domingo, 16 de setembro de 2012

Mensalão. Xiiiiiii agora phodeu!!!


       
    Dirceu Ayres

É...pelo que parece a coisa começou a feder para o lado do EX presidente Defuntus Mensaleirus. Apesar de que nos últimos sete anos, ele ter jurado até diante do túmulo da própria mãe que o mensalão não existiu, e que tudo não passou de "golpe" da imprensa independente e dos loiros de olhos azuis, escravocatas e burgueses. Ou a elite golpista e reacionária da pocilga. Parece que a merda começou a feder, e o verme maior do monturo fétido que é a política PTralha começa a colocar a cabeça de fora. Diante do quadro de condenações, e sabedor que vai bater com o costado no xadrez, o carequinha "boi de piranha" Marcos Valério, finalmente resolve dar nomes aos bois e coloca o Sebentão na fita do mensalão. Mesmo contando com a canalha e imoral sabujice dos dois vendidos PTralhas de Toga, parece que muita gente vai cair em desgraça no julgamento da ação penal 470, como querem os Ratos Vermelhos. Agora começa a fase de julgar os ratos de paletó que habitam os corredores de Brasília, e pelo visto, muita gente está sem dormir há dias. Agora o chefe do bando, Zé Dirceu, aparece na mídia dizendo estar pronto para a prisão. Mais uma tentativa de se fazer passar por vítima, e que se cair na cana dura, poderá se transformar em mártir do "PIG". Seria interessante que o MP pedisse a recolha do passaporte deste traste antes que ele fuja para CÚba e vire herói por lá. Essa tentativa de "aceitar" a prisão com resignação é mais um ato da comédia bufa que se tornou o Brasil pós PT. Toda essa situação só está acontecendo por conta de uma oposição de merda, e de brasileiros mais merdas ainda, pois no momento em que explodiu o escândalo, se a oposição tivesse feito seu trabalho de pedir o impeachment do Sebento, e o povo que não vota no PT nem para salvar a própria mãe tivesse apoiado, não estaria o país enfrentando esta situação. É certo que o Sebento vendeu muito bem a própria imagem no exterior, e do nada, o Brasil se tornou o animal exótico do Zoo mundial. Todas as atenções estavam voltadas para cá. Mas agora, a máscara começa a cair, o mensalão existiu, e o Sebento tão festejado pelo mundo, hoje, não passa de um governante populista e corrupto. Se o mensalão acabar em cadeia para as eminências pardas da ladroagem e bandalheira PTralha, o Sebento sabe que sua carreira política está indo para o brejo. O duro é que o populismo e o paternalismo estatal que foi promovido para as classes menos favorecidas tanto intelectualmente, quanto socialmente ainda irá alavancar votos para o Sebentão, ou para a gerentona alucinante de porra nenhuma. O Brasil se tornou o berço da bandalheira mundial, não temos oposição e o povo ainda vive na base do salve-se quem puder. Falta muita cidadania para transformar o Brasil em uma nação de verdade. O julgamento do mensalão com a prisão de alguns de seus atores, certamente será o "start" que o Brasuca que pensa precisa para se posicionar e lutar por um país melhor e mais justo. Mas, agora entra a fase crítica do julgamento, e só depois que acabar esse circo no STF é que saberemos mesmo se o brasileiro quer mudanças, ou prefere viver na merda e na bandalheira. O Sebentão passou sete anos dizendo que o mensalão era um golpe, e o povão otário que vota nesse boçal e adora ser feito de trouxa, acreditou. Ao menos a justiça, mesmo aparelhada do STF, não caiu na conversa e está fazendo o seu papel que é punir os bandidos que tomaram os cofres públicos de assalto. E o mais bizarro é que existem setores no país que dizem que o Sebento é um estadista....Olha, para ser um estadista de verdade ele deveria morrer e reencarnar no mínimo umas três vezes. Por enquanto o Sebentão não passa de um populista, mentiroso, demagogo, bandido e safado. Coisa normal para quem viveu a vida inteira as custas dos trabalhadores sindicalizados de São Bernardo, que contribuíam para que ele acreditasse que era um novo Messias. Mas desse povo eu não tenho a mínima dó. O que me deixa feliz é saber que eu jamais estive enganado em relação a esse traste, eu sempre tive absoluta certeza, e olhem que isso vem desde os anos 80 do século passado. Que o Sebento assim que chegasse ao poder iria mostrar quem realmente é. Apesar de toda blindagem que recebeu de seus comparsas e da incomPTência da oposição em fazer o serviço dela. A casa do Sebentão começou a cair. Agora é chegada a hora de bater nessa tecla sem parar e assistir a queda da maior mentira nuncaantesvistanahistóriadestepaís: Luis Inácio Lula da Silva, o popular Sebento. Quero ver até onde irá a fidelidade dos bandidos vermelhos que cairem em cana e perceberem que se phoderam para livrar a cara do Sebentão, que entre outras coisas, já anda na capa da revista FORBES, como um novo BIlionário de dois bilhões de verdinhas de patrimônio. Veremos se nos dias de hoje ainda existirão martires para segurar a bronca e livrar a cara do chefe do bando. E PHOD@-SE!!!.

"O PAÍS DOS PETRALHAS II" CHEGA ÀS LIVRARIAS JUNTO COM A DEVASTADORA DENÚNCIA CONTIDA EM REPORTAGEM DA REVISTA VEJA SOBRE LULA E O MENSALÃO!!


    
   Dirceu Ayres

UMA MENTE PLURAL - Reinaldo Azevedo: o autor do blog político mais lido do Brasil apresenta-se em diversas versões, conforme o inimigo a ser combatido: pode ser o cristão, o pensador independente, o ironista que distribui bengaladas retóricas. Em comum a todas elas, uma profunda crença na liberdade individual. (Foto do site de Veja)  Transcrevo na íntegra a resenha que o jornalista Augusto Nunes escreveu na revista Veja que chegou estourando neste final de semana nas bancas, sobre o livro de Reinaldo Azevedo, "O País dos Petralhas II". E o faço numa homenagem ao Reinaldo e, também, ao Augusto Nunes, dois gigantes da grande imprensa brasileira. Vale a pena ler e comprar o livro que já está à venda aqui na livraria do blog. Comprando aqui os prezados leitores contribuem também para a manutenção deste blog. Leiam: Milhares de frequentadores do blog político mais movimentado do Brasil desconfiam há muito tempo que não existe apenas um Reinaldo Azevedo. É difícil admitir que um único par de mãos produza tantos textos sem oscilações de qualidade, ou que a mesma cabeça reflita sempre com brilho sobre assuntos tão distintos. A suspeita ameaça virar certeza ao fim da leitura de O País dos Petralhas II (Record, 338 páginas; 32,90 reais). "O inimigo agora é o mesmo", avisa no subtítulo essa coletânea de artigos publicados entre 2009 e 2012 no site de VEJA ou na edição impressa da revista. Mas o adversário se desdobra em numerosas tribos e sub-raças, e para enfrentar a nação lulopetista - com sucesso - parecem entrar em combate, simultaneamente, muitos Reinaldos Azevedos. Engano. A forma e o conteúdo atestam que todos convivem num cérebro só, mas singularmente plural. Favorecido pela divisão por temas, O País dos Petralhas II deixa claro que, conforme a tropa a enfrentar, a missão de derrotá-la é confiada à versão mais familiarizada com a área conflagrada. O cristão movido pela fé genuína, por exemplo, é quem trata de atacar os defensores do aborto ou resistir ao que chama de "cristofobia", fenômeno que fez do catolicismo "a religião mais perseguida" no maior país católico do mundo (habitado por gente que descumpre aplicadamente todos os Dez Mandamentos e vai à missa como quem sobe ao cadafalso). O pensador sem patrões nem arreios cuida das "milícias do pensamento", ou de racistas homiziados na esgotosfera. E todas as versões se juntam na guerra sem tréguas ao chefe dos petralhas - o "Apedeuta", o "Aiatolula", o nome da doença que devasta o Brasil.  Percebi, com satisfação, que os textos estão unidos por um propósito: a defesa dos fundamentos da democracia política, das liberdades de mercado e da economia de mercado, frequentemente assediadas por um estado que se pretende um Leviatã meio carnavalizado ou por um carnaval de patrulheiros ideológicos que mal escondem sua algazarra autoritária", registra o autor já na introdução, que celebra num dos parágrafos, sem nenhum escorregão demagógico, a influência exercida pelos leitores sobre o que pensa e escreve. Faz sentido. A página eletrônica no site de VEJA é acessada entre 100 000 e 150 000 vezes por dia - e já atingiu 243 640. Essa imensidão de seguidores o tornou "uma pessoa melhor". Nada a ver com bondade barata, que é frequentemente o outro nome da capitulação. O católico praticante nunca foi de dar a outra face à bofetada. Reinaldo prefere bater primeiro. E sempre esbofeteia por último. Se é verdade que "vence uma polêmica quem escreve o artigo que fica sem resposta", como garantia Carlos Lacerda, então Reinaldo não perdeu nenhuma. Tanto quanto o maior orador do século XX, o lutador que combate a Era da Mediocridade gosta de uma boa briga. Lacerda, que também escrevia muito bem, era imbatível no duelo verbal. Reinaldo fala com a segurança de palanqueiro veterano, mas foi com a arma da escrita que se transformou no maior tribuno da internet. Como os grandes polemistas que existiram num Brasil que não tratava a inteligência a pontapés nem louvava a ignorância, Reinaldo Azevedo é extraordinariamente culto e bem informado. Administra um repertório vocabular cujas dimensões o incluem num grupo de brasileiros que talvez não chegue a cinco dígitos. Provido da fina ironia que é uma forma superior de inteligência, coleciona luminosidades de Nelson Rodrigues. Que, como mostra o glossário que completa o livro, consegue resumir em uma ou duas palavras. "Esquerdopata", por exemplo, é a expressão que criou para batizar "o esquerdista patológico, disposto a eliminar os severos monstros da dominação ideológica que ainda assombram seu sono". Favor não confundir com "esquerdofrênico", neologismo que identifica "o esquerdista dividido, aquele para quem o superávit primário era coisa de direita no governo FHC e passou a ser um ato de inteligência da esquerda no governo Lula". Alvos preferenciais ganham apelidos definitivos. É o caso de "megalonanico", que tem sua expressão material no ministro da Defesa e ex-chanceler Celso Amorim, "nanico para todos os efeitos práticos, mas megalo nas intenções e, certamente, na visão que tem de si mesmo". No Brasil dos colunistas federais, dos blogueiros estatizados, dos escritores governistas, dos eruditos de almanaque e dos historiadores googledependentes, é com esse arsenal feito de sílabas que Reinaldo ensina diariamente como deve agir quem preza a independência intelectual - e como se faz oposição sem concessões e sem medos. Pode-se discordar de algumas ideias que expõe, nunca da honestidade com que as defende. Ele acredita tão incondicionalmente no que escreve que faz questão de aumentar com maiúsculas a estatura das vogais e consoantes, além de encerrar afirmações mais incisivas com um ponto de exclamação - a bengala do idioma. O livro ainda não estava pronto quando as livrarias encomendaram 15 000 exemplares. Esgotada previamente a primeira edição, outros 5 000 já estão na linha de montagem. A maioria vai melhorar a estante dos admiradores, mas não são poucos os que logo estarão piorando a vida dos que amam odiar Reinaldo Azevedo. Para o polemista vocacional, ambas as notícias são boas. "Mal sabem os difamadores que, ao proceder assim, fortalecem o blog porque outros tantos vão chegando", informa no artigo de abertura, coerentemente encerrado com um primeiro tapa - e a primeira bengalada: "Podem vir quente que eu estou fervendo!". Do site da revista Veja.


Com 62% das obras finalizadas, refinaria de Lula custa dez vezes mais. E Chávez não botou nenhum tostão na obra.


  
     Dirceu Ayres

Foi perfeita a armadilha montada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a plena concordância da diretoria anterior da estatal, para tornar a Petrobrás refém dos interesses políticos e das irresponsabilidades administrativas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, por meio da associação - por enquanto apenas no discurso político dos dois governos - da empresa brasileira com a estatal venezuelana de petróleo PDVSA. Para alimentar seu delírio megalomaníaco de se transformar em grande líder político regional, o ex-presidente não hesitou em utilizar recursos do Estado brasileiro para auxiliar governantes que poderiam fazer parte do grupo que pretendia liderar, como os da Venezuela, Equador, Paraguai (na época governada por Fernando Lugo) e Bolívia. Do ponto de vista político, o projeto de liderança do ex-presidente pode ter- lhe rendido algumas vantagens. Do lado econômico, porém, além de perdas para empresas brasileiras prejudicadas por atos lesivos aos interesses do País praticados por governos chefiados por supostos aliados de Lula, o projeto de liderança política regional do ex-presidente está tendo consequências danosas para a Petrobrás. O acordo de associação entre a Petrobrás (com 60%) e a PDVSA (com 40%) para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foi assinado por Lula e Hugo Chávez em 2005. A refinaria foi projetada para processar óleo venezuelano e óleo do Campo de Marlim, na Bacia de Campos, em partes iguais. O fato de, durante décadas, a Petrobrás não ter ampliado sua capacidade de refino, tornou a obra urgente. Iniciada em 2007, a construção foi orçada em R$ 4,75 bilhões. Mas, devido a atraso e a estudos incompletos, a obra foi ficando cada vez mais cara e a previsão de custo mais recente já alcança US$ 20,3 bilhões, ou cerca de R$ 41 bilhões, quase dez vezes a estimativa inicial. Com previsão de inauguração em 2014, a refinaria está com 62% das obras executadas. Mas a Venezuela ainda não pôs um centavo na obra, o que demonstra desinteresse e desrespeito ao acordo de 2005. Mesmo sem garantias de que a sócia cumpriria sua parte, a Petrobrás, na gestão anterior chefiada por José Sérgio Gabrielli, comprou praticamente todos os equipamentos necessários para o refino do petróleo venezuelano, com teor de enxofre bem mais alto do que o óleo de Marlim. A explicação dada pela empresa para a antecipação da compra desses equipamentos foi a necessidade de "garantir prazos em função do aquecimento do mercado fornecedor de bens e serviços na ocasião". Quaisquer que tenham sido as razões, o certo é que essa antecipação contribuiu para encarecer a obra. Isso significa que, com ou sem a parceria da PDVSA, a Refinaria Abreu e Lima utilizará metade de sua capacidade instalada para processar petróleo com alto teor de enxofre. Se não obtiver esse óleo por meio da parceria, terá de comprá-lo no mercado externo, onde uma das únicas fornecedoras é a própria PDVSA, que certamente fornecerá o produto a preços de mercado, sem nenhuma vantagem. A Petrobrás está sendo refém da PDVSA, que continua a afirmar sua intenção de cumprir sua parte na sociedade na construção da refinaria, e, quando esta iniciar suas operações, continuará a ser, pois dependerá do petróleo a ser fornecido por ela. Sem poder salvar a empresa da armadilha criada por Lula ao associá-la com a PDVSA, a presidente da Petrobrás, Graça Foster, diz-se disposta a conceder novos prazos para a venezuelana honrar seus compromissos. "Eles precisam fazer parte desse projeto", disse no Senado. Tendo a aventura lulista avançado tanto, a solução menos ruim talvez seja, de fato, manter a PDVSA como sócia. A estatal venezuelana vem adiando seguidamente a apresentação das garantias reais exigidas pelo BNDES para a concessão de um financiamento de US$ 4 bilhões que lhe permitiria cumprir parcialmente seus compromissos na sociedade. O novo prazo termina em novembro, mas, mais uma vez, a PDVSA poderá se valer da notória dependência da Refinaria Abreu e Lima do seu petróleo para continuar ganhando tempo. (Editorial publicado hoje no Estadão)