segunda-feira, 21 de maio de 2012

CARTA CAPITAL DO DINHEIRO POBLICO




   Dirceu Ayres

A Revista “Carta Capital” deveria ser chamada de “Carta capital do governo federal”. Mino Carta se vendeu fácil, fácil, aos sabores e caprichos do governo Lula. E não seria diferente com o governo Dilma Rousseff. Aliás, se a esquerda é cheia de pérolas curiosas e engraçadíssimas, o jornalista se superou em matéria de bobagens, ao afirmar, num vídeo, que Stálin era de “direita”. Mas qual critério Mino Carta escolheu para rotular um dos maiores assassinos esquerdistas da história humana de direitista? É simples: toda sujeira que um esquerdista faz, é porque se tornou direitista. Ou seja, a esquerda não é mais responsável pelos seus atos. Ela pode matar, roubar e destruir à vontade, que a culpa é dos malvados direitistas imaginários. Por mais que os maiores intelectuais esquerdistas do século XX tenham sido stalinistas, por mais que o Partido Comunista tenha aderido a Stálin, por mais que a União Soviética, o mais radical experimento socialista da história, tenha sido remodelada pelo tirano da Geórgia, Mino Carta, numa audácia que chega à ignorância histórica e ao charlatanismo completo, forjou um Stálin “direitista”. Resta-nos explicar se o bolchevismo, o Partido Comunista ou gente da linha de Louis Aragon, Bernard Shaw, Jean Paul Sartre, Luís Carlos Prestes e Oscar Niemeyer foram direitistas também! Mino Carta pode ser um picareta vendido e um verdadeiro estelionatário intelectual, mas ele não conseguiria ser tão estupido para chegar a tanto! O dinheiro parece mudar a cabeça de certas pessoas, a ponto de falar mendacidades estapafúrdias como essa! Contudo, os blogueiros da “Sinistrosfera” estão a espalhar um artigo de um tal Leandro Fortes, publicado na mesma revista, datado de 18 de março de 2009 e que virou o espantalho do petismo mais analfabeto. Inclusive, tal artigo inspirou vários idiotas querendo determinar o que é a “direita” para todos nós. No entanto, o argumento não convence. É tão cheio de falsificações, tão desonesto, tão mal escrito, que o jornalista só não tomou vergonha na cara, porque ninguém se deu ao trabalho de refutá-lo. Vamos analisar as falácias:  “Chega a ser engraçado essa coisa de, no Brasil, ninguém ser de direita. Por aqui, alguém só se diz de direita quando quer chocar ou demonstrar certa ferocidade política e pessoal do tipo “sou de direita mesmo, vai encarar?”. Coisa de cabo eleitoral da TFP e bestas-feras do gênero”.
Ao que parece, o jornalista idiota desconhece o pensamento da população brasileira. A grande maioria da população brasileira é, por assim dizer, “direitista”, sem alarde algum. Ela é cristã, conservadora, rejeita o amancebamento gay, o aborto, a eutanásia, as agendas politicamente corretas e todos os demais projetos esquerdistas. O problema é que o cenário político brasileiro tornou-se monopólio das esquerdas. Leandro Fortes vive num mundinho paralelo à realidade. Com certeza não deve conviver com as pessoas do povo, mas sim rodeado por uma intelligentsia estatal e universitária moralmente corrupta e espiritualmente totalitária, que vende seus trabalhos em troca de carguinhos e dinheiro do governo. Ou melhor, o dinheiro deste mesmo povo “direitista” que é deplorado, através de impostos. “Mas a regra é diferente. Quem é de direita só abre a boca quando percebe receptividade no ambiente. Mais “ou menos como quem é racista”. Não é curioso que o Sr. Fortes não aceite a divergência democrática e ache uma anormalidade alguém se manifestar com opiniões contrárias às suas? Ou mais, que ele ache que é um estado comum da democracia todo mundo pensar como ele, tal como um rebanho petista? Por outro lado, esse estado psicológico de uma direita envergonhada é muito mais rotineiro nos meios culturais, universitários e jornalísticos, onde o patrulhamento ideológico comunista e as perseguições são atividades sistemáticas da esquerda. O esquerdista denuncia seu espírito stalinista desde à raiz. E isto porque Stálin, nas palavras de Mino Carta, era de direita, lembremos. . . “Normalmente, para se identificar alguém de direita é preciso observar o conjunto dos atos e o tom do discurso, uma mistura de falsa simulação ideológica que inclui, necessariamente, a negação das divisões políticas ou, no limite, a própria negação da política”. Ao que parece, o Sr. Leandro Fortes é um analfabeto político, não no sentido de Brecht, mas no sentido clássico do termo. Ele encarna o sentido do “idios”, do verdadeiro idiota idealizado pelos gregos. Percebe-se a simulação ideológica de seu discurso, cheio de estereótipos e rótulos daquilo que convém ao imaginário de esquerda. Curioso ele afirmar que a direita nega as divisões políticas, quando na prática, o próprio jornalista acha que o estado normal da política é todo mundo ser petista! “Dessa forma, ao ser questionado sobre pendores ideológicos, o indivíduo de direita se sai sempre com o clichê da queda do muro de Berlim – embora a maioria apenas desconfie, ligeiramente, do verdadeiro significado do evento e do processo que o deflagrou”. Leandro Fortes é um analfabeto em português. Ele não sabe o que é um clichê. O Muro de Berlim não é clichê, mas um fato histórico, reflexo da ideologia totalitária comunista que ele defende com afinco. Mas é normal que um charlatão esquerdista queira vender a idéia de que a história é apenas um discurso, quando o único discurso que acha que é real é a própria ideologia abstrata que professa. “Depois da queda do muro de Berlim, portanto, não tem mais direita nem esquerda, é tudo muito relativo. Outra saída é dizer que odeia política, que é apolítico (?), que político é tudo canalha, que não vai mais dar o voto para ninguém. Mentira: vai votar na direita”. Argumento estranho e confuso. Se alguém se admite ser de direita, logo, pela conexão lógica, aceita admitir as divisões ideológicas, históricas e políticas que o fazem distinguir da esquerda ou de qualquer outro grupo. Por outro lado, admitir que a realidade política vá além desses dois conceitos binários é questão de prudência, coisa que não se aplica ao raciocínio maniqueu de um esquerdista tão despreparado e intelectualmente idiota como Leandro Fortes. É engraçado um jornalista da revista do canalhíssimo Mino Carta e do canalhíssimo lulo-petismo do mensalão e do surgimento do Estado-Partido, querer chamar algum político de direita de corrupto. É a cafetina dona do bordel falando mal das prostitutas da zona. “No Brasil, há casos clássicos de políticos e intelectuais que migraram para a direita, um pouco pelo desencanto do comunismo, pela perda natural dos ideais que a idade provoca, mas muito pela oportunidade de ficar rico ou fazer parte da elite nacional que toma uísque escocês e freqüenta balneários de luxo, ainda que forma subalterna e humilhante”. Lênin já dizia: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ora, ora, ora, fazer parte da “elite nacional” é justamente escrever artigos ou repetir as ladainhas mentirosas de Mino Carta e Leandro Fortes, rendendo loas ao PT. Mas é aquela história: uma hora a direita é envergonhada e tem medo de mostrar a cara, para não afetar aos elitistas incautos, como Leandro Fortes. E de uma hora pra outra, a direita envergonhada é um produto do desencanto do comunismo, tudo para a busca do poder? Não existe forma mais segura de ficar rico do que ser comunista. Ou melhor, não há melhor forma de ter dinheiro público no bolso do que ser Mino Carta ou Leandro Fortes. Ser esquerdista na mídia é um bom negócio! “Não é preciso citar nomes, mas muitos pululam pelos parlamentos, partidos políticos e redações de jornais”. Claro que precisamos citar nomes: Mino Carta e Leandro Fortes são dois deles. Só que a explanação é mentirosa: os muitos, ou melhor, a maioria que pulula pelos parlamentos, partidos políticos e redações de jornal são quase todos esquerdistas. Invertamos os sinais e aí veremos a verdade. “Pergunte a qualquer deputado ou senador se ele é de direita, e não vai aparecer nenhum. Todo mundo tem uma desculpa para não ser de direita, mesmo os mais conservadores e reacionários, mesmo as viúvas da ditadura militar, mesmo os risíveis neodemocratas de plantão. Todos vão dizer que esquerda e direita não existem mais. Que depois da queda do muro de Berlim, etc,etc,etc”. Os políticos que se negam ao rótulo de direitistas, na verdade, são sinceros. Eles são fisiológicos, não possuem compromissos ideológicos com qualquer projeto de governo ou de poder. Eles podem, inclusive, aderir às agendas da esquerda, justamente porque é mais conveniente pegar dinheiro público, receber carguinhos ou patrocínios estatais. Mas a pergunta que fica no ar é: Mino Carta e Leandro Fortes são de direita ou de esquerda? Talvez não sejam nenhuma coisa, nem outra. É provável que sejam duas meretrizes do jornalismo, que aceitam qualquer coloração ideológica pelo dinheiro. E como a modinha do momento é ser de esquerda, os dois jornalistas ficam de quatro para o governo. “A verdade é que ninguém quer se admitir de direita porque, no Brasil, ou em qualquer outra nação latino-americana que tenha sido submetida a regimes neofascistas comandados por generais, ser de direita tem pouco a ver com a clássica postura liberal econômica ou com a defesa das leis de mercado. Tem a ver é com truculência, violência, racismo, fundamentalismo religioso, obscurantismo político, coronelismo, ódio de classe e, é claro, golpismo”. Repetindo Lênin: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. Ódio de classe é atribuição da direita? Totalitarismo comunista genocida é atribuição da direita? Muro de Berlim é atribuição da direita? O racismo da militância dos movimentos negros é de direita? A aliança da esquerda com o fundamentalismo islâmico é de direita? A aliança do PT com o coronelismo nordestino é de direita? O Foro de São Paulo é de direita? O narcotráfico das Farc é de direita? E a tentativa golpista de calar a liberdade de imprensa, no Brasil e na América Latina, é política de direita? Grotesco é pensar que um esquerdista do dinheiro público como Leandro Fortes, agora queira dissociar a direita da bandeira liberal e capitalista. Mas não nos desesperemos: a esquerda virou muito, mas muito capitalista, com o dinheiro dos outros. A quadrilha de Mino Carta pensaria diferente? Se bem que, dependendo das circunstâncias, Mino Carta poderá, um dia, alegremente, acusar o PT de “direita”! Basta pagar bem. . . “As novas gerações de jornalistas brasileiros estão sendo desnutridas, dia a dia, de senso crítico e capacidade de contestação”. Leandro Fortes e Mino Carta são exemplos cabais disso. “As precoces reações corporativas, apoiadas incondicionalmente pelos suspeitos de sempre, contra a anunciada Conferência Nacional de Comunicação, são só um prenúncio da guerra que se anuncia toda vez que a sociedade reclama pela democratização da mídia e o pleno acesso à informação no Brasil. O primeiro movimento da reação já foi dado e é bem conhecido: a desqualificação dos protagonistas, como o que começou a ser feito em relação ao jornalista Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República”. “Democratização da mídia”. Palavra bonita para coisas tão feias, tão esquerdistas, tão comunistas: censura da liberdade da imprensa e espaço pleno para capachosos vendidos como Leandro Fortes. E ninguém precisa desqualificar Franklin Martins: se o ex-terrorista elevado a jornalista da Globo aceitou carguinho público pelos serviços prestados ao governo, Leandro Fortes tem futuro glorioso neste país de compra de consciências. Quem sabe vire também ministro da comunicação! “O passo seguinte será o de tentar passar para a sociedade a impressão de que os fundamentos da conferência ferem o sagrado direito de liberdade de imprensa e de expressão. E sabem quais são esses fundamentos? O controle social sobre a baixaria da TV, fiscalização severa sobre as concessões de telecomunicações e o fim das propriedades cruzadas no setor, o que irá asfixiar os oligopólios midiáticos que controlam jornais, rádios, portais de internet e emissoras de televisão”. Linguajar de professorzinho de jornalismo esquerdista não muda mesmo. Por mais que na cabecinha oca deste notório vigarista, o Muro de Berlim seja apenas um “clichê”, “controle social” era o verdadeiro clichê que os partidos comunistas se utilizavam para calar a boca da oposição e censurar a livre imprensa. Ou seja, em nome do combate aos “oligopólios”, cria-se um monopólio estatal sobre a opinião. Se houvesse algum “controle” sobre a baixaria do jornalismo brasileiro, Leandro Fortes deveria ser chutado no meio do rabo, para nunca mais escrever. Ele não é “jornalista”, no sentido de esclarecer a população sobre assuntos do cotidiano. É um agente de desinformação e um mentiroso contumaz. Algo digno do art. 171 do código penal. “Oligopólios econômicos e políticos que estão na origem da degradação política brasileira, da ignorância e da miséria social da maior parte da população”. Neste ponto, Leandro Fortes tem razão: ele é produto desses oligopólios econômicos e políticos comprados pelo governo federal a peso de ouro, tipo Carta Capital, Caros Amigos, Carta Maior, Isto é (Também chamado “quanto é”) e outros lacaios do jornalismo chapa vermelha do petismo. Ele, Como uma boa parte dos petistas, é mais engenhoso: quer acabar com os oligopólios Na imprensa, para estabelecer o monopólio puro e simples do Estado. Se invertermos todos os sinais do texto do jornalista, percebe-se que ele tão somente descreveu a si mesmo. Por Leonardo Fonseca de Oliveira, o Conde

Que criminosos o PT está protegendo?

                 

     Dirceu Ayres

Vejam esta frase, dita pelo relator da CPI, Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, que investiga, além da contravenção, a corrupção em obras públicas: "Não há indícios para a quebra ampla, geral e irrestrita [de sigilos] da Delta e do [seu dono] Fernando Cavendish".  Isto é uma bofetada na cara da sociedade brasileira. Há fotos escandalosas de Cavendish, dono da Delta, com Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, em festanças pagas com dinheiro público em Paris, sendo a construtora a maior fornecedora de obras daquele estado. Há ligações diretas entre a Delta e o esquema de Carlinhos Cachoeira, com remessas de dinheiro da matriz para as contas frias do bicheiro, o que vincula as duas cabeças criminosas sem dúvida alguma, segundo os peritos da Polícia Federal. Há uma venda suspeitissima da construtora para uma empresa de outro ramo, onde o BNDES possui 30% do capital, feita da noite para o dia. Há um cancelamento de obras feitas pelo Governo Federal contratadas junto à construtora, o que só comprova as suspeitas de que, além de uma construtora, a Delta é uma organização criminosa, criada para lesar os cofres públicos. Há uma mensagem de SMS que escandalizou o país, enviada pelo PT de dentro da CPI, para o governador que poderia mudar o nome para Cabraldish. Lá dizia: "não se preocupe, você é nosso, nós somos teu". Isto é coisa de máfia! Especialmente porque o Brasil todo sabe que Cabral e Cavendish mantém um íntimo conluio que envolve altos contratos entre o Rio de Janeiro e a construtora, muitos deles suspeitíssimos, além de uma relação pessoal que é inaceitável até para os padrões éticos da Rússia! Há, finalmente, uma prova incontestável de que a Delta usou de meios sujos e corruptos para se transformar na maior construtora do PAC, o maior programa de obras do Governo Federal. Aliás, frise-se que esta construtora já havia sido pega em falcatruas que envolvem desde superfaturamento na reforma do Maracanã, passando por uma rodovia em Pernambuco e sempre presente nas inomináveis operações tapa-buraco do DNIT.  Como todas estas motivações, evidências e indícios, o PT, que relata a CPI, quer impedir a quebra de sigilo total da construtora e do seu dono. Por que esta proteção, esta blindagem, esta defesa exacerbada de um empresário que está envolvido em maracutaias? O que o PT tem a esconder do país? O que o PT quer varrer para debaixo do tapete? Existem petistas ganhando dinheiro, festas e benesses como aquele governador safado, bêbado e covarde que aparece em mensagens de SMS e em fotos chocantes pelo seu baixo nível e pela sua falta de decoro? O PT, no Mensalão, já comprovou que convive com uma poderosa organização criminosa que age nas suas entranhas. O PT, nesta CPI, apenas comprova e escancara diante das câmeras que esta organização criminosa ficou ainda mais forte, ao ponto de, como uma máfia, proteger descaradamente elementos e estruturas que atacam os cofres públicos. O PT, que sempre quis investigação, agora quer sigilo. A frase do deputado petista, ex-líder do governo na Câmara, tendo em vista os fatos nojentos que o partido protagoniza na CPI, pode ser traduzido assim: " não se preocupe, se nós, do PT, ficarmos com o nosso, você, do PMDB, pode ficar com o seu". (coroneLeaks) BLOG DO MARIO FORTES

AGORA COMO DIRETOR DA ITAIPU, TESOUREIRO DO PT ENVOLVIDO NO ESCÂNDALO BANCOOP É CONDENADO A PAGAR DÍVIDA.


             


     Dirceu Ayres

João Vaccari Neto, agora na Itaipu. Um dia após ser reconduzido a diretor da usina de Itaipu, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi citado pela Justiça como responsável por uma dívida de R$ 128 mil. A dívida é resultado de processo movido por um ex-cooperado da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), que afirma ter pago por um imóvel que não foi entregue pela entidade. Além do petista, outras duas pessoas respondem pelo valor a ser devolvido. Na sexta, o Diário de Justiça paulista informou que Vaccari não foi localizado pelo oficial de Justiça. Um dia antes, o Diário Oficial da União havia publicado sua recondução ao cargo em Itaipu. De acordo com a Justiça, a cooperativa, mesmo devedora, "encerrou irregularmente as suas atividades e não deixou bens suficientes" para honrar suas dívidas. Por esse motivo, o juiz da 1ª Vara Cível de São Paulo determinou que Vaccari e outros dois ex-dirigentes respondam pessoalmente. No âmbito criminal, o tesoureiro é acusado pelo Ministério Público de desviar recursos da entidade. A Folha deixou recado ontem para o advogado do tesoureiro, mas não obteve retorno. Da Folha de S. Paulo desta seguna-feira
REDE DE ESCÂNDALOS
A rede de escândalos do site da revista Veja, que faz um inventário explicando todos os escândalos que tem abalado a Nação brasileira, ou pelo menos àquele diminuto extrato dos cidadãos decentes, informa o seguinte sobre o petista João Vaccari Neto e seu envolvimento no escândalo da Bancoop: Envolvimento O tesoureiro do PT presidiu a Bancoop entre 2004 e 2010. Durante sua gestão, a cooperativa virou um pesadelo para milhares de associados. Segundo a denúncia do Ministério Público, em vez de aplicar o dinheiro para erguer apartamentos, a Bancoop de Vaccari desviava recursos para contas bancárias de seus diretores e para abastecer o caixa 2 de campanhas do PT, incluindo a que levou Lula à Presidência. O ex-presidente da Bancoop também é suspeito de cobrar propina para financiar o mensalão no tempo em que exerceu a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras, embora tenha ficado de fora do processo que corre no Supremo Tribunal Federal. O que aconteceu Em outubro de 2010, a Justiça aceitou a denúncia do MP contra João Vaccari Neto e outras cinco pessoas por desvio de recursos da Bancoop. Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em agosto de 2011, o Superior Tribunal de Justiça confirmou a quebra de seu sigilo bancário, dando ao MP acesso à sua movimentação nos últimos dez anos. Vaccari se diz vítima de perseguição por parte de promotores e continua à frente das finanças do PT. Em março de 2012, por unanimidade, a 10.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado decretou a desconsideração da personalidade jurídica da Bancoop. A decisão não cita nominalmente Vaccari ou o deputado federal Berzoini, mas abre caminho para que os petistas tenham de assumir o desembolso se a Bancoop não honrar os pagamentos Aluizio Amorim.

PIB abaixo dos 3%, investimentos em queda e lá vai a Dilma descendo a ladeira.

       

    Dirceu Ayres

Em um cenário de desaceleração econômica, o governo federal reduziu o ritmo dos seus investimentos e trava, por falta de decisão, obras que podem ser realizadas pelo setor privado. O primeiro quadrimestre registrou queda de 5,5% nos gastos com novas obras públicas, compras de equipamentos e bens permanentes em relação ao mesmo período do ano passado, que já havia sido considerado fraco. O valor caiu de R$ 11,1 bilhões em 2011 para R$ 10,5 bilhões. No governo, as previsões são pessimistas. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff temem que as reduções de juros e as medidas para alavancar o crédito  não deem conta, sozinhas, de impulsionar o crescimento.Reservadamente, já se fala em um PIB abaixo dos 3% em 2012 -semelhante ao projetado pelos Estados Unidos, um dos países mais atingidos pela crise internacional. A depender dos números até dezembro, Dilma chegará ao terceiro ano de mandato com taxa de crescimento semelhante à média do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), de 2,3%. A performance do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) também segue aquém do desejado. Os investimentos caíram 24% no quadrimestre -R$ 5,5 bilhões contra R$ 4,2 bilhões em 2011. Os principais responsáveis pela redução nos gastos federais são órgãos ligados ao Ministério dos Transportes, onde a queda nos pagamentos de obras chegou a 55%. A queda sofre efeitos da "faxina" na pasta. Os dois órgãos que mais gastam em obras, Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e Valec (estatal de ferrovias), mudaram os ritos de contratação após o escândalo que derrubou o ex-ministro Alfredo Nascimento. O ministério reforçou os mecanismos de controle, mas não fez nenhuma licitação importante desde a posse dos novos gestores. Outro fator para a redução dos investimentos é o fato de o Executivo ter reforçado a contenção dos gastos públicos para atingir as metas de superavit primário. O financiamento de obras de infraestrutura de mobilidade urbana também vai mal. Em 2010, a previsão para este ano era ter R$ 43 bilhões em investimentos em transportes, sendo R$ 28 bilhões financiados pelo governo. No entanto, devido a atrasos de governos estaduais, municipais e do próprio governo federal, apenas R$ 400 milhões foram desembolsados até o mês passado pelos bancos financiadores. O ritmo das obras também sofre efeito do atraso nos anúncios de marcos regulatórios e decisões prometidas pelo atual governo em praticamente todos os setores da infraestrutura concedidos à iniciativa privada. Por isso, decisões de novos investimentos por concessionários do setor elétrico, portos, estradas, ferrovias e aeroportos estão engavetadas. Em alguns casos, a falta de decisão já afeta o financiamento das empresas, que enfrentam dificuldades para conseguir empréstimos necessários a seus projetos. (Folha de São Paulo)

Quem será o criminosos que o PT está protegendo?

               

     Dirceu Ayres

Vejam esta frase, dita pelo relator da CPI, Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, que investiga, além da contravenção, a corrupção em obras públicas: "Não há indícios para a quebra ampla, geral e irrestrita [de sigilos] da Delta e do [seu dono] Fernando Cavendish". Isto é uma bofetada na cara da sociedade brasileira. Há fotos escandalosas de Cavendish, dono da Delta, com Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, em festanças pagas com dinheiro público em Paris, sendo a construtora a maior fornecedora de obras daquele estado. Há ligações diretas entre a Delta e o esquema de Carlinhos Cachoeira, com remessas de dinheiro da matriz para as contas frias do bicheiro, o que vincula as duas cabeças criminosas sem dúvida alguma, segundo os peritos da Polícia Federal. Há uma venda suspeitíssima da construtora para uma empresa de outro ramo, onde o BNDES possui 30% do capital, feita da noite para o dia. Há um cancelamento de obras feitas pelo Governo Federal contratadas junto à construtora, o que só comprova as suspeitas de que, além de uma construtora, a Delta é uma organização criminosa, criada para lesar os cofres públicos. Há uma mensagem de SMS que escandalizou o país, enviada pelo PT de dentro da CPI, para o governador que poderia mudar o nome para Cabraldish. Lá dizia: "não se preocupe, você é nosso, nós somos teu". Isto é coisa de máfia! Especialmente porque o Brasil todo sabe que Cabral e Cavendish mantém um íntimo conluio que envolve altos contratos entre o Rio de Janeiro e a construtora, muitos deles suspeitíssimos, além de uma relação pessoal que é inaceitável até para os padrões éticos da Rússia! Há, finalmente, uma prova incontestável de que a Delta usou de meios sujos e corruptos para se transformar na maior construtora do PAC, o maior programa de obras do Governo Federal. Aliás, frise-se que esta construtora já havia sido pega em falcatruas que envolvem desde superfaturamento na reforma do Maracanã, passando por uma rodovia em Pernambuco e sempre presente nas inomináveis operações tapa-buraco do DNIT. Como todas estas motivações, evidências e indícios, o PT, que relata a CPI, quer impedir a quebra de sigilo total da construtora e do seu dono. Por que esta proteção, esta blindagem, esta defesa exacerbada de um empresário que está envolvido em maracutaias? O que o PT tem a esconder do país? O que o PT quer varrer para debaixo do tapete? Existem petistas ganhando dinheiro, festas e benesses como aquele governador safado, bêbado e covarde que aparece em mensagens de SMS e em fotos chocantes pelo seu baixo nível e pela sua falta de decoro? O PT, no Mensalão, já comprovou que convive com uma poderosa organização criminosa que age nas suas entranhas. O PT, nesta CPI, apenas comprova e escancara diante das câmeras que esta organização criminosa ficou ainda mais forte, ao ponto de, como uma máfia, proteger descaradamente elementos e estruturas que atacam os cofres públicos. O PT, que sempre quis investigação, agora quer sigilo. A frase do deputado petista, ex-líder do governo na Câmara, tendo em vista os fatos nojentos que o partido protagoniza na CPI, pode ser traduzido assim: “não se preocupe, se nós, do PT, ficarmos com o nosso, você, do PMDB, pode ficar com o seu".