sábado, 2 de março de 2013

MINHA VISÃO DA MEDICINA E DO ATENDIMENTO MÉDICO. HIPÓCRATES:



        Dirceu Ayres


Sabemos que para existir, para nascer, criar corpo e se solidificar uma escola superior, em um estado pequeno como é o estado de alagoas, no mínimo precisa de um grupo de homens abnegados e com muita força de vontade. Nisso os alagoanos tiveram muita sorte. “Compraram” a idéia do Dr. Abelardo Duarte de criar uma FACULDADE DE MEDICINA em Maceió nos idos de 1949. Foi designado para a Presidência da entidade o Dr. Ib Gato Falcão. Juntaram-se a ele, João Paulo de Miranda Neto, Sebastião Vaz Pereira da Hora, Deraldo Campos, João Lessa de Azevedo, Durval Cortez, Aristeu Lopes, Roland Simon, Reynaldo Gama, Pedro Reis, Adail F. Ribeiro e muitos outros. Esses homens de fibra juntaram documentos e atas da já existente SOCIEDADE CIVIL DE MEDICINA DE ALAGOAS, lutaram todo ano de 1950 pela sua organização junto ao ministério da educação, até que em janeiro de 1951 o governo federal autorizou o órgão competente {MEC}, a proceder a seu funcionamento. Após haver sido legalmente autorizado, foi realizado no colégio estadual de Alagoas o primeiro vestibular. Sob a fiscalização do Dr. João Vasconcelos e orientação da diretoria de ensino superior, tendo como presidente da Sociedade Civil mantenedora da Escola de medicina, o Doutor Ib Gato Falcão, de 1956 a 1960 a referida sociedade-escola superior, continuou formando anualmente turmas de médicos abnegados e estudiosos. Contando com a ajuda do Deputado Medeiros Neto, do General Senador Ismar de Góis Monteiro, contando ainda com o precioso auxilio do Médico da Faculdade de Medicina da Bahia, Dr. Manoel Novais também Deputado Federal e muito amigo do Presidente Eurico Gaspar Dutra que conseguiu a sansão da lei que doava a Sociedade Civil de Medicina de Alagoas, o velho Quartel do 20º B.C. na Praça Afrânio Jorge, hoje Praça da Faculdade. Contaram ainda os Ilustres e bem Intencionados Doutores com a elegante ajuda do Padre PINHO, que desistiu do velho quartel (que a ele havia sido prometido), onde pretendia instalar a cidade de menores, JUVENÒPOLIS, que muito depois foi instalada em outra localidade. (AV Ismar de Góis Monteiro). A 27 de outubro de 1953 por decreto da Presidência da República, obteve a FACULDADE o seu precioso reconhecimento Oficial. O diploma de Médico que viesse a conferir passou a ter valor em todo território nacional. Ainda em 1953, a Faculdade de Medicina iniciou a construção do Instituto Estácio de Lima para servir a cadeira de medicina Legal e ao Serviço Médico Legal. Daí sempre com o apoio da Santa Casa de Misericórdia de Maceió onde os alunos praticavam a arte de curar seguindo os ensinamentos de seus Professores que por sua vez seguiam a doutrina de Hipócrates e de Homens estudiosos como o Doutor Samuel Hahnemann. Assim, a 10 de Dezembro de 1956 formou-se a primeira turma de Médicos Alagoanos, tendo a Sociedade Civil Faculdade de Medicina continuado com sua luta e seus ensinamentos em 1961, diplomou-se a primeira turma de Médicos, já sob a égide da universidade Federal de Alagoas-UFAL. Aí começam a nascer e a serem construídas as salas de aula e começam a nascerem algumas especialidades Médicas, a construção do Campus Tamandaré, trouxe condições para desenvolver novas escolas e outras especialidades das ciências humanas e agora, com tantos especialistas... E especialidades, Pergunto-me; o que diria meu amigo, Adávio Camelo que foi um dos primeiros alunos a se formar na nova escola, e, o amigo Nheemias Rodrigues de Alencar? E Ary Alves de Oliveira, Edécio Albuquerque (professor de farmacologia), todos os que já foram chamados para morar no Oriente Eterno pelo G.A.D.U. - Não poderia deixar de lembrar e de prestar minha homenagem também a Milton Henio Gouveia, Médico (da turma de Nheemias que graças a Deus ainda está conosco) que ao examinar uma criança, além do diagnóstico, ensinava como cuidar, Alimentar, dar banho e até sobre suas tendências a certas doenças no futuro. Às vezes me pergunto, seria somente Médico ou um Paranormal Discreto entre pobres mortais? .Sei que é muito difícil citar nomes quando escrevemos sobre alguma coisa ou pessoa ou mesmo fatos passados. Vou correr sempre esse risco. Volto a lembrar de médicos cientistas que aprendemos a admirar e nunca esquecer, como: Ib Gato Falcão (Formado na Bahia) com suas mãos extremamente hábeis com o bisturi e para a sutura, muito hábil em operação, parto, anestesia e podemos dizer... Um pluriápto no que era concernente a medicina, Wandeck Veloso, Gerson Wanderley, João Maia Nobre, Carlos Alberto Rodrigues Paes, nosso (Carlos Paes), Ricardo Macedo Camelo, Walter de Moura Lima, João Pereira, Haroldo Ferreira, Rostan Silvestre, (aqui cabe uma observação. O Dr. Rostan, que além de Médico era Professor da Universidade e um Médico como eu nunca tinha visto, um profundo conhecedor dos humanos e de uma cultura sólida e profunda não somente científica mais também cultura geral). Arthur Gomes Neto; Alfredo Aurélio Marinho, Maria Mônica Farias, Francisco de Oliveira Silva, (Dr. Françoise) e na hemodinâmica uma demonstração de competência de: Cid Célio Cavalcante, Gilvan Dourado, Estela Regina de Farias, Amílson Pacheco Filho, dentre outros, sem deixar de lembrar-se dos que foram chamados para o Oriente Eterno... Dirceu Belo Falcão, José Costa Lima, incluindo os fundadores da universidade e tantos outros que não me ocorrem os nomes; más, que são de saudosa memória. E agora falar no hoje!... A medicina se transformou em uma ciência espantosa e de grande respeito. Transplantes de rins no interior do estado de alagoas, ou na equipe de transplantes de corações e colocação de safenas que são os alquimistas da Santa Casa de Misericórdia de Maceió onde além de vários transplantes de vários órgãos, temos J. Wanderley Neto, Cid Célio Cavalcante, Antonio de Biase, (Cirurgião e Clínico Cardiologista) com a assistência e ajuda indispensável de Médicos (cardiologistas) altamente capazes como Anabel Viviane L. Lima, Antonia Martins e tantos outros que além de praticarem medicina praticam Alquimia e chegam a colocar mais de um coração em um só paciente. A Doutora Michaelis Cavalcante Ayres, especialista em Pediatria-Neonatologia em luta sem trégua com recém-nascidos para lhes salvar a vida, levando esperança para os familiares e saúde ao recém-nascido. Sabedores que são dos ensinamentos da medicina e que a Medicina é a Área do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela é, num sentido amplo, a ciência da prática da prevenção e da cura das doenças humanas. É a área de atuação do profissional formado em uma faculdade de medicina. Cabe ao médico, auxiliado por outros profissionais da saúde (farmacêutico, profissionais de laboratório, enfermeiros, fisioterapeutas) diagnosticar doenças no paciente, bem como apresentar as soluções, assistindo-o, junto dos outros profissionais, ao longo do tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, Saúde não é apenas a ausência de doença. É muito mais do que isso, é o completo bem estar social e mental do indivíduo. Hipócrates que é considerado o pai da medicina, Viveu cerca de 460x360 anos antes de Cristo e deixou um legado ético e moral válido até hoje. Precursor do pensamento científico, procurava detalhes nas doenças de seus pacientes para chegar a um diagnóstico, não utilizando explicações sobrenaturais, apesar da limitação do conhecimento da época. Ainda antes da era cristã. Asclepíades de Bitínia tentou conciliar o atomisto de Leucipo e Demócrito com a prática médica. No primeiro século de era cristã, Cláudio Galeno, outro médico grego, deu contribuições substanciais para o desenvolvimento da medicina. Na Idade Média, os religiosos assumiram o controle da arte de curar através de medicamentos e deixaram para os barbeiros, que já lidavam com a navalha, a arte de drenar abcessos e retirar pequenas imperfeições da pila. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável. Em 1865, Louis Pasteur teorizou que as infecções eram causadas por seres vivos. Foi ele o inventor do processo de pasteurização, muito utilizado no leite. Lister, em 1865, aplicou pela primeira vez uma solução antisséptica em um paciente com fraturas complexas, com efeito profilático na infecção. Iniciou-se uma nova era. Em 1928 ALEXANDER FLEMING descobriu a penicilina ao observar que as colônias de bactérias não cresciam próximo ao mofo de algumas placas de cultura. Surge uma nova era: a dos antibióticos, que permitiu aos médicos curar infecções consideradas mortais. A evolução desde então não parou. A eterna luta do homem contra a morte entrou em uma nova etapa, cada vez mais moderna e cara.
          





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