sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PARA ABSOLVER OS MENSALEIROS, ESSE É O REMÉDIO




     Dirceu Ayres

Para absolver a trinca do PT sem ser acusado de incoerência, Lewandowski revê votos e absolve de formação de quadrilha políticos de outros partidos. Ricardo Lewandowski não tem limites. À sua maneira, está fazendo história. Ele queria absolver todos os réus do Capítulo II. Ou, para ser preciso, ele queria absolver três deles: José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Mas como fazê-lo se ele mesmo havia condenado por formação de quadrilha os políticos não petistas??? Se ele havia condenado os políticos do PP, do PL e associados por formação de quadrilha, como absolver agora a trinca que negociou com cada um deles, em associação com a turma de Valério? Então ele deu o triplo salto carpado jurídico: reviu todos os seus votos anteriores nesse particular e absolveu os outros. E ainda o fez jogando a responsabilidade nas costas das ministras Rosa Weber e Carmen Lúcia. Que homem bom! Se Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa reviram votos para condenar, ele os reviu para absolver. *Por Reinaldo Azevedo BLOG DO MARIO FORTES
  

Lewandowski é o STF que Lula sempre sonhou. Ontem absolveu José Dirceu do crime de formação de quadrilha.


      Dirceu Ayres

Ontem, novamente, o ministro Ricardo Lewandowski massacrou as leis para inocentar petistas e aliados no processo do Mensalão, ao ponto de rever votos dados anteriormente para gerar um impasse que deverá absolver alguns mensaleiros. O preferido de Lula e de sua esposa no STF é o sonho de consumo da esquerda. Não esconde que está ali para cumprir um papel. Um papel que Lula e seus mensaleiros esperavam que a maioria do tribunal também cumprisse. Ontem, Lewandowski inocentou os envolvidos do crime de formação de quadrilha. Leiam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo. O revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, votou ontem para absolver do crime de formação de quadrilha o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e outros 12 réus que integram o último capítulo do julgamento. O entendimento do revisor é oposto ao do relator do processo, Joaquim Barbosa, que votou pela condenação de Dirceu e de outros dez réus. Segundo Lewandowski, a quadrilha do mensalão só existiria se os acusados, como o ex-ministro, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, entre outros réus, tivessem se reunido para "viver" da prática de crimes indeterminados.- O tribunal realizou ontem a 38ª sessão do mensalão, com 25 condenados em quase três meses de julgamento. A conclusão dessa parte deve ocorrer na segunda, com os votos dos outros ministros.Ao votar, o revisor fez críticas ao trabalho da Procuradoria-Geral da República, que afirmou existir uma quadrilha chefiada por Dirceu com o objetivo de comprar apoio político no Congresso. Para Lewandowski, no entanto, o Ministério Público fez uma "miscelânea", ao misturar conceitos diferentes do direito penal, considerando-os todos como a mesma coisa. Ele disse, por exemplo, que a Procuradoria se referiu aos réus do mensalão, entre a denúncia e as alegações finais, por 96 vezes como uma "quadrilha" e outras 55 vezes como "organização criminosa", o que para ele são imputações diferentes. "Essa miscelânea conceitual enfraqueceu de sobremaneira as acusações, em especial contra José Dirceu." O revisor afirmou ter ficado convencido da inexistência da quadrilha do mensalão ao estudar os votos das colegas Rosa Weber e Cármen Lúcia. No início deste mês elas absolveram do crime de quadrilha os parlamentares corrompidos de PP e PL. O revisor fez mais críticas ao trabalho do Ministério Público ao dizer que os juízes que trabalham na área penal têm verificado, ultimamente, que toda vez que há denúncia contra quatro ou mais pessoas, "automaticamente já se imputa aos acusados a formação de quadrilha". "Nós juízes precisamos separar o joio do trigo", disse. O entendimento do revisor destoou completamente da compreensão de Barbosa para quem "todo o manancial probatório, ao contrário do que sustenta a defesa, comprova que Dirceu "comandava o núcleo político e passava as informações" aos núcleos publicitários (ou operacional) e financeiros. Para Barbosa, "a reforçar ainda mais a atuação do ex-ministro na quadrilha descrita na denúncia" está o episódio dos favores que teriam sido intermediados por Marcos Valério à ex-mulher de Dirceu (empréstimo do Rural e emprego no BMG, por exemplo). "Não vejo como negar que de forma livre e consciente, [os réus] associaram-se de maneira estável, organizada e com divisão de tarefas para o fim de praticar crimes contra a administração pública", disse o relator. O relator também qualificou a função de alguns agentes. Além de Dirceu exercer o comando, Delúbio era elo principal entre o núcleo político e o núcleo publicitário, enquanto Genoino seria o "interlocutor político do grupo criminoso". Já Valério seria um "interlocutor privilegiado" do núcleo político (() Coturno Noturno).

NOSSA RESPONSABILIDADE - Ataque ao terceiro cofre do Brasil.



      Dirceu Ayres

REPASSEM PARA VER SE TIRAMOS A VENDA DE MUITAS PESSOAS, QUE MESMO COM O JULGAMENTO DO MENSALÃO, OU NÃO PERCEBERAM A QUADRILHA QUE NOS GOVERNA OU SÃO IGUAIS, QUER DIZER LADRAVAZES. AGNES Tania, não voto em SAMPA, mas achei esse artigo sob medida . Caro colega, Permita-me apresentar uma posição política, que considero importante. Vivemos um momento difícil na vida política brasileira, onde o PT procura meios para se entronizar no poder! Se discordarmos desse comportamento político, temos nosso voto para impedir que isso se aconteça Por essa razão faço essa crônica que representa minha visão do momento e o que temos a fazer se concordamos que é preciso parar o PT e seu "Imperador" Lula! Caso não concorde com minha opinião, descarte esse e-mail, e mesmo assim terá sempre meu respeito. Ataque ao terceiro cofre do Brasil No Brasil existe três grandes cofres, o da União, o do Estado de São Paulo e o da Cidade de São Paulo. O maior, o da União, já foi abocanhado pelo PT em seu projeto de perpetuação no poder, a qualquer custo. O segundo e o terceiro cofres ainda não forma usurpados pelo petismo, porém o esforço para isso é imenso. Seria um volume monumental de recursos para o projeto de eternizar-se no poder, além de uma máquina administrativa poderosa para as nomeações dos apaniguados e amigos que perderam eleições. Em 2010, quando Lula “inventou” Dilma, à revelia do próprio PT e as perspectivas sombrias eram de que ela seria eleita, em vista da extraordinária popularidade de seu mentor, Serra apresentou-se como uma opção que poderia barrar essa manobra hegemônica do PT. Serra deixou a Prefeitura de São Paulo e obteve na Capital uma vitória marcante sobre Dilma, com mais de 50% dos votos dos paulistanos, na luta contra o êxito do Lulopetismo em nossa cidade. Registre-se que essa popularidade de Lula adveio da transformação da Bolsa Estudo de FHC, em Bolsa Família pelo Lula, e que de fato tirou da pobreza uma grande parcela do povo brasileiro, porém transformado seus beneficiários em eternos dependentes das benesses públicas, sem o incentivo de crescimento socioeconômico que a Bolsa Escola proporcionara e jogou nas costas da antiga classe média o ônus do pagamento. Os pobres melhoraram e a classe media empobreceu com o volume avassalador de taxas e impostos da era Lula. Agora, com Haddad no páreo, criatura de Lula, assim como foi Dilma, volta rondar nossa terra o perigo da tomada do terceiro cofre do Brasil. A eventual eleição de Haddad representa muito mais uma vitória de Lula, no projeto de tomada dos cofres do País, para servir aos seus objetivos de perpetuação do PT no poder. Agora alguns hipócritas estão crucificando Serra por ter “abandonado” a Prefeitura em 2010, quando na época votaram maciçamente nele, com medo do rolo compressor Lula/Dilma. Acrescente-se que José Serra sempre que foi chamado a ocupar cargos públicos nesta República sempre teve um desempenho honesto e competente, seja como Ministro de Estado, Governador de São Paulo e Prefeito. Já Haddad, político de pouca experiência, quando Ministro da Educação, frequentou a mídia por atos de incompetência e de fraudes. O segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo se reveste de uma importância impar, vamos decidir se o PT toma mais esta base de riquezas para seus projetos megalomaníacos de hegemonia, ou se os paulistanos de nascimento e de coração serão mais uma vez coerentes com os nossas tradições de escolher bons administradores para nossa cidade, que se mantém como a maior e mais importante do Brasil e não pode ser entregue a políticos a serviço de Lula. Os eleitores de Serra de 2010 devem ser coerentes ao votarem agora no segundo turno. Luiz Santilli Jr.