quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Ex-ministros e até presidente da CBF recebem pensão vitalícia da Assembleia


           
    Dirceu Ayres

No total, 266 ex-parlamentares ou dependentes que recebem até R$ 18,7 mil por mês do legislativo paulista Dois ex-ministros, um ex-governador, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma viúva de governador, a madrasta de um senador e até o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão entre os 266 ex-deputados ou dependentes que recebem pensão vitalícia relativa à extinta carteira previdenciária dos deputados paulistas. Instituída em 1976, a carteira foi encerrada em 1991, mas aqueles que contribuíam com ela tiveram seus direitos preservados. O governo do Estado, que atualmente é quem banca as pensões, gasta anualmente cerca de R$ 33 milhões com os 148 dependentes e 118 ex-deputados que recebem o benefício - são 125 na lista, mas sete cumprem mandato e atualmente não ganham. A lista dos beneficiários foi repassada ao Estado pela Secretaria da Fazenda após pedido com base na Lei de Acesso à Informação. Até a vigência da lei, a secretaria informava o número de pensionistas e o valor total gasto, mas preservava o sigilo da identificação deles. Os vencimentos variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 no caso de ex-deputados, e de R$ 7.515 a R$ 18.725 no caso de dependentes. Como o teto do funcionalismo subirá em janeiro porque o salário do governador Geraldo Alckmin será reajustado, o teto das pensões chegará ao dos salários dos deputados - R$ 20.042. Os dois ex-ministros que recebem pensão da Assembleia são Wagner Rossi, que chefiou a Agricultura no governo Dilma Rousseff, e Almir Pazzianotto, responsável pelo Trabalho no governo José Sarney. Ambos cumpriram dois mandatos na Assembleia e recebe, mensalmente, R$ 10.021, metade do salário de um deputado estadual. A lei que instituiu a carteira previa que com oito anos de contribuição o parlamentar poderia requerer metade da pensão, e daí proporcionalmente até 20 anos de contribuição, quando poderia receber o valor total. Compulsória Rossi não respondeu os contatos da reportagem. Pazzianotto, que acumula a pensão da assembleia com a do Tribunal Superior do Trabalho, afirmou que, quando entrou no Legislativo, a contribuição com a carteira era compulsória. "E não me pareceu justo deixar de receber depois de ter contribuído. Se eu morresse, minha família não receberia nada." Ele disse também que contribuiu por mais de 20 anos com a Previdência Social e não recebe nada porque se aposentou no serviço público. Outro que recebe por ter cumprido dois mandatos é o ex-governador e vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, que ganha R$ 12.025 mensais. Ele foi deputado entre 1971 e 1979. Goldman não quis comentar sobre a moralidade do benefício. "Nem discuto essa questão". O conselheiro do TCE Robson Marinho, que recebe cerca de R$ 20 mil líquidos no tribunal, também recebe R$ 10.021 mensais de pensão (leia abaixo). O presidente da CBF, José Maria Marin, que ganha salário de R$ 160 mil na confederação e R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa, ganha R$ 16.033 de pensão por dois mandatos cumpridos na Casa. A assessoria de Marin informou que ele está em viagem e não poderia comentar. A madrasta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Roseli Fátima Gonzales, recebe R$ 7.515 todo mês por ter se casado com o pai do senador, também chamado Aloysio Nunes Ferreira, que foi deputado estadual durante dois mandatos na Assembleia. Detalhe: ele trabalhou no Legislativo paulista de 1954 a 1962, antes, portanto, da criação da carteira, que só seria instituída mais de uma década depois, em 1976. A reportagem não conseguiu localizar Roseli Fátima. Candidato à Presidência da República pelo PSOL em 2010, Plínio de Arruda Sampaio também figura entre os pensionistas, embora nunca em seus 82 anos de vida tenha sido deputado estadual. Plínio foi deputado federal e foi incluído na carteira porque esta compreendia todos os parlamentares de São Paulo, estaduais e federais. Ele recebe R$ 10.021 mensais. O ex-candidato diz que chegou a abrir mão da pensão, mas sustenta que o governo do Estado lhe afirmou que não podia por se tratar de uma "verba familiar" e, portanto, compulsória. Ele diz que durante algum tempo não mexeu no dinheiro depositado, até que um filho o convenceu a receber a pensão e sugeriu que ela custeasse sua militância política. Plínio afirma que a verba hoje ajuda a pagar um jornal de esquerda que edita. "Esse dinheiro vai inteirinho para custear o Correio da Cidadania. Ele não entra na minha fazenda pessoal." Também é pensionista Florinda Gomes Covas, a dona Lila, viúva do ex-governador Mário Covas. Covas, assim como Plínio, nunca cumpriram mandato na Assembleia Legislativa, mas foi deputado federal durante três legislaturas. Ela não foi localizada para comentar o assunto. Aqui vemos como ser rico com dinheiro do povo. Às vezes me pergunto se poderíamos fazer alguma coisa para modificar essa miserável situação, tempo perdido, nada me ocorre. Hoje quando lia esses escritos do Jornal O Estado de São Paulo, entendi que vamos sempre trabalhar para sustentar quem está na política ou é apoiado por ela. Vamos nos contentar com o salário mínimo e esquecer quem está ganhando tanto sem nada fazer ou nunca ter trabalhado.

BRASIL DE MISÉRIAS E MISERÁVEIS


          
     Dirceu Ayres

Época de festas e festejos, enquanto vemos na T.V. distraidamente algumas reportagens que nos entristecem. Ver crianças pedindo esmolas nas ruas além de morarem em barracos de papelão e madeira, passa fome nas ruas e em casa, outras não têm casa e vivem nas ruas enfrentando as amarguras de viver sozinho e em total miséria. Isso nos lembra imediatamente dessas pessoas abnegadas que arrecadam tudo que podem para minorar o sofrimento das pessoas que nada tem principalmente crianças. Digo crianças porque os adultos talvez por falta de coisa melhor para fazer cuidem de votar em quem é desonesto mensaleiro gente que o único cuidado que tem é tentar agradar políticos corruptos, pessoas desonestas que são incapazes de ajudar seus semelhantes e são eles mesmos os pobres que votam nessa gentalha que rouba para si mesmo e os seus e o eleitor continua vivendo abaixo da linha da pobreza, mas vota nos mesmos canalhas. Embora se saiba que existem pessoas que lutam contra este estado de coisa, veja-se: os exemplos de apresentador Luciano Hulk, apresentador da rede Globo, Celso zucatelli, Eduardo Guedes e Crhis Flores, (rede Record) além é claro do GUGU LIBERATO e outros que não tendo canal de TV junta com amigos para conseguir os pequenos presentes junto com roupas e alimentos que leva a uma comunidade ou apenas a uma família carente. Mas às vezes penso que o besouro da ambição picou o político que foi levado a ser desonesto e viver de se apropriar de tudo que não lhe pertence. Se um desgraçado desse se desse ao trabalho de observar como procedem as pessoas aqui já citadas iria entender como as pessoas carentes são agradecidas e ficam felizes com um pouco do que recebem. Mas, não acontecem assim, eles só pensam em roubar, apossar se dos milhões do erário público, levem suas mulheres ou amantes para passear no exterior usando dinheiro recebido indevidamente e os fins que usam podem dizer que o dinheiro serve para os meios mais esdrúxulos, pois usavam dinheiro da nação até para próstibulos. O assombro acaba de ser reprisado pela demarcação da fronteira onde termina a pobreza extrema e começa a pobreza sem radicalismo. Nesta semana, Dilma Rousseff revogou de vez a promessa da candidata e decidiu que o universo da miséria está reservado não a quem ganha menos que um quarto do salário mínimo (R$ 136,25, neste outono), mas aos que seguem respirando com menos de R$ 70 por mês. Deixaram de ser oficialmente miseráveis, portanto, 3 milhões de brasileiros. A partir de agora, alguém que sobrevive com R$ 71 pode permitir-se um olhar superior ao topar com o vizinho estacionado um real abaixo. Em compensação, o miserável de carteirinha será socorrido pelo Programa Nacional de Erradicação da Pobreza Extrema e terá mais chances de chegar vivo ao fim do mês. O brasileiro dos R$ 71 não demorará a descobrir que sairá ganhando se doar ao PT R$ 1 por mês e reivindicar uma vaga no programa. No Brasil de Lula, ser promovido à pobre é pior que continuar miserável.

Rose do Lula é a mulher do ano.


       
     Dirceu Ayres

"Nesses tempos de devoção às minorias, não é justo deixar de destacar a contribuição de Rosemary Noronha para a causa feminina. O Brasil progressista explode de orgulho por ser governado por uma mulher — que, aliás, deu a Rosemary sua chance de brilhar — e não pode agora se esquecer de reverenciar mais uma expoente do gênero. Assim como Dilma, Rose chegou lá. O fato de estar enrolada com a polícia é um detalhe. Rose e Dilma escreveram seus nomes na história do Brasil por serem, ambas, utensílios de Lula. A finalidade de cada uma para o ex-presidente não vem ao caso. O que importa é que ambas funcionaram muito bem. Como se nota pelo ufanismo nacional em torno de Dilma, não se espera mais da mulher moderna opinião própria, autonomia e iniciativa. Basta botar um tailleur vermelho, um colar de pérolas e decorar suas falas. E muito importante: falar o mínimo, para errar pouco. Até outro dia isso era piada entre Miguel Falabella e Marisa Orth (“cala a boca, Magda!”). Hoje é sinal de poder. O grande símbolo feminino brasileiro da atualidade, que desperta a admiração de Jane Fonda — que tempos! — não tinha feito nada de extraordinário na vida até ser levada pela mão do padrinho ao topo. O feminismo realmente mudou muito. Lá chegando, seu maior mérito foi usar vestido e não ser o Lula (para os que não suportavam mais o ogro bravateiro), ou ser o Lula de vestido (para os que seguem venerando o filho do Brasil). Sem nenhum plano de governo, com um ministério fisiológico de cabo a rabo, sem um mísero ato de estadista em dois anos de mandato, Dilma se destaca por ser ou não ser Lula, dependendo do ponto de vista. É a apoteose da nulidade, que o Brasil progressista e feminista consagra com aprovação recorde. Diante desses novos valores, seria injusto não consagrar Rosemary também. A representante da Presidência da República em São Paulo fez exatamente o que Dilma fez em Brasília: cacifada por Lula, passou a reger o parasitismo do PT, cuidando da nomeação de companheiros e dando blindagem política às suas peripécias para sucção do Estado. No caso de Dilma, a grande orquestra fisiológica foi desmoronando ao vivo, com nada menos que sete ministros nomeados (e protegidos até o fim) por ela caindo de podres, graças à ação da imprensa. A mulher-modelo de Jane Fonda ainda havia parido uma Erenice, a quem preparava para ser a dama de ferro de seu governo (Jane não pode imaginar o que seria isso) — derrubada por fazer na Casa Civil algo muito parecido com as operações fantásticas de Rosemary. Até o uso da Anac como balcão de negócios se repetiu. Por que só Dilma é ícone feminino, se Rosemary mostrou ser um prodígio da mesma escola? Por algum mistério insondável, a Polícia Federal não fez escutas nos telefones de Rose, ou diz que não fez. As conversas da mulher que regia uma quadrilha grudada em Lula, se apresentando como sua namorada, e que tramou até sabotagem ao julgamento do mensalão — o mesmo que Lula tentara com Gilmar Mendes — não interessou aos investigadores. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que não havia motivos para grampear Rosemary — uma suspeita que está impedida pela Justiça de sair de sua cidade. Esses ministros farsescos do PT podiam ao menos ser mais criativos. Mas não precisa, porque o Brasil engole qualquer coisa. Marcos Valério disse que Lula teve despesas pagas pelo esquema do mensalão e autorizou operações bancárias do valerioduto. É comovente a desimportância atual dessas declarações. Lula é o líder de um projeto político montado para a permanência no poder a qualquer custo — e essa fraude está exaustivamente demonstrada pelo mensalão, por Dirceu, Erenice, Palocci, Pimentel, aloprados, Rosemary e praticamente todo o estado-maior petista, tanto de Lula quanto de Dilma, flagrados em tráfico de influência para se aferrar ao poder na marra. O que mais é preciso denunciar? O eleitor brasileiro está brincando com fogo. Enquanto o desemprego estiver baixo, vai continuar afiançando a fraude que finge não ver. O país vai sendo empurrado com a barriga pelos fisiológicos — e essa conta vai chegar. O governo desistiu de controlar a inflação, que vai se afastando da meta (apesar da mudança de cálculo que reduziu o índice). A gastança pública é disfarçada com truques contábeis para esconder o déficit. A arrecadação brutal banca a farra dos companheiros, sem sobra para investimentos decentes — e tome literatura de trem-bala e tarifas mentirosas de energia, que já multiplicam os apagões por manutenção precária. Como se viu na funesta CPI do Cachoeira, a mafiosa Delta comandava o planejamento da infraestrutura terrestre. Mas está tudo bem, e oito governadores podem ir de cara limpa prestigiar Lula e sua democracia de aluguel. “Se este é o país que queremos, Rosemary é a mulher do ano.” Artigo "Rosemary, a mulher do ano", de Guilherme Fiúza, publicado hoje, em O Globo.

Um leão por dia.

        

     Dirceu Ayres

É amigos, faz seis dias que não atualizo a bagaça. Mas final de ano é isso aí. Trabalho dobrado, reuniões com fornecedores, almoços, jantares, festas de despedidas e outras coisas e alguns kilos a mais na carcaça. O leão diário que tenho que matar, nesta época, fica um tanto imortal e a função de manda-lo para a casa do caraleo se torna mais longa. E para falar a verdade, o leão que eu gostaria mesmo de matar é o da Receita Federal. Temos um sistema de fiscalização tributária com níveis de Alemanha, e um serviço público a nível do Zimbabue. Mas a Copa tá batendo na porta e quem se importa em ser esfolado por impostos abusivos, não é? Só otário se preocupa com isso, malandro mesmo quer falar de bola. Ainda nem comprei o presente da "Dª Maria", talvez consiga hoje a tarde, e vamo que vamo. Deixar tudo para a última hora ainda faz parte do meu DNA, tento mudar essa estratégia, mas sempre alguma coisa acaba sobrando para a correria final. Nestes últimos dias após a postagem do Bike Santos AQUI, alguns leitores me acusaram de ter participação, ou interesse no sistema de Bikes da cidade...Quem dera...Falei bem e alguns estranharam, mas é porque a coisa realmente é genial, funciona legal, e só depende do comportamento dos "macaquitos" Tupiniquins para que continue funcionando satisfatoriamente. Já andei ouvindo que alguns "eleitores do PT" roubaram bancos das Bikes que estavam paradas nas estações durante a madrugada....Pobre Brasil...
Continuo na minha luta mantendo a empresa em funcionamento, apesar da carga tributária abusrda e de uma legislação tão infame que o simples ato de cancelar uma nota fiscal acaba virando assunto de segurança nacional. Além é claro, de teimosamente tentar entender como ainda existem pessoas tão burras e acomodadas que conseguem manter seus negócios abertos, phodendo a concorrência, perdendo dinheiro e tempo e acreditando que um dia se tornarão "empresários". Uma pena, pois se não mudarem de postura continuarão pequenos, tanto nos negócios, quanto na vida. Mas isso não é "pobrema" para ser discutido aqui no cafofo. Estes últimos seis dias quase nada mudou na política da Pocilga, A CPIZZA do Cachoeira deu em PIZZA como era de se esperar. O escândalo da Rosemary está esfriando, o Sebento já está colocando as manguinhas de fora e munido de toda sua mediocridade, saiu vomitando insanidades e desafios chamando à todos os que querem vê-lo na cadeia de vagabundos. "O CARA" dizer que para derrotá-lo é necessário que trabalhem mais do que ele foi de phoder. Para derrotá-lo basta a justiça funcionar e a oposição fazer muito barulho mostrando que tanto ele, quanto ela, são parte de uma quadrilha que estão no poder para roubar o quanto puderem Enquanto não mudarem de atitude, os PTralhas irão continuar tripudiando de tudo e de todos, sem medo algum da justiça e das urnas. Os 800 aeroportos da Dilmarionett já viraram 270 e até o final do DESgoverno da Dentuça, não sairão do papel mais do que meia dúzia. Assim como as seis mil creches ou os dois milhões de moradias dos PAC. Muita falação, muita roubalheira e muita política, administração do país é PIB em queda e inflação em alta. Sucatearam a PTroubrás e a empresa está passando por dificuldades sérias, mas o tesouro está recheado da nossa grana e salvar a PTroubras é tarefa fácil. A empresa não precisa dar lucro, é estatal e o governo cobre os rombos com a grana do povão festeiro e burro da pocilga.  O petróleo é nosso!!! Gritam os ufano-idiotas, e a empresa vai para o saco. Nesta semana a única notícia boa foi o fato que o Barbosão negou o pedido de prisão imediata dos lixos PTralhas já condenados no mensalão. Assim as Ratazanas Vermelhas que passaram os últimos meses politizando o julgamento e se fazendo de vítimas perderam o argumento, não prenderam os "mártires" da ladroagem e da bandidagem, e irão esperar os ritos legais para faze-lo. É certo que uma boa parcela da população queria ver essa cambada de algemas nos braços, mas o momento não era o ideal, e eles iriam ser tornar perseguidos políticos pela imprensa amestrada. E o que o país precisa não é de Mártires, e sim de justiça, séria e eficiente. Esperemos que o tempo legal corra e as prisões aconteçam no momento adequado. As condenações já saíram, as prisões se fazem necessárias, mas tudo ao seu tempo. E por falar em Rosemary. No PT, Rosemary era candidata ao cargo de presidente da pocilga. Mas um erro de digitação mudou o rumo da baderna. Em vez colocarem: ROSEMARY PARA PRESIDENTE. Colocaram: ROSEMARY PARA "O" PRESIDENTE. Deu no que deu...ela deu, e o Brasil se phodeu!!! É mais ou menos isso aí.... E bora trabalhar que o fim do mundo deu o cano, o Corinthians foi campeão, e nada mudou. E PHOD@-SE!!! (O Mascate)

REPORTAGEM-BOMBA DA REVISTA VEJA MOSTRA COMO DESMORONOU A FARSA PETISTA DA CPI DO CACHOEIRA


       

     Dirceu Ayres


SIMBIOSE - O vale-tudo dos petistas na comissão incluiu parcerias inimagináveis em outros tempos, mas compreensíveis nos dias de hoje - Foto da revista Veja  A reportagem-bomba da revista Veja desta semana mostra como desmoronou a farsa do PT com a CPI do Cachoeira, depois que os fatos ligavam um estarrecedor esquema de corrupção que teria o PT como epicentro e o governo de Lula com o início do esquema. Aqui um resumo da reportagem da revista que está nas bancas. Vale a pena conferir: A maneira como foi idealizada, a CPI do Cachoeira não poderia mesmo ter um epílogo menos indecente. Criada pelos radicais do PT para atacar desafetos do ex-presidente Lula na oposição e na imprensa e desqualificar o trabalho do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal, a comissão encerrou seus trabalhos na semana passada exatamente como começou: resumida a uma farsa cujas conclusões não chegaram a preencher duas páginas de papel. No início do ano, Lula mandou o PT criar a CPI com o pretexto de investigar as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e empresas públicas e privadas. As nobres intenções ocultavam uma ousada conspirata. Em vez de esquadrinharem os tentáculos da organização criminosa desbaratada pela Polícia Federal, os petistas usariam a comissão para tumultuar o julgamento dos mensaleiros. Durante oito meses, os tarefeiros do partido tentaram constranger ministros do Supremo, distribuíram ataques infundados ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e miraram jornalistas e órgãos de imprensa responsáveis pela revelação do maior escândalo de corrupção da história. O plano de ataque do PT, porém, começou a desmoronar já nas primeiras semanas de funcionamento da CPI, quando surgiram documentos que revelaram a ponta do que prometia ser um novo escândalo envolvendo política e corrupção. Descobriu-se que a construtora Delta operava um milionário caixa clandestino através de um rol de empresas-fantasma. Até então, a empreiteira chamava atenção apenas pelo meteórico sucesso na obtenção de contratos durante a gestão do ex-presidente Lula. De uma empresa de porte médio, em 2001, ela se transformou na maior e principal prestadora de serviços ao governo federal, chegando a faturar 1 bilhão de reais por ano. Algumas pistas para elucidar o mistério desse incrível sucesso começaram a surgir. A Delta, não por coincidência, mantinha um contrato de consultoria com o ex-ministro José Dirceu, condenado a dez anos de prisão por chefiar a quadrilha do mensalão. A Delta, não por coincidência, fez chegar à CPI informações de que aqueles repasses-fantasma tinham como destino funcionários públicos e campanhas políticas. Ou seja: parte do dinheiro que a empresa faturava do governo era revertido em milionários pagamentos de propina. A insistência em apurar os negócios da Delta fatalmente levaria o PT e o governo ao centro das investigações. Do site da revista Veja