segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PESQUISA MOSTRA QUE 73% DOS BRASILEIROS ACHA QUE ACUSADOS DO MENSALÃO DEVEM SER MANDADOS PARA A CADEIA


    Dirceu Ayres

Plenário do julgamento do mensalão: o Procurador Roberto Gurgel e, ao centro, o Presidente do Tribunal Ministro Ayres Brito  A maioria dos brasileiros defende a condenação dos principais réus do mensalão, mas só um em cada dez acredita que eles serão presos ao fim do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo pesquisa Datafolha, 73% da população acha que os acusados de participar do escândalo devem ser mandados para a cadeia. No entanto, só 11% dizem acreditar que isso acontecerá. Os números se invertem em relação à hipótese de absolvição dos réus. Apenas 5% torcem para que eles sejam inocentados, mas 43% estão convictos de que este será o resultado do julgamento. Outros 14% defendem que os réus sejam condenados, mas não recebam pena de prisão. Este resultado é esperado por 37% dos entrevistados. Se o tribunal julgar que os acusados são culpados pelos crimes apontados na denúncia, eles correm risco de prisão. Entretanto, o STF pode condená-los a penas mais brandas, como a prestação de serviços comunitários. Em outra hipótese, os réus podem ser condenados à prisão e permanecer em liberdade, caso os crimes já estejam prescritos. Isso ocorrerá se a corte aplicar penas mínimas, de até dois anos de cadeia. De acordo com o levantamento, quatro em cada cinco brasileiros (82%) acreditam que o mensalão foi um caso de corrupção que envolveu o uso de dinheiro público para comprar votos no Congresso. Isso demonstra amplo apoio popular à tese sustentada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Só 7% dizem confiar na linha de defesa dos réus, que negam a prática de corrupção e sustentam que houve apenas caixa dois de campanha. Metade dos entrevistados afirma que o julgamento não terá influência na definição do seu voto para prefeito nas eleições deste ano. Outros 41% dizem que o resultado terá influência, seja grande (21%) ou pequena (20%). A pesquisa também mediu o nível de informação sobre o caso. A maioria (81%) diz que tomou conhecimento do mensalão, mas só 18% se consideram bem informados. A fatia que está a par do julgamento no STF é de 75%.  A opinião sobre a cobertura da imprensa está dividida: 45% a consideram completa, e 42%, incompleta. Para 46%, o trabalho dos meios de comunicação é parcial. Para outros 39%, é imparcial. A cobertura é "séria" para 46% e "sensacionalista" para 38%. O Datafolha entrevistou 2.562 pessoas na quinta. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Do site da Folha de S. Paulo

Mensalão: se a sofisticada organização criminosa for condenada, os advogados vão recorrer. Ótimo. Deixa sangrar.



      Dirceu Ayres

Os advogados dos mensaleiros já encontraram vários recursos que poderão ser encaminhados ao STF ou a cortes internacionais em caso de condenação da quadrilha do Mensalão. É uma boa notícia. Os mensaleiros ficarão sangrando e fora da vida politica por mais alguns anos, embargados pelos próprios recursos. E até lá serão considerados culpados. Advogados de réus do processo do mensalão dizem que as sentenças dos ministros do Supremo, previstas para o começo do próximo mês, não representarão o fim do caso. Há pelo menos dois tipos de recursos que os advogados já planejam: um para esclarecer dúvidas sobre as sentenças e outro para os casos em que a condenação não for unânime -nesse caso, o réu precisaria receber ao menos quatro votos de absolvição. O Supremo tem 11 ministros. O segundo tipo de recurso, previsto no artigo 333 do regimento interno do Supremo, nunca foi usado desde a fundação da corte, em 1890. Esse artigo prevê, num exemplo hipotético, que se José Dirceu for condenado por 7 votos a 4, seu advogado tem o direito de pedir um novo julgamento. "O mensalão não é um julgamento do tipo bala de prata; acabou, os condenados vão para a prisão", diz Oscar Vilhena Vieira, professor da Fundação Getulio Vargas e um dos principais estudiosos do Supremo. O princípio filosófico de fazer um novo julgamento em casos em que houver quatro votos de não condenação é a velha noção de dúvida do direito romano, segundo Alberto Toron, defensor de João Paulo Cunha. "Se os ministros não têm certeza sobre um réu, é como se o Supremo tivesse a humildade de reconhecer que ele merece um novo julgamento." Há uma terceira possibilidade de contestação, em âmbito internacional, na Corte Interamericana de Justiça. Um recurso já foi enviado a essa corte, por Antonio Sérgio Pitombo, defensor de Enivaldo Quadrado. José Dirceu também já disse que pretende recorrer a essa corte se for condenado. Vilhena Vieira vê um problema nessa estratégia: a Corte Interamericana tem por princípio não interferir em decisões criminais de cortes supremas. (Folha de São Paulo)

A crise da Embrapa.



       Dirceu Ayres                    

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tornou produtiva a terra ácida e arenosa do cerrado brasileiro. Esse milagre tem grandes chances de se repetir na África, com seus quase 400 milhões de hectares de savana. Como dizem e pedem os africanos: temos sol, água e terras. Falta a Embrapa! Mas essa admiração conquistada pela Embrapa, aqui e no exterior, está em risco. A empresa perdeu foco e orientação estratégica nos últimos anos. A Embrapa está em crise, deixando sem resposta problemas graves da agricultura brasileira. Em 1973, quando foi criada a Embrapa, o País vivia a década do milagre econômico, mas era importador de alimentos. Os investimentos feitos na época em infraestrutura de transportes, comunicações e armazenamento pelo governo federal começaram a promover uma mudança na exploração agrícola. Com estrutura física modesta, alguns veículos, poucos implementos e muita vontade, os pioneiros da empresa que nascia formaram as equipes de trabalho. Mais de mil jovens pesquisadores foram enviados às melhores universidades da Europa e dos EUA para mestrados e doutorados, num dos maiores programas de capacitação em pesquisa já realizados no Brasil. Do nascimento da Embrapa aos dias de hoje, tornamo-nos uma potência agrícola. A sexta economia do mundo tem no agronegócio 25% de toda a riqueza gerada no País. Somos os maiores produtores mundiais de soja, milho, café, suco de laranja e etanol. E os maiores exportadores de carne bovina. A tecnologia da Embrapa e parceiros tropicalizou a produção de soja e levou o grão do Sul para o Nordeste, o Centro-Oeste e até para os Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, a novíssima fronteira agrícola brasileira. Uma reinvenção da agricultura tropical, com formidáveis conquistas em produtividade e conservação de solos. Hoje, nos 47 centros de pesquisa em todo o Brasil, que contribuíram para esse processo, aparecem sinais de fadiga. Muitos não acompanham o desenvolvimento tecnológico de produtos aos quais estão ligados. A contribuição para as sementes melhoradas caiu vertiginosamente. Cerca de 70% a 80% da soja, 60% do milho e 80% do algodão vêm de programas de melhoramento genético privado. Empresários do meio rural cada vez mais buscam soluções e inovações em outros países. Na outra ponta, a Embrapa parece abandonar seus programas voltados para a pequena agricultura e o combate à miséria no campo. A omissão da Embrapa no debate do Código Florestal é outro exemplo. Os impactos da implantação das áreas de proteção permanente em beiras de rios deveriam ter sido pesquisados pela empresa nos últimos anos para apresentar respostas técnicas às demandas do Legislativo e da sociedade, antes da votação da matéria. Houve omissão e censura científica. Pesquisadores foram proibidos de se manifestar sobre o tema em nota da direção da Empresa, assunto denunciado publicamente durante a Rio+20. A falta de transparência da atual gestão é mais um problema. Nos últimos três anos criou-se na Embrapa uma nova estrutura para gestão de projetos internacionais de cooperação, as plataformas Africa-Brazil Marketplace e Latin America-Caribe Marketplace, com recursos do Banco Mundial, do Fórum para Pesquisa Agrícola na África e da Fundação Bill & Melinda Gates, entre outras instituições. O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, que centraliza os programas e projetos da Embrapa, não participa diretamente da coordenação. O montante exato de recursos captados até o momento é desconhecido e não há clareza sobre quem audita tais plataformas. A crise na direção da empresa, debatida pelo setor agrícola, chegou à mídia com artigos neste jornal (Os problemas da Embrapa, em 22 de março; A Embrapa perdeu o bonde, em 1.º de abril; O bonde da Embrapa, em 17 de abril) e no jornal Valor Econômico (Embrapa perde terreno na pesquisa agrícola, em 21 de março), entre outros, sem que sua diretoria apresentasse um contraponto ou sua visão sobre os problemas levantados. A Embrapa é uma federação de redes. Suas unidades refletem os diversos elos da agricultura e pecuária brasileira em todos os sentidos: social, econômico e político. A empresa pretende ampliar sua atuação para a África e América Latina e não tem uma atuação estruturada nas mídias sociais. Isso tanto no aspecto da interação e articulação das suas próprias células quanto na sua relação com seu mercado atual, os que pretende conquistar e o público, considerando esse contexto. Esse comportamento em relação às mídias tradicionais e digitais reflete o âmago da crise da empresa: falta de visão estratégica e menosprezo pelas demandas da sociedade. Acompanho a Embrapa desde o final dos anos 70. Como repórter, estive presente na implantação de alguns de seus novos centros no Nordeste e no Sudeste, tendo sido, por vários anos, membro do Conselho Assessor Externo de uma de suas unidades. A constatação é preocupante: a Embrapa vem perdendo sua visão estratégica e, consequentemente, seu protagonismo. Relega a obtenção de patentes e se consola com um papel de coadjuvante no desenvolvimento da agricultura brasileira, com uma pauta voltada para o socioambiental. A grande produção agrícola nacional dependerá exclusivamente da pesquisa privada? Ou, pior ainda, de programas de pesquisa da Embrapa definidos e coordenados do exterior? Ao longo do recente 11.º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Abag em São Paulo, ficou evidente a ausência de referências à participação da Embrapa no enfrentamento dos desafios atuais da agricultura, apesar dos discretos, mas incisivos apelos dirigidos à sua diretoria nesse sentido. A Embrapa é um patrimônio do Brasil. A direção da empresa parece sofrer da síndrome do sapo fervido. A água está em ebulição. E o sapo continua ali, parado, sendo fervido lentamente. Sol, água, terra e... Embrapa! A equação africana também é verdadeira para o Brasil. *Texto por Rodrigo Lara Mesquita, jornalista, no O Estado de S.Paulo BLOG DO MARIO FORTES

VER....


 
                 Dirceu Ayres

Se realmente nos detivermos a analisar a importância do “VER”, verificaremos que constitui uma das maiores dádivas e das mais relevantes que a natureza nos brindou. Poderemos supor que tudo na natureza “vê”. Mesmo que seja vegetais ou minerais, talvez “com órgão visual” com características diferentes dos humanos. Mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios dentre outros, possuem olhos quase iguais, dominando diferentes gamas; sei que existem peixes que captam o infravermelho, ou insetos que captam o ultravioleta. Isso me leva a pensar nas aranhas saltadeiras, que possui quatro olhos, sendo dois na parte de cima e dois na parte mais a baixo sendo que os dois da parte de cima são pequenos e tem uma precisão incrível e os dois da parte de baixo alcançam mais longe e tem alta resolução. Daguerre, o inventor da máquina fotográfica foi vitorioso com seu invento, graças ao seu conhecimento a respeito do olho humano pode inventar seu engenho. (Louis-Jacques-Mandré Daguerre nasceu em 18 de novembro de 1787, em Cormeilles-en-Parisi, França).Ele faleceu em 10 de julho de 1851, em Bry-sur-Marbe, França. Louis era comerciante e pesquisador, foi o primeiro a conseguir uma imagem fixa pela ação direta da luz (1835 - o guarreotipo). As Abelhas não distinguem cor vermelha, homens daltônicos também não. Os peixes que vivem nas profundezas dos mares onde não há cores porque não há luz, não possuem faculdade de vê cores ou distingui-las. Os raios Roentgen o maravilhoso invento, dos raios X, raios que penetram metais e rochas, Ultrapassam nossos tecidos e nosso corpo, “vê” órgãos internos, más sem cor, mesmo assim, trouxe uma ajuda extraordinária; principalmente a medicina. (Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) foi quem descobriu e batizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história). Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes.
O olho, órgão excepcional, que trabalha desde a hora que acordamos e abrimos os olhos, até a hora que vamos dormir e os fechamos. Nosso maravilhoso olho que é talvez o mais adaptável dos órgãos nos seres humanos, capaz de ver uma montanha distante ou distinguir um simples grão de areia, a claridade ou a escuridão os raios de luz que incidem através do cristalino alcançam a retina que se encontram na parte posterior do olho, raios que se convertem em impulsos que viajam através do nervo óptico até o cérebro, vai ao córtex na parte relacionada com a visão onde cria as imagens que vemos, mesmo que sejam de várias cores. Agora pense... Toda essa tentativa para achar uma explicação, senão científica, pelo menos razoavelmente aceitável do susto que levei quando me deparei com aquele ser tão diferente dos seres humanos normais. Olhei para ele e pensei!!! Que cérebro doentio produziria aquela “teara” de cornos (chifres) tão grandes e assustadores; Esse é o problema de quem vê bem. Aquela visão me mantinha completamente paralisado a observar e me questionando a cada instante. Que tipo de emoção produziria a irradiação de alguma energia advinda daquele enfeite grotesco em outras pessoas? Será que produz algum tipo de doença que só depois de muito tempo poderia ser diagnosticada? Pensei comigo mesmo! Que energia desgraçada! Más, de repente me assalta a idéia que muitos guerreiros poderosos da antiguidade, Imperadores, Reis, Místicos e até feiticeiros das tribos indígenas usavam chifres para demonstrarem seus poderes, preferi ficar sentado observando, vendo sem saber bem o que significava aquilo que via aí me lembrei de um versículo bíblico: (Daniel 7-8) “Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subia outro chifre. Pequenino, do qual “três” dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos como olhos de homem e uma boca que falava grandes cousas”. E em outro versículo: “Quanto aos dez chifres, deste reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro; ele será diferente dos primeiros e abaterá a “treis” reis.” (Daniel 7-(24)). Agora, impressionado com o que vi, ficarei olhando para o céu para ver se vejo mais alguma coisa, quem sabe, ficarei sabendo tudo que antes não estava entendendo, nem VENDO.

REPORTAGEM-BOMBA DA FOLHA DE S. PAULO: MENSALÃO É MAIOR DO QUE O CASO EM JULGAMENTO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.


    Dirceu Ayres

Delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha: revelação-bomba. (Foto da Folha de SP) O jornal Folha de São Paulo traz nesta segunda-feira uma reportagem especial revelando que o mensalão é muito maior do que o processo em julgamento no Supremo Tribunal Federal. E a informação é do delegado Luís Flávio Zampronha, da Polícia Federal, que investigou o crime do mensalão de 2005 a 2011. Rompendo o silêncio, o delegado faz mais esta estarrecedora revelação em entrevista ao jornalista Flávio Ferreira, da Folha. Se fosse o editor do jornal daria esta matéria em manchete, sem nenhuma dúvida. Leiam: O delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha, que investigou de 2005 a 2011 a existência do mensalão, rompe o silêncio mantido nos últimos anos e afirma: "O mensalão é maior do que o caso em julgamento no Supremo Tribunal Federal". Em entrevista exclusiva à Folha, Zampronha diz que o esquema era mais amplo nas suas duas pontas, de arrecadação e distribuição. Deveria, afirma, ser encarado como um grande sistema de lavagem de dinheiro -e não só como canal para a compra de apoio político no Congresso. O delegado abasteceu de provas o Ministério Público Federal, que, em 2006, ofereceu a denúncia ao STF. Zampronha manteve seu trabalho na PF para aprofundar as investigações e identificar mais beneficiários. Deixou o caso em fevereiro de 2011, após entregar relatório pedindo novas apurações. Embora evite críticas diretas à Procuradoria, Zampronha revela divergências da PF em relação à denúncia em julgamento neste mês no STF. Segundo o delegado, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro -o que não foi feito pelo Ministério Público Federal. Na ação a que respondem no STF, os dois são acusados de corrupção ativa e de formação de quadrilha (com penas máximas de 12 anos e 3 anos, respectivamente). Para Zampronha, as provas mais robustas contra eles são por lavagem de dinheiro (até dez anos de prisão). Sobre Dirceu, o delegado da PF diz: "Há vários elementos que indicam que ele sabia dos empréstimos e dos repasses para os políticos". ORIGEM DO DINHEIRO O delegado diz que o mensalão "seria empregado ao longo dos anos não só para transferências a parlamentares, mas para custeio da máquina partidária e de campanhas eleitorais e para benefício pessoal dos integrantes". "O dinheiro não viria apenas de empréstimos ou desvios de recursos públicos, mas também poderia vir da venda de informações, extorsões, superfaturamentos em contratos de publicidade, da intermediação de interesses privados e doações ilegais." Por outro lado, Zampronha também considera haver "injustiças" na denúncia -referência a réus que eram subordinados dos operadores e beneficiários do mensalão. "Os funcionários não sabiam o que estava acontecendo", afirma o delegado, citando Anita Leocádia (assessora parlamentar) e Geiza Dias (gerente da SMPB, agência do publicitário Marcos Valério).  EMPRÉSTIMOS Outra discordância refere-se à acusação da Procuradoria de que os empréstimos obtidos nos bancos Rural e BMG eram de fachada. Para Zampronha, os empréstimos eram verdadeiros e seriam quitados com dinheiro a ser arrecadado pelo esquema -a exemplo do que teria ocorrido no chamado "mensalão mineiro" (suposto esquema de Valério com tucanos em Minas em 1998). Ele considera que a Procuradoria errou ao denunciar quatro dirigentes do Banco Rural pelo envolvimento nos empréstimos, pois não teria ficado configurada a ligação pessoal deles com as operações (a cargo, diz, do ex-dirigente da instituição José Augusto Dumont, já morto). Zampronha afirma que os recursos desviados do fundo Visanet (apontado como fonte do mensalão) e repassados à agência de Marcos Valério eram públicos, pois pertenciam ao Banco do Brasil. Os réus no STF alegam que os recursos eram privados. "O dinheiro era do Visanet, mas repassado ao Banco do Brasil. A partir daí, o dinheiro passava a ser do banco e o Visanet não tinha mais ingerência nas decisões sobre a destinação dos recursos." Para Zampronha, a participação do réu e ex-diretor do banco Henrique Pizzolato nos repasses foi comprovada. Texto e foto da Folha de S. Paulo desta segunda-feira