segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O MINISTÉRIO DILMA - Nova ministra da Mulher confessa que já treinou abortos por sucção mesmo não sendo médica. Mais: ela se considera avô de um neto, mas também do aborto.


      Dirceu Ayres


No dia 14 de outubro de 2004, a então apenas professora Eleonora Menicucci, que tomou posse como ministra das Mulheres na semana passada, concedeu uma entrevista a uma interlocutora chamada Joana Maria. O texto está nos arquivos da Universidade Federal de Santa Catarina (a íntegra está aqui). Já fiz uma cópia de segurança porque essas coisas costumam desaparecer quando ganham publicidade. Está certamente entre as coisas mais estarrecedoras que já li. De sorte que encerro assim este primeiro parágrafo: se um torturador vier me dar a mão, eu a recuso, cheio de asco. Se a ministra Eleonora vier me dar a mão, eu me comportarei da mesma maneira, com o estômago igualmente convulso. Antes que entre propriamente no mérito, algumas considerações. Aqui e ali, tenta-se caracterizar a ministra como uma espécie de defensora apenas intelectual do aborto, apegada à causa no universo conceitual, retórico, de sorte que a sua nomeação não representaria um engajamento da presidente Dilma Rousseff e de governo na causa do aborto. Falso! Falso e na contramão dos fatos. Alguns parlamentares, notadamente da bancada evangélicas, fizeram duros discursos contra a ministra e foram caracterizados pela imprensa como uns primitivos ideológicos. Então vamos ver se a ministra está com a civilização… Abaixo, transcrevo alguns trechos daquela sua entrevista, concedida quando ela já estava com 60 anos. Não se pode dizer que o diabo da imaturidade andava soprando em seus ouvidos. Não! Eleonora confessa na entrevista que não é apenas “abortista” — termo a que os ditos progressistas reagem porque o consideram uma pecha, uma mácula. Ela também é aborteira. Viajou pela sua ONG à Colômbia para aprender a fazer aborto por sucção, o método conhecido como AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina). Deixa claro que o objetivo de seu trabalho é fazer com que as pessoas se “autocapacitem” para o aborto, de sorte que ele possa ser feito por não-médicos. É o caso dela! Atenção! DILMA ROUSSEFF NOMEOU PARA O MINISTÉRIO DAS MULHERES uma senhora que defende que o aborto seja uma prática quase doméstica, sem o concurso dos médicos. Por isso ela própria, uma leiga, foi fazer um “treinamento”. Não! Jamais apertaria a mão de torturadores. E jamais apertaria a mão de dona Eleonora por isto aqui (volto depois)
“ESTIVE TAMBÉM FAZENDO UM TREINAMENTO DE ABORTO NA COLÔMBIA, POR ASPIRAÇÃO”
Eleonora - Dois anos Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. (  E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana - Certo.
Eleonora - O Coletivo nós críamos em 95.
Joana - Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora - Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana - Aprendia a fazer aborto?
Eleonora - Com aspiração AMIU.
Joana - Com aquele…
Eleonora - Com a sucção.
Joana - Com a sucção. Imagino.
Eleonora - Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana - é que as pessoas se auto auto-fizessem!
Eleonora - Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana - Claro!
Eleonora - Lidar com o aborto.
Joana - Claro!.
Eleonora - Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda.
Joana - Hum.
Eleonora - Muito bonita! Descobrirem o colo do útero e…
Joana - Hum.
Eleonora - Ter uma pessoa que segura na mão.
Joana - Certo.
“NÓS DECIDIMOS, EU E O PARTIDO, QUE EU DEVERIA FAZER UM ABORTO”
Num outro trecho, Eleonora conta como ela e o seu partido, o POC (Partido Operário Comunista), tomaram uma decisão: ela deveria fazer um aborto. Tratava-se apenas de uma questão… política!
Eleonora - Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer
Joana - a luta armada aqui.
Eleonora - a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez. Ai junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível
Joana - Certo.
Eleonora - Na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o segundo aborto que eu fiz.
“EU TIVE MINHA PRIMEIRA RELAÇÃO COM MULHER. E TRANSAVA COM HOMEM; ESTAVA COM MEU MARIDO”
Falastrona e ególatra, como já apontei aqui, ela faz questão de contar na entrevista que teve a sua primeira relação homossexual quando ainda estava casada. Era o seu mergulho no que ela entende por feminismo.
Eleonora - Aí já nessa época eu radicalizei meu feminismo. Eu comecei a militar.
Joana - Onde?
Eleonora - Em Belo Horizonte, eu comecei a militar neste grupo.
Joana - Neste mesmo grupo?
Eleonora - É
Joana - O que se fazia além de discutir?
Eleonora - Nós discutíamos o corpo.
Joana - Certo.
Eleonora - Discutíamos a sexualidade. Eu tive a minha primeira relação com mulher também.
Joana - Hum.
Eleonora - Quer dizer que foi bastante precoce pra essa E transava com homem.
Joana - Certo.
Eleonora - Pra minha trajetória
Joana - Mesmo porque tu também estavas com o teu marido eu acho, não estavas?
Eleonora - Sim, sim.
Joana - Estavas. Ah
Eleonora - Mas nós nunca tivemos esse E ele era um cara muito libertário. Nós nunca tivemos essa questão de relação
Joana: Certo.
“SOU MUITO AMIGA DO FREI BRETTO. ELE ME PÔS NO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DA DIOCESE DE JOÃO PESSOA”
Ora, qual é o lugar ideal para uma humanista desse quilate trabalhar? Frei Betto — sim, aquele… — deu um jeito de arrumar pra ele um emprego na Arquidiocese de João Pessoa:
Eleonora - E aí, no início de 78, eu já tinha me separado do meu ex-marido e resolvo sair de Belo Horizonte. Aí quando eu saio de Belo Horizonte eu busco um lugar bem longe porque eu não queria mais ser referência para a esquerda.
Eleonora - E eu não podia. Então eu procurei isso. Sou muito amiga, por incrível que pareça, a vida inteira, do Frei Betto e pedi a ele pra me encontrar um lugar o mais longe possível de Belo Horizonte. Aí ele falou “Eu tenho dois lugares onde a Diocese é muito aberta: em Vitória, com Dom Luís, ou em João Pessoa, com Dom José Maria Pires. Eu falei: “Eu quero João Pessoa”, quanto mais longe melhor.
Eleonora - É Mas, assim, eu cheguei, eu. Eu tive que construir minha vida.
Joana - Hum. Foste trabalhar?
Eleonora - No Centro de Direitos Humanos da Arquidiocese da Paraíba.
Joana - Tá legal.
Eleonora - E aí eu comecei a trabalhar com as mulheres rurais de Alagamar, que era o que eu queria ( ) Logo depois, retomei um grupo, a minha atividade de grupo de reflexão feminista com algumas mulheres em João Pessoa. A maioria de fora de João Pessoa e duas de dentro Então nós criamos o primeiro grupo feminista lá em João Pessoa. Chamado Maria Mulher.
Eleonora - É. “Quem ama não mata” e “O silêncio é cúmplice da violência”, e aí começamos a nos articular dentro do Nordeste.
Joana - Tá.
Eleonora - Era o SOS Mulher. O SOS Corpo e um grupo de reflexão que tinha em Natal
Joana: Hum.
Eleonora - De auto-reflexão. E no Maria Mulher, o que é que nós fazíamos? Nós fazíamos auto-exame de colo de útero, auto-exame de mama.
Eleonora - Depois, em 84, eu venho pra São Paulo fazer doutorado em Ciência Política, já articuladíssima…
Joana- Imagino…
Eleonora - com o feminismo e com linhas de pesquisa bem definidas do ponto de vista feminista.
Joana - Quem é que te orientou em São Paulo?
Eleonora - Em São Paulo, foi a Maria Lúcia Montes, uma antropóloga. Embora, na época, ela fosse da Ciência Política. E, em 84, eu entro para o doutorado com uma tese que era sobre Direitos Reprodutivos e Direitos Sexuais a partir É a construção da cidadania a partir do conhecimento sobre o próprio corpo.
Joana - Isso por conta do teu trabalho com as mulheres?
Eleonora - Por conta do meu trabalho com as mulheres em uma favela chamada Favela Beira-Rio.
Joana - Certo.
Eleonora - Lá em João Pessoa.
Joana - Hum.
Eleonora - Que hoje é um bairro. Então nesta época eu fiquei quatro anos em São Paulo fazendo a tese e voltando a João Pessoa. ( ) E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Joana: Hum.
“EU TINHA ATITUDES MASCULINAS ( ) ERA DECIDIDA, DETERMINADA, FORTE, SABIA ATIRAR”
Neste trecho, ela revela como enxergava — enxergará ainda? — os papéis masculino e feminino. Ah, sim: ela sabia “atirar”. Afinal, não se tenta impor uma ditadura comunista no país só com bons sentimentos, não é?
Joana - Já. E com relação às organizações das quais tu participavas?
Eleonora - Ah, primeiro que as mulheres dificilmente chegavam a um cargo de poder
Joana - Mas tu eras a chefe?
Eleonora - Eu era. Fui uma das poucas. Por quê? Eu me travesti de masculino
Joana - É? Como era?
Eleonora - Eu tinha atitudes masculinas ( ) Era decidida, determinada, forte, sabia atirar
Joana - Huuunnnn.
Eleonora - Entendeu?
Joana - Entendi.
Eleonora - Sendo que muitas mulheres sabiam isso tudo.
Joana - Certo.
Eleonora - Transava com vários homens.
Joana - Certo.
Eleonora - Essa questão do desejo e do prazer sempre foi uma coisa muito libertária pra mim, e por isso eu fui muito questionada dentro da esquerda.
Joana - É?
Eleonora - É.
Joana - Dentro do mesmo grupo do qual tu eras a líder?
Eleonora - Sim. Porque o próprio Por questões de segurança, eu só poderia ter relação sexual com os companheiros da minha organização.
Joana - Certo.
Eleonora - Num determinado momento, sim, mas na história do movimento estudantil, também já existia isso.
“EU TIVE MUITAS REFLEXÕES COM MINHAS AMIGAS NA CADEIA; UMA DELAS, A DILMA”
Neste outro trecho, a gente fica sabendo que Dilma Rousseff foi sua companheira também nas reflexões sobre o feminismo.
Eleonora - E, depois, imediatamente eu quis ter outro filho
Joana - Hum.
Eleonora - E muito no sentido de pra provar para os torturadores, mesmo que fosse simbolicamente, que o que eles tinham feito comigo não tinha me tirado a possibilidade de reproduzir e de ter uma escolha sobre meu próprio corpo
Joana - Hum.
Eleonora - Então eu tive mais um filho e logo que ele nasceu também de cesária eu me laqueei.
Joana - Certo.
Eleonora - Então Eu tinha , Eu fui presa com 24 para 25 mais ou menos.
Joana - Nossa Senhora!.
Eleonora -.E sai com 30.
Joana - Certo.
Eleonora - Assim, da história toda e com 30 para 31, tive o meu segundo filho e fiz a laqueadura de trompas
Joana - E então, tu saíste da cadeia em 74.
Eleonora - Certo.
Joana - Tu tiveste algum contato com o feminismo dentro da cadeia, com leituras feministas.
Eleonora - Não.
Joana - Ou depois?
Eleonora - Não, não. Ao longo da cadeia eu tive Durante a cadeia? Eu tive muitas reflexões com as minhas companheiras de cadeia
Joana - Tá.Eleonora - Uma delas é a Dilma Roussef.
Joana - Fizeram uma espécie de grupo de consciência?
Eleonora - Grupo de reflexão lá dentro.
Joana - Grupo de reflexão.
Eleonora - Porque eu já saí É.. Eu já saí em 74, eu saí em outubro.
Joana - Certo.
Eleonora - No dia 12, Dia da Criança, eu saí já bem claro que eu era feminista.
Joana - Certo.
Eleonora - E, logo que eu saí da cadeia, eu em Belo Horizonte, fui procurar um grupo de mulheres.
Joana - Esses grupos de consciência?
Eleonora - É, só que era um grupo de lésbicas.
Joana - Certo.
Eleonora - E eu não sabia. Era um grupo de pessoas amigas minhas.
Eleonora - Porque eu voltei a estudar!
Joana - Ah, legal!
Eleonora - Eu parei de estudar em 68.
Joana - Huuummm.
Eleonora - Eu parei no quarto ano de Medicina e no quarto de Ciências Sociais.
Joana - Foste concluir?
Eleonora - Fui, aí eu voltei pra concluir.
Joana - Certo.
Eleonora - Na UFMG, e optei por acabar Sociologia.
“SOU AVÓ DE UMA CRIANÇA NASCIDA POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL NA MÃE LÉSBICA; E TAMBÉM SOU AVÓ DO ABORTO”
Finalmente, destaco outro momento de grande indignidade na fala desta senhora. Ao se dizer avó de um neto gerado por inseminação numa filha lésbica e também “avó do aborto”, não só expõe a sua vida privada e a de seus familiares como, é inescapável constatar, demonstra não saber a exata diferença entre a vida e a morte. Leiam. Volto para encerrar.
Eleonora - E eu digo que a questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica.
Joana - Hum, hum.
Eleonora - Então eu digo que sou avó da inseminação artificial.
Joana: (risos)
Eleonora - Alta tecnologia reprodutiva. E aí eu queria colocar a importância dessa discussão que o feminismo coloca no sentido do acesso às tecnologias reprodutivas. Joana - Certo. Eleonora - Entendeu? E eu diria: “Eu fiz dois abortos e também digo que sou avó do aborto também porque por mim já passou.  Joana - Sim.  Eleonora - Também já passou nesse sentido. E diria que eu sou uma mulher muito feliz e muito realizada. E eu pauto em duas questões: na minha militância política e no feminismo. Encerro É isso aí. Ao nomeá-la ministra, Dilma escolheu sua trajetória, suas idéias, suas práticas. Peço a vocês que comentem com a fleuma necessária. É preciso que se evidencie, com a devida serenidade, que uma aborteira informal e confessa não pode ter lugar na Esplanada dos Ministérios. A sua entrevista como um todo evidencia um pensamento torto. É inconcebível que esta senhora seja considerada uma articuladora de políticas públicas depois da confissão que fez. Até porque, se estivesse no Brasil, não na Colômbia, seu lugar seria a cadeia — em pleno regime democrático, sim, senhores! É o fundo do poço. Por Reinaldo Azevedo Eleonora Menicucci, Secretaria das Mulheres

Psicóloga tem 15 dias para negar sua fé em Jesus


                             

    Dirceu Ayres

Psicóloga Marisa Lobo tem 15 dias para negar sua Fé em Jesus, dados pelo Conselho Federal de Psicologia. Leiam seu depoimento impressionante. Parece, ao ler, que estamos na China, Cuba ou Coréia do Norte mas, é nosso querido Brasil. Conselho de psicologia inicia um processo de cassação de Marisa Lobo perseguição religiosa. Conselho de psicologia da um prazo de 15 dias para que Marisa Lobo tire das redes sociais toda mídia que a vincule a sua fé Cristã estando ameaçada de cassação. No último dia 09 de fevereiro às 11 horas da manhã a psicóloga Marisa Lobo, recebeu uma convocação para se apresentar ao conselho regional de psicologia, motivo seriam várias denúncias recebidas pelas redes sociais sobre seu exercício profissional. Ao chegar ao conselho, Marisa Lobo, tirou uma foto lendo a bíblia, dizendo estar lendo seu manual de ética enquanto aguardava. (foto postada nas redes sociais, que já virou motivo de perseguição). Ao entrar no conselho foi recebida por duas fiscais, que a colocaram a par das denúncias, todas feitas por ativistas gays, usuários de maconhas e ateu, que estavam se sentindo incomodados com a postura da mesma em se declarar psicóloga e cristã, por assumir em suas redes sociais que é Cristã, e pelos seus questionamentos de conteúdo do kit gay. As fiscais leram todo código de ética, reforçando que ela é muito conhecida e que sua posição fere o conselho de psicologia e estão induzindo pessoas a posições contrárias ao homossexualismo e a convicções religiosas. Relata Marisa Lobo “Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé. Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé.” “Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tinha minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão.” Frase que foram ditas pelas fiscais que me indignaram “Você não tem o direito, não pode se disser Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética.” “Você não pode dizer que Jesus cura, sendo psicóloga,” “Você não pode se disser psicóloga e cristã, guarde sua fé pra você, não tem direito de externar para mídia.” “Você não pode dar declarações que induza pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs.” “você não tem direito de dizer em público que ama gay, mas quer ter um filho hetero.” “Me questionaram que eu disse, em uma palestra que não acredito em cura da dependência química sem Deus.” “Quando mandei que me dessem um exemplo de cura da dependência química só pela ajuda psicológica, ficaram em silêncio, eu disse que conheço centenas de casos, falei das estatísticas das comunidades e serviços que trabalham a fé, e dos meus 15 anos de trabalho na área vendo os milagres da transformação, apenas por dar essa oportunidade as mães e usuários de saberem que existe um Deus que pode tirá-los desse lixo que a psicologia não tem conseguido. Claro que a situação ficou mais crítica.” “Entendi que, a pessoa pode morrer, na sua frente, mas você como psicólogo não pode em nenhum momento, falar de Deus para pessoa.” “Contei o exemplo de uma mulher que entrou em meu consultório e me disse:” “Dê-me uma razão para viver, ou vou sair daqui e vou desistir da minha vida!!!” “Eu dei, Deus, ela está viva e bem até hoje.” “E perguntei o que deveria ter feito, já que ela tratava com psicólogos psiquiatras, tinha luto patológico, era depressiva suicida e não tinha vontade de viver, deveria deixá-la morrer então? A dar a ela a chance de acreditar que existe Deus, eternidade. “Não souberam responder, enrolaram, e mudaram de assunto.” “Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência.” ”Deixei claro que não uso a religião para tratar meus pacientes, não tenho nenhuma reclamação em 15 anos no conselho, eles sabem disso. Então não estava entendendo, porque tanto código de ética. Se com meus pacientes nunca cometi um erro.” “Sou uma cidadã livre, a constituição me dá esse direito de professar minha fé, fora do meu consultório, elas sempre debatiam dizendo” “como psicóloga não.“ “Quando disse que então seria cassada, pois não negaria minha Fé, uma delas que disse:” “Você não precisa ser cassada pode abandonar a psicologia” “Disse que não abandonaria minha profissão, que não estou sozinha, que paguei caro pela minha formação, gastei anos da minha vida, e que não vou abandonar minha profissão, e que pago caro o conselho também elas me responderam:” “então deixe de falar de seu Deus de sua fé.” “Eu enfrentei e disse vamos para o enfrentamento e cassação.” * nossasenhorademedjugorje BLOG DO MARIO FORTES

Não, Josias, Kátia Abreu não é uma neogovernista. É uma neopolítica.




     Dirceu Ayres

Hoje o Blog do Josias, aquele jornalista que foi humilhado por José Serra em um debate UOL na eleição passada, sendo chamado de petralha ao vivo e a cores, publica uma nota eivada de maledicência contra a senadora Kátia Abreu (PSD), que também é Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Leiam abaixo: Presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), a senadora Kátia Abreu (ex-DEM, hoje PSD) celebra nesta segunda-feira (13) uma parceria com a Caixa Econômica Federal. Envolve o lançamento de uma versão rural do projeto Minha Casa, Minha Vida, prioridade de Dilma Rousseff. Kátia escolheu o Tocantins, sua base eleitoral, como palco da assinatura do primeiro termo de cooperação da CNA com a Caixa. Prevê a concessão de empréstimos para lenvantar 1.406 casas em áreas rurais do Estado. Serão beneficadas famílias com renda anual de até R$ 16 mil –coisa de R$ 1.333 por mês. A CNA da neogovernista Kátia envolve-se no programa habitacional da União a pedido de Dilma. As casas do Tocantins constituem um projeto-piloto. Pretende-se levar a iniciativa às zonas rurais de outros Estados. O lançamento desta segunda ocorrerá na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins. Será um ato impregnado de política. A lista de convidados inclui, além de presidentes de sindicatos rurais, o governador tocantinense Siqueira Campos (PSDB), deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. Além de mal intencionado, o jornalista da Folha é mal informado. Vejam matéria abaixo, publicada na revista Globo Rural, em JUNHO DE 2010, MUITO ANTES DO PSD, que, obviamente, o urbanóide não lê, pois o seu habitat é a avenida Paulista ou os corredores do Congresso, em Brasília. Com o objetivo de estender aos produtores e trabalhadores rurais os benefícios da medida provisória 460, que dispõe sobre os contratos de construção de moradias dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu, apresentou quatro emendas que viabilizam a construção de moradias no meio rural. “Precisamos oferecer ao homem rural as mesmas políticas públicas destinadas a quem vive nas cidades, eliminando os vazios institucionais que ainda se mantém no campo”, disse a senadora. Uma das emendas apresentadas dispõe que a capacidade financeira dos pequenos produtores rurais será comprovada pela DPA - Declaração de Aptidão do Pronaf - no ato da contratação das operações celebradas no âmbito do Programa Nacional de Habitação Rural. Desta forma, seria possível solucionar as dificuldades enfrentadas, especialmente pelos pequenos produtores, para comprovar renda. Muitas famílias de pequenos produtores habitam em residências precárias, vivendo até mesmo em um único cômodo. Para que essas famílias possam reformar ou ampliar suas residências, obtendo melhores condições de vida, outra emenda da senadora Kátia Abreu prevê subvenção econômica no âmbito do Programa Nacional de Habitação Rural para construção, aquisição e reforma de um único imóvel para cada mutuário. Em outra emenda, a senadora propõe que os trabalhadores rurais, por intermédio de suas cooperativas, formem Condomínios Habitacionais Rurais para participar do Programa Nacional Habitacional Rural. O texto dispõe que o número mínimo para a constituição de um condomínio rural será de 20 casas; as habitações terão área útil de construção de, no mínimo, 40 metros quadrados e a área de cada lote das residências tenha cinco mil metros quadrados. O dinheiro do Minha Casa, Minha Vida é do povo brasileiro. É dinheiro público. É obrigação de um político e de um líder setorial buscar a melhor aplicação possível dos recursos. Nem tudo é política. Nem tudo é este pequeno mundo bundão do Josias. Este tipo de convênio envolve todos os níveis de governo e, obviamente, tem a presença e a participação de politicos. Kátia Abreu escolheu o Tocantins porque conhece o estado como a palma da sua mão. Porque também é presidente da Federação de Agricultura do estado. E porque mesmo sendo do PSD ajudou a eleger o governador do PSDB. Assume, assim, pessoalmente, a responsabilidade de que o programa dê certo e que a experiência possa ser transportada para todo o Brasil. O que irrita Josias de Souza e alguns recalcados do DEM é que Kátia Abreu é uma neopolítica. Faz política moderna. Trabalha pelo país. É um dos grandes nomes para os próximos anos da política brasileira. Dos 10 milhões de miseráveis que ainda existem no Brasil, 9 milhões estão em áreas rurais, justamente porque lá não chegam os programas sociais de nenhum governo, por séculos e séculos. Josias de Souza mostra toda a sua mesquinhez e toda a sua pequenez. Não entende nada de Brasil. Neogovernista? Não, babaca: neopolítica.

Presidente da Casa da Moeda teria recebido 6,15 milhões de dólares, em dinheiro vivo.


                                        

     Dirceu Ayres

Relatório de uma operadora financeira de Londres diz que o ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci recebeu, em dinheiro vivo, US$ 6,15 milhões de “comissão” de fornecedoras da estatal, informa reportagem de José Ernerto Credencio e Andreza Matais, publicada na Folha, que vem fazendo a melhor cobertura do assunto. Conforme revelou a Folha, a demissão de Denucci aconteceu após o governo descobrir que o jornal preparava reportagem sobre “offshores” que Denucci e integrantes de sua família mantinham no exterior. A entrega, segundo relato da corretora, seria feita num apartamento de Denucci no Rio de Janeiro. O ex-presidente da Casa da Moeda, afirma não ter “consistência” a informação de que recebeu dinheiro de comissão de fornecedoras da estatal. Outra reportagem mostrou que o ministro da Guido Mantega (Fazenda) foi informado sobre as suspeitas de irregularidades há alguns meses. A indicação de Denucci para o cargo também é controversa. Mantega diz que os padrinhos do ex-titular da Casa da Moeda são deputados do PTB. Já o presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, diz que o partido apenas chancelou a indicação feita pelo ministro. E assim la nave va, fellinianamente, com a corrupção á deriva e impune. * http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=31568 BLOG DO MARIO FORTES

Milagre: Câncer de Lula sumiu. O do PT avança!

                    

     Dirceu Ayres

Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net Repito: Se Deus é brasileiro, o Diabo só pode ser petralha! Mas parece que, para eles, os milagres acontecem aqui na terra, como no céu ou até no inferno. O imenso tumor na laringe de Lula “foi eliminado”, sem precisar operar, como é regra médica em tais casos graves. Se for realmente verdadeira a versão de cura vazada pelos marketeiros petralhas para mídia amestrada, parabéns! Então, metaforicamente, que se interne toda a cúpula petralha e seus aliados no Hospital Sírio-Libanês para que a política brasileira tenha menos tumores malignos. Analistas de inteligência desconfiam de uma cura tão rapidamente milagrosa. Eles observam que Lula tem se vestido muito de preto – cor que ajuda a ocultar o real volume do corpo. Seria muito interessante saber o quanto Lula ganhou de peso com o tratamento, para constatar se os 9 quilos de perda têm fundamento contábil, com diferença de perfil físico. Por enquanto, o certo é que Lula deverá ficar internado até sexta-feira. Segundo boletim médico, Lula está “clinicamente bem e realizando tratamento fonoaudiológico, fisioterápico, hidratação endovenosa e assistência nutricional, alimentando-se por via oral”. Oficialmente, só mesmo o exame de endoscopia, a ser realizado em até seis semanas, é que vai confirmar definitivamente que não existem outros tumores. Os médicos apenas irão se manifestar sobre a eliminação do tumor depois do novo procedimento. Uma tomografia realizada anteontem teria revelado a eliminação do tumor. Lula faz hoje nova sessão de radioterapia. Antes de ser internado, sentiu dores, fadiga e tosse. Ele recebeu soro na veia para hidratação e nutrição. O oncologista Artur Katz, um dos que tratam o ex-presidente, garantiu que a inflamação na garganta é efeito da radioterapia. Segundo o médico, Lula melhorou do mal-estar, mas a inflamação (da mucosa da garganta) persiste. É possível que, com as próximas sessões, fique ainda um pouco mais inflamada. Oficialmente, ninguém falou que o mal estar de Lula pode ter sido causado pelo violento ataque da revista Veja a seu mais fiel escudeiro, o sacristão-informal do Palácio do Planalto, o cardeal Gilberto Carvalho. Bater nele significa acertar diretamente em Lula. Carvalho é o articulador e fiel guardião de todos os segredos do chefão Extalinácio. Como a petralhada fabrica milagres, pelo menos político-midiáticos, é bem capaz que encontrem um remedinho mais os mais recentes problemas. Enquanto o pau come, o projeto de poder deles segue em frente. Ninguém se surpreenda se, após as eleições municipais, a presidenta Dilma Rousseff lance um movimento em favor de uma assembléia nacional constituinte, para reformar pontos da atual Carta de 1988 que atrapalham o avanço petralha. O golpe está manjado. É só esperar por ele. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. Jorge Serrão.