quinta-feira, 14 de março de 2013

A SOLIDÃO


            
     Dirceu Ayres

Às vezes penso qual o pior tipo de solidão: Existirá por acaso a solidão um, a dois, e a três ou por acaso tantas que não dá para contar? Eu não gosto de solidão. Nem a um, nem a dois, nem a três nem nenhuma que venha aparecer. Acho que todas elas são igualmente horríveis e essa de ficar sozinho, solitário ou abandonado, to fora!. Solidão dá uma sensação de fragilidade, de impotência, de desamor. E acho até que existe uma enorme diferença entre "solidão" e "querer ficar sozinho". "Solidão" parece que é um sentimento pesado e "querer ficar sozinho" dá a sensação de que é muito leve. Ouvir uma música, ver um filme, ler um bom livro, pensar na vida, refletir sobre tudo que fez ou já aconteceu. Estas são coisas que faço quando quero ficar sozinho, mas que não consigo encontrar prazer em não fazer nada quando sinto a solidão está a caminho, modifico tudo. Bem, como fui eu que comecei a falar em solidão ou, me propus a escrever esse famigerado tema, não posso deixar de opinar. Claro que ninguém gosta de solidão, é horrível, deprime. Mas, para mim, ficar sozinho não me deprime tanto quanto ficar sozinho a dois. Eu sou uma boa companhia para mim mesmo. Gosto de mim, às vezes até prefiro ficar sozinho, pois não me sinto tão solitário. Solidão eu sinto quando estou com alguém que não é meu (ou minha) cúmplice, que me passa a insegurança de não estar do mesmo lado que eu, seja no amor, ou na amizade. Aí bate uma "Biloura" e eu me fecho dentro da minha concha. Fica tudo escuro. O mesmo sentimento que deve sentir a pessoa que estivesse sozinha e desamparada, única sobrevivente na face da terra. Aí aprendemos que a cumplicidade é a palavra-chave contra a solidão. Solidão, uma palavra que tem a força capaz de acabar com a vida de uma pessoa, não é uma boa se sentir só em nenhum momento, pois, essa famigerada solidão... Ela destrói todas as suas forças, suas esperanças, suas felicidades, portanto se perceber que está em "solidão" procure um amigo, ou seu amor, (se tem algum) ou até mesmo sua família para que eles possam te ajudar, pois a solidão pode te machucar muito inclusive o seu espírito. Não tolero que falem de mim, conheço pessoas que dizem que é bom que falem porque estamos em evidência, isso não pode ser verdade. Posso falar de cadeira cativa sobre o assunto. Estive em solidão em quase toda minha vida. Embora rodeado de colegas e amigos no Colégio, sentia-me só. Aprendi a lidar com ela, a minha Solidão. Hoje em dia só fico só porque não tem outro jeito. Se pensar como meu Pai, fico louco. Ele dizia: “Antes só do que mal acompanhado”, pronto, a ferramenta da loucura estava armada. Certa hora eu chego a pensar que a inversão do provérbio seria mais apropriada para minha situação. “Antes mal acompanhada do que só”. Vejo na alteração do velho conceito popular, uma mudança completa de enfoque na preocupação das pessoas quanto ao sentimento de SOLIDÃO, em todas as suas variações. O ser humano, que é gregário em sua essência, não se adapta facilmente à Solidão, mas, pode parecer contraditório, necessita de “Momentos de Solidão” para conseguir alcançar um pouco de equilíbrio em suas relações pessoais. Estes momentos solitários permitem meditações e avaliações interiores que possibilitam entender o que ocorre conosco e com nossos sentimentos, assim ficaremos mais calmos.
          


AINDA A MÉDICA ASSASSINA


           


     Dirceu Ayres

Homicídio agora mudou de nome? Agora se chama abreviar vida? Só essa é que faltava... Vou mudar meus pensamentos para longe! O goleiro Bruno deve ser inocente, o Mizael e o Pistorius também. Acredito em Papai Noel e na bondade de Virgínia Soares de Souza. Parte superior do formulário Pergunto a todos: será que mesmo depois de tantos testemunhos de pacientes e familiares à justiça ainda vai acreditar somente na palavra dela? Difícil todas essas pessoas estarem mentindo sobre o assunto!!! Que sociedade hipócrita que vivemos!!! Acho que ela jamais usaria essa tipologia de doentes que ela diz ter ajudado e jamais imputaria a se mesma o modelo de declarações que saem na imprensa quase todos os dias. Alguns dias passados souberam de um personagem que atropelou um rapazinho de 21 anos em uma bicicleta, não o matou, mas levou-lhe o braço e ao ver o braço ensanguentado no para-brisa de seu Automóvel, parou, pegou o que restava do braço que poderia ser reimplantado e o jogou no riacho, o braço sumiu e o rapaz está internado em um hospital. Morre mais pessoas atropeladas no estado de SP em um dia, do que em todo os EUA em um ano. Nos EUA rodam uns 100.000.000 de carros enquanto no Estado de SP rodam uns 10.000.000. Por que isso acontece? O Brasil e uma piada de mau gosto Estão cada vez mais próximos da era do Grande Irmão como diz George Orwell em seu livro 1984. Todos estão virando “coisas” e não humanos. Tudo em nome da ordem e do amor ao Partido, se é que vocês me entendem. Essa é a sociedade que os comunistas tanto desejam, claro com toda tecnologia que o capitalismo pode oferecer. que os comunistas tanto desejam, claro com toda tecnologia que o capitalismo pode oferecer.

APRENDIZ DE PICARETA


                  
       Dirceu Ayres

Vai longe o tempo em que não precisava ter malícia. Hoje basta conhecer uma pessoa para ficar com os cabelos em pé. Mas a experiência adquirida ao longo da existência ajuda muito para que possamos fazer um juízo de valor. Gosto de observar pessoas que às vezes parecem querer demonstrar uma dureza incomum. Na verdade: dureza doentia – pessoas que tentam mostrar a maneira durona de ser. Tentam serem duronas resistentes às surpresas e os imprevistos da vida. Eu diria que querem parecer fortes e resistentes, más, a única coisa que conseguem demonstrar é uma falsidade enorme até com as pessoas que com eles trabalham imaginem aquelas que com eles convivem! Precisam de um mínimo de alimento para o corpo. Para a alma, nada. Calor humano, dedicação, amor, delicadeza, ou seja, lá o que o ser que vive nos padrões normais diz precisar... Ele não precisa. Parece viver em uma espécie de espera permanente, talvez dando uma forma cilíndrica e escorregadia a sua estrutura para ninguém se apoiar e não oferecer ao mundo externo e as pessoas que o cercam a menor superfície e o menor apoio possível para que alguém que queira se segurar, não consiga. Com a pele lisa e dura, nada deixa fluir de si mesmo e também fica impossibilitado de receber. Parece ser ou estar cego, surdo e mudo para as pessoas e para o mundo. Esqueceu que o ato de recolher os braços para não dar, fica sem “ferramentas” para receber, pois os mesmos braços usados para doar são os mesmos que usamos para receber. Por fim cheguei a uma conclusão: são aprendizes de picaretas que temendo ser descoberto, ou que possamos saber suas intenções, conseguem viver dessa maneira. Falsos, mentirosos, sem vida, sem conteúdo interior e ainda levam a desvantagem de serem covardes. Arrasta-se na lama de certa parte da humanidade. Só produzem o negativo, e, todos os dias santificados de Cosme e Damião, como para tirar de si um pouco da desgraça que carrega, levam como oferenda aos santos meninos, muitos confeitos, muitos bombons e uma grande quantidade de doces. Espero que antes de alguma atitude das autoridades, eles consigam que Deus os mande para o ORIENTE ETERNO. Assim a humanidade ficará livre de animais tão desgraçados e seres de comportamento falso, mentiroso e sem poder ter confiança em alguém que age como eles.
        




Você é só um humano? Pois trate também de ser um militante gay, negro, feminista, um cicloativista, sei lá eu. Quem é apenas um humano não é porcaria nenhuma!


        

Você é apenas um humano? Então chegou a hora de acrescentar a essa condição vulgar algo que vá distingui-lo.

Quem é você, leitor?

Ou melhor: o que é você?

Você é alguma coisa?

Você tem algum grupo?

Você pertence a alguma categoria acima dos humanos?

Você é gay?

Você é cicloativista?

Você é negro (militante?)

Você é mulher (militante)?

Trate de ser alguma coisa “enquanto coisa”. E isso, que é uma parte de você, é que lhe conferirá identidade e lhe permitirá dizer, diante do “outro” e dos outros: “Me respeite!”. Estamos na era em que é preciso pertencer a um grupo para ter direitos — se for o caso, até mesmo para cassar direitos alheios: o direito que o “outro” tem de ter uma opinião, por exemplo. Nem pensar! Se eu, “enquanto membro de um grupo”, me sentir ofendido, que se dane! Quero que se cale! A estupidez desses tempos vai ganhando contornos assustadores até mesmo diante do horror — ou especialmente em face dele. Vejam o caso do rapaz que transitava numa bicicleta na Avenida Paulista e teve um braço arrancado por outro, que conduzia um automóvel. O motorista não prestou socorro ao ciclista, correu alguns alguns quilômetros com o membro do outro pendurado no veículo e depois o jogou no rio. Na imprensa, o que teve o braço decepado virou “o ciclista” — e não apenas porque transitava numa bicicleta. É que o “ser ciclista” é a mais recente “categoria” que define o “ser humano”. Só no primeiro semestre do ano passado, MORRERAM ATROPELADAS SÓ EM SÃO PAULO 268 pessoas. E, segundo a CET, isso havia representado uma queda de 17% em comparação com igual período do ano anterior. E, no entanto, essas mortes não são notícia porque aqueles que morreram não “eram alguma coisa”; eram apenas expressões daquele humano que já quisemos um dia, em tempos talvez menos obscuros, o “ser universal”. É claro que é um absurdo o que aconteceu na Paulista. Não estou tentando minimizar nada, não! Ao contrário. Estou apenas fazendo um esforço para explicar que o “ser ciclista” não confere gravidade especial ao ocorrido. Já é grave o bastante. Um braço humano foi arrancado e jogado no esgoto. Duzentas e sessenta e oito vidas foram cassadas no primeiro semestre do ano passado! Em que reside o absurdo, por exemplo, do tal PLC 122, a que diz “criminalizar” homofobia? Agredir ou matar um gay passa a ser considerado, na prática, um crime mais grave do que se a mesma agressão fosse praticada contra um não gay. Qual é a justificativa moral de fundo para isso? “Ah, precisamos desestimular as ocorrências contra esse grupo em particular…” E então se recorre ao agravamento da pena. Mas esperem: nós precisamos desestimular a violência de maneira geral; há 50 mil homicídios dolosos por ano no país. O curioso é que os mesmos que defendem a PLC — às vezes, para não ter de enfrentar o protesto dos grupos militantes — tendem a afirmar que penas mais pesadas não coíbem crimes. O ser simplesmente “humano” vai perdendo prestígio. À era das expressões das identidades corresponde um evidente rebaixamento do que, no fim das contas, define o homem, aquele animal singular que um dia mereceu distinção por ser dotado de pensamento, de consciência de si, de individualidade — mesmo em situações potenciais. É preciso que ele deixe de ser o simplesmente humano, com a sua gigantesca variedade, para ser reduzido a uma categoria influente se pretende ser respeitado. Aqui e ali me perguntam: “Mas como você consegue ser católico?”. Não acho que os elementos de fé devam se prestar a proselitismo, e entendo que a gente não captura a crença; costuma acontecer o contrário. Os meus amigos sabem que não torro a paciência de ninguém com isso. Mas respondo: ainda que eu não fosse católico, ainda que não cresse, eu o seria, eu daria um jeito de crer. A Igreja Católica é hoje a única instituição de alcance universal — as igrejas protestantes, como se sabe, são bastante fragmentadas, embora a maioria comungue dos mesmos valores a que me refiro — que faz a defesa incondicional da VIDA HUMANA em qualquer um de seus estágios, em qualquer condição. Não fossem os elementos de fé, E ELES BASTARIAM, a me levar a defender o cristianismo (no meu caso, o católico), haveria as minhas convicções humanistas a determinar a escolha. E não! Não acho que é preciso “ser cristão” para que se possa fazer essa defesa incondicional da vida. Conheço muitos agnósticos que pensam a mesma coisa. Essa era do “identitarismo”, do “só sou porque sou alguma coisa” reduz a dimensão do humano e torna, de fato, o mundo muito mais intolerante. Prefiro a causa humana. Não me choca que um motorista arranque o braço de um ciclista. Não vivo num mundo de corporações disso ou daquilo. É uma forma primitiva de existência. O que me espanta é que pessoas possam fazer isso com pessoas. Por Reinaldo Azevedo


HOMEM, CRIATURA QUE NÃO PRODUZ.




     Dirceu Ayres

“Segundo o livro “A REVOLUÇÃO DOS BICHOS” de George Orwrell, ele entende que: “O Homem é a única criatura que consome sem produzir”“. E esse infeliz animal... “Não dá leite, não põe ovos, fraco demais para puxar o arado, não corre o suficiente para alcançar uma lebre. Mesmo assim, é o senhor de todos os animais”. É evidente que essa interpretação deve ser do próprio Orwrell pensando em políticos e, se é dos próprios homens não sei o que os chamados bichos acham disso. É costume desses “animais” ditos homens usarem um sistema muito valioso (para eles) que: Põe-nos a trabalhar, dá-nos de volta o mínimo de pagamento e na maioria de vezes o famigerado salário mínimo, a título de honorário, para evitar a inanição e a fome e fica com o restante. Nosso trabalho ara o solo, nosso estrume o fertiliza e, no entanto, nenhum de nós possui mais do que a própria pele e a roupa que veste, algumas vezes podem sustentar até uma pequena e muito pobre família a custa de alimentá-la com um alimento a base de farinha de milho chamado “quarenta (40)”. Outros animais, os ditos “homem” têm também o costume de achar que tudo e todos são e terão sempre de ser como escravo que viva para eles e a serviço deles, ou completamente o contrário, não ser amigo e nem sequer passar por perto dele, possivelmente deve usar o sistema: negativo ou positivo, uma espécie de participante da doutrina do: MANIQUEÍSMO, Doutrina do persa Mani ou Manes (séc. III), sobre a qual se criou uma seita religiosa que teve adeptos em boa parte do mundo, segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, e o mal absoluto ou o Diabo. Doutrina que se funda em princípios opostos, bem e mal. Pessoas ou grupos políticos que se beneficiam do dinheiro dos cofres públicos e miseráveis que vivem a míngua, passam um dia com fome e o outro sem comer. Penso e não consigo me acostumar com o sistema que costumeiramente está se usando no nosso Brasil. No Brasil de hoje a sem-vergonhice está institucionalizada em todos os segmentos sociais. Eles nos tratam como idiotas. Fazem-nos de palhaços e, neste caso, vocês acham que eu é que vou me incomodar ou devo me aborrecer com esses animais por tudo de porcaria que eles veem fazendo pelo Brasil afora, e, para desmanchar o nó que eles indevidamente ataram. Então, amigos, desculpem a instabilidade do meu sistema nervoso. Estou tentando descobrir uma pessoa que seja Paranormal, Médium, benzedeira ou um xangozeiro para espantar esse tsunami de coisas erradas praticadas e que resolveram instalar no Brasil e quando digo Brasil estou dizendo que é em todos os estados da federação. No Blog, - O que do Sr. Aluízio Amorim—Ele enfatiza: “É por tudo isso que certos políticos deitam e rolam e ainda contam com esses jornalistas penas alugadas e comedores de ajudas e ou empregos governamentais. Dentre as verdades insofismáveis estão à vida, a morte e o fato de que a imbecilidade da esmagadora maioria dos humanos é ilimitada”. Acredito honestamente que não é somente ele (Aluízio Amorim) que pensa assim.