quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BASTOS, LEWANDOWSKI, OS “INTELECTUAIS” DO PT E A GRANDE MENTIRA!


           

      Dirceu Ayres

Está em curso uma farsa, factual, moral e jurídica para intimidar o STF.  Por Reinaldo Azevedo Está em curso uma falácia, uma mentira, uma farsa! Ontem, esta prevista a participação de Márcio Thomaz Bastos e de Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, num seminário na USP de Ribeirão Preto destinado a debater, como é mesmo?, “a quebra dos princípios garantistas do STF” e uma suposta mudança de jurisprudência na Casa. O que isso quer dizer? É uma tentativa de afirmar que o Supremo está realizando, no caso do mensalão, um julgamento de exceção. Infelizmente, por inocência e, às vezes, ignorância bem intencionada, a imprensa está caindo na conversa, noticiando, como se estivesse a anunciar algo positivo, que o Supremo, desta feita, decidiu ser mais rigoroso. A mudança é uma patacoada, é uma fantasia, um delírio. Já explico qual é a armação. Na quinta-feira, ao condenar alguns políticos por corrupção passiva, vimos o ministro Ricardo Lewandowski, naquele seu estilo que nós, os caipiras, chamamos de “cerca-lourenço”, a afirmar que se vergava à vontade do “colegiado”, sugerindo que, de fato, algo de novo estaria acontecendo no Supremo no que diz respeito às garantias etc. e tal… De que diabos ele falava? De que diabos fala Márcio Thomaz Bastos? De que diabos falam os ditos “intelectuais do PT” (como se isso fosse possível!), que agora decidiram enviar uma “carta” aos ministros? A primeira questão diz respeito à corrupção passiva. Atenção! O Supremo não mudou uma vírgula do seu entendimento a respeito, até porque existe uma lei clara a mais não poder. Eu já transcrevi o artigo 317 do Código Penal aqui umas 300 vezes. Mas faço-o de novo, não ligo:
Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. § 1º – A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.
§ 2º – Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. Como resta claro a qualquer pessoa alfabetizada e que não esteja movida pela má-fé, um servidor público pode praticar corrupção passiva fora da função ou mesmo antes de assumi-la. Logo, basta que exista a perspectiva do ato de ofício — no caso dos políticos, a perspectiva do ato de ofício é o VOTO. Se o senhor Lewandowski condenou mensaleiros que receberam dinheiro só porque assim o colegiado decidiu, então fez bem. O dito colegiado o livrou de um voto estúpido, então, que protegeria corruptos. Praticar efetivamente o ato (ou deixar de praticar uma obrigação) em razão de um benefício recebido É AGRAVANTE DE PENA. Onde está o fim do “garantismo” nessa questão? Por que Márcio Thomaz Bastos não nos explica? Por que Kakay, o coruscante, não nos diz? Eu respondo: porque não está em lugar nenhum! Não há mudança nenhuma na decisão do tribunal. Assim sempre decidiram os ministros. Da mesma sorte, quando recorrem ao conjunto dos fatos para formar a sua convicção, não estão praticando direito criativo, não! Estão apenas evocando o Artigo 239 do Código de Processo Penal, a saber:
“Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.” Quando o ministro Luiz Fux lembra que cabe, sim, à defesa provar o álibi, não está pedindo que o inocente prove a sua inocência. Está apenas evocando o Artigo 156 do Código de Processo Penal, a saber: “Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer (…)”. Bastos tem razão para estar chateado. Seu cliente, José Roberto Salgado, diretor do Banco Rural, foi condenado por unanimidade por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Será julgado ainda por evasão de divisas e formação de quadrilha. A chance de que seja preso é enorme, e ele sabe disso. Zylmar Fernandes, cliente de Kakay e sócia de Duda Mendonça, ainda não foi julgada, mas o buliçoso advogado está prestando um serviço a seus amigos do PT. O que Bastos esperava? Que a impressionante penca de ações criminosas do Banco Rural fosse considerada coisa normal pelo tribunal? Também há uma gritaria imensa no que concerne ao crime de lavagem de dinheiro. O tribunal debate se alguém que comete corrupção passiva pode também ser acusado de lavagem. Ora, pode e não pode. Depende! Uma única ação pode incorrer em dois crimes, no chamado “concurso formal”? Pode! O Artigo 70 do Código Penal é claro: “Art. 70 – Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209 , de 11.7.1984). Os ministros do Supremo estão agindo, como é óbvio, dentro das balizas legais. A gritaria do petismo e áreas afins — alimentadas pela prosa ambígua de Lewandowski — é só a mobilização dos reacionários, inconformados com o fato de que a Justiça, ora vejam!, está funcionando no país. Onde está o fim do garantismo? Cadê a mudança de jurisprudência? Por que não apontam o que seria o julgamento de exceção? É uma piada! Manifesto do oximoro Mais uma vez, o oximoro viverá um dia de glória. Está para ser divulgada uma “carta de intelectuais petistas”. Huuummm… Ou bem se é petista ou bem se é intelectual. As duas coisas num só corpinho, como dizia padre Quevedo no Fantástico, no tempo de eu ser menino, “non ecziste!!!” Intelectual que serve a partido é esbirro de projeto de poder. Intelectual que pensa a serviço de uma legenda é escória. A única razão de ser de um livre pensador é ser livre para pensar — não se subordinando, pois, a verdades interessadas. Essa gente é doida por um abaixo-assinado. Se o PT cismar que Newton é um adversário, eles assinam um manifesto contra a Lei da Gravidade. Muito bem: o tal grupo, que reúne ainda “artistas” (claro!), está preparando um texto para ser entregue ao Supremo com críticas ao tom supostamente espetaculoso do julgamento. Leio na Folha: “Não é um manifesto. É um texto filosófico-doutrinário de cidadãos brasileiros preocupados com a manutenção de alguns direitos constitucionais, sobretudo o direito à presunção de inocência”. De quem é essa fala? Do produtor Luiz Carlos Barreto, o Barretão! Deveria continuar a a produzir filmes de segunda em vez de esforçar para produzir filosofada de quinta! E ele ainda mandou ver: “Não reivindicamos a inocência de ninguém. Mas esperamos que os ministros do STF saibam punir quem tem de ser punido. E inocentar quem tem direito à inocência”. Entendi. Punir quem eles consideram culpado é justo. Punir quem eles consideram inocente é injusto. Ou por outra: justo é tudo aquilo com que eles concordam, e injusto, tudo o de que discordam. Barretão e sua turma querem dar um golpe no Supremo e tomar para eles a corte suprema do país. O ex-tucano Luiz Carlos Bresser Pereira está no grupo. Seu naufrágio não é de hoje. Barretão poderia apontar o que entende por presunção de inocência e mostrar qual inocente, até agora, foi condenado. É um troço asqueroso! Notem que essas manifestações se seguem ao grito de guerra que foi lançando pelo PT. No comando dessa operação, estão Lula e José Dirceu. Eles não se conformam com o fato de que possa haver uma justiça independente no Brasil. Como esquecer as palavras históricas do ex-deputado mensaleiro Paulo Rocha? “Ninguém está negando que houve os empréstimos fraudulentos, os repasses (…)”. Ocorre que, segundo o preclaro, os “ministros do Supremo não foram colocados (sic) para apenar como estão fazendo…”. Como se vê, ele admite a existência do crime. Ele só não se conforma é que os criminosos sejam punidos. Tem de estrelar um filme de Barretão! Resistam, senhores ministros do Supremo! Com a Constituição e as leis na mão! Os brasileiros decentes estão com a legalidade. BLOG DO MARIO FORTES

José Dirceu diz que é Lula quem está sendo condenado no Mensalão.



           
     Dirceu Ayres

José Dirceu, o principal réu do mensalão, está recolhido, mas não está quieto. Enquanto espera a sua vez de ser julgado, o que deve ocorrer somente a partir da próxima semana, o então “capitão do time”, assim definido pelo ex-presidente Lula nos primórdios do seu primeiro governo, tem se movimentado, e muito, entre as duas horas de viagem de carro que separam seus dois centros de operações: seu apartamento na Vila Madalena, bairro de classe média de São Paulo, e o condomínio Santa Fé, na área nobre da próspera cidade de Vinhedo, no interior do estado. Além dos advogados, Zé tem conversado com seus companheiros do PT, entre eles José Genoino e o ex-presidente Lula. A definição do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) de que “ o mensalão não é o julgamento de Zé Dirceu, mas de Lula”, antes negada para a conveniência e estratégia de ambos, agora é assumida abertamente pelo ex-ministro e deputado cassado: — Isso está evidente na tentativa de associação de Lula com Marcos Valério, repelida com veemência pelos partidos da base — afirma José Dirceu, ao receber o repórter do GLOBO no fechadíssimo condomínio, onde o visitante, para entrar, é obrigado a fazer um cadastro bem documentado e ser fotografado por uma câmera digital. Sobre a presidente Dilma, Dirceu ressalta que tem evitado conversar com ela: — Qualquer visita minha, ainda que não tenha esse objetivo, vai ser interpretada como uma conversa sobre o mensalão. Quanto aos ministros de Estado, José Dirceu cita os mais próximos: Fernando Pimentel, do Desenvolvimento; Alexandre Padilha, da Saúde; Miriam Belchior, do Planejamento; Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e, se deixasse, ele citaria 35 dos 37 ministros. — O senhor não citou aí o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Por quê? — Nossas relações são formais. — Nem a nova ministra Marta Suplicy o senhor citou. — Hoje sou uma pessoa distante dela. Zé, que sempre conviveu com a família, hoje está mais próximo dos seus quatro filhos, cada um de um relacionamento diferente. Com Clara Becker, viveu cinco anos sem revelar a sua verdadeira identidade, fazendo-se passar por um empresário com o nome falso de Carlos Henrique Gouveia de Melo. Até hoje, a ex mulher e parentes dela só o chamam pelo nome de clandestinidade: “Carlos”. Em Passa Quatro, onde mora a sua mãe, dona Olga, não há como fugir das missas dominicais. Ele foi padrinho de batismo, recentemente, de um sobrinho. Na hora da cerimônia, igreja lotada, o padre aproveitou para desejar boa sorte ao filho da dona Olga no julgamento do mensalão. E sorte é o que Zé Dirceu vai mais precisar. Publicamente, ele se mostra convencido da absolvição e procura sempre transmitir esse otimismo à família e aos amigos. Mas, com o andar da carruagem, no fundo, já começa a trabalhar com o cenário B de pavor: a possibilidade de voltar à cadeia, desta vez dentro de um regime democrático. Estrategicamente, não lhe convém falar neste momento sobre o julgamento. Então, recorro à sua própria trajetória política como recurso estilístico para não comprometer ainda mais a sua situação: em vez de contar o que está pensando José Dirceu, vou relatar as impressões do ex-Carlos Henrique Gouveia de Melo. Ele surpreende logo ao falar de seu algoz, o ministro Joaquim Barbosa, pois, embora mantenha as críticas mais ácidas ao relator do mensalão, reconhece a competência do relator do processo: — Podemos questionar, e questionamos os procedimentos de Joaquim Barbosa na condução do seu relatório, mas nunca negando sua formação e sua competência. Muito pelo contrário. O fato de ele ter notório saber jurídico é que torna mais contundente a crítica de que ele sabe, melhor do que ninguém, que não houve lavagem de dinheiro nem crime de peculato. Carlos Henrique sabe que o seu sucessor José Dirceu corre risco de ser preso. Ele sabe como ninguém o que poderia acontecer numa situação como essa: — Vocês acham que o Zé ficaria quieto na prisão? O Zé não para quieto em lugar nenhum. Nesses anos todos em que está afastado do governo, nunca deixou de fazer política. Viajou para todos os estados, acompanhou todas as alianças eleitorais. Hoje, tem mais força no PT do que antes. E ninguém pense que o PT iria abandoná-lo na prisão. Absolvido ou condenado, não importa, Carlos Henrique acha que Dirceu e o próprio PT levariam no mínimo seis anos para recuperar a imagem. — Ah, se eu tivesse hoje 46 anos! — lamenta o personagem de Zé Dirceu, sem dizer, contudo, o que faria. ( O Globo)

“ADEUS LULA” UM ARTIGO QUE VALE A PENA LER.


             Dirceu Ayres

Com a maioria dos jornalistas da grande mídia atrelados ao PT os artigos dos jornalões que se destacam são aqueles, invariavelmente, assinados por colaboradores, como é o caso deste que transcrevo a primeira parte com link para leitura completa. É de autoria de Marco Antônio Villa, historiador e professor da Universidade de São Carlos (SP). Villa também tem se notabilizado nos debates que o site da revista Veja vem realizando sobre o julgamento do mensalão. Alguns destes debates estão em vídeos que tenho postado aqui no blog. O título do artigo em pauta é "Adeus, Lula", em que faz uma crítica até bem humorada do bizarro comportamento do ex-presidente. Embora acadêmico, o professor Marco Antonio Villa escreve sem aquele ranço academicista que caracteriza os escritos daquela gente metida a intelectual das áreas de ciências humanas das universidades. Villa vai direto ao ponto sem qualquer afetação. E, para a felicidade geral não rasteja no pantanal do marxismo. Vale a pena ler: A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente. Dos quatros que estão vivos, somente um não tem participação política mais ativa. O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos — e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse. Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica — mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor. No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim. Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário. As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência. E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República. Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. A cada dia o seu auditório é menor. Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício de Salvador é bem ilustrativo. Foram arrebanhadas — como gado — algumas centenas de espectadores para demonstrar apoio. Ninguém estava interessado em ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam comer o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir o ato — uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético. (Aluizio Amorim)

Mensalão, hoje é o dia do delator de ocasião.



    Dirceu Ayres

Hoje o Sinistro do STF, Ricardo Lewandowiski, começa a leitura de seu voto sobre o núcleo do PTB. Todos estão à espera da condenação do "Dona Dirce" e os seus PTralhas. Mas ninguém está lembrando que "BOB JEFF" é um dos mais canalhas políticos da pocilga. Na verdade, o escândalo do mensalão só veio a tona por conta de suas denúncias à imprensa sobre a compra de votos que o governo promoveu no congresso. MAS, a denúncia só chegou à imprensa por que o "tão zeloso" deputado Bob Jeff quando viu sua casa cair, partiu para a vingança. Para quem não lembra, o deputado foi citado naquela gravação em que foi pego recebendo uns caraminguás ilegais o EX funcionário dos correios e apadrinhado de Bob Jeff, Maurício Marinho. O corruptóide recebeu três mil reais diante de câmeras de TV, foi pego com a boca na botija, só que carregou junto a ele para a lama, seu padrinho político. E tudo acabou na famigerada CPI dos correios. Então, para não segurar a bronca dando uma de boi de piranha, o deputado que recebeu 4 milhetas do mensalão, convenientemente se tornou o delator de ocasião e meteu a boca no trombone, derrubou a cúpula da corrupção PTralha, entre eles, a eminência parda dos Ratos Vermelhos, "Dona Dirce", o então candidato natural para substituir o Sebento na presidência. Bob Jeff perdeu seu mandato por quebra de decoro parlamentar, levou uns sopapos, e deixou nu o rei de Banânia. Entre os políticos que eu quero ver em cana, o falastrão e corrupto Bob Jeff, faz parte do pacote. Agora veremos se o Sinistro Lewandowiski vai condenar o Jeff, como retaliação pela "deduragem" que ele cometeu contra as Ratazanas Vermelhas. Pois, se o Sinistro do STF condena-lo, tem que fazer o mesmo com o "Dona Dirce", e aí sim veremos até onde esse Sinistro está vendido e atolado na maracutaia. Quem viver verá!! Bob Jeff, você me leva aos instintos mais primitivos. Ahhh. Dona Dirce é o codinome que Zé Dirceu usava quando ainda era a "alegria da molecada" na clandestinidade. E PHOD@-SE!!!! (o mascate)

PGR JÁ SE PREPARA PARA PROSSEGUIR INVESTIGANDO 2A. ETAPA DO MENSALÃO. LULA É ACUSADO DE FAVORECER BANCO PRIVADO.


                               
    Dirceu Ayres
 
O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel já se prepara para atacar a segunda etapa do mensalão. Foto do site de O Globo O fim da ação penal número 470, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), significará a conclusão de apenas uma etapa do julgamento do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que pretende destravar outras frentes de investigação após o veredicto sobre os réus julgados pelos ministros do STF. O término do julgamento está previsto para o fim de outubro.
— Do contexto da ação penal 470 surgiram diversas outras ações, em São Paulo, Minas Gerais e algumas coisas na Procuradoria-Geral da República. Assim que terminar esse julgamento, haverá um esforço para dar andamento a essas ações — disse Gurgel ao GLOBO, no intervalo da sessão plenária no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A denúncia central do mensalão resultou em outro inquérito que tramita no próprio Supremo. O procedimento tem o número 2.474 e corre em segredo de Justiça. Com 77 volumes, está na fase de investigação policial e ainda não resultou em denúncia por parte do procurador-geral. O inquérito é um desdobramento da ação penal 470, e foi aberto para apurar novos sacadores de dinheiro das empresas de Marcos Valério, considerado o operador do mensalão. O procedimento já tem cinco anos. Foi instaurado em 2007, a partir de cópia integral do inquérito que resultou na ação penal em julgamento no STF. Além dos novos saques nas contas de Valério, o inquérito 2.474 investiga supostas irregularidades em convênio entre o Banco BMG e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com a participação da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), para a “operacionalização de crédito consignado a beneficiários e pensionistas”. As mesmas suspeitas levaram o Ministério Público Federal em Brasília a acionar na Justiça Federal, por improbidade administrativa, o ex-presidente Lula. Segundo a denúncia do MP, de 2011, Lula favoreceu o BMG e buscou a “autopromoção” quando enviou cartas a aposentados e pensionistas oferecendo crédito consignado. O ex-ministro da Previdência Amir Lando também é réu no processo. Reportagem publicada pelo GLOBO no último dia 15 mostrou que a denúncia principal do mensalão resultou em mais 45 processos que tramitam no próprio STF (como é o caso do inquérito nº 2.474), na Justiça Federal no DF e em quatro estados — Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo — e no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo. São mais 80 réus, que ficaram fora da denúncia formulada pela PGR e que passaram a ser investigados pelo MP em outras instâncias. Somados os 38 acusados que começaram a ser julgados pelo STF em agosto, o mensalão tem 118 réus país afora, como mostrou a reportagem. Do site do jornal O Globo.