terça-feira, 27 de novembro de 2012

Diário Oficial publica exoneração de filha de Rosemary Noronha


             

      Dirceu Ayres

Mirelle Nóvoa Noronha Oshiro ocupava cargo comissionado na assessoria da Anac SÃO PAULO - O Diário Oficial da União publicado nesta terça-feira, 27, oficializou a exoneração da filha da ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, Mirelle Nóvoa Noronha Oshiro do cargo comissionado na assessoria técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A saída de Mirelle do cargo ocorre depois de que sua mãe abandonou sua função depois de ter sido indiciada pela Polícia Federal durante a Operação Porto Seguro, deflagrada para apurar esquema de fraude em pareceres técnicos em órgãos públicos em benefício de entidades privadas. As informações são do portal G1. Desde o começo da operação, cinco funcionários foram exonerados e outros cinco, afastados de suas funções. Os casos ocorreram na Presidência da República, na Advocacia-Geral da União (AGU), no Ministério do Planejamento, no Ministério da Educação (MEC), na Agência Nacional de Águas (ANA), na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e na Anac. Outro servidor do MEC responde a processo. Mirelle estava na agência desde dezembro de 2010 e trabalhava na diretoria de Infraestrutura Aeroportuária, setor dirigido por Rubens Vieira, preso na mesma operação. Segundo o portal da Transparência do governo, Mirelle tinha a remuneração mensal bruta de mais de R$ 8 mil. O diretor-presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys afirmou que a demissão atendeu a um pedido. A agência reguladora realizará no próximo sábado uma sindicância interna. O relatório da Operação Porto Seguro aponta Rosemary como "peça chave" do esquema, já que intermediou reuniões de "autoridades públicas" com integrantes da organização criminosa que corrompia servidores para emissão fraudulenta de pareceres técnicos. Lula. A PF também interceptou um e-mail da ex-chefe de gabinete da Presidência em que afirmava conversar "todos os dias" com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem foi enviada por Rose a Paulo Vieira, diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), apontado por investigadores como chefe de uma quadrilha que comprava pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas. "Mandei uma notícia de ultima hora sobre a alta do PR (presidente da República) e vc nao falou nada... Tenho falado com ele todos os dias, agora ele já está voltando a política e logo vou resolver se fico no Gabinete", escreveu Rose a Paulo Vieira. A sigla PR é usada no Palácio do Planalto para identificar presidentes. O e-mail foi enviado em 29 de março, um dia depois que a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês confirmou a remissão total de um tumor na laringe do ex-presidente. Na ocasião, Lula divulgou um vídeo em que dizia "voltar à vida política". A operação da Polícia Federal também teria gravado 122 telefonemas entre o ex-presidente e Rose entre março de 2011 e outubro deste ano, segundo reportagem publicada pelo jornal Metro. A média seria de cinco ligações por dia. O Estado de S. Paulo

Ex-assessora de Lula indiciada pela PF teve passaporte especial


                       

     Dirceu Ayres

A Presidência da República concedeu um passaporte que prevê tratamento especial a Rosemary Nóvoa de Noronha em viagens internacionais para acompanhar Luiz Inácio Lula da Silva, então titular do Palácio do Planalto. Entre 2007 e 2010, ela viajou com o então presidente para 23 países, em virtude de pelo menos 30 eventos --de posses de presidentes a encontros de chefes de Estado. Rose, como é conhecida, ex-chefe do escritório regional da Presidência em São Paulo, foi indiciada na semana passada na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Ela é acusada de fazer parte de uma organização infiltrada no governo para obtenção de pareceres técnicos fraudulentos. No sábado, Rose foi exonerada do cargo de confiança que ocupava. Em janeiro de 2007, a pedido da Presidência, o Ministério das Relações Exteriores concedeu a ela um passaporte diplomático, conhecido como "superpassaporte". Caracterizado pela capa vermelha, ele é destinado a poucas autoridades. O documento, emitido sem custo para o titular, permite acesso a fila de entrada separada nos aeroportos e torna dispensável o visto nos países que o exigem. O tratamento tende a ser menos rígido.  Rosemary de Noronha em festa do programa "Superpop", da RedeTV!, em 2010 INTERESSE DO PAÍS O passaporte de Rose esteve válido até 31 de dezembro de 2010, véspera da posse da presidente Dilma Rousseff. Em 2011, o documento não foi renovado. Não há registro de viagens internacionais de Rose a serviço do governo desde então. O documento especial de Rose foi concedido sob a justificativa de ser do "interesse do país", um caso excepcional, já que o cargo que ela ocupava não consta da lista de autoridades do decreto que regulamentava a concessão à época. O decreto 5.978/2006, assinado pelo ex-presidente Lula, dava os "superpassaportes" para presidentes, vices, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes. Entre os países visitados por Rose estão Alemanha, Portugal (duas vezes), México, Cuba (duas vezes), El Salvador (três vezes), Rússia, Coreia do Sul, França, Inglaterra, África do Sul, Guatemala, Costa Rica, Paraguai, Venezuela, Chile, Argentina (duas vezes), Gana, Peru, Espanha, Ucrânia, Bolívia, Bélgica e Uruguai. Em dezembro de 2007, ela foi com Lula à posse da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Também participou da posse do presidente de El Salvador, Mauricio Funes, em junho de 2009. No mesmo ano, acompanhou Lula na 2ª Cúpula dos países do G20, em Londres. Em 2008, novamente foi a uma cúpula do G20, em Seul, na Coreia do Sul. HISTÓRICO Em janeiro de 2010, a Folha revelou que filhos e netos de Lula haviam recebido, a pedido do ex-presidente, passaportes diplomáticos, também "por interesse do país". As reportagens geraram uma ação do Ministério Público Federal para cassar os documentos. Quatro filhos os devolveram e outro o teve cancelado pela Justiça. O Itamaraty resolveu alterar as regras de emissão 19 dias após a primeira reportagem: agora, só com "solicitação formal fundamentada" e com a divulgação no "Diário Oficial da União". Entre 2006 a 2010, durante o segundo mandato de Lula, o Ministério das Relações Exteriores concedeu 328 passaportes diplomáticos por "interesse do país". MATHEUS LEITÃO RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA

Lula era o porto seguro de Rose.


                   

      Dirceu Ayres

Abaixo, texto do editorial de hoje do Estadão: Recém-desembarcado de um voo decerto turbulento para ele, depois de uma viagem à África e à Índia, o ex-presidente Lula teria dito a pessoas de sua confiança que se sentia "apunhalado pelas costas" por outra pessoa de sua confiança, a então chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose. Secretária do companheiro José Dirceu durante 12 anos, da década de 1990 até a ascensão do PT ao Planalto, Lula a empregou na representação do governo federal na capital paulista. Dois anos depois, em 2005, entregou-lhe a chefia da repartição. Na sexta-feira passada, ela e José Weber Holanda, o sub do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), no curso da Operação Porto Seguro, pela participação em um esquema de venda de facilidades instalado em sete órgãos federais. O indiciamento alcançou 11 outros ocupantes de cargos públicos, além do notório ex-senador Gilberto Miranda. Cinco pessoas foram presas, entre as quais três irmãos, o empresário Marcelo Rodrigues Vieira, um diretor da agência reguladora da aviação civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, e outro da agência de águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira - ambos patrocinados pela amiga de Lula. A PF devassou o apartamento de Rose e o gabinete de Holanda. No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff afastou de suas funções os diretores das agências (tendo mandato aprovado pelo Senado, eles não podem ser demitidos sumariamente) e mandou abrir processo disciplinar contra eles. O caso da nomeação de Paulo Rodrigues, tido como chefe da gangue e também chegado a Lula e a Dirceu, é um capítulo de livro de texto sobre a esbórnia no Estado sob o governo petista e a serventia de seus aliados nos altos círculos do poder nacional. Submetida ao Senado, como requerido, a indicação começou mal e seguiu pior. A primeira votação terminou empatada. Na segunda, o nome foi rejeitado por um voto de diferença. Se os mandachuvas da República se pautassem pela decência, a história terminaria por aí. Não terminou porque, contrariando até mesmo um parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o seu presidente José Sarney ordenou uma terceira votação da qual o afilhado de Rose saiu vencedor por confortável maioria. A essa altura, 2010, estava para mudar a sorte da madrinha - cuja influência derivava diretamente de sua intimidade com Lula, a quem, aliás, acompanhava nas viagens ao exterior, não se sabe bem para fazer o que. Eleita Dilma, que só a manteria no posto em São Paulo para não criar caso com o padrinho, Rose tentou em vão conseguir uma boquinha em Brasília. O imponderável fez o resto. Em um dia de março do ano passado, um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) procurou a Polícia Federal para se confessar. Contou que aceitara uma propina de R$ 300 mil, dos quais já havia recebido um adiantamento de R$ 100 mil, para produzir um parecer técnico sob medida para uma empresa que atua no Porto de Santos. Além disso, Paulo Rodrigues Vieira falsificou um documento acadêmico para beneficiar o funcionário. Mas este se arrependeu, devolveu o dinheiro e revelou aos federais o que sabia. A PF abriu inquérito, obteve autorização judicial para grampear telefonemas e interceptar e-mails. Do material, emergiu uma Rose que lembra a personagem do samba de Chico Buarque que pedia apenas "uma coisa à toa" - no caso, um cruzeiro de Santos a Ilha Grande animado por uma dupla sertaneja, um serviço de marcenaria, uma pequena operação… Claro que ela também empregou uma filha na Anac e o marido na Infraero. Tinha fama de mandona e jeito de alpinista social. Mas o dono do escândalo é quem deu a Rose o aparentemente inexplicável poder de que desfrutava, a ponto de o Senado de Sarney inovar em matéria de homologação de um futuro diretor de agência reguladora. Ao se declarar "apunhalado pelas costas", Lula faz como fez quando o mensalão veio à tona, e ele, fingindo ignorar a lambança, se disse "traído". Resta saber se, desta vez, tornará a repetir mais adiante que tudo não passou de uma "farsa" - quem sabe, uma conspiração da Polícia Federal com a mídia conservadora, a que a sua sucessora no Planalto afinal sucumbiu. (Coturno Noturno)

Operação Porto Seguro III. A defenestração.



     Dirceu Ayres


É meus caros, como diz o velho deitado: Onde tem fumaça há fogo!!  E pela rapidez quase que com a velocidade da luz que a Faxineira Gerentona, Dilmarionett Ducheff enfiou o pé no rabo da tal de Rosemary Noronha, a "preferida" do Ex presidente Al Lullapone. Temos a absoluta certeza de que a merda no gabinete da presidência em SP é gigantesca. Pois, quando foi para defenestrar ministros denunciados por corrupção, a PresidANTA chegou a levar até mês para decidir pelo bota fora do vagabundo corrupto. E alguns nem foram colocados na rua. Fernando Pimentel é um deles. Neste caso, e mesmo com todo o apadrinhamento que Dª Rose possuía, ela foi chutada para fora com uma rapidez incomum para os padrões Dilmarionéticos de defenestração. E pela propagação da "radio peão", parece que a tal Dª Rose era MUITO mais do que uma assessora do EX presidente. E é justamente por conta disso que a operação bota fora foi com toda essa rapidez. Agora começa o circo. Azoposição vai pedir até exame de próstata do EX presidente, e a tropa de choque dos ratos vermelhos irão fazer até truques de mágica para impedir que se avance nas investigações. Ou seja, a vagabundagem e a trampolinagem estão institucionalizadas na pocilga. Essa camarilha de Ratos Vermelhos, veio ao poder apenas para roubar o quanto puderem, e para isso, eles farão de tudo para que as investigações sejam elas quais forem jamais avancem. O mensalão serviu de "laboratório" para que a bandalha vermelha corrigisse o curso e não caísse mais nos mesmos erros.Para essa turma só tem uma solução. Não é cadeia e condenações que certamente não irão cumprir. O negócio para lidar com esse tipo de praga é na bala. Só a população fã do FULECO acordando e pegando em armas para limpar este país. E essa operação da PF vai dar em aguas de batatas, e mesmo que o EX presidente deu uns "catas" na Dª Rose, e isso ficar comprovado, nem em divórcio vai acabar. O$ intere$$e$ $ão muito grande$ para que uma e$corregada extra conjugal e$trague o$ plano$ de $aquear o paí$.E o EX presidente ainda ficará conhecido pela população desdentada e burra, como um cabra macho comedor. E tome voto em cima do vagabundo!!!! E PHOD@-SE!!!

QUEIMA DE ARQUIVO.

              
                
    Dirceu Ayres

A presidente Dilma Rousseff decidiu mudar a estrutura do escritório da Presidência em São Paulo e acabar com o cargo de chefe do gabinete do órgão. Com isso, ficará extinto o posto que até então era ocupado por Rosemary Nóvoa de Noronha e toda a coordenação do escritório paulista passará a ser feita em Brasília. A decisão foi tomada por Dilma e comunicada durante a reunião de coordenação comandada por ela na manhã de segunda-feira, 26, no Palácio do Planalto. A presidente quer eliminar qualquer vestígio de influência da ex-assessora presidencial no escritório. Sindicâncias foram abertas em todos os órgãos envolvidos para apurar responsabilidades e, no caso do gabinete da Presidência, a presidente quer saber se há mais pessoas que agiam junto com Rose, como é conhecida Rosemary. Dilma quer dar o caso por encerrado, para poder voltar a tratar das questões de governo. Na reunião de coordenação, a avaliação é de que com a decisão tomada no sábado, 24, de demitir todos os indiciados, os estragos e respingos no governo foram contidos. A presidente mandou ainda passar um "pente-fino" nos pareceres elaborados pelos suspeitos investigados para verificar quem e o que eles afetavam. O Planalto tenta ainda se manter afastado dos pormenores do caso e demonstrar que não tem preocupação com as ameaças de Rose, que está inconformada com a forma como perdeu o poder. Ela já mandou recados avisando que "não vai cair sozinha". Comemoração. Em vários setores do Planalto, o clima era de comemoração com a derrocada de Rose, principalmente pela forma como a apadrinhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agia. "Ela agia como se fosse a dona do escritório e não media esforços para dar demonstração do poder que tinha", comentou uma fonte palaciana. De temperamento forte, Rose ainda está muito nervosa e cada vez mais irritada, com a situação que está vivendo desde a última sexta-feira, 23, quando foi deflagrada a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Demissão. A situação piorou nesta segunda, com a notícia da demissão de sua filha, Mirelle, nomeada por interferência dela para um cargo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por enquanto, apenas o seu ex-marido, José Cláudio Noronha, que desde 2005 foi contemplado com um cargo de assessor especial da Superintendência da Infraero em São Paulo, não será afastado. Ele, como todos os demais funcionários da Infraero em São Paulo, foi cedido à nova concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos - que passou a administrá-lo em 14 de novembro - e estarão, até o dia 14 de fevereiro, em fase de avaliação pela empresa. Ex-presidente. Lula, que estava em viagem à Índia quando estourou o escândalo, já está de volta a São Paulo e nesta segunda despachava no instituto que leva seu nome na zona sul da capital paulista. Segundo sua assessoria, ele não iria se pronunciar sobre o caso. D. Marisa, esposa de Lula, não se dá com Rose e sequer ia ao escritório da Presidência na Avenida Paulista quando o marido despachava lá, para não encontrá-la. Em muitas ocasiões, Rose costumava acompanhar o então presidente em viagens oficiais. Mas havia sempre o cuidado de sua assessoria para que as duas não integrassem a mesma comitiva. (Estadão)(Coturno Noturno)

Polícia Federal chega a porta da corrupção na Presidência da República.


                   

        Dirceu Ayres

Alvo da PF em escritório da Presidência em SP é faz-tudo de Lula e pessoa de confiança de José Dirceu, a quem serviu por 12 anos ''Entre os locais visitados pela Polícia Federal na operação Porto Seguro está o escritório da Presidência da República em São Paulo, que fica no 17.ª andar do prédio do Banco do Brasil, na avenida Paulista. O alvo da apuração é Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete do escritório. A PF a acusa de corrupção ativa. E quem é Rosemary? Eis o busílis. Trata-se de pessoa da mais absoluta e estrita confiança de… Luiz Inácio Lula da Silva. Poucos se lembram, mas a mulher integrou as comitivas do Apedeuta mundo afora e tinha, em seu governo, um razoável controle sobre nomeações para o segundo e terceiro escalões — incluindo as agências reguladoras. Uma delas, a de Águas, está sendo investigada agora. E como é que Rose chegou a Lula? Tchan,tchan, tchan… Por intermédio de José Dirceu, de quem foi assessora por longos 12 anos. Rose conseguiu emplacar o próprio marido, José Cláudio de Noronha, na assessoria especial da Infraero, em São Paulo. Quando estourou o escândalo dos cartões corporativos, descobriu-se que Rosemary era uma das funcionárias com direito a “gastos secretos”, como se, sei lá, operasse com questões que dissessem respeito à segurança nacional… Chegou ao topo pelas mãos de Dirceu e lá foi mantida na cota pessoal de Lula. *Por Reinaldo Azevedo BLOG DO MARIO FORTES