sábado, 11 de fevereiro de 2012

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA VEJA: ADVOGADA LIGA TOFFOLI E GILBERTO CARVALHO À MÁFIA DE BRASÍLIA.

                     

   Dirceu Ayres


Christiane acima e abaixo no destaque durante a campanha eleitoral na reunião da Dilma com a bancada evangélica  Nascida em Maceió, em uma família humilde, Christiane Araújo de Oliveira mudou-se para Brasília há pouco mais de dez anos com o objetivo de se formar em Direito. Em 2007, aceitou o convite para trabalhar no governo do Distrito Federal de um certo Durval Barbosa, delegado aposentado e corrupto contumaz que ficaria famoso, pouco depois, ao dar publicidade às cenas degradantes de recebimento de propina que levaram à cadeia o governador José Roberto Arruda e arrasaram com seu círculo de apoiadores. Sob as ordens de Durval, Christiane se transformou num instrumento de traficâncias políticas. No ano passado, depois de VEJA mostrar a relação promíscua entre o petismo e o delegado, Christiane foi orientada a sumir da capital federal. Relatos detalhados de suas aventuras com poderosos, no entanto, já estavam em poder do Ministério Público e da Polícia Federal. Na edição que chega às bancas neste sábado, VEJA revela o teor de dois depoimentos feitos pela jovem advogada no final de 2010. Em oito horas de gravações em áudio e vídeo, Christiane revelou que mantinha relações íntimas com políticos e figuras-chave da República. Ela participava de festas de embalo, viajava em aviões oficiais, aproveitava-se dos amigos e amantes influentes para obter favores em benefício da quadrilha chefiada por Durval, que desviou mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos. Ela também contou como o governo federal usou de sua proximidade com essa máfia para conseguir material que incriminaria adversários políticos. A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula. Os encontros, segundo ela, ocorriam em um apartamento onde Durval armazenava caixas de dinheiro usado para comprar políticos – e onde ele eventualmente registrava imagens dessas (e de outras) transações. Christiane afirma que em um dos encontros entregou a Toffoli gravações do acervo de Durval Barbosa. A amostra, que Durval queria fazer chegar ao governo do PT, era uma forma de demonstrar sua capacidade de deflagrar um escândalo capaz de varrer a oposição em Brasília nas eleições de 2010. Ela também teria voado a bordo de um jato oficial do governo, por cortesia do atual ministro do STF, que na época era chefe da Advocacia Geral da União (AGU). Por escrito, Dias Toffoli negou todas as acusações. “Nunca recebi da Dra. Christiane Araújo fitas gravadas relativas ao escândalo ocorrido no governo do Distrito Federal.” O ministro disse ainda que nunca freqüentou o apartamento citado por ela ou solicitou avião oficial para servi-la. Como chefe da AGU, só a teria recebido uma única vez em seu gabinete, em audiência formal. Nas gravações, Christiane relatou ainda que tem uma amizade íntima com Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República. No governo passado, quando Carvalho ocupava o cargo de chefe de gabinete de Lula, ela pediu a interferência do ministro para nomear o procurador Leonardo Bandarra como chefe do Ministério Público do Distrito Federal. O pedido foi atendido. Bandarra descobriu-se depois, era também um ativo membro da máfia brasiliense – e hoje responde a cinco ações na Justiça, depois de ter sido exonerado. Gilberto Carvalho também teria tentado obter do grupo de Durval material para alvejar os adversários políticos do PT. Ele nega todas as acusações, e disse a VEJA: “Eu não estava nesse circuito do submundo. Estou impressionado “com a criatividade dessa moça.” Há uma terceira ligação de Christiane com o petismo. Ela trabalhou no comitê central da campanha de Dilma Rousseff. Foi encarregada da relação com as igrejas evangélicas – porque é, ela mesma, evangélica e filha de Elói Freire de Oliveira, fundador da igreja Tabernáculo do Deus Vivo e figura que circula com desenvoltura entre os políticos de Brasília, sendo chamado de “profeta”. Com Dilma eleita, a advogada foi nomeada para integrar a equipe de transição. Mas foi exonerada quando veio à tona que ela teve participação na Máfia das Sanguessugas. Segundo o procurador que tomou um dos depoimentos de Christiane, o material que ele coletou foi enviado à Polícia Federal para ser anexado aos autos da Operação Caixa de Pandora. Um segundo depoimento foi tomado pela própria PF. Mas nenhuma das revelações da advogada faz parte oficial dos autos da investigação. A reportagem de VEJA, que reproduz imagens das gravações em vídeo, conclui com uma indagação: “Por que será?” Do site da revista Veja (Christiane acima e abaixo no destaque durante a campanha eleitoral na reunião da Dilma com a bancada evangélica.

Escândalo da Casa da Moeda: protegido de Mantega cada vez mais enrolado.




  Dirceu  Ayres


Relatório de uma operadora financeira de Londres diz que o ex-presidente da Casa da Moeda recebeu, em dinheiro vivo, US$ 6,15 milhões de "comissão" de fornecedoras da estatal. A "entrega física" dos valores, que têm origem em um esquema fraudulento de contratos públicos, segundo relato da corretora, seria feita num apartamento de Luiz Felipe Denucci no Rio de Janeiro. O dinheiro, diz o relatório, era ainda distribuído a pessoas indicadas por ele. O local do imóvel mencionado no documento é o mesmo que Denucci informou como sendo seu endereço residencial em ata, de 2010, de uma empresa da qual é sócio no Brasil. O relatório foi feito pela operadora WIT Money Service Express e enviado para o próprio Denucci. A Folha revelou que o ex-presidente constituiu procurador para cobrar da WIT dinheiro "devido" a "offshore" em nome da sua filha. Foi em razão dessa cobrança que a WIT elaborou o documento no qual detalha as operações que diz ter feito para Denucci, o que inclui a abertura de duas contas no exterior que teriam recebido as "comissões" de fornecedoras da estatal. A partir dessas contas, o dinheiro era transferido para outras em nome de "offshores" constituídas por Denucci em paraísos fiscais. Também alimentava contas da filha dele ou de doleiros, afirma a WIT. O relatório aponta que o volume movimentado pela WIT em nome de Denucci somou U$ 25 milhões entre 2009 e 2011. Denucci nega que tenha recebido "comissão" de empresas fornecedoras da Casa da Moeda e diz que não contratou a WIT para gerir dinheiro no exterior. O ex-presidente da empresa confirma a existência das duas "offshores" em paraísos fiscais, uma em nome dele e outra em nome de sua filha, mas nega que elas tenham movimentado recursos. Dos US$ 25 milhões citados pela WIT, US$ 6,15 milhões foram entregues em dinheiro vivo em operações envolvendo doleiros, diz a empresa. A lista da WIT descreve a entrega do dinheiro para parentes e um assessor de Denucci na Casa da Moeda, Caio Vinícius da Fonseca. Caio deixou o cargo em janeiro, após a Folha procurar a Casa da Moeda para tratar do caso. Denucci comandava a Casa da Moeda desde 2009, nomeado por Guido Mantega (Fazenda), até ser demitido há duas semanas. A saída foi motivada por informações que circularam no governo de que a Folha publicaria reportagem sobre irregularidades na estatal. Cobrado pela presidente Dilma Rousseff a dar explicações sobre o assunto, Mantega admitiu publicamente que tinha conhecimento da suspeita de irregularidades envolvendo Denucci e que foi alertado pela Casa Civil. Mas justificou tê-lo mantido no cargo por se tratar de fatos sem comprovação, em sua avaliação, e por que a nomeação atendia a interesses partidários. As declarações foram julgadas desastrosas pelo governo e reforçaram na oposição a necessidade de que Mantega seja ouvido no Congresso. O Ministério Público Federal também foi instado pelo PPS a investigar as denúncias na Casa da Moeda. O PSDB e o DEM, ambos de oposição, também querem ouvir no Congresso o dono da WIT. (Folha de São Paulo)

Alice no país das merdavilhas.


     Dirceu Ayres


Bem amigo após dois dias de intensos trabalhos conseguiu finalmente um tempinho para colocar o cafofo em dia. Muita coisa aconteceu nesses dois dias. Os PMs da Bahia continuam em greve, só que agora com o líder deles na democrática masmorra das Ratazanas Vermelhas. E no Hell de Janeiro o líder dos bombeiros que deixou um enorme rabo para que pisassem... Pisaram. Tá em cana também. O interessante que greves anteriores aos ratos vermelhos assumirem o poder, podia tudo, quebra quebra, ameaças, destruição, mentiras, safadeza, pressão e acima de tudo o direito à greve. Agora que o povinho safado do PT está do outro lado da mesa e acabou virando vidraça, as pedras que antes atiravam, hoje incomodam, e eles no alto de sua democrática atitude, coíbem as greves com truculência e muita arbitrariedade. Mas, fazer o que né? Só os grevistas não perceberam que TODOS os sindicatos da pocilga são capachos do PT, portanto, tudo o que se diz em assembléias ou reuniões fechadas as Ratazanas ficam sabendo e estão sempre um passo adiante nas atitudes. E com isso, as greves ficam prejudicadas e as reivindicações que antes eram moeda de troca, hoje se tornam exigências absurdas e pau na cambada. Impressionante a rapidez que se conseguiram escutas telefônicas contra os líderes das greves... Fico imaginando se isso acontecesse em uma greve em SP. As Ratazanas entrariam em trabalho de parto e acusariam o governo, desde inconstitucionalidade do ato até a repressão ao direito fundamental de greve que todo trabalhador possui. Mas como foi na Bahia do Jaques Wagner, o mundo veio abaixo e as Ratazanas usaram de toda sua truculência para esvaziar o movimento. Certo que a pressão popular contra as greves é por conta do alienante Carnaval. 150 mortes no estado ninguém dá a mínima, o que não pode é não ter um trio elétrico para ir atrás... Feito gado. Mas parem para pensar, o mundo está vendo o Brasil sucateado nas instituições, greves, homicídios, trafico de drogas, obras que desabam, ou nem saem do papel. Está tudo do avesso, e a burrada do poder ainda vem à TV e diz que o Carnaval da Bahia será de muita paz e segurança. Mas alguém realmente acredita em conversa mole de político safado que pouco se lixa para a segurança do povo? O que vale é a alienação e a grana que essa festa deixa. Ainda esta semana privatizaram três aeroportos do Brasil. As Ratazanas dizem que não foi privatização, foi concessão de 30 anos... 30 anos, até lá muitos desses bandidos vermelhos, se não a maioria, já estarão comendo capim pela raiz há muito tempo, portanto, essa conversinha de concessão é nome bonito para atestar a própria incomPTência. E os Tucanos é que são privatistas... Faz-me rir... A presidANTA Dilmarionete foi ao nordeste sem a cangalha mamulenga do Sebento a tira colo e acabou nem participando de toda a programação por conta das obras que foram insistentemente inauguradas pré eleitoralmente, mas na verdade ficaram nisso. E diante de um país que beira a instabilidade estrutural e institucional, fico me perguntando, quem será idiota suficiente para vir ao Brasil passar férias ou um Carnaval? Sem contar o fiasco que será a Copa de 2014. Façam a parte de vocês, avisem seus contatos fora do Brasil que aqui a mentira comanda o país, e turista esperto vai passear na Austrália. Recebi recentemente um parente da minha mulher que é espanhol, ele veio para cá achando que o Brasil é o paraíso na terra. Certamente que ao sair do "aeroparto" de Guarulhos levei-o a passear pelos "pontos turísticos" mais miseráveis de SP, Cubatão e São Vicente, e recentemente ao Guarujá. Ele não acreditava na miséria que via, e disse que a imagem que o Brasil tem lá fora é outra. Aproveitei para explicar a ele que o Brasil é o "país das maravilhas", o problema é quando a "Alice" acorda para a realidade. Fiz a minha parte já mostrei para um estrangeiro que isto aqui não passa de uma pocilga de gente pobre, burra e arrogante. Não esqueçam, mostrar a realidade para o estrangeiro é uma forma de protestar contra este DESgoverno de bandidos que estão arrasando com a pocilga. E no Mais PHODA-SE!!!!

REVOLTADOS, PARLAMENTARES EVANGÉLICOS PEDEM DEMISSÃO DE MINISTRA "ABORTISTA" ELEONORA MENICUCCI.



     Dirceu Ayres


HUGO CHÁVEZ FRIAS: Eleonora assume Secretaria de Mulheres acossada pelos evangélicos A ministra de Eleonora Menicucci qu  tomou posse nesta sexta-feira na Secretaria de Políticas para as Mulheres debaixo de ataques da bancada evangélica no Congresso, quase toda abrigada na base aliada. As posições públicas da ministra a favor do aborto junto com declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Fórum Social, no fim do mês passado, acenderam a revolta nos parlamentares evangélicos. Na tentativa de acalmar a bancada, uma nota do ministro foi lida no plenário da Câmara. Além disso, Carvalho, católico militante, propôs uma reunião com os parlamentares evangélicos. De forma contundente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou os evangélicos a combaterem a nova ministra. "Não se iludam, a bancada de evangélicos se unirá não só para expressar a repulsa por essas declarações (de Gilberto Carvalho), assim como para combater a abortista que nomearam ministra", escreveu Cunha no twitter. "Essa posse da abortista amanhã (hoje) é sintomática para todos nós e devemos mostrar de forma contundente a nossa revolta. Aborto não. Aliás, quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra", completou o deputado. Entrevistas - Professora e socióloga, Eleonora Menicucci declarou em entrevistas, assim que foi escolhida para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que considera a discussão do aborto no Brasil como uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue o HIV e todas as doenças infectocontagiosas. Para ela, aborto não é uma questão ideológica. Há dois dias, os evangélicos estão em pé de guerra com o ministro Gilberto Carvalho. "Esse governo fala tanto em discriminação, e vem agora um ministro tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados e dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos. Não é a lei do aborto, é a lei do assassinato de crianças indefesas", protestou o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) também cobrou explicações do ministro e o acusou de discriminar os evangélicos. Em nota lida pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), evangélica, o ministro afirma que suas declarações foram, divulgadas na internet de forma "distorcida e equivocada" e acabaram por motivar críticas agressivas a ele. "De maneira alguma ataquei os companheiros evangélicos. Quem conhece a minha trajetória sabe do carinho que eu tenho, do reconhecimento que eu tenho ao trabalho das Igrejas Evangélicas no país. O que eu fiz lá foi uma constatação política que, de fato, quem tem presença na periferia do Brasil, quem fala para as classes sobretudo C, D e E são as Igrejas Evangélicas e, portanto, essa presença tem que ser reconhecida, é real e efetiva", argumentou o ministro. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) atuou como bombeiro. Ele procurou evangélicos para explicar a posição do ministro e disse que houve um mal-entendido. Do site da revista Veja

URGENTE! VEJA TRAZ NOVA REPORTAGEM-BOMBA!


                            
   Dirceu Ayres

Quando o Augusto Nunes antecipa na sua coluna no site da Veja que a edição da revista será quente podem apostar que vai chegar ao grande público neste final de semana mais uma reportagem-bomba. O título da nota é sugestivo: O mais cruel dos dias vai estragar o carnaval do cordão dos pecadores! Augusto Nunes antecipa que a Veja deste sábado vai tirar o sono de muita gente boa que habita os luxuosos palácios de Brasília. Aqui um aperitivo do explosivo conteúdo da reportagem de capa da Veja que, a esta altura da madrugada, já está sendo desovada nas bancas: Forçado a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado cordão de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que para figurões com culpa no cartório é sábado o mais cruel dos dias. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, resume o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar álibis menos bisonhos para livrar-se da mais recente enrascada em que se meteu. Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana. Site de Aluizio Amorim.