sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ex-assessora de Lula indiciada pela PF teve passaporte especial


       
     Dirceu Ayres

A Presidência da República concedeu um passaporte que prevê tratamento especial a Rosemary Nóvoa de Noronha em viagens internacionais para acompanhar Luiz Inácio Lula da Silva, então titular do Palácio do Planalto. Entre 2007 e 2010, ela viajou com o então presidente para 23 países, em virtude de pelo menos 30 eventos --de posses de presidentes a encontros de chefes de Estado. Rose, como é conhecida, ex-chefe do escritório regional da Presidência em São Paulo, foi indiciada na semana passada na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. Ela é acusada de fazer parte de uma organização infiltrada no governo para obtenção de pareceres técnicos fraudulentos. No sábado, Rose foi exonerada do cargo de confiança que ocupava. Em janeiro de 2007, a pedido da Presidência, o Ministério das Relações Exteriores concedeu a ela um passaporte diplomático, conhecido como "superpassaporte". Caracterizado pela capa vermelha, ele é destinado a poucas autoridades. O documento, emitido sem custo para o titular, permite acesso a fila de entrada separada nos aeroportos e torna dispensável o visto nos países que o exigem. O tratamento tende a ser menos rígido  Rosemary de Noronha em festa do programa "Superpop", da RedeTV!, em 2010 INTERESSE DO PAÍS O passaporte de Rose esteve válido até 31 de dezembro de 2010, véspera da posse da presidente Dilma Rousseff. Em 2011, o documento não foi renovado. Não há registro de viagens internacionais de Rose a serviço do governo desde então. O documento especial de Rose foi concedido sob a justificativa de ser do "interesse do país", um caso excepcional, já que o cargo que ela ocupava não consta da lista de autoridades do decreto que regulamentava a concessão à época. O decreto 5.978/2006, assinado pelo ex-presidente Lula, dava os "superpassaportes" para presidentes, vices, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes. Entre os países visitados por Rose estão Alemanha, Portugal (duas vezes), México, Cuba (duas vezes), El Salvador (três vezes), Rússia, Coreia do Sul, França, Inglaterra, África do Sul, Guatemala, Costa Rica, Paraguai, Venezuela, Chile, Argentina (duas vezes), Gana, Peru, Espanha, Ucrânia, Bolívia, Bélgica e Uruguai. Em dezembro de 2007, ela foi com Lula à posse da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Também participou da posse do presidente de El Salvador, Mauricio Funes, em junho de 2009. No mesmo ano, acompanhou Lula na 2ª Cúpula dos países do G20, em Londres. Em 2008, novamente foi a uma cúpula do G20, em Seul, na Coreia do Sul. HISTÓRICO Em janeiro de 2010, a Folha revelou que filhos e netos de Lula haviam recebido, a pedido do ex-presidente, passaportes diplomáticos, também "por interesse do país". As reportagens geraram uma ação do Ministério Público Federal para cassar os documentos. Quatro filhos os devolveram e outro o teve cancelado pela Justiça. O Itamaraty resolveu alterar as regras de emissão 19 dias após a primeira reportagem: agora, só com "solicitação formal fundamentada" e com a divulgação no "Diário Oficial da União". Entre 2006 a 2010, durante o segundo mandato de Lula, o Ministério das Relações Exteriores concedeu 328 passaportes diplomáticos por "interesse do país". MATHEUS LEITÃO RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA  

Grupo ajudou ex-senador a liberar projeto de R$ 2 bilhões


             

     Dirceu Ayres

No cargo de advogado-geral-adjunto da União, José Weber Holanda ajudou o ex-senador Gilberto Miranda na aprovação do projeto de um complexo portuário de R$ 2 bilhões na ilha de Bagres, uma área de proteção permanente ao lado do porto de Santos. A obra, que ocuparia 1,2 milhão de m² --área similar a do parque Ibirapuera--, dependia de autorização do Ibama, da Secretaria de Portos e da Secretaria de Patrimônio da União. Todos aprovaram. Pivô de escândalo suspeitava que estava grampeado Rosemary usou e-mail oficial para pedir dinheiro a grupo investigado Weber atuava com Paulo Rodrigues Vieira, preso na última sexta pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal sob acusação de comandar um grupo que fazia tráfico de influência em órgãos federais. O empreendimento na ilha de Bagres, cuja construção começaria em 2013, é o maior negócio flagrado na operação. Weber era o braço direito do ministro Luís Inácio Adams na AGU (Advocacia Geral da União), órgão que defende os interesses do governo. Indiciado pela PF, ele foi afastado do cargo. A procuradora que atua no processo, Suzana Fairbanks, escreveu que uma das conversas telefônicas entre Vieira e Weber, em 30 de abril deste ano, sugere o pagamento de propina a Weber. Vieira diz: "Eu trouxe aquele volume resumido. Tem o volume resumido que eu mandei comprar pra você e preciso te entregar". Para a procuradora, "Paulo [Vieira] provavelmente estava pagando Weber por seu auxílio, enquanto adjunto da AGU, no parecer que fundamentaria a licença de construção e exploração, a titulo privativo, de terminal no porto de Santos". De acordo com a PF, "livros", "exemplares" e "volume" são expressões cifradas para designar dinheiro. O projeto foi aprovado pelo Ibama em um ano, tempo considerado inusual, segundo especialistas. Licenciamentos desse tipo costumam demorar de dois a três anos. A procuradoria do Ibama é vinculada à AGU. Em outro telefonema, Vieira diz que foi ele quem escreveu parecer sobre o projeto: "Foi até eu que deu aquela redação, daquele jeito ali". A PF diz no inquérito ter indícios de que os pareceres oficiais chegavam prontos para os órgãos do governo. Um dos indícios disso aparece numa conversa de 7 de maio entre Gilberto Miranda e Vieira. Miranda pergunta se Glauco [Moreira, procurador-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários] atenderia pedido do grupo. "Ele dá sequência?", quer saber Miranda. Vieira responde: "Dá! Principalmente se levar pronto. Principalmente se levar mel na chupeta". Uma assessora da Secretaria do Patrimônio da União, Evangelina Pinho, chegou a viajar num jato de Miranda para tratar do projeto na ilha. As gravações mostram que Miranda festeja quando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assina um decreto em que reconhece a "relevância econômica e social da obra". A empresa do projeto, a SPE (São Paulo Empreendimentos Portuários), foi criada em 2009. O principal acionista chama-se Baron CV, uma empresa registrada na Holanda com capital de R$ 25 milhões. A PF suspeita que Miranda, ex-senador pelo PMDB-AM, ligado ao senador José Sarney (PMDB-AP), seja um dos sócios. MARIO CESAR CARVALHO  JOSÉ ERNESTO CREDENDIO DE SÃO PAULO

O DONO DO ESCÂNDALO


         
   Dirceu Ayres

Recém-desembarcado de um vôo decerto turbulento para ele, depois de uma viagem à África e à Índia, o ex-presidente Lula teria dito a pessoas de sua confiança que se sentia "apunhalado pelas costas" por outra pessoa de sua confiança, a então chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose. Secretária do companheiro José Dirceu durante 12 anos, da década de 1990 até a ascensão do PT ao Planalto, Lula a empregou na representação do governo federal na capital paulista. Dois anos depois, em 2005, entregou-lhe a chefia da repartição. Na sexta-feira passada, ela e José Weber Holanda, o sub do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), no curso da Operação Porto Seguro, pela participação em um esquema de venda de facilidades instalado em sete órgãos federais. O indiciamento alcançou 11 outros ocupantes de cargos públicos, além do notório ex-senador Gilberto Miranda. Cinco pessoas foram presas, entre as quais três irmãos, o empresário Marcelo Rodrigues Vieira, um diretor da agência reguladora da aviação civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, e outro da agência de águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira - ambos patrocinados pela amiga de Lula. A PF devassou o apartamento de Rose e o gabinete de Holanda. No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff afastou de suas funções os diretores das agências (tendo mandato aprovado pelo Senado, eles não podem ser demitidos sumariamente) e mandou abrir processo disciplinar contra eles. O caso da nomeação de Paulo Rodrigues, tido como chefe da gangue e também chegado a Lula e a Dirceu, é um capítulo de livro de texto sobre a esbórnia no Estado sob o governo petista e a serventia de seus aliados nos altos círculos do poder nacional. Submetida ao Senado, como requerido, a indicação começou mal e seguiu pior. A primeira votação terminou empatada. Na segunda, o nome foi rejeitado por um voto de diferença. Se os mandachuvas da República se pautassem pela decência, a história terminaria por aí. Não terminou porque, contrariando até mesmo um parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o seu presidente José Sarney ordenou uma terceira votação da qual o afilhado de Rose saiu vencedor por confortável maioria. A essa altura, 2010, estava para mudar a sorte da madrinha - cuja influência derivava diretamente de sua intimidade com Lula, a quem, aliás, acompanhava nas viagens ao exterior, não se sabe bem para fazer o que.Eleita Dilma, que só a manteria no posto em São Paulo para não criar caso com o padrinho, Rose tentou em vão conseguir uma boquinha em Brasília. O imponderável fez o resto. Em um dia de março do ano passado, um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) procurou a Polícia Federal para se confessar. Contou que aceitara uma propina de R$ 300 mil, dos quais já havia recebido um adiantamento de R$ 100 mil, para produzir um parecer técnico sob medida para uma empresa que atua no Porto de Santos. Além disso, Paulo Rodrigues Vieira falsificou um documentacadêmico para beneficiar o funcionário. Mas este se arrependeu, devolveu o dinheiro e revelou aos federais o que sabia. A PF abriu inquérito, obteve autorização judicial para grampear telefonemas e interceptar e-mails. Do material, emergiu uma Rose que lembra a personagem do samba de Chico Buarque que pedia apenas "uma coisa à toa" - no caso, um cruzeiro de Santos a Ilha Grande animado por uma dupla sertaneja, um serviço de marcenaria, uma pequena operação…  Claro que ela também empregou uma filha na Anac e o marido na Infraero. Tinha fama de mandona e jeito de alpinista social. Mas o dono do escândalo é quem deu a Rose o aparentemente inexplicável poder de que desfrutava a ponto de o Senado de Sarney inovar em matéria de homologação de um futuro diretor de agência reguladora. Ao se declarar "apunhalado pelas costas", Lula faz como fez quando o mensalão veio à tona, e ele, fingindo ignorar a lambança, se disse "traído". Resta saber se, desta vez, tornará a repetir mais adiante que tudo não passou de uma "farsa" - quem sabe, uma conspiração da Polícia Federal com a mídia conservadora, a que a sua sucessora no Planalto afinal sucumbiu. (Editorial do Jornal O Estado de São Paulo- BLOG DO MARIO FORTES

ROSEMARY, O FALSO DIPLOMA E A SORDIDEZ DA MAIORIA DA GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA.




     Dirceu Ayres

As trocas de favores entre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República, Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose, e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, foram muito além das indicações de cargos. Ela costumava usar os serviços de seus afilhados políticos para resolver problemas pessoais, como o divórcio e a pensão do atual marido e o diploma de curso superior para o ex-marido, José Cláudio Noronha, de quem ela ainda herda o sobrenome. Segundo trechos obtidos por VEJA da investigação que deflagrou a Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, Rose e Vieira trocaram dezenas de e-mails em 2009 sobre o tema identificado como "diploma para o JCN" – sigla que ela usava para se referir ao ex nas mensagens. A ex-chefe de gabinete queria indicar o pai de suas duas filhas a uma vaga na Aliança do Brasil Seguros – a seguradora do Banco do Brasil, posteriormente rebatizada como BB Seguros.  Noronha, que trabalha como assessor especial na Superintendência da Infraero em São Paulo, não cursou faculdade e, por proibição regimental, não poderia assumir cargo na empresa. Ciente do obstáculo, Rose não se intimidou. Procurou Vieira para conseguir um certificado falso que permitisse ao marido abocanhar a vaga de suplente no conselho de administração da Aliança, o que já lhe garantiria uma polpuda remuneração. "Graças a Deus saiu o que eu esperava. Preciso do diploma urgente. Para adiantar, tenho que colocar no currículo a formação. Qual é o nome?”, questionou a ex-chefe de gabinete do governo petista em e-mail enviado a Paulo em 4 de maio de 2009. Segundo o inquérito, o que Rose tanto esperava era a vaga para seu ex-marido. Ela, aparentemente, demonstrava total desconhecimento do título que Claudio receberia – afinal o que lhe interessava era apenas o papel que lhe permitiria dar prosseguimento à negociação para sacramentar a indicação. No passo seguinte, coube ao ex-diretor da ANA não apenas forjar o diploma como também obter o reconhecimento oficial do Ministério da Educação (MEC). Leia TUDO AQUI e veja os documentos: MEU COMENTÁRIO: Notem que em diversas matérias que a grande imprensa publica sobre mais esse escândalo do governo do PT relativo à Operação Porto Seguro da Polícia Federal, refere-se a "uma quadrilha infiltrada no governo".  Neste caso, eu retruco indagando: Como infiltrada?, haja vista que os envolvidos fazem parte do governo e órgãos estatais. Esta é uma forma solerte e mentirosa de desvincular essa roubalheira e tráfico de influência do governo da Dilma, ou seja, do governo do PT. Não é infiltração nenhuma. Está dentro do próprio poder em mãos do PT, leia-se de Lula e seus sequazes que aparelharam todas as instâncias da administração pública. Resta apenas a cereja do bolo, que é o Poder Judiciário, ou seja, o STF! Dado ao fato de que a Oposição está de férias ou de licença prêmio, não será de estranhar que Lula e seus sequazes atinjam esse objetivo de domínio total do Estado, reproduzindo o ambiente institucional hoje existente em republiquetas como a Venezuela chavista, o Equador, a Bolívia, a Argentina kircherista e o Uruguai sob o comando o tumparo da maconha. A grande imprensa brasileira atingiu um nível de sordidez inimaginável. NÃO HÁ NENHUMA INFILTRAÇÃO! A CORRUPÇÃO ESTÁ ENTRANHADA NO CORAÇÃO DO PODER! ESTA É A VERDADE QUE TEM DE SER DITA.



Operação Porto Seguro mostra a proximidade de Lula e Rosemary.


                    


     Dirceu Ayres

Polícia Federal teria gravado também 122 telefonemas entre a ex-chefe de gabinete e Lula, de março a outubro de 2011 – uma média de cinco por dia. Segundo PF, Rose e Lula se falavam ao telefone cerca de cinco vezes ao dia A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo indiciada por corrupção na Operação Porto Seguro, Rosemary Nóvoa de Noronha, afirmou, em e-mail interceptado pela Polícia Federal em março deste ano, que conversava "todos os dias" com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A mensagem foi enviada por Rose a Paulo Vieira, diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), apontado por investigadores como chefe de uma quadrilha que comprava pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas. Paulo foi afastado da função. "Mandei uma notícia de ultima hora sobre a alta do PR (presidente da República) e vc nao falou nada... Tenho falado com ele todos os dias, agora ele já está voltando a política e logo vou resolver se fico no Gabinete" (sic), escreveu Rose a Paulo Vieira. A sigla PR é usada no Palácio do Planalto para identificar presidentes. O e-mail foi enviado em 29 de março, um dia depois que a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês confirmou a remissão total de um tumor na laringe do ex-presidente. Na ocasião, Lula divulgou um vídeo em que dizia "voltar à vida política". Telefonemas – A operação da Polícia Federal também teria gravado 122 telefonemas entre o ex-presidente e Rose entre março de 2011 e outubro deste ano, segundo reportagem publicada pelo jornal Metro. A média seria de cinco ligações por dia. A oposição cobrou explicações de Lula sobre a nomeação de Rose, e sobre os contatos entre ela e o ex-presidente. "Qual o motivo desses contatos, uma vez que ele não estava mais na Presidência?", indagou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). A assessoria do Instituto Lula, que representa o ex-presidente, não se manifestou sobre o caso. Os partidos também querem ouvir explicações dos diretores de agências nomeados por Rose. Os parlamentares ainda pedirão esclarecimentos ao advogado-geral da União, Luís Adams, sobre o envolvimento de seu subordinado José Weber Holanda, advogado-geral adjunto, no esquema. *Veja.com e Estadão BLOG DO MARIO FORTES

Gabinete do Lula em São Paulo achacava autoridades.


         

    Dirceu Ayres

Interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal em duas operações mostram que a ex-chefe de gabinete da Presidência Rosemary Nóvoa de Noronha fez gestões para ajudar o ex-presidente do PT José Genoino e o médico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma A Operação Overbox, de 2004, tentava desarticular um grupo que facilitava a entrada de produtos contrabandeados no aeroporto de Guarulhos (SP). Rose foi flagrada em duas conversas com o delegado Wagner Castilho, um dos responsáveis pela segurança do aeroporto. Em uma, de 5 de outubro, os investigadores anotaram no relatório uma conversa de ambos em que ela tentava resolver o trâmite de um porte de arma para o então segurança de Genoino, que à época presidia o partido. "Rose fala que está precisando de duas coisas. Uma é o porte de arma para o motorista do deputado, presidente do Partido dos Trabalhadores". Segundo a PF, Castilho explicou o procedimento e disse que "leva em mãos e se tiver algum óbice resolve". Ela disse que ficaria "no aguardo dessa coisa do Genoino". No outro diálogo, em14 de setembro, Rose briga com Castilho. O motivo: ela tentara falar com ele mais cedo porque a Receita Federal havia multado a mãe de Kalil em cerca de R$ 4 mil quando ela chegava ao aeroporto vindo de Paris, na França. A PF escreveu, na operação Overbox: "Castilho liga para Rose e ela fala que está brava com Castilho, pois precisou de sua ajuda hoje pela manhã. Fala que a mãe do Dr. Calil (sic), médico do presidente, estava voltando de Paris com a filha e amigos e comprou umas roupas. Aí a Receita Federal pegou, abriu as malas, e tiveram que pagar quase R$ 4 mil. Castilho diz que poderia ter ligado; Rose fala que ligou". Nos autos da Operação Porto Seguro, deflagrada sexta-feira, 23, constam ainda dois e-mails em que Rose cobra do diretor afastado da Agência Nacional de Águas, Paulo Vieira, um favor para Cláudia Cozer, mulher de Kalil e médica pessoal de Rose. Ele deveria acessar Esmeraldo Malheiro dos Santos, consultor jurídico do Ministério da Educação que, segundo a PF, ajudou a quadrilha a obter pareceres favoráveis a faculdades. No assunto do e-mail, constava o dizer: "Faculdade-ES: Dra. Cláudia". O favor a ser feito não fica claro nos documentos. O ex-presidente do PT José Genoino afirmou apenas que "o presidente do PT tinha direito a segurança, até porque houve uma tentativa de assalto ao carro da presidência do PT". Ele pediu que a reportagem contatasse seu advogado. Luis Fernando Pacheco negou que Genoino tenha pedido qualquer favor a Rose e afirmou que seu cliente "não tem a menor ideia" de porque Rose fazia gestões nesse caso. Ele disse ainda que Genoino e ela têm uma relação "absolutamente protocolar" e "sem nenhuma proximidade". O médico Roberto Kalil afirmou não se lembrar se ligara "para Rose ou para alguém", e sustentou que tentou ajudar a família porque seu padrasto estava passando mal. Segundo ele, o homem estava recém-operado do coração e a Receita decidiu aplicar-lhes uma multa às 7h, mas o banco só abria às 10h. "Na época, posso ter tentado ligar, tipo "pelo amor de Deus o homem está passando mal". Não era pra liberar de alfândega, nada. Eu nunca pediria isso. Tem que pagar paga e vai embora. "A assessoria da médica Cláudia Cozer afirmou que não se manifestaria porque não teve acesso aos autos. Rosemary e Castilho não foram encontrados. (Estadão)

O GOLPE OU A FUGA


                       
       Dirceu Ayres

O cheiro do tudo ou nada está no ar. “É a APOTEOSE da CORRUPÇÃO liderada por LULLA PAPUDÃO e seus asseclas do PT, que o digam as aberrantes e estarrecedoras 122 gravações feitas pela PF das ligações intimas entre LULLA PAPUDÃO e sua companheira intima Madame Rose... A GRAVIDADE É ENORME! ESTÁ AGORA COMPROVADO E MATERIALIZADO EM PROVAS CONTUDENTES E ESCRACHADAS QUE O BRASIL NÃO É UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. O BRASIL É UMA ANARQUIA DE PROPORÇÕES CATASTROFICAS!”. Blog Alarico Trombeta Se a Policia Federal não voltar atrás, “por ordens superiores”, da sua responsabilidade de cumprir rigorosamente com suas obrigações nas investigações dos recentes escândalos, entre eles o “caso Rosemary”, já chamado na mídia de “o caso Rose a mulher de Lula”, a turma do Mensalão, seus principais cúmplices, e seu verdadeiro chefe terão apenas duas alternativas: ou fogem do país ou promovem o já prometido golpe final – “a primavera do PT” com o auxílio de centenas de militantes, de forças policiais leais, e de comandantes militares corrompidos ou subornados pelo PT –, formalizando a Fraude da Abertura Democrática ao colocar suas forças de intervenção fascista nas ruas para promover a derrocada final de nossa apodrecida República. Nesse momento o STF – Ministro Joaquim Barbosa – deve ficar de absoluta prontidão porque já toma corpo um sórdido movimento contra o próprio STF, contra o Ministério Público, em especial contra o Procurador Geral da República, responsável junto ao STF pelo processo do Mensalão e outros, que estão no “forno”. Este movimento fascista já demonstra contar com a cumplicidade do Parlamento, comprovada base de negociações criminosas para a degeneração moral das relações público-privadas durante os desgovernos civis. Que fiquem também em estado de alerta amarelo as Forças Armadas, leais ao país, sistematicamente atacadas e humilhadas pelo PT. Às Forças Armadas caberá a responsabilidade de não permitir que esse partido fascista tenha o espaço suficiente para liderar um golpe – já em andamento – em virtude da descoberta e condenação por corrupção, entre muitos outros crimes, por enquanto, de parte da cúpula do PT, meliantes que ainda continuam soltos, mas que deveriam ser imediatamente presos pelas evidências de estarem organizando um levante fascista no momento que o verdadeiro chefe das gangs da corrupção e do suborno no país está muito próximo de ser efetivamente e legalmente desmascarado pela Justiça. Quanto a presidenta Dilma o fato é que se não repudiar veementemente as manobras articuladas pelos canalhas da corrupção e do suborno no submundo do poder para desestruturar as instituições, poderá ser envolvida por omissão criminosa – conhecimento dos fatos – no escândalo do Mensalão e nos outros que estão sendo investigados, colocando seu governo à beira de um incontrolável impeachment moral, que poderá anteceder o repúdio da sociedade pela continuidade de sua gestão do país. Não existe outra saída para o governo da presidenta Dilma: ou exonera a banda podre do PT da convivência com o governo Federal, principalmente, ou irá sucumbir moralmente junto com seu padrinho, cada vez mais próximo de ser desmascarado pela ação da PF, assim como pela delação de condenados ou investigados. A presidente Dilma precisa se afastar urgentemente da banda podre da política prostituída e de seus cúmplices se quiser ter alguma chance de sobrevivência política, sendo o seu padrinho o instrumento de sua criação e de sua própria destruição. De forma incontrolável, depois de mais de doze anos de impunidade, o dia do desmascaramento do Retirante Pinóquio está chegando, trazendo ao amplo conhecimento da sociedade o seu verdadeiro caráter mentiroso, leviano, hipócrita, corrupto, subornador, e sórdido, um inimigo declarado do nosso país. Geraldo Almendra  e LILI CARABINA