quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lula, o homem crise.


   
      Dirceu Ayres

Comentário: Lula, sem a faixa presidencial no peito, virou um tiro no pé para o PT. Onde põe a mão, abre uma crise. Começou com a CPI do Cachoeira, passou pela indicação de Haddad, preterindo Marta Suplicy que tinha mais de 30% de pretensões de voto, destruiu o partido no Recife e, agora, comanda uma aliança com Maluf, pessoalmente, com direito à foto e gargalhadas, levando Erundina a desistir de ser vice. Lula é o homem crise. Um dia depois da feijoada que selou o apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP), o pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, perdeu a sua vice. A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), 77, abandonou ontem a chapa em protesto contra a aliança com o ex-rival. A decisão agrava a crise na campanha petista, que passou a enfrentar cobranças de sua própria militância e terá que correr em busca de um substituto para a ex-prefeita. Em reunião com a cúpula do PSB em Brasília, Erundina disse que não aceitava a ligação com Maluf, a quem acusou de corrupto e aliado da ditadura militar. Ela reclamou das fotos do ex-prefeito ao lado de Haddad e do ex-presidente Lula, que articulou o acordo para ampliar o tempo de TV de seu afilhado em 1min35s. Lula e o presidente do PSB, Eduardo Campos, deram aval ao rompimento. Disseram a aliados que a permanência da vice causaria mais problemas a Haddad que sua saída. "Se ela permanecesse, seria crise todo dia. Ela seria sempre questionada sobre a presença de Maluf. Seria um ponto permanente de instabilidade", afirmou Campos. A ex-prefeita disse ao portal G1 que deixa a chapa, mas vai "continuar apoiando a candidatura" de Haddad. O petista acompanhou o encontro à distância e soube do desfecho por telefone. Ele lamentou a saída de Erundina, mas disse que ela já sabia da negociação com Maluf ao ser anunciada como sua candidata a vice, na sexta-feira. "Estou muito confortável com o telefonema do Eduardo [Campos], embora lamente a decisão da companheira Erundina", afirmou Haddad. "Eu não gostei. Gostaria que ela permanecesse." Ele disse não se arrepender da aliança com o ex-prefeito e repetiu o argumento de que o PP integra a base de apoio ao governo Dilma Rousseff. "Como um partido que apoia o governo federal pode não servir para nos apoiar no plano municipal? Não faz o menor sentido do ponto da democracia moderna." Antes de se reunir com Erundina, Campos consultou Haddad sobre a hipótese de retirar a indicação da vice. O petista disse que desejava a permanência dela e pediu ao aliado que a convencesse de aceitar o acordo com o PP. A ex-prefeita ficou irredutível e reconheceu que sua permanência causaria novos problemas à campanha. Haddad disse não ter um "plano B" para substituir a socialista. Só descartou um vice do PP de Maluf. À noite, eram cotados o advogado Pedro Dallari e a deputada Keiko Ota, ambos do PSB. Corria por fora o ex-jogador Marcelinho Carioca, suplente de deputado pela sigla. PC do B, que indicou a deputada estadual Leci Brandão, será consultado. O vereador Juscelino Gadelha (PSB) lamentou a saída de Erundina, mas disse que a posição dela foi minoritária no partido. "Vamos fazer campanha com o Maluf, sem problema nenhum." (Folha)

Maluf, Haddad e Sebento, tem coisas que o dinheiro não paga.

       
     Dirceu Ayres

Existem coisas na vida que o dinheiro não paga, uma delas é ver o EX presidente Defuntus Sebentus chupando as bolas de seu maior desafeto. Paóló Malóf. Por conta de 1.30 minutos de TV o Sebentão traiu a confiança da camarilha vermelha e se jogou aos pés em salamaleques e rapapés à velha raposa paulista. Certo que Malóf não teria tantos anos de estrada na política se fosse burro. E pelo visto o burro nesta história é "O CARA". Inventou Dilmarionete e ganhou uma eleição na base do bolsa miséria. Só que em SP bolsa miséria não cola votos. E la´vai o Haddad descendo a ladeira. Na minha opinião, Paóló Malóf deu a maior volta por cima nunca antes vista na história deste país e se vingou de todas as acusações e ataques que recebeu do Oráculo de Garanhuns nos últimos 30 anos. E o mais impressionante é ver o desespero do Sebentão que o levou até dentro da "toca da raposa" para pedir penico. E no meio desse furdunço devo tirar o meu chapéu para a decadente Luiza Erundina, largou o Sebento na mão, deixou a chapa de Haddad alegando que jamais subiria em um palanque com Paóló Malóf. Ou seja, além de perder os votos da Erundina, não vai conseguir os votos do "povo" do Malóf, uma vez que quem vota nele jamais votaria no PT. E acima de tudo, teve que enfiar a prepotência, a arrogância e a "malandragem" no rabo. Todos os anos de política não ensinaram ao Sebento que existe limite para tudo nesta vida, até para servir de capacho para político puta velha". E cada vez que vejo essas imagens tenho ataques de riso. O Sebento sempre foi um merda, mas desta vez ele virou caganeira.... E PHODA-SE!!!! ( O MASCATE)

Mensalão: Toffoli, ex-advogado do PT e imediato do Zé Dirceu,está sob suspeita para julgar companheiros. Mas resiste.


    Dirceu Ayres

Procuradores da República estão pressionando o procurador-geral, Roberto Gurgel, para que peça o impedimento do ministro José Antônio Dias Toffoli no julgamento do mensalão. O grupo já preparou uma sustentação teórica defendendo que Toffoli deve ser declarado impedido e manda recados para que Gurgel interceda. Os procuradores manifestam incômodo com a atitude do procurador-geral no caso, porque avaliam que ele deveria ter atuado nesse sentido, já que a permanência de Toffoli, na avaliação deles, pode prejudicar o julgamento. O GLOBO teve acesso a e-mails trocados pelos procuradores em um sistema de rede interna do Ministério Público. Nas mensagens, procuradores enumeram fatos jurídicos para sustentar o impedimento de Toffoli. Para uma procuradora ouvida pelo GLOBO, apesar do que já saiu na imprensa, Toffoli parece não se constranger. Essa integrante do MPF diz que Gurgel tem ciência dessa discussão entre os colegas, porque participa da rede de e-mails que discute os mais variados assuntos. — Esperamos que ele atenda o nosso pedido de provocar a suspeição do ministro neste julgamento — disse a procuradora da República, que pediu para não ser identificada. Entre os pontos destacados pelos procuradores está a atuação de Toffoli como advogado do PT à época em que ocorreram os primeiros fatos denunciados — os empréstimos feitos por Marcos Valério para saldar dívidas do PT. Depois de ser advogado do partido, Toffoli foi subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, em uma sala contígua à do então ministro José Dirceu, hoje réu no processo. O terceiro fator de suspeição seria a atuação da namorada do ministro, a advogada Roberta Rangel, na defesa de réus do processo do mensalão. Os procuradores apontam “vastas provas da ligação visceral de Toffoli com José Dirceu e outros réus também integrantes da cúpula”. “De todos os ministros indicados por Lula para o Supremo, Toffoli é o que tem mais proximidade política e ideológica com o presidente e o partido. Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista. Essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao Supremo”, diz uma das mensagens. — É preciso uma decisão rápida sobre a participação do ministro Dias Toffoli no julgamento do mensalão, para que sejam afastadas as sombras de especulações de se tratar de um julgamento político. Em prol da boa técnica de um julgamento isento, esse é um tema sobre o qual o Supremo Tribunal Federal precisa ostensivamente decidir — afirma o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho. Toffoli tem dito que não decidirá agora se vai ou não se declarar impedido. Gurgel não comentou as cobranças dos colegas. (O Globo)

Para desespero do JEG e da BESTA, PB sai em defesa do PIG.

    

      Dirceu Ayres

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, buscou tranqüilizar os segmentos que serão afetados pela proposta de marco regulatório da comunicação eletrônica em discurso proferido no 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Ele fez questão de rebater os rumores freqüentes de que o governo usará o novo regulamento como mecanismo de controle das empresas de comunicação. Bernardo aproveitou a presença de importantes executivos no evento para firmar posição de repúdio a qualquer ameaça à liberdade de expressão. Mais do que isso, o ministro defendeu o novo marco como forma de assegurar o espaço dos veículos tradicionais de comunicação - como o rádio, TV e jornais - frente ao avanço das novas mídias, especialmente aquelas que usam a internet como meio de disseminação de conteúdo.
"Abominamos a censura e o que se chamou de controle sobre a mídia", ressaltou Bernardo no congresso organizado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Para ele, o controle do conteúdo veiculado pelos órgãos de imprensa contraria os valores defendidos pela presidente Dilma Rousseff. As mudanças no setor, segundo o ministro, precisam considerar a constatação de que os usuários de internet já superaram os da TV aberta em número de horas. Na avaliação do governo, este cenário tende a se acentuar, já que as empresas de telecomunicações, cada vez mais, têm ampliado o número de conexões banda larga. A meta do Ministério das Comunicações é levar o serviço de internet a 70% dos lares até 2014, o que corresponderia a 40 milhões de domicílios atendidos. Outro risco enfrentado pelos segmentos tradicionais da imprensa é refletido pela perda de participação no mercado publicitário. O ministro destacou que a internet já responde por 12% do mercado publicitário, perdendo somente para a televisão aberta. "A verdade é que existe hoje, no Brasil e no mundo, um novo mercado, que não pode mais ser chamado nem de radiodifusão nem de telecomunicações, mas sim de "comunicação eletrônica"", disse. De acordo com o ministro, a ofensiva representada pelo crescimento do mercado de TV por assinatura também deve ser objeto de preocupação, especialmente das emissoras de TV aberta. Bernardo ressaltou que a TV paga já reúne mais de 14 milhões de assinantes e deve se expandir ainda mais a partir das alterações que têm ocorrido no ambiente regulatório. "Essa realidade coloca as tradicionais empresas jornalísticas, bem como as empresas de rádio e televisão, em competição cada vez mais direta com conglomerados de projeção global, como as operadoras de telecomunicações, fabricante de equipamentos e gigantes da internet", afirmou Bernardo.Durante palestra no evento, o ministro questionou se a regra que obriga o controle de empresas jornalísticas por capital brasileiro vale também para as empresas de internet. Outra dúvida está relacionada à atuação dos veículos que vendem conteúdo online ou em televisores conectados devem ser submetidos às exigências impostas à TV paga ou radiodifusão. "Até hoje inexiste qualquer lei que discipline como isso dever ser feito", afirmou. (Valor Econômico)
PIG é como o pessoal da BESTA e do JEG chamam a imprensa livre. (Coturno noturno)