sábado, 26 de maio de 2012

DOENÇAS DO PULMÃO. DPOC é DOENÇA QUE MATA TRÊS BRASILEIROS POR HORA.


   Dirceu Ayres


As estatísticas são assustadoras: a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) mata, em média, três brasileiros por hora e é a quinta maior causa de mortalidade no país e a sexta no mundo. Apesar disso, a doença ainda é pouco conhecida. Para tentar reverter esse quadro, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) criaram o programa Respire e Viva. Desde 15 de maio, um ônibus-consultório está percorrendo o país para divulgar a DPOC e realizar diagnósticos gratuitos. Em Santos, primeira cidade visitada, das 1.357 pessoas que se submeteram ao exame, 33% têm DPOC. O dado mais alarmante, porém, é que boa parte delas nem desconfiava sofrer de uma doença incurável e potencialmente fatal. Além de desconhecida, a DPOC é silenciosa: só 30 anos após o início dos danos nas vias respiratórias é que a pessoa começa a apresentar sintomas mais claros de que está com a capacidade pulmonar comprometida, entre os quais falta de ar e tosse constante. Muitos pacientes só procuram o médico quando não conseguem mais caminhar, subir escadas e até falar, diz o médico Sérgio Menna Barreto, presidente da SBPT no Rio Grande do Sul.  A DPOC caracteriza-se pela ocorrência simultânea de duas doenças que prejudicam o funcionamento dos pulmões, a bronquite crônica (inflamação dos brônquios, que causa tosse e catarro constantes) e o enfisema (destruição do tecido pulmonar, que provoca a falta de ar). O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos --de 15% a 20% dos fumantes desenvolverão a doença.  Além de causa, o fumo é um dos fatores que levam a doença a ser detectada tardiamente. "O fumante foge do médico porque sabe que ele o mandará parar de fumar", diz o pneumologista Paulo Feitosa, da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal --próxima região a ser visitada pelo ônibus-consultório.  Outro empecilho é que a falta de ar e o cansaço são considerados conseqüências normais do processo de envelhecimento. Apenas o diagnóstico precoce, porém, pode conter o avanço da doença. “Levo uma vida quase normal. Subo ladeiras e até freqüento bailes", conta o vendedor de computadores Maximo Alveia Gallego, 71, que parou de fumar há 20 anos e soube que tem a doença há menos de dois. Ele acredita que não estaria tão bem hoje se não tivesse procurado o médico assim que começou a se sentir cansado ao subir escadas. "Mas nunca havia ouvido falar de DPOC, achava que era uma bronquite qualquer." O primeiro passo para detectar a doença é a análise dos sintomas e fatores de risco. A equipe do programa Respire e Viva distribui questionários que avaliam o histórico do indivíduo. Se a resposta for positiva a três ou mais questões, a pessoa é submetida ao exame espirométrico, no qual um aparelho mede o volume de ar que entra e sai dos pulmões, explica Oliver Nascimento, pneumologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O tratamento varia de acordo com o estágio da doença, que, em grau avançado, compromete até o funcionamento do coração. Se o paciente ainda fuma, deve abandonar o cigarro imediatamente. Em seguida, passa a usar broncos dilatadores e antiinflamatórios em bombinha ou spray, afirma Nascimento. No ano passado, chegou ao Brasil o brometo de tiotrópio, primeiro medicamento específico para DPOC, cuja ação dura 24 horas. (Agora foi lançado no Mercado pelo lab. Novartis pharma Stein da Suíça)- e outros- O produto com maleato de Indacarol e nome comercial, ONBRIZE com 150 e 300 mcg do produto.  Recomenda-se também ao paciente que siga um programa de reabilitação pulmonar, composto por sessões semanais de fisioterapia e atividades físicas que exercitam os músculos respiratórios. Em casos mais graves, é preciso receber oxigênio por equipamentos (oxigeno terapia). Se essas medidas não contêm o progresso da doença, mas o pulmão está apenas parcialmente comprometido, o paciente pode se submeter a uma cirurgia que reduz o volume pulmonar, na qual o médico retira o tecido mais danificado, explica Paulo Feitosa. Caso isso também não surta efeito, resta a opção do transplante de pulmão. A estreita relação entre o cigarro e a DPOC fez com que a doença só ganhasse proporções alarmantes após a Segunda Guerra Mundial, época em que o consumo maciço de cigarros já era um hábito popularizado havia algumas décadas. Os especialistas acreditavam que a doença não tinha tratamento. "Com o avanço da tecnologia de diagnóstico, a comunidade médica passou a ver a DPOC com mais clareza e percebeu que, se uma das causas era a inflamação dos brônquios, a doença poderia ser tratada com antiinflamatórios. Com isso, foi provado que, mesmo não tendo como reverter o processo, o paciente pode ter expectativas de melhora no seu cotidiano", afirma Sérgio Menna Barreto. Foi no início da década de 90 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) se deu conta dos prejuízos que a doença acarreta não só aos pacientes como também aos sistemas públicos de saúde --a cada ano, 230 mil brasileiros são hospitalizados por causa da DPOC. A constatação do impacto da doença levou à criação do Projeto Gold (Iniciativa Global para a Doença Obstrutiva Pulmonar Crônica, na sigla em inglês), que atua em 72 países com o objetivo de divulgar a DPOC entre a população e os médicos. Com o mesmo objetivo, foi criada, em 2000, a Associação Brasileira de Portadores de DPOC. "Há quatro anos, ninguém falava sobre essa doença", diz o aposentado Manoel de Souza Machado Junior, 73, que preside a entidade. Apesar de ter parado de fumar há mais de 20 anos, ele descobriu, há seis, que tinha DPOC. “Não conseguia respirar durante uma discussão familiar e parei no hospital, conta Machado”.

Não é meia dúzia de mentirosos que vai impedir que o Brasil alimente o mundo e ganhe muito dinheiro com isso.

      
     Dirceu Ayres

Hoje, em todo o mundo, os maus brasileiros como Marina Silva, Paulo Adario, Fernando Meirelles, João Capobianco, Pedro Abranovay e assemelhados continuam a sua campanha insidiosa contra o Brasil, reduzindo a competitividade e abalando a imagem dos produtos da nossa agropecuária em toda a Europa e Estados Unidos. Mentem que o Código Florestal reduz a proteção às florestas, que a Amazônia está em perigo e, com isso, geram até mesmo abaixo-assinados eletrônicos contra os nossos homens do campo e o setor que sustenta a economia nacional. Só resta ir lá para fora, trabalhar, fazer negócios, pensar grande, pensar no Brasil. Obrigado, Kátia Abreu, pelo seu artigo de hoje na Folha de São Paulo. A China é logo ali Para conquistar o maior cliente mundial, nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva A CHINA impressiona. E a primeira boa impressão que tive em recente visita àquela potência econômica, foi a de que os chineses são eficientes, objetivos, profissionais, aceitam pautas desafiadoras e estão de portas abertas para o Brasil. Tudo isso, mas não só isso: lá, crescer é uma decisão política. Não é difícil compreender a essência da China dos dias de hoje, em que a reestruturação da economia e o enriquecimento do país é uma tarefa central para seus executivos e seus governantes. As autoridades chinesas pressentiram que, com 1,3 bilhão de habitantes, não é possível um país permanecer estável, ser internacionalmente influente, se não alcançar um processo robusto e equilibrado de desenvolvimento. Há uma impetuosidade na busca do crescimento e do progresso. Por onde se anda é visível que o país está mudando a economia, combatendo a pobreza, transferindo a população do campo para cidades planejadas, distribuindo a riqueza, usando mão de obra própria e, ao mesmo tempo, importando inovação e tecnologia de qualquer lugar do mundo. O resultado é surpreendente. O que se vê, além da ousadia dos seus dirigentes, é o senso de urgência do país, mas os bens coletivos -estradas, ferrovias, portos, aeroportos, estações- são monumentos à modernidade e projetados para o futuro. A estratégia de charme da China se tornou ostensivamente material: arquitetura arrojada, intervenções ambientais radicais, urbanismo furioso e determinado -essa é a cara da "nova China". Da "velha China" ainda resta o modelo híbrido de socialismo político e capitalismo econômico que, à primeira vista, acaba passando a ideia de que é uma virtude a combinação de autoritarismo e prosperidade. Não é. O país ainda paga um alto preço humano pela ausência de liberdade e pela dificuldade do regime em lidar com críticas, com a imprensa livre e com a organização da sociedade civil. A economia chinesa está baseada no centralismo político com planejamento estatal, por isso o protecionismo é uma constante. Se a nossa indústria sofre, o setor agropecuário brasileiro não enfrenta grandes barreiras, pois temos escala, tecnologia e competitividade. Nossa agenda com os chineses pode e deve ser agressiva. Eles precisam -e muito!- do alimento produzido no Brasil. Basta ver que mais de 30% das exportações do agronegócio brasileiro para lá são dirigidas. Paz e competição formam o lema chinês. Por isso, é notória a ligação entre a diplomacia política e a diplomacia comercial. Os países que mais fazem negócios com a China são os que estão dispostos a viver a vida em mandarim. O que vimos em todos os momentos, em nossa viagem, foi uma forte presença de empresas européias e norte-americanas no país, embaixadas com centenas de funcionários, mostrando que não importa a distância para ser "amigo íntimo" da China. A imagem do Brasil -"o país do café"- e seus produtos, especialmente os agrícolas, é boa, mas claramente insuficiente. A pauta focada em poucos produtos e sem desdobramentos internos na direção da criação de marcas e produtos sino-brasileiros limita -e até esconde- nossa presença. A compreensão recíproca das limitações é notória, ou seja, a China dá grande importância ao desenvolvimento das relações com o Brasil, mas percebe-se que não há relação estratégica sólida. Por enquanto, o "negócio da China" tem sido bom apenas para os chineses -e para algumas poucas empresas. É preciso que o Brasil fortaleça o intercâmbio e a presença para aumentar a confiança e promover a cooperação. Aumentar os canais de comunicação e os mecanismos de consulta, buscando sempre o diálogo direto, é a melhor forma de conhecer os chineses. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) entendeu e aceitou esse desafio. Até o final deste ano, estaremos com nosso escritório em Pequim, representando a agropecuária, que reúne as melhores vantagens competitivas para conquistar o maior cliente do mundo. A China é logo ali. KÁTIA ABREU, 50, senadora (PSD-TO) e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados, a cada 14 dias, neste espaço. (coturno noturno)

A CPI e o risco da pantomima autoritária da base aliada. Se for o caso, oposição tem de deixar comissão e denunciar o jogo fraudulento



     Dirceu Ayres

É grande o risco de a CPI do Cachoeira degenerar — ou voltar às suas origens no que concerne às intenções — numa pantomima autoritária. PT e PMDB se articulam para convocar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixando de fora os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). A justificativa vigarista, pilantra, para pegar trouxas mesmo, é que Cabral nem mesmo é citado nas gravações e que os indícios contra Agnelo seriam menos graves do que os contra Perillo. Esse é só o argumento da força contra a força do argumento; é a desculpa da maioria para intimidar a minoria. Que fique claro: dado o que circula até agora, acho, sim, que Perillo tem de ser convocado. Mas livrar a cara de Agnelo e Cabral é um acinte, que desmoraliza a comissão. Do mesmo modo, a articulação de peemedebistas e petistas contra a quebra de sigilo da Delta nacional é uma ofensa à inteligência dos brasileiros. Reportagens do jornal O Globo já demonstraram que a empresa tem um verdadeiro laranjal no Rio e em São Paulo. O deputado Odair Cunha (PT-MG) já havia afirmado que a quebra seria inevitável, mas, diante das pressões, recuou. O relator emitiu outro péssimo sinal quando, no não depoimento de Wladimir Garcez, formulou 19 perguntas tentando implicar o governador tucano e apenas uma sobre o governador petista. Uma desnecessidade! A maioria governista na CPI já é acachapante. O relator até pode se dar ao luxo da isenção. Mas ele preferiu, nesse caso, ser um petsita típico: “Estou aqui para pegar adversários, não para o bem do país”. HÁ UMA PICARETAGEM ESSENCIAL NESSAS DESCULPAS QUE AINDA NÃO FOI DEVIDAMENTE EXPLICITADA. A CPI não está ali apenas para ler relatórios da Polícia Federal e ouvir grampos, ora essa! Que sentido faria investigar só o que já foi investigado? Uma comissão DE INQUÉRITO pode e deve, como diz o nome, avançar. Ou não tem razão de ser. Qualquer pessoa razoavelmente informada sobre o assunto já percebeu que Carlinhos Cachoeira é só um braço, uma parcela, de um corpo bem maior chamado “Delta”. E, minhas caras, meus caros, ninguém neste Brasil é tão íntimo de Fernando Cavendish, como as fotos deixaram pateticamente claro, quanto Cabral. Não houvesse entre os dois amigos contratos que ultrapassam R$ 1 bilhão, boa parte sem licitação, ninguém estaria tentando xeretar relações privadas. E, é evidente, a venda da empresa a toque de caixa a um grupo que recebeu uma fabulosa injeção de dinheiro do BNDES é um escândalo em si. Cumpre agora só apurar a sua extensão e conhecer detalhes. Quanto a Agnelo, dizer o quê? Um de seus braços direitos caiu logo na segunda semana do escândalo. O esforço para fazer do petista apenas uma pobre vítima de chantagistas perversos é história da carochinha. Não obstante, os petistas decidiram blindar Agnelo, os peemedebistas decidiram proteger Cabral, e ambos decidiram preservar a Delta. Juntos, formam a maioria da CPI. A rigor podem convocar e livrar a cara de quem bem entenderem. Comissões de inquérito no Poder Legislativo, em todo o mundo democrático, são um instrumento a mais de que dispõe a minoria para vigiar e conter o governo — e o governismo. CPI da maioria contra a minoria está mais para regimes autoritários. Caso petistas e peemedebistas se juntem para proteger a Delta e seus respectivos governadores, resolvendo convocar apenas Perillo, não restará às oposições outra saída que não melar o jogo. Têm, a meu ver, de abandonar a CPI, denunciar a manipulação e acusar o ato político fraudulento. O deputado Odair Cunha reflita com cuidado. A única personagem politicamente inimputável do Brasil é Lula. Nenhum outro petista tem a mesma licença. A sessão administrativa em que essas coisas serão decididas ocorrerá na terça. Vai dizer se essa CPI tem salvação ou se vai se perder na politicagem mais rasteira. Qualquer decisão que não passe pela convocação dos três governadores e pela quebra do sigilo nacional da Delta merece ser qualificada de vigarista e de tentativa das forças do governismo de usar uma comissão de inquérito, que é uma prerrogativa do Poder Legislativo, para fazer a política partidária da pior espécie. Que façam, mas sob o signo da ilegitimidade, sem que a oposição seja cúmplice da pantomima.Por Reinaldo Azevedo

Mentiras e "obras" de um apedeuta.


    

    Dirceu Ayres

Eis as universidades federais criadas pelo ApeDELTA, que ganha títulos de “Doutor Honoris Causa” a baciadas. Chegou a hora de fazer um raio-x do grande milagre. Ou: Acorda para a realidade, oposição! Quando Luiz Inácio ApeDELTA da Silva recebeu uma baciada de títulos de Doutor Honoris Causa — de todas as universidades públicas do Rio —, fez um discurso escandalosamente mentiroso. Apontei aqui as suas falácias. Entre outras indelicadezas com a verdade, multiplicou por dois o número de universitários do país. Há alguns anos, tenho escrito que em poucas áreas se mente com tanta desenvoltura como no ensino superior — justamente o setor que, em tese, concentra a elite intelectual do país. Como isso é possível? Ora, as nossas universidades, especialmente nos cursos de humanidades, reúnem mais comunistas do que Pequim, Pyongyang e Havana juntas… Dominam o aparelho universitário e ajudam a levar a farsa adiante.
Muito bem! Uma das grandes obras de Fernando Gugu Haddad, sob os auspícios do ApeDELTA, seria a gigantesca expansão das universidades federais. Há muita pilantragem na conta, é verdade, mas é fato que algumas instituições foram criadas. Em quais condições, no entanto, elas operam? Eis aí. Inaugurou-se um novo campus da Universidade Federal de Viçosa (que Lula conta como uma nova instituição) sem acesso por asfalto, sem iluminação e esgoto tratado — na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Garanhuns, a, perdoem-me a crueza, merda corre a céu aberto. Os depoimentos também deixam evidente a carência na estruturação técnica do corpo docente. Nessas horas, o que tende a dizer o lulo-petismo? “Ah, não havia nada lá. Ao menos nós fizemos alguma coisa!” Foi mais ou menos esse o sentido das declarações de Aloizio Mercadante (ver posts abaixo), que substituiu Haddad. Para ele, essa infraestrutura deficiente é só a “dor do parto”. Qualquer pessoa do mundo chamaria de desleixo e falta de planejamento. A greve: Estão em greve 70% das universidades federais do país. O assunto quase não é notícia. No ano passado, os institutos federais de ensino (também os de nível técnico) ficaram parados quase cinco meses. Poucos se interessavam pelo assunto. Por quê? Fácil de responder. Porque são os intelectuais e as ONGs petistas que hoje pautam boa parte dos veículos de comunicação. O partido também é majoritário nas associações e sindicatos de professores. Se os pelegos petistas não conseguiram impedir o movimento, é porque a situação, com efeito, não é das melhores — embora eu insista que a greve, nesses casos, prejudica, na verdade, os alunos. Servidores públicos deveriam pensar meios simbólicos de fazer seu protesto chegar à sociedade. Bem, essa é outra questão. Volto ao ponto. As mentiras da era Lula-Haddad começam a chegar ao grande público. Aos poucos, estamos vendo como se fez a propalada expansão do ensino superior federal. Uma aluna de veterinária da Universidade Federal do Tocantins me manda a seguinte mensagem: “O problema de infraestrutura é grave. No meu curso de Medicina Veterinária, a gente tem muitos problemas com aula prática. Como pode um estudante de veterinária sem aula prática de anatomia, radiologia, citologia e por aí vai? O governo abre cursos e não dá condição nenhuma de o professor ensinar e de o aluno aprender. E a gente é obrigado a ouvir essa ladainha desses políticos! É revoltante!!!!” Henrique, um professor, escreve: “Sou professor de um curso criado pelo REUNI e sou testemunha da falta de planejamento e do descaso na criação de cursos. A Universidade criou o curso sem ter a infraestrutura e os professores necessários. Temos mais professores contratados do que efetivos (concursados), e não há perspectiva de novas vagas. Não temos laboratórios, e a primeira turma irá se formar sem nunca ter feito práticas básicas da área. A seleção exclusivamente feita pelo ENEM não seleciona. Nossos alunos entram sem saber resolver uma mísera equação de 1º grau, e a taxa de reprovação é alta, levando ao abandono. Mas, na propaganda do governo, tudo parece perfeito. Só olhando de perto para ver o quanto se festeja uma mentira.”  A leitora Vera L. informa:  O retrato do Hospital do Fundão, ligado à UFRJ, é o retrato do governo do PT. Os médicos residentes andam à cata de pacientes para poderem ESTUDAR! A UFRJ abriu uma faculdade de medicina em Macaé SEM hospital de referência para os alunos que serão futuros médicos! Agora, eles vêm de Macaé para o Hospital do Fundão, onde há falta de TUDO, principalmente de pacientes, por falta de infraestrutura. As universidades federais do governo do PT só existem funcionando nas PROPAGANDAS do MEC a PREÇO DE OURO, PAGAS com NOSSO DINHEIRO. Lá TUDO funciona. Os Hospitais Federais do RJ NUNCA antes tão precários. Há uns 10 anos, todos eram referência de bom atendimento. (…) Enquanto a USP se torna uma das melhores universidades do MUNDO, as federais nas mãos do PT estão em petição de miséria. Esse é o JEITO PT de governar que ELES querem para São Paulo, com Haddad de candidato. “Que Deus livre SP dessa tragédia” Pior: voltem lá ao vídeo do campus da Universidade Federal de Viçosa: a infraestrutura que serve à universidade entrou no radar do clientelismo, das emendas parlamentares, dos arranjos políticos… Se vocês tivessem estômago, valeria freqüentar algumas salas de debate dos professores sindicaleiros do ensino superior… Sabem onde está localizado, para eles, o centro do mal do ensino superior do país? Acertou quem respondeu “São Paulo”, muito particularmente a USP, onde radicaloides e boçalides repetem o mantra: “Fora Rodas”. Fernando Haddad, com a competência demonstrada até aqui, é um dos que gostam de falar do suposto “autoritarismo” vigente nas universidades estaduais paulistas. Essa gente tem mesmo é um pacto contra a competência e contra a verdade. Os números. No discurso dos títulos a baciadas, Lula afirmou que chegou ao governo com 6 milhões de universitários e que, hoje, eles serim 12 milhões. Mentira! Segundo o Censo Universitário, no fim de 2010, assinado por Haddad, havia 6,37 milhões de estudantes no terceiro grau — 14,7% estão na modalidade “ensino à distância”, que tem virado, no Brasil, uma “picaretância”. Disse ter criado novas universidades federais. Mentira também! Deve chegar, no máximo, à metade. Algumas “universidades novas” são campi avançados ou divisão de instituições anteriores. Em 2010, as universidades públicas brasileiras formaram 24 mil estudantes A MENOS do que em… 2004! As universidades federais brasileiras mais incharam do que cresceram. Lula e Haddad foram criando alguns puxadinhos e puxadões Brasil afora, sem oferecer as condições mínimas necessárias para um ensino de qualidade. As mentiras têm sido reproduzidas por aí, com base em releases distribuídos por assessorias de comunicação. É chegada a hora de visitar os campi dessas novas “universidades federais” criadas por Lula e Haddad e saber como funcionam. Vamos ver como estão seus laboratórios, bibliotecas e salas de aula, conhecendo também os docentes, seu regime de trabalho e sua qualificação intelectual e técnica.  Já conhecemos os milagres de Lula. Agora só falta conhecermos a verdade. *Texto por Reinaldo Azevedo BLOG DO MARIO FORTES

O atraso do país tem nome: Marina Silva.



  Dirceu Ayres


Marina Silva é a grande derrotada do Código Florestal. Derrotada porque sabe que, mesmo com vetos, o Código Florestal será um avanço e uma construção democrática. Feita a partir do envolvimento do Congresso Nacional, durante anos. Mesmo naqueles anos em que ela, comandando um exército de fiscais, muitos deles corruptos e que, hoje, estão sendo presos por crimes ambientais, perseguia de forma inclemente os agricultores do país.  Marina Silva recebendo prêmio do Príncipe Philip, pelos relevantes serviços prestados à Inglaterra, uma país que tem menos de 1% de vegetação nativa e que usa mais de 60% do território para plantar batatas. Esta figura dantesca, esta ecoterrorista esperta, esta ex-brasileira que tantos danos tem causado à imagem do Brasil no exterior, fez decretos, medidas provisórias, portarias, sempre na ânsia doentia de multar, de sangrar, de matar, de destruir quem trabalha. Construiu uma imagem, um estereótipo, um certo charme para conquistar boyzinhos e patricinhas do McDonalds e artistas vagabundos, podres de rico, safados, em busca de uma causa elegante. Mesmo que, como Luciano Huck sejam criminosos ambientais. Mesmo que, como Gisele Bunchen, já tenham desfilado peles de animais. Mesmo que, como Camila Pitanga, tenham ligações partidárias e morem em cima do que seria uma APP, se o Rio de Janeiro fosse uma fazenda. Patrocinada por grandes empresas como a Klabin, uma histórica destruidora da Mata Atlântica e pela Natura, uma moderna empresa que usa a natureza como marketing para faturar bilhões, lançou-se como candidata a presidente. Com votação surpreendente, devido à falta de opções, foi derrotada e nunca mais trabalhou. Passou a andar por aí patrocinada por ONGS internacionais, de quem até prêmio recebeu na Inglaterra. Gentalha de franquias globais do mercado de carbono como Greenpeace e WWF, que têm os seus países destruídos em termos ambientais. E que, como fundo para as suas lutas, têm um slogan: " forests there, farms here". Florestas lá no Brasil para que possamos continuar tendo aqui as nossas fazendas, para vender comida para os nossos e, se sobrar, para os 900 milhões que ainda passam fome no mundo. Muito daria para escrever sobre esta patética e triste figura da política brasileira. Mas ela mesmo escreve, hoje, na Folha, qual o seu interesse nessa discussão do Código Florestal. Ela quer um terceiro turno com Dilma. Ela quer confrontar a presidente. Ela quer enfrentá-la de novo em 2014 e já está em campanha. O Código Eleitoral será a sua arma, pois nada do que vier lhe contentará. Leiam: E que tenha reaberto o debate para que, repetindo o que já disse, tenhamos a chance de, numa espécie de segundo turno, aprofundar o debate e votar novamente, como a senhora tão bem o pode experimentar. Que seu veto tenha sido uma espécie de segundo turno em uma eleição cujo candidato é o futuro do Brasil e de nossas florestas. Não há como o Brasil não avançar no Código Florestal, independente dos vetos. Ele está bem construído. Tão bem construído que deixou nas mãos da Presidente da República a caneta verde-amarela para que, na sua visão, retire excessos e proteja quem ama o Brasil e quem trabalha por ele. Nenhum país do mundo tem 61% de florestas nativas. Nenhum país do mundo usa apenas 27,7% das suas terras para produzir alimento barato e de qualidade. Nenhum país do mundo reune tecnologia, produtividade e recursos naturais para ser o grande celeiro do planeta. Nós queremos manter as nossas fazendas aqui e eles, lá, que recuperem as margens do Reno, do Tâmisa, no Sena, do Mississipi e do Danúbio, que estão completamente destruídas. Quem façam o mesmo que somos obrigados, pela mais dura lei ambiental do mundo, a fazermos. O alimento é a grande riqueza do nosso país. Nossa educação é falha. Nossa infra-estrutura é lamentável. Nossas cidades são violentas. Nossas cidades são poluídas e engarrafadas. O Campo brilha, no meio de tantas mazelas. Que venham os vetos da Dilma. Se a presidente pesar a mão, não tem problema: a democracia derruba no Congresso. Mas acreditamos que, se houver, eles serão a favor do Brasil e não da Marina Silva. Esta ex-brasileira é o símbolo do atraso. Tem sempre uma espada na mão para esfolar quem trabalha e produz. Sua mente é punitiva, quando deveria ser educativa. Sua missão é destruir a imagem do Brasil lá fora. É patrocinada para isso. Não vai conseguir. Vamos continuar te entupindo de comida boa e barata, Marina Silva. Você vai ter que nos engolir!(coturno noturno)

O FIM DA SOBERANIA DAS NAÇÕES É MAIS UM PASSO DE SUBMISSÃO À TIRANIA DO GOVERNO MUNDIAL


    Dirceu Ayres

Há uma matéria na Folha de S. Paulo desta sábado que é emblemática e que transcreverei após este prólogo. O pensamento politicamente correto, o maior flagelo deste século, vai aos poucos se impondo e dando forma concreta ao Governo Mundial que faz tábula rasa do conceito de soberania nacional. Daqui a pouco todas as nações - com exceção das ditaduras como as de Cuba e dos países islâmicos - terão que pedir licença para a ONU quando desejarem construir uma hidroelétrica, uma rodovia, ou qualquer obra pública ou privada necessária ou, ainda, oferecer à análise dos vagabundos da ONU, qualquer projeto de lei. Restarão independentes, pasmem, as ditaduras. As democracia serão sabatinadas e fustigadas pelos chefetes da ONU. O mais incrível de tudo isto é que um jornal como a Folha de S. Paulo destaca um enviado especial para acompanhar uma reunião do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, em que o Brasil - pasmem - é sabatinado pelos picaretas politicamente corretos com a anuência servil da gaúcha Maria do Rosário. O jornalista enviado "especial", produz uma matéria que mais parece um press-release da ONU. O jornal é incapaz de questionar essa absurda situação em que um país independente tem de prestar vassalagem e anuir calado à intromissão indevida nos seus assuntos internos por meia dúzia de burocratas regiamente pagos para viver em eterna vadiagem. Não há nenhuma dúvida. O Governo Mundial já é uma realidade. Pelo menos para os países do mundo ocidental. As ditaduras islâmicas continuarão açoitando mulheres, enforcando gays e condenando à morte os dissidentes. Quanto a essas iniquidades a ONU não emitirá um pio, porque a ordem é destruir todos os valores da civilização ocidental. Esse ataque ao Ocidente se verifica em vários flancos simultaneamente: a estigmatização de Israel e do povo judeu, a perseguição e o assassinato de cristãos e, por fim, a destruição de todos os valores da civilização ocidental. A ONU transformou-se no gabinente executivo do Governo Mundial ao qual os países ocidentais democráticos terão que pedir licença todas as vezes em que necessitem construir obras públicas, privadas ou derrubar uma prosaica goiabeira ou plantar um pé de couve. O epílogo dessa novela de horror será o fim da privacidade e da liberdade individual. Estaremos todos sujeitos ao Governo Mundial e nem sequer fará mais sentido cantar o Hino Nacional e comemorar o Dia da Independência. E não há um miserável político que se insurja contra essa sacanagem global. Não há um um empresário, uma entidade de classe, um sindicato, nada. Ninguém emite sequer um grunhido. Ao contrário, usam em seus discursos os jargões e conceitos que convalidam essa tirania globalista. Já nem falo da grande midia, toda ela dominada pela patrulha politicamente correta. Transcrevo a matéria que está na Folha de S. Paulo deste sábado, intitulada: "ONU questiona Brasil sobre grandes obras", é um troço incrível, parece piada. No entanto isso é disseminado pela grande imprensa como natural, procedente e verdadeiro. Depois é ensinado para as criança e jovens nas escolas e nas universidades que há alguns anos vêm sofrendo uma criminosa lavagem cerebral que os transforma em cretinos acríticos e seguidores fanáticos da estupidez politicamente correta. Leiam: A política do Brasil para grandes obras de infraestrutura foi um dos principais temas da sabatina a que o país foi submetido ontem pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O país foi questionado pelas remoções forçadas de populações de terrenos que darão lugar a obras da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. Para grandes obras de forma geral (como as do PAC, embora o programa não tenha sido citado especificamente), houve cobrança por diálogo com populações locais afetadas. Foi a segunda participação do país na Revisão Periódica Universal da ONU, que avalia questões de direitos humanos a cada quatro anos. Após a sabatina, é feito um relatório com recomendações ao país, que deve responder a elas. Nenhum caso concreto foi citado, porém. No ano passado, o Brasil foi repreendido pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos pela construção da usina de Belo Monte, no Pará, em razão do impacto em comunidades indígenas. Em uma de suas manifestações, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), chefe da delegação do país, afirmou que o Brasil terá "respeito aos direitos humanos nos grandes eventos" e que está orgulhoso por recebê-los e por contar com a confiança internacional. O Brasil ouviu comentários de 78 países. Entre os mais assertivos estiveram Canadá, Holanda e Reino Unido. COMISSÃO DA VERDADE
Questões específicas, como o número de mulheres no Congresso, não tiveram resposta na sessão. Países com laços mais estreitos com o Brasil, como os vizinhos da América do Sul e os parceiros do grupo Brics (Rússia, China, Índia e África do Sul) fizeram recomendações vagas. A Argentina, por exemplo, pediu que seja assegurado um correto funcionamento da recém-instaurada Comissão da Verdade. Os temas mais abordados foram a situação do superlotado sistema prisional, a violência contra a mulher e contra defensores de direitos humanos, execuções extrajudiciais e direitos dos indígenas. Sobre o tema dos índios, a ministra Maria do Rosário declarou que "nenhuma terra indígena será alagada e nenhum índio será removido" por conta das grandes obras de infraestrutura no país. Ela afirmou que o Brasil vem promovendo desenvolvimento econômico aliado à inclusão social e ao respeito aos direitos humanos, exaltando a importância do plano Brasil sem Miséria, que pretende erradicar a pobreza extrema até 2014, como instrumento de promoção desses direitos. Na questão de presídios, o país se comprometeu a eliminar a superlotação de penitenciárias femininas até 2014. Camila Asano, coordenadora do programa de direitos humanos e política externa da ONG brasileira Conectas, disse à Folha que o essencial a partir de agora é que o país crie um plano de ação e um sistema de monitoramento de direitos humanos.
Na próxima quarta-feira, a ONU apresentará seu relatório contendo as recomendações ao país. Da Folha de S. Paulo deste sábado