quarta-feira, 9 de maio de 2012

MILAGRE EM BRASILIA!! FILHO DE MILITAR E EXEMPLO

    


Esse merece uma atenção especial.... O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi, proporcionalmente, o mais bem votado do país com 266.465 votos, 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem(14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável (nem se ele quiser poderá voltar atrás). Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Os R$ 23.030,00 que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600,00. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável.Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 MILHõES (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BILHÃO. “A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, (afirmou Reguffe em discurso no plenário). Todos deveriam seguir esse exemplo. Repasse... faça a sua parte, pois a dignidade deste Sr. José Antonio Reguffe é respeitável e louvável. Mais informações na ISTOÉ:www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_
UM+HOMEM+FICHA+LIMPA
O deputado Reguffe é filho de um OFICIAL DE MARINHA, já falecido. Vale a pena dar a maior divulgação, para mostrar que ainda há esperança. Recebido por e-mael de um amigo bem intencionado.
MEU COMENTÁRIO: Este jovem Político deve torcer o rosto de vários Políticos que são Políticos tão somente para se locupletar do erário público como se fosse dele ou de seus protegidos, como seja: esposa, todo tipo de parentes, amantes, Motéis, amigos tidos como leais etc.. Enquanto isso, o Brasil fica ferrado.


COMUNISTAS DO PT TENTAM CALAR A IMPRENSA. JORNAL 'O GLOBO' REAGE EM EDITORIAL!



    Dirceu Ayres


O terror vermelho continua ameaçando o Brasil.  O que segue é a íntegra do editorial do jornal O Globo, rebatendo a funesta tentativa do PT de intimidar os jornalistas com frequentes ameaças de censura. Pelo fato de que os veículos da grande imprensa têm suas redações controladas por esbirros comunistas que apóiam o PT, sobram apenas eventuais editoriais, como este de O Globo. Por enquanto os demais veiculos da grande mídia praticam um silêncio que pode custar a sobrevivência da liberdade de imprensa. Foi assim, timidamente, em pequenos ataques, que comunistas, fascitas e nazistas impuseram a censura à imprensa. O resultado foi o assassinato em massa e o terror como estratégia de governo. Os jornalões continuam pisando em ovos temendo a patrulha comunista. Contudo, o editorial de O Globo é importante e faço a transcrição a partir do blog do Reinaldo Azevedo. Leiam: Blogs e veículos de imprensa chapa branca que atuam como linha auxiliar de setores radicais do PT desfecharam uma campanha organizada contra a revista “Veja”, na esteira do escândalo Cachoeira/Demóstenes/Delta. A operação tem todas as características de retaliação pelas várias reportagens da revista das quais biografias de figuras estreladas do partido saíram manchadas, e de denúncias de esquemas de corrupção urdidos em Brasília por partidos da base aliada do governo. É indisfarçável, ainda, a tentativa de atemorização da imprensa profissional como um todo, algo que esses mesmos setores radicais do PT têm tentado transformar em rotina nos últimos nove anos, sem sucesso, graças ao compromisso, antes do presidente Lula e agora da presidente Dilma Roussef, com a liberdade de expressão. A manobra se baseia em fragmentos de grampos legais feitos pela Polícia Federal na investigação das atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, pela qual se descobriu a verdadeira face do senador Demóstenes Torres, outrora bastião da moralidade, e, entre outros achados, ligações espúrias de Cachoeira com a construtora Delta. As gravações registraram vários contatos entre o diretor da Sucursal de “Veja” em Brasília, Policarpo Jr, e Cachoeira. O bicheiro municiou a reportagem da revista com informações e material de vídeo/gravações sobre o baixo mundo da política, de que alguns políticos petistas e aliados fazem parte. A constatação animou alas radicais do partido a dar o troco. O presidente petista, Rui Falcão, chegou a declarar formalmente que a CPI do Cachoeira iria “desmascarar o mensalão”. Aos poucos, os tais blogs começaram a soltar notas sobre uma suposta conspiração de “Veja” com o bicheiro. E, no fim de semana, reportagens de TV e na mídia impressa chapas brancas, devidamente replicados na internet, compararam Roberto Civita, da Abril, editora da revista, a Rupert Murdoch, o australiano-americano sob cerrada pressão na Inglaterra, devido aos crimes cometidos pelo seu jornal “News of the World”, fechado pelo próprio Murdoch. Comparar Civita a Murdoch é tosco exercício de má-fé, pois o jornal inglês invadiu, ele próprio, a privacidade alheia. Quer-se produzir um escândalo de imprensa sobre um contato repórter-fonte. Cada organização jornalística tem códigos, em que as regras sobre este relacionamento - sem o qual não existe notícia - têm destaque, pela sua importância. Como inexiste notícia passada de forma desinteressada, é preciso extremo cuidado principalmente no tratamento de informações vazadas por fontes no anonimato. Até aqui, nenhuma das gravações divulgadas indica que o diretor de “Veja” estivesse a serviço do bicheiro, como afirmam os blogs, ou com ele trocasse favores espúrios. Ao contrário, numa das gravações, o bicheiro se irrita com o fato de municiar o jornalista com informações e dele nada receber em troca. Estabelecem as Organizações Globo em um dos itens de seus Princípios Editoriais: “(…) é altamente recomendável que a relação com a fonte, por mais próxima que seja, não se transforme em relação de amizade. A lealdade do jornalista é com a notícia”. E em busca da notícia o repórter não pode escolher fontes. Mas as informações que vêm delas devem ser analisadas e confirmadas, antes da publicação. E nada pode ser oferecido em troca, com a óbvia exceção do anonimato, quando necessário. O próprio braço sindical do PT, durante a CPI de PC/Collor, abasteceu a imprensa com informações vazadas ilegalmente, a partir da quebra do sigilo bancário e fiscal de PC e outros. O “Washington Post” só pôde elucidar a invasão de um escritório democrata no conjunto Watergate porque um alto funcionário do FBI, o “Garganta Profunda”, repassou a seus jornalistas, ilegalmente, informações sigilosas. Só alguém de dentro do esquema do mensalão poderia denunciá-lo. Coube a Roberto Jefferson esta tarefa. A questão é como processar as informações obtidas da fonte, a partir do interesse público que elas tenham. E não houve desmentidos das reportagens de “Veja” que irritaram alas do PT. Ao contrário, a maior parte delas resultou em atitudes firmes da presidente Dilma Roussef, que demitiu ministros e funcionários, no que ficou conhecido no início do governo como uma faxina ética. Transcrito do blog do Reinaldo Azevedo

No Maranhão, miséria e culto aos Sarney



     Dirceu Ayres

Num estado em que 61% dos habitantes com 10 anos ou mais não completaram a educação básica, a família Sarney dá nome a 161 escolas. Os sinais da miséria continuam visíveis no Maranhão, onde o sarneísmo impera há cinco décadas.  Educação, só na fachada Maranhão tem 161 escolas com nome dos Sarney, mas 61% dos moradores não têm ensino básicoChico Otavio No ano em que foi declarado patrono da educação brasileira, Paulo Freire (1921-1997) ficou menor no Maranhão. Por decisão da Secretaria estadual de Educação, o nome do educador será apagado da fachada do prédio anexo de uma escola pública de Turu, bairro de São Luís. Em seu lugar, será pintado o novo nome da escola: Centro de Ensino Roseana Sarney Murad. Os uniformes dos alunos já foram mudados. No Maranhão, o sobrenome Sarney já está em 161 escolas, mas a mudança em Turu não deve ser interpretada apenas como mais um sinal do culto à família de Roseana. Para a direção da escola, o importante é ter a certeza de que o nome da governadora pintado na fachada atrairá mais recursos e outros paparicos da administração central de um estado onde 61% das pessoas, com 10 anos de idade ou mais, não chegaram a completar a educação básica (de acordo com dados do Censo 2010). Isso é sarneísmo, movimento político liderado pelo senador José Sarney (PMDB), que comanda o Maranhão há quase cinco décadas. - Sarney nem mora aqui. Seu controle só é ativado em momentos muito específicos - disse o professor Wagner Cabral, do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Sarneísmo, uma história de 47 anos  Reportagem publicada ontem no GLOBO revelou a existência de uma rede de falsas agências de turismo que fornece mão de obra barata, arregimentada no interior do Maranhão, para a lavoura de cana-de-açúcar e para a construção civil do Sudeste e do Centro-Oeste. Para os especialistas ouvidos pelo jornal, o fenômeno é resultado de uma perversa combinação de fatores, da má distribuição da terra à tragédia educacional no estado, todos fortemente associados ao sarneísmo. Desde 1965, quando José Sarney (PMDB) assumiu o governo maranhense, o grupo do atual presidente do Senado venceu dez eleições para governador, chefiou o Executivo local por 41 anos e só perdeu o controle político do estado em duas ocasiões: quando o aliado e então governador José Reinaldo Tavares rompeu com o sarneísmo, em 2004, e dois anos depois, quando Jackson Lago (PDT) derrotou sua filha e herdeira política, Roseana, que concorria ao terceiro mandato de governadora. Mesmo assim, por pouco tempo: em 2009, Lago teve o mandato cassado por compra de votos.O sarneísmo é um movimento diferente de outras correntes políticas, como o getulismo ou o brizolismo. Não se sustenta na adoração da figura do líder e nem tem uma base popular. Em lugares como Codó, Timbiras e Coroatá, cidades a 300 quilômetros de São Luís, que formam uma espécie de enclave do trabalhador barato no interior do estado, só se vê o nome Sarney em prédios públicos. Todavia, a cada abertura das urnas eleitorais, a família reafirma um poder que nem a estagnação econômica foi capaz de ameaçar. - De um lado, Sarney é homem de ligação com o governo federal. Tem poder em Brasília por ser uma peça fundamental no jogo da governabilidade. De outro, mantém as prefeituras de pires na mão - sustenta Wagner Cabral. - Ele fala por uma questão ideológica e política. Sarney proporcionou um salto de progresso no estado. Os fatos históricos são diferentes - rebate o jornalista Fernando César Mesquita, porta-voz de Sarney. No Maranhão, a força do sarneísmo está na pequena política. Quando descobriu que a escola Paulo Freire, onde trabalha, seria rebatizada com o nome da governadora, a professora Marivânia Melo Moura começou a passar um abaixo-assinado para resistir à mudança. A retaliação não demorou: - A direção ameaçou transferir-me - disse a professora, que mora no mesmo bairro da escola e vai de bicicleta ao trabalho. A Secretaria de estado da Educação alega que o anexo da escola Paulo Freire mudou de nome porque foi incorporado à estrutura, já existente, do Centro de Ensino Roseana Sarney Murad, "devido à necessidade de uma estrutura organizacional, com regimento, gestão e caixa escolar próprios, no referido anexo".O Maranhão, onde quase 40% da população é rural, é uma espécie de campeão das estatísticas negativas. Enquanto o Brasil tem 28% de trabalhadores sem carteira assinada, o percentual no estado supera os 50%. Na relação dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, listados pelo IBGE, nada menos do que dez cidades são maranhenses. O chefe do escritório regional do Instituto, Marcelo Melo, acrescenta ainda que apenas 6% dos maranhenses estudam em cursos de graduação, mestrado e doutorado. Separados, os números já assustam. Se combinados, o efeito é devastador.- O resultado desses índices de qualificação é uma mão de obra de baixa qualidade. O professor Marcelo Sampaio Carneiro, do Centro de Ciências Sociais da UFMA, explicou que a estrutura do mercado de trabalho no Maranhão possui duas características principais. A primeira é a elevada participação do trabalho agrícola no conjunto das ocupações, com destaque para os postos de trabalho gerados pela agricultura familiar. Por conta de diversos fatores, ele disse que tem havido uma forte destruição de postos de trabalho nesse setor. De acordo com o Censo Agropecuário, em 1996 existiam 1.331.864 pessoas ocupadas no campo maranhense; em 2006 esse número baixou para 994.144 pessoas. Isso explica, por exemplo, o arco de palafitas miseráveis que cerca o centro histórico de São Luís. A segunda é a inexistência de ramos industriais dinâmicos que consigam absorver essa oferta de mão de obra, já que a principal atividade industrial no Maranhão é o beneficiamento primário de produtos minerais, como a fabricação de alumínio e alumina pela Alumar e a produção de ferro-gusa por pequenas unidades fabris instaladas ao longo da Estrada de Ferro Carajás. Por esse motivo, o estado, que nos anos 50, 60 e 70 do século passado recebia migrantes, passou, a partir dos anos 1980, a exportar mão de obra. E nem mesmo a sistemática transferência de recursos, via programas sociais, foi suficiente para deter esse esvaziamento: - A transferência de renda pode até livrar as famílias da fome, mas não é capaz de dinamizar a economia da região -disse Carneiro.O GLOBO - 07/05/2012

Chalita, o candidato "Gilette”.

  

      Dirceu Ayres

Candidato avisa que pode ficar tanto com PT quanto com PSDB no segundo turno da eleição paulista. O deputado federal Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, disse ontem que conta com o apoio do PT ou do PSDB num eventual segundo turno. "A eleição ainda está muito aberta. Mas se o adversário for o Serra, espero receber o apoio da Dilma e do Lula", disse. "E se for o Haddad, espero o apoio do Alckmin", emendou. O cálculo do pemedebista é de que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), de quem é amigo, não subiria no palanque do candidato petista, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. E que nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, ambos petistas, iriam aderir à campanha do candidato tucano, o ex-governador José Serra. O candidato disse que tem uma boa relação com todos os partidos. "A análise é de que o Serra tem rejeição alta, assim como o PT. O PMDB - até por praticamente inexistir em São Paulo - e eu temos rejeição baixa. Isso ajuda muito na campanha, como ocorreu com o [atual prefeito, Gilberto] Kassab [PSD] e com o prefeito do Rio de Janeiro, o Eduardo Paes [PMDB]", afirmou. Chalita, que participou ontem de sabatina do SBT e do portal Terra, disse não acreditar no "voto religioso" e pregou respeito a todas as religiões. "Não acho que o eleitor católico votará em mim só porque sou católico. Ele votará se acreditar que os meus projetos são bons para São Paulo", afirmou, em resposta indireta a Serra, que na semana passada defendeu que lideranças religiosas se manifestem sobre a eleição municipal e indiquem candidatos. Na tentativa de manter a proximidade com Haddad, Chalita não citou diretamente o candidato petista quando questionado sobre qual política adotará nas escolas municipais contra o preconceito, mas criticou o kit anti-homofobia feito pelo Ministério da Educação - o material gerou críticas de evangélicos por, na análise deles, "estimular o homossexualismo". "O kit gay foi de mau gosto, não foi bem feito, não foi adequado. Mas é preciso trabalhar as diferenças sexuais, e não precisa nem de material especial, tem muitos livros sobre este tema", afirmou Chalita.O candidato do PMDB ainda disse ser a favor da distribuição de camisinhas como política pública, iniciativa que é criticada pelo Vaticano. "Defendo que o Vaticano, sob o ponto de vista religioso, dê a orientação que quiser. Mas, como administrador, acho muito melhor o uso da camisinha do que estimular prática do aborto, por exemplo", argumentou. (Valor Econômico)

Novo julgamento do caso Celso Daniel ainda não atinge quem realmente mandou matar o prefeito petista.


      Dirceu Ayres

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Jorge Serrão O julgamento do cadáver politicamente insepulto, que apavora a petralhada, tem mais um capítulo na quinta-feira. Não devem surgir novidades do julgamento – e provável condenação – dos cinco acusados de seqüestrar, seviciar, torturar e matar, em janeiro de 2002, o ex-prefeito petista de Santo André, Celso Daniel. Curioso como este não é o primeiro caso grave de violação violenta dos direitos humanos a ser investigado pela Comissão da Verdade... Quem realmente mandou matar Celso Daniel nunca deve ir a julgamento. Seu nome dificilmente será pronunciado nos tribunais. O julgamento do suspeito de terceirizar a ordem de assassinato, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, ainda não tem data para acontecer. A tese mais provável para o fim de Daniel é que o ex-prefeito atrapalhou o esquema de corrupção naquela cidade do ABC que ajudava a financiar campanhas eleitorais e outros mensalões ocultos da petralhada. Daniel seria o coordenador financeiro da campanha presidencial de Lula em 2002. O cargo foi herdado por Antônio Palocci Filho. O curioso é que Daniel administrava Santo André - uma cidade com denúncias de corrupção. Mais sintomático ainda é que Palocci também foi prefeito de Ribeirão Preto – outra grande cidade com denúncias idênticas. E tudo isto aconteceu bem antes de estourar o escândalo do mensalão – que ainda permanece impune e tem tudo para assim continuar. Enquanto não chega a hora de Sombra (que, por um milagre, pode revelar algo novo sobre o brutal crime), o juiz Antonio Hristov, da 1.ª Vara da Comarca de Itapecerica da Serra, presidirá o júri popular de cinco acusados de participação no hediondo assassinato: Ivan Rodrigues da Silva, o Monstro; Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira, o Bozinho; Elcyd Oliveira Brito, o Jonh; Itamar Messias Silva dos Santos e José Edison da Silva. Acusado de dirigir um dos carros do seqüestro, Marcos Roberto Bispo dos Santos, o Marquinhos, foi condenado, em novembro de 2010, a 18 anos de prisão. O caso apavora a petralhada – que defende a absurda tese de crime comum, e não político. Em 2005, Bruno José Daniel Filho, irmão de Celso Daniel, revelou à CPI dos Bingos do Senado que o esquema corrupto de Santo André financiava campanhas eleitorais do PT. O Ministério Público sustenta que o prefeito de Santo André foi morto porque tentou acabar com as atividade de uma quadrilha que praticava crimes contra a administração pública da cidade. A preocupação momentânea da petralhada é com o escândalo de Carlinhos Cachoeira - que pode respingar na cúpula do partido e em seus aliados de negócio mais próximos. Mas a confusão gerada pela CPI é apenas uma boa "justificativa" para dar uma providencial atrasada no julgamento do Mensalão, no Supremo Tribunal Federal. A intenção petralha é que tudo fique para depois da eleição municipal, de preferência no ano que vem. Enquanto isto, o caso Celso Daniel é sempre uma apurrinhação. Aparentemente, sob controle para punir apenas os peixes pequenos. Mas os tubarões - que ordenaram o crime - sempre ficam com uma rêmora atrás da orelha, com o risco de alguma surpreendente verdade vir à tona no atual mar de lama do Brasil - a caminho de uma ruptura econômica-institucional. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 8 de Maio de 2012.

Lula quer Cabral fora da CPI do Cachoeira para oposição não identificar quem lucrou com bondes do Alemão.


      Dirceu Ayres


Exclusivo – Descoberto o motivo pelo qual o Doutor Chefão Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo enfermo e andando de bengala, corre tanto para evitar que seu amigo e parceirão Serginho Cabral Filho seja convocado a depor na CPI do Cachoeira – que até agora caminha para desaguar em mais uma pizza com sabor de impunidade. Lula teme que Cabral seja obrigado a explicar, além de sua ligação umbilical com a empreiteira Delta, por que as obras do plano inclinado do complexo do Alemão custaram tão caro e tiveram tantos termos aditivos ao contrato inicial, superfaturando a previsão inicial de gastos. O motivo da correria de Lula para blindar Cabralzinho serviu de assunto das fofocas de final de semana de alguns senadores e deputados, em Brasília - lugar apropriadamente avacalhado como “Detrito Federal”. Oficialmente, a obra no Alemão custaria estratosféricos R$ 210 milhões. Mas o valor pode ter sido aditivado para R$ 253 milhões. Os políticos comentavam ontem que gente muito próxima a Lula teria se beneficiado do negócio.Símbolo-mor do PAC no Rio de Janeiro, os bondinhos do Alemão são alvo de críticas econômicas. Transportam apenas 10.000 passageiros por dia. Mas custam ao Estado do Rio R$ 2 milhões por mês, em subsídios. O negócio parece tão bom que já se estuda implantar uma nova linha do teleférico até o shopping Nova América, em Del Castilho, na zona norte do Rio de Janeiro. Será que o modelo operacional resiste a uma isenta auditoria para verificar se o dinheiro gasto a mais com sua manutenção escorre para algum sistema de mensalão? Eis a questão... Bancado pelo governo do RJ e operado pela Supervia (em contrato de emergência, sem licitação que só ocorre em julho), o teleférico tem passagem social a R$ 1 que não cobre os custos operacionais. Para piorar o rombo, 55% dos usuários desfrutam de gratuidade. Cada viagem de até 3,5km (da estação inicial, Bonsucesso, até a final, Palmeiras), 152 gôndolas, de 6h às 21h, custa aos cofres públicos R$ 6,70 – R$ 2 milhões divididos por 300.000 passageiros/mês. Em 7 de julho de 2011, quando a Presidenta Dilma Rousseff inaugurou o teleférico do Alemão, o discurso do vice-governador do Rio de Janeiro chamou atenção. Luiz Fernando Pezão fez questão de agradecer às empreiteiras responsáveis pela obras, principalmente a Delta Construções, de Fernando Cavendish, cuja ligação com os esquemas do bicheiro e lobista Carlinhos Cachoeira e a amizade com o Governador Sérgio Cabral se transformam em bons motivos para se convocar alguém a depor numa CPI. Uns 20 dias antes do discurso de Pezão, Cabral tinha sido pego na besteira de ter apanhado emprestado um jato do empresário Eike Batista, do grupo EBX, para viajar à Bahia e participar dos festejos de aniversário do dono da Delta, em um resort. A farra passaria despercebida não fosse uma tragédia. A queda de um helicóptero que provocou a morte de sete pessoas e tornou evidente a intimidade entre o governador e o empreiteiro. Cavendish perdeu a mulher, Jordana, e o enteado, Luca. O vice Pezão tinha acabado de chegar à Sicília, na Itália, quando ocorreu o acidente, e foi obrigado a cencelar as férias, voltando no primeiro voo ao Brasil, a fim de dar suporte ao amigo Cabral.A administração Cabral, no poder de 2007, já pagou mais de R$ 1 bilhão à Delta, de Cavendish. Pelo menos R$ 207 milhões resultaram de contratos assinados com dispensa de licitação. A maioria dos acordos também teve termos aditivos aumentando os custos das obras. Desde a semana passada, a Delta ainda divulga reclamações de que o Governo Cabral lhe deve uns R$ 300 milhões em obras executadas e não pagas. Cabral também quase se queimou porque concedeu R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais para a EBX, empresa do bilionário qhe lhe emprestou o jatinho para o trágico passeio na Bahia. Sorte de Cabral que o Ministério Público resolveu arquivar a investigação sobre o assunto. Fato normal de acontecer em um País em que os governadores nomeiam os Procuradores Gerais de Justiça – responsáveis, eventualmente, por investigar seus erros ou crimes. Jorge Serrão - Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net BLOG DO MARIO FORTES

ORA, LULA ESTÁ POR TRÁS DE TUDO!

       

  Dirceu Ayres


Em meio à polêmica sobre a limitação do acesso aos documentos da CPI do Cachoeira, a decisão de ouvir o delegado responsável pela Operação Vegas em sessão fechada , há pouco, dividiu a comissão e gerou protestos de parlamentares. Por 17 votos a 11, a maioria da CPI decidiu vetar o acesso da imprensa e do público em geral ao depoimento do delegado Raul Alexandre Marques, que conduziu as investigações da Operação Vegas. Ele começou a ser ouvido por volta das 16 horas, em reunião restrita aos integrantes (titulares e suplentes) e técnicos da CPI. Os jornalistas e espectadores foram conduzidos para fora da sala pelos agentes da polícia legislativa. A Operação Vegas da Polícia Federal é considerada a “mãe” da Operação Monte Carlo, que levou à prisão do contraventor Carlos Cachoeira no dia 29 de fevereiro. Os autos da operação, que correm em segredo de justiça, foram encaminhados à CPI na semana passada. Digitalizados, foram disponibilidades para consulta dos integrantes da CPI na “sala-cofre” da comissão. No entanto, a maior parte do inquérito já se encontra disponível em diversos sites da internet. Por isso, a preocupação em ouvir o delegado reservadamente virou alvo de crítica dos integrantes da comissão. “É um inquérito sigiloso de informações notórias”, ironizou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi mais longe. Ao microfone disse durante a fase aberta da sessão: ”Quero comunicar que tudo que vai ser aqui falado vai ser vazado”, anunciou. O PT, na contramão de sua história, defendeu o sigilo através do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), sob o pretexto de preservar a investigação. “As revelações do delegado à comissão, se vazarem, podem prejudicar a continuidade da investigação”, alegou. Estão previstos para a próxima quinta-feira (10) os depoimentos do delegado Matheus Rodrigues e dos procuradores da República Daniel Salagado e Léa Batista, responsáveis pela Operação Monte Carlo. A expectativa, apesar da polêmica, é de que também sejam ouvidos em reunião fechada da comissão. Do site do Estadão
MEU COMENTÁRIO: Essa CPI do Cachoeira é um blefe. Todos sabem que não passa de encenação montada pelo Lula para faturar politicamente. Já afirmei isso aqui no blog e continuo afirmando.
Ouvir a Polícia Federal? Quá quá quá! pois é a Stasi petralha.