sábado, 17 de março de 2012

Toffoli ainda estuda se vai julgar mensalão.

             

   Dirceu Ayres

Ex-sócia e atual companheira do ministro do STF atuaram diretamente na defesa de três acusados no escândalo. Para ele, "não existe nenhum impedimento de ordem legal" VEREDICTO Em dúvida, Dias Toffoli disse que ainda não vê motivo para impedimento, mas decidirá sobre sua eventual suspeição “no momento oportuno” (Alan Marques/Folha Press) Sempre que lhe perguntam se participará do julgamento do processo do mensalão — o escândalo de corrupção envolvendo políticos durante o governo Lula —, o ministro José Antonio Dias Toffoli responde de maneira evasiva. Antes de assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, Toffoli foi advogado do PT, assessor jurídico do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e advogado-geral da União. Para juristas, apenas essa relação funcional com o grupo acusado de comandar o maior esquema de corrupção da história já seria um motivo suficiente para que o magistrado considerasse a hipótese de se afastar do julgamento, cujo início está previsto para maio. Existe, porém, outra razão que deve precipitar a decisão do ministro: sua ex-sócia e atual companheira atuou diretamente na defesa de três acusados de envolvimento com o escândalo do mensalão, incluindo José Dirceu, apontado pelo procurador-geral da República como o chefe da quadrilha.Até 2007, quando assumiu a chefia da Advocacia-Geral da União, Toffoli foi sócio do escritório Toffoli e Rangel, junto de sua companheira, a advogada Roberta Maria Rangel. Antes disso, entre 2005 e 2007, Roberta foi contratada por três réus do mensalão. José Dirceu usou os serviços da banca para tentar barrar no Supremo o processo de cassação de seu mandato. Por puro acaso, a ação teve Toffoli como relator, mas foi arquivada sem que o ministro precisasse julgá-la. Já os ex-deputados Paulo Rocha e professor Luizinho contrataram Roberta para se defender das acusações de lavagem de dinheiro no próprio processo do mensalão. Todos os três estão envolvidos até o pescoço na engrenagem corrupta montada pelo PT que desviava recursos públicos para o caixa do partido, subornava parlamentares e maquiava a roubalheira por meio de empréstimos bancários fictícios e licitações fraudulentas no governo. Se participar do julgamento, Toffoli vai ajudar a decidir o destino de três figuras que já foram defendidas diretamente por sua companheira. Segundo especialistas consultados, é um caso que pode configurar conflito de interesses. A lei determina que um juiz deve ser considerado suspeito — e, portanto, impossibilitado de julgar uma causa — quando existirem entre ele e uma das partes relações de parentesco, amizade ou vínculo financeiro. Ele também deve ser afastado se já tiver representado uma das partes em instâncias inferiores ou se seu cônjuge atuar como advogado no processo. Desde que foi nomeado ministro, há dois anos e meio, o magistrado é perguntado sobre sua intenção de julgar o mensalão. Publicamente, sempre se esquivou de responder. A pessoas próximas, já confidenciou que não vê nenhuma restrição à sua atuação no caso. Essa postura tem provocado desconforto no Supremo. Nos bastidores, colegas do ministro questionam a postura de Toffoli e afirmam que sua ligação umbilical com o PT faz com que seu eventual voto — qualquer que seja ele — seja visto com desconfiança. Procurado, o ministro disse, por meio de nota, que “não existe nenhum impedimento de ordem legal” à sua participação no julgamento. Sobre uma eventual suspeição, decidirá “no momento oportuno”. Toffoli informou que já tinha conhecimento de que sua ex-sócia e atual “namorada” trabalhou para José Dirceu e os ex-deputados Paulo Rocha e professor Luizinho, mas que ele não mantém “amizade íntima ou inimizade capital com nenhum deles”. A advogada Roberta Rangel não quis se pronunciar. “O juiz deve se declarar impedido se um antigo cliente de sua mulher estiver sendo julgado”, lembra o ex-ministro do STF e ex-ministro da Justiça Célio Borja, falando em tese, sem conhecer os detalhes do caso. O afastamento de um juiz para garantir a imparcialidade de um julgamento pode ser uma decisão pessoal do magistrado ou se dar por solicitação dos réus ou do Ministério Público. É uma questão preliminar que, certamente, ainda será motivo de muita discussão. Hugo Marques.
CLIENTE 1
A procuração mostra que o ex-deputado Paulo Rocha contratou os serviços da sócia de Toffoli para defendê-lo das acusações de lavagem de dinheiro






CLIENTE 2 
José Dirceu também pagou pelos serviços de advocacia da sócia do ministro do Supremo quando tentava escapar do processo de cassação

IMAGEM DE CRISTO REDENTOR NO RIO DE JANEIRO PODE ESTAR COM SEUS DIAS CONTADOS

                   

    Dirceu Ayres


Estátua de Cristo Redentor no Rio: o próximo alvo dos comunistas. Depois que o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu atender a pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas e mandou tirar os crucifixos de todas as salas da Justiça do Estado, há quem diga que a gigantesca imagem do Cristo Redentor, emblema do Rio de Janeiro está com seus dias contados. Falta pouco para que a turma do PT mande por abaixo o Cristo Redentor carioca. Ah! - dirão alguns - mas não foi o PT que exigiu a proibição, mas a ONG de lésbicas. Ao que eu retruco com uma indagação: Tá bom. Então essa ONG de lésbicas é contra o PT e vota na oposição? Os que me dão a honra da leitura aqui no blog sabem que eu sou ateu. Mas como disse inúmeras vezes, sou ateu mas não sou estúpido e burro a ponto de não reconhecer o impacto do cristianismo e do judaísmo na formação cultural do Ocidente. E já afirmei também em post mais abaixo que sou contra a proibição de crucifixos, porquanto a iniciativa faz parte do diabólico plano do movimento comunista internacional cuja finalidade é a destruição da cultura ocidental. E cabe acrescentar a isso que fazem parte dessa conspiração anárquica, turbinada pelo pensamento politicamente correto que deseja destruir todos os valores da civilização ocidental, os padres e teólogos belzebus. Não se trata de uma ação pontual de uma ONG de lésbicas, mas de um conjunto de ações baseadas no pensamento politicamente correto cuja meta é a destruição da civilização ocidental. Dou alguns exemplos: recentemente houve um movimento em Nova York que defendia a construção de um centro islâmico a uma quadra do marco zero, o local onde estavam as torres gêmeas do WTC que foram alvo do atentado perpetrado por terroristas islâmicos. Outro fato: sabe-se que há um projeto para construção de uma mesquita com minarete e salas para madraçais próximo ao aeroporto Salgado Filho, que foi exultada em artigo no jornal Zero Hora, de Porto Alegre no ano passado. Verifica-se também com freqüência inusitada a presença cada vez maior de mulheres com o véu islâmico transitando em todo o Brasil, embora não se veja seus maridos de toalhas na cabeça. Há uma invasão muçulmana em todo o mundo ocidental, embora em seus países não tolerem a existência de cristãos. Se algum cristão tentar erguer uma igreja numa dessas nações islâmicas será preso e condenado à morte! Outro aspecto a ser notado e que não está desligado desse plano de destruição do Ocidente pelo movimento comunista internacional, do qual o PT faz parte, diz respeito à inusitada campanha em favor da legalização do aborto e até mesmo o assassinato de recém-nascidos como o defendido por acadêmicos da bioética australianos conforme noticiei aqui no blog há alguns dias. Tanto é que não se ouviu um pio contrário à macabra proposta por parte dos petistas. A proibição de signos e emblemas que tipificam valores da civilização ocidental, como está ocorrendo no Rio Grande do Sul, é apenas o começo de uma avalanche de práticas iníquas que vai solapando a civilização ocidental. A ação deletéria do comunismo internacional não se dará mais através de atos violentos como no passado, mas no plano cultural. O que acabei que afirmar nestas linhas não é nenhuma teoria conspiratória. No entanto, o PT e seus sequazes irão ironizar, escarnecer e tentar de todos os modos me desmoralizar. E isto é a prova cabal de que estou dizendo apenas a verdade. O Cristo Redentor, com os braços abertos sobre a Guanabara, poderá sobreviver apenas na poesia suave e alegre da música do saudoso Tom Jobim. Tem razão o jurista Paulo Brossard, quando resume em duas palavras essa escalada da vagabundagem comunista: "Tempos apocalípticos".(Aluizio Amorim)

Eduardo Campos move-se para virar ‘alternativa’ a Dilma para 2014 e já atrai simpatia até de FHC

                   
     Dirceu Ayres


Na política, como no futebol, os times fortes criam torcidas fortes. A força das torcidas cresce na proporção direta da capacidade do time de vencer e gerar felicidade. Sob Dilma Rousseff, o Planalto emite sinais de que deseja dissociar Brasília da lógica dos gramados. No comando da maior base congressual já vista desde a redemocratização do país, em 1985, Dilma protagoniza gestos que levam à desagregação do seu arcaico conglomerado de apoiadores (14 partidos). Arrisca-se a tomar gols contra no Legislativo. Mas avalia que sua nova tática fará vibrar as arquibancadas. Ao tentar enquadrar seu time, dosando a tradicional contrapartida de cargos, verbas e prestígio político, Dilma produziu um paradoxo: a despeito dos altos índices que ostenta nas pesquisas, deixou de ser vista por de seus próprios “aliados” como primeira opção para a sucessão presidencial de 2014. Parte do condomínio governista busca, desde logo, uma alternativa. Governador de Pernambuco e presidente do PSB federal, Eduardo Campos move-se nos subterrâneos para tornar-se a opção. Uma opção extraída de dentro do bloco partidário que, organizado por Lula, agrupou-se ao redor de Dilma. A movimentação de Eduardo, por intensa, chama a atenção de lideranças governistas e oposicionistas. Desperta simpatias surpreendentes. Por exemplo: presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso transborda de elogios ao governador pernambucano. No início da semana, em conversa com um político que o visitou em São Paulo, FHC enalteceu a capacidade de articulação política de Eduardo. Enxerga nele um fulgor próprio dos obcecados. Vê resplandecer no mandachuva do PSB um viço de candidato que acredita faltar a Aécio Neves, o presidenciável “óbvio” do PSDB. Dez dias antes, em diálogo com outro político com quem dividiu suas análises, FHC ultrapassara as fronteiras do mero elogio. Dissera que, dependendo das circunstâncias, Eduardo Campos pode tornar-se uma opção também para as forças políticas que se opõem ao projeto de poder longevo representado pelo PT. FHC surpreendeu o interlocutor ao admitir entre quatro paredes algo que tão cedo não dirá em público: acha que, como conjectura, não se pode descartar liminarmente a hipótese de composição de uma chapa que tenha Eduardo na cabeça e Aécio na posição de vice. Por razões diversas, o pedaço da coligação governista que começa a vislumbrar em Dilma um empecilho aos seus interesses também observa Eduardo com outros olhos. Os elogios ao governador tornaram-se comuns nos lábios de caciques da política. Entre eles dois figurões do PMDB: José Sarney e Renan Calheiros. Eduardo Campos já coleciona adeptos mesmo no grupo mais próximo do vice-presidente da República Michel Temer, hoje o principal símbolo da parceria que fez o governismo do PMDB mudar de status –de mero apoiador, condição que ostentava sob Lula, passou a sócio do PT na gestão Dilma. Ouvido pelo blog, o partidário de Temer que se achega a Eduardo disse que Dilma passou a jogar na divisão do PMDB. Segundo suas palavras, a presidente está transformando o partido “num mundo de ninguém”. Desidrata o poder do vice e conspurca a unidade que se havia formado em torno dele. Com isso, nacos do PMDB distanciam-se da tese segundo a qual o que mais convém à legenda é reeditar em 2014 a chapa Dilma-Temer. Passa-se a considerar o “casamento” como um divórcio esperando o melhor momento para acontecer. Algo para meados de 2013. Suponha que uma eventual dissidência some 30 ou 40 pessoas, especula o pemedebê descontente. Teria o tamanho de um partido de porte médio, ele conclui. Acha que não é um movimento que possa ser ignorado. Trata a potencial defecção quase como um dado da realidade. “A Dilma é o que é, não vai mudar”, diz. As articulações desencadeadas pelas mágoas que Dilma ateou à sua volta espantam pela precocidade. A sucessão de 2014 não é senão um ponto longínquo na folhinha. Mas os caçadores de alternativa preferem o planejamento à surpresa. São duas as principais condicionantes do cenário: o comportamento dos indicadores da economia e a disposição física de Lula. Quem aposta no infortúnio de Dilma escora o êxito da empreitada na corrosão do PIB, submetido aos efeitos da crise internacional, e na ausência de ânimo do Lula pós-câncer. Aécio Neves já declarou que se dispõe à medir forças com Dilma ou com Lula. Eduardo Campos, avaliam todos, não ousaria confrontar-se com Lula. Devota-lhe amizade. De resto, tem com ele uma dívida de gratidão. Deve a popularidade do seu governo às verbas federais que Lula despejou em Pernambuco.O mesmo não ocorre em relação a Dilma. Longe dos refletores, Eduardo diz que não deve nada à sucessora de Lula. Ao contrário. Considera-se credor de Dilma. Retirou do caminho dela, na campanha de 2010, a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PSB-CE). Sob Dilma, queixa-se esse Eduardo dos diálogos privados, Brasília sorri mais para a Bahia do petista Jaques Wagner do que para Pernambuco. Quem o escuta fica com a impressão de que, com uma conjuntura favorável, não hesitaria em testar seu projeto presidencial já em 2014, contra Dilma e o PT.Um deputado federal do partido de Eduardo enxerga na cena envenenada de Brasília uma formação prematura de alianças. Vê o PDT de Carlos Lupi e o PP de Francisco Dornelles próximos de Aécio. Enxerga o PCdoB, o PSD e o PTB em pleno flerte com Eduardo.Esse tipo de conchavo vale pelo peso que tem na definição do tempo de tevê de cada contendor. No momento, Eduardo Campos acende velas defronte do altar do TSE. Roga aos céus para que a Justiça Eleitoral conceda ao recém-nascido PSD o tempo de tevê reivindicado pela turma de Gilberto Kassab. Atendido em suas preces, o governador pernambucano ficaria mais próximo de uma candidatura. Josias de Souza

Lula e Dilma fugindo dos evangélicos como o diabo da cruz. E querendo distância dos velhos aliados do PMDB

                     
   Dirceu Ayres


Depois de visitar Lula antes de visitar Dilma, Eduardo Braga (PMDB-AM), novo líder do Senado, deu a seguinte entrevista, oficializando a Operação Limpeza que será feita na base, para criar uma nova frente distante do mensalão, da corrupção e do fisiologismo que o eles mesmos, do PT, montaram para tomar de assalto o poder. Estadão: Lula agora apoia a proposta de mudança na relação com o Congresso, mas governou com velhas práticas, como o fisiologismo. Eduardo Braga: Lula está convencido de que o País mudou e está preparado para enfrentar essas transformações. Ele, eu e a presidente Dilma Rousseff sabemos que não é para implodir pontes. É mostrar que há um novo modo de fazer política. Não é possível que a classe política não entenda que se pode adequar práticas republicanas a uma nova consciência nacional. Que novas práticas serão estas? É fazer a interlocução com o Congresso não baseada no varejo, mas em projetos e políticas públicas. Aconselho-me com Lula há mais de dez anos e ele me disse que o Brasil de hoje não é mais o de 2002 e que vale a pena fazer uma frente pela transformação. Que Deus me proteja, porque sei o tamanho da bronca que é isto. Esta mudança exige nova postura do governo. Aliados se queixam de que não são ouvidos. A presidente está disposta a isso? Claro que sim. Ninguém muda nada sozinho. A presidente está convencida de que vale a pena fazer este esforço. Não existe mudança sem luta. Será possível mudar com um Congresso habituado a velhas práticas fisiológicas? Uma base tão grande como a da presidente tem bons valores. Por que aliados como os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia (PP-RS) e Pedro Simon (PMDB-RS) não podem ser mais ouvidos e influentes no governo? E como ficam velhos aliados? Isso não significa que a experiência e sabedoria do presidente (do Senado) José Sarney não são valorosas. Foi a partir de sua atuação na transição democrática que se abriu espaço para transformações. Como ficará o PR nesse novo conceito de interlocução? O PR tem de entender esse clamor que acreditamos ser da sociedade. Cargo é conseqüência e não se pode inverter a ordem do fator porque, nesse caso, altera o produto. Temos de discutir o projeto e concluir que fulano tem perfil capaz de conduzi-lo. O que não pode é dizer: nomeia o fulano, porque ele é do partido tal.(Coronel Leaks)

Sem a Rosário ou a Abortucci presentes, finalmente famílias conseguem enterrar heróis militares da Antártida.

                      

     Dirceu Ayres

Os corpos dos militares mortos no incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz foram enterrados na tarde desta quinta-feira, com honras militares. Após ter que enfrentar a burocracia e informações desencontradas do Instituto Médico-Legal e da Marinha, as famílias puderam enfim se despedir. No Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, cerca de 150 pessoas foram prestar a última homenagem ao segundo-tenente da Marinha Roberto Lopes dos Santos, de 47 anos. O caixão foi coberto por bandeiras do Brasil e do Flamengo. Ao lado do corpo, um pôster com a foto do militar na Antártica chamava a atenção com a mensagem: "Orgulho da família e grande herói do Brasil. Vai com Deus, Roberto". - Ele sempre foi o meu herói desde que nasceu. Sempre desejou entrar na Marinha. Por livre vontade estava na Antártica - disse Nair Lopes dos Santos, mãe de Roberto. O enterro contou com toque de silêncio e três salvas de tiros. A viúva Sueli Colares dos Santos, de 42 anos, recebeu dos militares a bandeira do Brasil. Vinte marinheiros uniformizados participaram da cerimônia. Nenhum oficial da Marinha quis se pronunciar durante o velório. Os filhos Allan e Aline, de 14 e 18 anos, vestiram camisas do Flamengo com o número seis nas costas e a inscrição: "Pai, amor eterno". - Ele gostava de jogar na lateral esquerda - explicou o caçula, que, ao final do enterro do pai, olhou para a camisa do Flamengo, ergueu o queixo, acariciou o escudo e colocou um quepe da Marinha na cabeça. Desde sexta-feira, o Instituto Médico-Legal do Rio havia liberado os corpos, mas as famílias não conseguiam o atestado de óbito. O documento só foi expedido na quarta-feira, após reportagem do GLOBO que mostrou o drama dos parentes, 17 dias após o incêndio na Antártica. Segundo amigos próximos, a Marinha está reembolsando os custos da família com o enterro. Oficiais dizem que Sueli está recebendo uma pensão. Allan será beneficiado até concluir os estudos universitários e Aline terá ajuda vitalícia enquanto não se casar. (Globo)