para trazer alguns queridos amigos que estavam longe e ainda vão sinalizar para novos encontros nossos com vcs! Obrigada aos que nos trouxeram lembranças lindas! Obrigada a meus parentes e aos de Edu que compareceram em massa, isto foi maravilhoso! Nunca esqueceremos. Tenham certeza que fiquei mais feliz em vê-los todos juntos e alegres na festa do que ficarei no dia de minha despedida da terra quando não vou mais poder pular um frevinho abaçada com vcs. Obrigada a meus queridos alunos que compareceram em nome de todos os outros que eu gostaria que estivessem lá conosco (infelizmente a casa não comportava). Obrigada a competência dos profissionais que estiveram envolvidos na organização da festa, só recebemos elogios em todos os requisitos (A equipe da Ideale Eventos, ao Studio de dança Jayson França, a Eva Amaral, a Isabel Pinheiro, a equipe de Jean Charles, a Eliana Tropicalina com seus rocamboles, a Banda Social Dance, ao Nando Quintela com seus equipamentos, ao Rafael Ayres pelo vídeo, ao pessoal de apoio da Unique casa de eventos, a Banda de frevo da Associação de músicos de Marechal Deodoro, a Bagatelle pelos móveis, enfim, a todos que trabalharam para o êxito do evento). VALEU GENTE! VALEU POR TODOS OS ANOS EM QUE EU NÃO TIVE UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO PARA ME COMEMORAR! VALEU PELA MAESTRIA DOS PROFISSIONAIS QUE SOUBERAM DAR O MELHOR DE SÍ PARA ELABORAR UM ENCONTRO MUITO AGRADÁVEL PARA TODOS QUE ESTIVESSEM AÍ. VALEU PELA ÓTIMA ENERGIA QUE VCS EMANARAM NAQUELE LUGAR A NOITE TODA! COMO ESTIVE FELIZ! COMO FOI BOM! OBRIGADA POR ESSA! Fiquem com o endereço do blog da festa com o clip de nossa dança!Quem tirou fotos ou filmou, vá nos mandando para adicionarmos ao blog. Também podem curtir as fotos maravilhosas do Jean Charles http://eduepatbodasdeperolas.blogspot.com/ ATENÇÃO: Essas escrevinhações foram surrupiadas do blog da autora. patcayres@gmail.com

Dilma dá mais dinheiro para Cuba importar vodca e chocolate do Brasil. Ajuda já passa de U$ 1,3 bilhão para ilha-prisão.


                     
     Dirceu Ayres


Ontem, este Blog informou que o dinheiro que o Brasil dá para Cuba comprar do Brasil serviu para importar vodca e chocolate em 2011. Foram mais de U$ 1,3 bilhão para um grupelho de comunistas assassinos lambuzarem os beiços e tomarem pileques por conta do contribuinte brasileiro. Mas não pára aí. Dilma está levando mais um caminhão de dinheiro para os inimigos do "império". Veja matéria abaixo do Estadão. A presidente Dilma Rousseff chegaria ontem à noite em Havana para sua primeira visita oficial a Cuba. A julgar pelos sinais enviados por Brasília, o governo cubano tem mais razões para ser otimista do que a dissidência. Dilma leva à ilha mais uma linha de crédito, dessa vez de US$ 523 milhões. Com isso, o financiamento brasileiro à ilha chega a US$ 1,37 bilhão. Com a visita da presidente brasileira, o regime cubano - que investe em algumas mudanças econômicas para tentar tirar a ilha da inércia financeira - espera do Brasil mais investimentos pesados em obras de infraestrutura. Por seu lado, os dissidentes, apesar de todos os sinais contrários vindos de Brasília, ainda acreditavam ontem que o governo brasileiro não manteria a tradicional indiferença às violações dos direitos humanos no país. O Itamaraty não esconde que o propósito da visita de Dilma é econômico e comercial. O Ministério das Relações Exteriores tem reiterado que o Brasil não tem intenção de tratar publicamente de temas espinhosos, como a repressão cubana. A avaliação do Brasil, de acordo com o chanceler Antonio Patriota, é a de que "a situação dos direitos humanos em Cuba não é emergencial". Incluir na agenda presidencial encontros com opositores do regime, mesmo que para tratar de direitos humanos - na teoria, um tema caro à presidente - não cairia muito bem. O que interessa ao governo brasileiro é incentivar o regime cubano a seguir adiante com as mudanças econômicas. A avaliação da diplomacia brasileira é a de que ajudar Cuba a avançar economicamente é a melhor colaboração que se pode dar ao país. Por isso, o País vai financiar do término do Porto de Mariel, uma obra de US$ 683 milhões, até a compra de alimentos e máquinas. O comércio entre os dois países cresceu 31% de 2010 para 2011, chegando a US$ 642 milhões. No entanto, essa é quase uma via de mão única: apenas US$ 92 milhões são de exportações cubanas, especialmente medicamentos. Há pouco para Cuba vender e muito para comprar. Chegam do Brasil equipamentos agrícolas, sapatos, produtos de beleza, café, em alguns momentos, até açúcar. Hoje extremamente dependente da Venezuela, que garante praticamente todo o petróleo usado na ilha a preço de custo, os cubanos repetem uma situação que já viveram nos anos 70 e 80 com a União Soviética, antes de Moscou falir e abandonar Cuba à própria sorte. "A Venezuela é nossa nova URSS. O equilíbrio cubano hoje se chama Hugo Chávez", avalia o economista Oscar Espinosa Chepe. "Há muito potencial, especialmente na agricultura, mas é preciso investimento. É preciso buscar investimentos estrangeiros reais, buscar um país mais sério." Pelo menos três diferentes grupos de dissidentes pediram audiência a Dilma ou a alguém de sua comitiva, mas não receberam resposta. "O que podemos esperar é que a presidente fale das pessoas, do povo cubano. Ela pode falar muito perto de Raúl e Fidel Castro, nós não podemos. Gostaria que essa visita marcasse o antes e o depois", disse a blogueira e colunista do Estado Yoani Sánchez. Outros têm expectativa mais modesta: imaginam que pelo menos a presidente não dará declarações como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou o dissidente Orlando Zapata, morto durante sua visita ao país, em 2010, a presos comuns "de São Paulo ou do Rio". "Sabemos que Dilma não fará o mesmo, mas também não temos esperança de que falará por nós", afirmou José Daniel Ferrer García, da União Patriótica Cubana, grupo ao qual pertencia Wilman Villar Mendoza, dissidente que morreu dia 19, depois de uma greve de fome de 48 dias em uma prisão cubana. A viúva de Villar, Maritza, chegou ontem a Havana, vinda de Santiago, para denunciar a morte do marido.

O começo do capitalismo


      Dirceu Ayres


Reunidos no Fórum Econômico Mundial, financistas, políticos e intelectuais exalam pessimismo. Discutem o suposto fracasso das economias liberais e suas economias de mercado. A nova ordem global seria na verdade uma desordem. A celebração anual da era dos excessos em Davos tornou-se agora um Muro das Lamentações. Pela indigência das análises apresentadas, os ocidentais se limitam a concluir, aturdidos, evocando a Lei de Murphy original: "Se uma coisa (o 'capitalismo') tem chance de dar errado, vai dar errado." Ora, as democracias e o capitalismo são instituições extraordinariamente flexíveis, que foram bombardeadas por choques colossais nas últimas duas décadas. O mergulho de 3,5 bilhões de eurasianos, deserdados pelo colapso do socialismo, nos mercados de trabalho globais. Uma revolução tecnológica agudizou as pressões da competição global. E os governos ocidentais recorreram a velhos truques para manter artificialmente o crescimento ante os novos desafios. Os financistas anglo-saxões sabem de seus abusos, estimulados por bancos centrais que promoveram excessos com dinheiro barato e regulamentação frouxa. A obsoleta social-democracia europeia sabe também de seus excessos, sob o pretexto de promover o bem-estar social. Quando celebravam seu sucesso em Davos, exibiam suas pretensas virtudes e sabedoria. Mas, agora expostas a farra do crédito e a irresponsabilidade fiscal, financistas e políticos dissimulam hipocritamente sua contribuição à crise contemporânea. A culpa é do "capitalismo". E o que dizer dos bem pagos intelectuais, que sempre enfeitaram com seu brilho as celebrações dessa época de excessos — designada pelos pobres economistas, para sua eterna vergonha, como "Era da Grande Moderação"? Ora, dizem todos agora que é o fim do "capitalismo". Por ressentimento com os privilégios dos financistas? Em busca de atenção e influência? Ou pelo simples cacoete ideológico de renovação das profecias do fim do "capitalismo"? Não é só Bill Gates que diz, com uma perspectiva histórica, que o "mundo está muito melhor hoje", em entrevista a Deborah Berlinck publicada ontem no GLOBO. Os bilhões de eurasianos que saem da miséria pelo mergulho nos mercados globais em busca de inclusão social também acham isso. Pergunte particularmente aos chineses o que acham de sua inserção na ordem "capitalista". Afinal, para eles, é apenas o começo do "capitalismo". (Paulo Guedes, em O GLOBO) BLOG DO MARIO FORTES